RESUMEN
O enxerto ósseo vascularizado tem sido utilizado com mais frequência nas últimas duas décadas, principalmente no tratamento de perdas ósseas extensas difíceis de serem tratadas com métodos convencionais. A viabilidade e a consequente hipertrofia do enxerto ósseo vascularizado depende da presença de microanastomoses pérvias. A monitoração das microanastomoses é extremamente importante no período pós-operatório para se identificar eventuais tromboses e dessa forma poder planejar a exploração cirúrgica precoce. Dentre os métodos disponíveis para esta avaliação a cintilografia óssea, a angiografia e a ultrassonografia convencional com aparelho tipo Doppler apresentam limitações pois fazem controles pontuais. A monitoração contínua , por outro lado, pode ser realizada com instrumentos através da medida do fluxo arterial com implantação de eletrodos acoplados ao ultrassom tipo Doppler , com eletrodos que medem temperatura e pela geração eletroquímica de hidrogênio local ou ainda clinicamente com o retalho cutâneo baseado em perfurantes da artéria fibular. Apesar de estarmos usando o retalho fibular como monitor das microanastomoses desde a sua descrição por Yoshimura, em 1983, existem controvérsias a respeito de sua eficácia. Por essa razão, desenvolvemos o presente trabalho com o objetivo de analisar a sensibilidade e a especificidade desse método para monitoração das microanastomoses em transplantes vascularizados da fíbula.
Asunto(s)
Preescolar , Niño , Adolescente , Adulto , Masculino , Femenino , Humanos , Trasplante Óseo , Peroné , Colgajos Quirúrgicos , Peroné/irrigación sanguínea , Microcirugia/métodosRESUMEN
Os autores avaliaram o efeito dos gangliosídios administrados intraperitonealmente na dose de 30mg/kg, por 30 dias, após esmagamento do nervo ciático em ratos. O estudo foi do tipo duplo-cego: nove ratos receberam gangliosídio e 11, solução tamponada pelo mesmo período. Avaliou-se o índice de função do ciático no pré-operatório, primeira, quarta e sexta semanas de pós-operatório, não se encontrando diferença significativa entre os grupos. Avaliou-se a regeneração nervosa histomorfometricamente através da densidade de fibras, percentagem de tecido neural e área média de uma fibra das porções proximais e distais à lesão e do lado normal. Não houve diferenças entre os grupos. A administração dos gangliosídios não interferiu na qualidade da regeneração nervosa.
Asunto(s)
Animales , Ratas , Gangliósidos/análisis , Regeneración Nerviosa , Nervio Ciático/lesionesRESUMEN
Foram operados no Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Säo Paulo e no Hospital Sírio-Libanês 15 pacientes que haviam sido submetidos a reimplante de dedos no período entre 1978 e 1995. Nesses pacientes foi realizada tenólise de tendöes flexores em 29 dedos que, apesar de apresentar movimento passivo, näo tinham movimento ativo devido às aderências tendinosas. A técnica cirúrgica realizada foi semelhante à utilizada em casos de lesao isolada de tendöes flexores. Em 27 dedos a medida da flexao ativa variou no pré-operatório de 30 a 125 graus, com média de 70 graus e em 2 polegares foi de 20 a 35 graus. Após a cirurgia os pacientes foram submetidos a programa de reabilitaçäo assistida. O resultado final mostrou melhora da movimentaçäo ativa variando de 145 a 270 graus (m=208) nos 27 dedos. Nos polegares as medidas no pós-operatório tardio foram de 50 e de 70 graus. Baseados nos resultados, os autores recomendam esse procedimento nos pacientes submetidos a reimplante de dedos e que desenvolvem aderências de tendöes flexores.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adolescente , Adulto , Persona de Mediana Edad , Dedos/cirugía , Rango del Movimiento Articular , Reimplantación , Resultado del TratamientoRESUMEN
Os autores relatam os resultados do tratamento cirurgico de 21 pacientes portadores de osteoartrose da articulacao trapeziometacarpica (23 polegares operados). Todos os pacientes eram do sexo feminino, com a idade variando de 42 a 73 anos com a media de 58 anos. A tecnica cirurgica consistiu da retirada completa do trapezio, com o emprego do flexor radial do carpo para a estabilizacao do polegar e para a interposicao tendinosa (tecnica de Burton). Baseados em criterios clinicos e radiograficos os resultados foram considerados bons em 21 dos polegares operados. Nesses casos houve desaparecimento da dor, a media da abducao ativa foi de 40 graus e na flexao ativa a polpa do polegar tocava a base do V metacarpiano. As medidas das forcas de pinca polegar-indicador e de preensao elevaram-se de 20 por cento e 15 por cento, respectivamente, quando comparadas com as do pre-operatorio. A reducao do "espaco articular" foi em media de 10 por cento