RESUMEN
Quando não houver regressão de lesões periapicais, depois de esgotadas as alternativas de tratamento endodôntico convencional, a cirurgia parendodôntica passa a ser opção terapêutica. Esta pesquisa avaliou, in vitro, utilizando os testes de microinfiltração apical por corante rodamina B e 1 por cento e morfometria computadorizada, duas técnicas de cirurgia parendodôntica. Para tanto, foram utilizados 20 caninos humanos permanentes, submetidos a tratamento endodôntico e divididos em dois grupos: A - apicectomia por broca em ângulo de 90°, retrocavidade com ultra-som e retrobturação com MTA; B - apicectomia por broca em ângulo de 45°, retrocavidade e retrobtuação com amálgama. Os resultados mostraram que a microinfiltração apical ocorreu, em diferentes graus para todas as amostras. A média da área corada para o Grupo A foi 22,43 por cento e, para o Grupo B, 30,06 por cento, não sendo notada diferença estatísticamente significativa entre as técnicas(p = 0,051). Com os resultados obtidos, pode-se concluir que a técnica de ângulo 90°, ultra-som e MTA é uma boa opção para a realização de procedimentos cirúrgicos periapicais.