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1.
Rev. méd. Urug ; 37(1): e203, mar. 2021. tab
Artículo en Español | LILACS, BNUY | ID: biblio-1180960

RESUMEN

Resumen: El estigma generado por el personal de salud constituye una barrera que limita la accesibilidad a la asistencia de las personas que padecen enfermedades mentales. Por este motivo, la Clínica Psiquiátrica de la Universidad de la República generó estrategias didácticas aplicables durante el pasaje de los estudiantes de Medicina por la especialidad, para concientizar acerca de la estigmatización hacia las personas con enfermedad mental. Para ello, se diseñó un trabajo cuyos objetivos fueron valorar el impacto de la pasantía mediante la utilización de cuestionarios confeccionados por las autoras, autoaplicados al inicio y al final de ésta, así como revisar y adecuar las estrategias propuestas. Se encuestaron 1.356 estudiantes al inicio y 933 (68,8%) al final de la pasantía entre los años 2013 y 2016. Se evidenció una disminución en las actitudes estigmatizantes, una mayor comprensión de la enfermedad mental y un aporte en la formación integral de los médicos generales luego de la rotación. El procesamiento estadístico de los datos se realizó con el programa Graph Pad Prism versión 4.0. Se utilizó la estadística descriptiva para el análisis de los datos y el test no paramétrico de Mann-Whytney para la comparación de medias. Fueron considerados significativos valores de p menores de 0,05. Se concluyó que el contacto de los estudiantes con las personas con enfermedad mental, junto con una intervención específica en esta temática, constituyen una estrategia útil para la reducción del estigma.


Summary: Health professionals' stigma towards mental illness creates serious barriers to access healthcare services by patients who suffer from them. Therefore, the Psychiatric Clinique of the University of the Republic devised didactic strategies to apply during the time medical students complete this specialization, to raise awareness about stigma towards people with mental illness. To that end, a study was designed with the objective of assessing the impact of this internship by means of questionnaires that had been prepared and applied by the students themselves at the beginning and at the end of the internship. It also aimed to revise and adapt the proposed strategies. 1.356 students were interviewed the beginning and 933 (68.8%) at the end of the internship, between 2013 and 2016. A decrease in stigmatizing attitudes was evidenced, as well as a greater understanding of mental illness and a contribution to the comprehensive training of general practitioners after covering the different specializations. Statistic processing of data was done with Graph Pad Prism version 4.0 software. Descriptive statistics was used to analyse date and the Mann-Whytney non-parametric test was used to compare medians. Values below 0.05 were considered significant. The study concluded that both the contact between medical students and patients with mental illnesses and specific interventions on this issue constitute a useful strategy to reduce stigma.


Resumo: O estigma gerado pelo pessoal de saúde constitui uma barreira que limita o acesso aos cuidados para pessoas com doença mental. Por esse motivo, a Clínica Psiquiátrica da Universidad de la República gerou estratégias didáticas aplicáveis durante a passagem dos alunos de medicina pela especialidade, para conscientizar sobre a estigmatização das pessoas com doença mental. Com esse fim foi elaborado um estudo cujos objetivos eram avaliar o impacto do estágio aplicando questionários elaborados pelas autoras, autopreenchidos no início e ao final do mesmo, bem como revisar e adaptar as estratégias propostas. Foram pesquisados 1.356 alunos no início e 933 (68,8%) ao final do estágio entre 2013 e 2016. Houve evidências de diminuição das atitudes estigmatizantes, de uma maior compreensão da doença mental e de contribuição para a formação integral dos médicos de medicina geral após o estágio na especialidade. O tratamento estatístico dos dados foi realizado com o programa Graph Pad Prism versão 4.0. A análise dos dados foi realizada por estatística descritiva e o teste não paramétrico de Mann-Whytney para comparação de médias. Valores de p menores que 0,05 foram considerados significativos. Concluiu-se que o contacto dos alunos com pessoas com doença mental, juntamente com uma intervenção específica sobre este tema, constituem uma estratégia útil para a redução do estigma.


Asunto(s)
Psiquiatría/educación , Estudiantes de Medicina , Educación Médica/métodos , Estigma Social , Trastornos Mentales
2.
Rev. méd. Urug ; 33(1): 11-23, mar. 2017.
Artículo en Español | LILACS | ID: biblio-859938

RESUMEN

Introducción: el delirium es un trastorno neurocomportamental de frecuencia variable presente en pacientes hospitalizados, asociado a mayor morbimortalidad. Objetivos: detectar pacientes con delirium internados en áreas médico-quirúrgicas de un hospital general. Material y método: se realizó un estudio descriptivo, observacional, transversal, utilizando el test CAM-ICU (Confusion Assessment Method for the Intensive Care Unit), test validado para ser realizado en español y en pacientes no críticos. Se evaluaron 160 pacientes, 58,7% hombres, 44,4% en sala de medicina. La media de edad de la muestra fue de 62 años. Resultados: se identificaron 12 pacientes con delirium, representando 7,5% del total. Las enfermedades subyacentes más frecuentes fueron las infecciosas. El delirium fue más frecuente en pacientes mayores de 65 años. En 7 casos (58%) el delirium no había sido diagnosticado por el equipo médico tratante al momento del estudio. A 100 días del estudio la mortalidad global fue de 5,4% (8 pacientes), de los cuales la mitad (4) presentó delirium al ser evaluada, en ninguno de los casos el diagnóstico había sido consignado en la historia. El 33,3% de los pacientes confusos había fallecido a 100 días, confiriendo la presencia del delirium durante la internación un riesgo de muerte al alta 16 veces mayor (OR 16,4, IC95%: 3,4-77,9; p 0,0015). Conclusiones: encontramos una prevalencia de delirium del 7,5%, asociando un riesgo de muerte 16 veces mayor, resultados que apuntan a implementar estrategias de detección precoz que puedan incidir en la disminución en la morbimortalidad del paciente hospitalizado


Introduction: delirium is a neurobehavioral disorder with varying frequency in hospitalized patients, being it associated to higher morbimortality. Objectives: to identify hospitalized patients who developed delirium in the medical-surgical areas of a general hospital. Method: a descriptive, observational, transversal study was conducted using the CAM-ICU (Confusion Assessment Method for the Intensive Care Unit) test, which was validated to be used in Spanish and in non-critical patients. 160 patients were evaluated, 58.7% male and 44.4% in the medical ward. Median age of the sample was 62 years old. Results: 12 patients with delirium were identified, which represented 7.5% of the total number of patients studied. Infectious diseases were the most frequent underlying conditions. Delirium was more frequent in patients older than 65 years old. In 7 cases (58%) the delirium had not been diagnosed by the medical team involved in the treatment at the time of the study. 100 days after the study had been started, global mortality was 5.4% (8 patients), four (4) of which evidenced delirium upon assessment. In no case had diagnosis been entered in the medical record. 33.3% of confused patients had died 100 days after, what represented that presence of delirium during hospitalization is, upon discharge, a risk factor 16 times higher (OR 16.4, CI95%: 3.4-77.9:P 0.0015). Conclusions: we found a prevalence of 7.5% of delirium, associating a risk of death 16 times higher. Results suggest the need to implement strategies for early detection that may have an impact on reducing morbimortality of hospitalized patients.


Introdução: o delirium é um distúrbio neurocomportamental com frequência variável presente em pacientes internados e está associado a uma maior morbimortalidade. Objetivos: identificar pacientes com delirium internados em áreas médicas-cirúrgicas de um hospital geral. Material e método: realizou um estudo descritivo, observacional, transversal, utilizando o teste CAM-ICU (Confusion Assessment Method for the Intensive Care Unit), teste validado para ser realizado em espanhol e em pacientes não críticos. 160 pacientes foram avaliados sendo 58,7% homens, estando 44,4% em enfermaria de medicina. A media de idade da amostra era 62 anos. Resultados: foram identificados 12 pacientes com delirium, representando 7,5% del total. As doenças infecciosas foram as doenças subjacentes mais frequentes. O delirium foi mais frequente no pacientes com mais de 65 anos. Em 7 casos (58%) o delirium não havia sido diagnosticado pela equipe de médicos que tratavam os pacientes no momento do estudo. Depois de 100 dias de realizado o estudo, a mortalidade global era de 5,4% (8 pacientes), dos quais a metade (4) apresentou delirium quando foi avaliada; o diagnóstico não havia sido registrado no expediente do paciente em nenhum dos casos. 33,3% dos pacientes confusos havia falecido a 100 dias, atribuindo a presença de delirium durante a internação um risco de morte na alta 16 vezes maior (OR 16,4, IC95%: 3,4-77,9; p 0,0015). Conclusões: encontramos uma prevalência de delirium de 7,5%, associando um risco de morte 16 vezes maior, resultados que orientam a implementação de estratégias de detecção precoce que possam influir na redução da morbimortalidade do paciente hospitalizado.


Asunto(s)
Delirio/mortalidad , Morbilidad
3.
Rev. psiquiatr. Urug ; 78(1): 31-41, mar. 2014.
Artículo en Español | LILACS | ID: biblio-836508

RESUMEN

Los autores proponen reflexionar desde una mirada bioética en la práctica clínica en psiquiatría a propósito de un caso, una paciente portadora de psicosis crónica cursando embarazo con feto incompatible con la vida extrauterina. El paciente con trastorno psiquiátrico grave y con declaración de incapacidad psíquica tiene autonomía y respetarla implica un desafío para el equipo de salud. La autonomía refiere a la capacidad que se les reconoce a las personas de participar en la toma de decisiones. El trastorno psiquiátrico grave y la declaración de incapacidad no suponen la pérdida de derechos como sujetos ni como usuarios de los servicios de salud, como lo establece la Ley 18.335. En el análisis de este caso el principio de autonomía es el más comprometido; la paciente no puede consentir pero puede asentir, tomándose en cuenta su opinión para la toma de decisiones. El asentimiento tiene valor desde el punto de vista bioético pero no desde el punto de vista legal. Los avances en el diagnóstico prenatal nos enfrentan a situaciones nuevas, de implicancia bioética que es necesario conocer para proteger a poblaciones vulnerables (pacientes psiquiátricos, entre otros). Queremos enfáticamente resaltar la figura institucional de los comités de Ética Asistencial y la importancia de su creación en las instituciones que asisten pacientes con patología mental. Urge incorporar la bioética en la formación de los psiquiatras. La interdisciplina se genera como resultado de la tarea clínica de un equipo,que se configura en función del planteo de un problema, el caso clínico planteado.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adulto Joven , Bioética , Consentimiento Informado/ética , Derechos del Paciente/ética , Discapacidad Intelectual , Toma de Decisiones/ética , Aborto Eugénico , Trastornos Psicóticos
4.
In. Aquines, Carina. Temas de psiquiatría: manual de psiquiatría para médicos. Montevideo, Oficina del Libro Fefmur, dic. 2013. p.107-134.
Monografía en Español | LILACS | ID: lil-763501
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