RESUMEN
O objetivo deste estudo foi avaliar a disponibilidade da informaçäo necessária para a prevençäo e o controle racionais de infecçöes nos hospitais que participaram do I Simpósio sobre Controle de Infecçöes Hospitalares, realizado no Hospital Universitário Antônio Pedro, em 21 de abril de 1988. Doze hospitais participaram deste estudo: oito do Estado do Rio de Janeiro, dois do Rio grande do Sul, um do Ceará, um de Santa Catarina e um do Espírito Santo. Os conceitos e critérios utilizados foram os estabelecidos pela Portaria MS 193/83. A freqüência média de pacientes com infecçöes hospitalares nesses 12 hospitais foi de 6,6% variando dentre 2,8 e 14,4%. A taxa de mortalidade associada a infecçäo hospitalar foi 0,6%, variando entre 0,2 e 2,4% e a taxa média de letalidade foi de 8,6% oscilando entre 3,1 e 28,1%. Onze hospitais relataram suas taxas de infecçäo em unidades cirúrgicas. A freqüência média de todas as infecçöes hospitalares nessas unidades cirúrgicas foi de 10,3%, variando entre 4,6 e 29,3%; a de supuraçäo da ferida operatória foi de 4,3% com variaçäo de 2,4 a 14,9%; a de infecçöes respiratóriaas foi de 2,3%, oscilando entre 0 e 10,9%; a de infecçäo urinária foi de 1,9% variando entre 0 e 2,8%; a de infecçäo cutâneas näo-cirúrgicas foi de 1,1%, variando entre 0,3 e 3,2%; e a de septicemia foi de 0,8%, variando entre 0,3 e 1,9%. Oito hospitais informaram suas taxas de infeccöes em unidades de pediatria (incluindo neonatologia). A freqüência média de todas as infecçöes hospitalares foi de 10,5% variando entre 00,8 a 35,2%; a de infecçäo respiratória foi 2,2% variando entre 0,4 e 9,0%; a de infecçöes cutâneas näo-cirúrgicas (supuraçäo do coto umbilical, impetigo, supuraçäo em cateterizaçäo vascular etc.) foi de 2,1% oscilando entre 0,6 e 6,5%; a de septicemia foi de 1,9% variando entre 0,6 e 6,5%; a de infecçäo urinária foi de 0,9% variando entr 0,1 e 3,8%; a de gastroenterite foi de 0,4 variando entre 1,4 e 5,0% ...