Visita domiciliar: um cuidado pensado para o usuário e sua família / Home visit: care designed for the user and his family

Neste presente trabalho, descrevo experiências vivenciadas no primeiro semestre de estágio curricular do curso Técnico em Enfermagem da Escola GHC, momento em que pude praticar meu aprendizado de sala de aula em Unidades Básicas de Saúde (UBS). Descrevi algumas situações vivenciadas neste campo, correlacionando com minhas reflexões acerca dado papel do técnico de enfermagem no trabalho na Atenção Primária à Saúde, em especial durante visitas domiciliares. Fica claro para mim que, a UBS, por intermédio de seus profissionais da saúde, não trabalha atendendo apenas o indivíduo, ou seja, o usuário que a procura, mas mantém um olhar amplo, cuidando também de sua família e de seu cuidador, que por vezes adoece junto. Nas visitas domiciliares que me foram oportunizadas a realizar juntamente com a equipe de saúde daquela região, pude observar o olhar humanizado com cada usuário e seus familiares. Foram visitas domiciliares marcantes. Percebi que o vínculo que se estabelece entre a equipe de saúde e as famílias são de extrema importância, e em todos os momentos me senti acolhida por eles. Pude perceber também a confiança que esses usuários depositam nestes profissionais. Na atenção básica nasceram os melhores e mais leves momentos que vivenciei em estágio, ressaltando a importância de um olhar integral e respeitoso a essas famílias. (AU)

Identificação de pacientes com incapacidades pós AVC no ambulatório de neurologia da Santa Casa de São Paulo do ponto de vista reabilitacional / Identification of post stroke patients at the neurology outpatient department of Santa Casa de São Paulo

O AVC é uma doença crônica incapacitante e pela incidência é considerado um problema de saúd ede grande magnitude. O objetivo desse estudo foi identificar os pacientes com incapacidades pós AVC em acompanhamento no Ambulatório de Doenças Cérebro Vasculares da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (ISCMSP)e analisar o tratamento de reabilitação a que estão sendo submetidos. Foram avaliados seqüencialmente 100 pacientes com diagnóstico de AVC que compareceram à consulta médica de rotina com os médicos neurologistas do Serviço através de um questionário. Este estudo buscava identificar incapacidades motoras, cognitivas, dolorosas ou deglutofonatóreas e o tratamento de reabilitação aplicado. O estudo demonstrou que 62% dos pacientes que apresentavam incapacidade motora 35% não realizavam nenhum tipo de tratamento reabilitacional e o motivo era a dificuldade de acesso e a falta de encaminhamento par aum Centro de Reabilitação especializado