RESUMEN
ABSTRACT: The aim of this study was to assess the effect of feeding management on performance and carcass yield of male turkeys during finishing stage. 920 male turkeys were used, which were housed in 40 pens; each pen was comprised of experimental unit. The birds, from 91 to 154 days, were submitted to four feeding managements, based on feed intake, that were: ad libitum, where feed was permanently available to birds; controlled with a daily supply of 100% of recommended feed amount; controlled with 95% of recommended daily feed amount, and controlled with 90% of recommended daily feed amount. Each feeding treatment had ten replicates of 23 birds each. Controlled or restricted feeding management reduced feed intake, average weight, and weight gain (P <0.05), and worsened feed conversion (P <0.05). Carcass and leg weight were reduced (P <0.05) from the 5% restriction related to the recommended. Breast weight was reduced (P <0.05) with a restriction of 10%. No differences were seen when compared to carcass and leg yield and fat deposition (P> 0.05), only breast yield was reduced (P<0.05) when the birds received 90% of that recommended by the lineage, compared to the ad libitum feed management. The feeding management of male turkeys with restriction of the recommended feed amount during the finishing stage had a negative effect on the performance of the birds. However, controlled feeding at 100% of recommended to the lineage reduced feed intake and did not change the carcass weight, breast or leg yield, or fat deposition.
RESUMO: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes manejos alimentares de perus machos na fase de terminação sobre desempenho e rendimento de carcaça. Foram utilizados 920 perus machos, alojados em 40 boxes, onde cada box constituiu uma unidade experimental. As aves, de 91 a 154 dias de idade, foram submetidas a quatro diferentes manejos alimentares, baseados no consumo de ração. Os manejos alimentares foram: a vontade, em que a dieta estava permanentemente disponível as aves; controlado com o fornecimento diário de 100% da quantidade recomendada; controlado com o fornecimento diário de 95% da quantidade de ração recomendada; controlado com o fornecimento diário de 90 % da quantidade de ração recomendada. Cada tratamento alimentar contou com 10 repetições de 23 aves cada. Manejos de alimentação controlados ou restritos reduziram o consumo de ração, peso médio, ganho de peso (P<0.05) e pioraram a conversão alimentar (P<0.05). O peso da carcaça e das pernas foi reduzido (P<0.05) a partir da restrição de 5 % em relação ao recomendado. Já o peso de peito foi reduzido (P<0.05) com a restrição de 10%. Não foram observadas diferenças em relação ao rendimento de carcaça, pernas e deposição de gordura (P>0.05), apenas o rendimento de peito foi reduzido (P<0.05) quando as aves receberam 90% do recomendado pela linhagem em relação ao manejo a vontade. Manejos alimentares com restrição da quantidade de ração recomendada, na fase de terminação de perus de corte machos, têm efeito negativo sobre o desempenho das aves, no entanto a alimentação controlada em 100 % do recomendado pela linhagem reduz o consumo de ração e não altera o peso ou rendimento da carcaça, peito, pernas e a deposição de gordura.
RESUMEN
Este estudo teve como objetivo avaliar as relações de valina:lisina digestíveis em dietas com teor reduzido de proteína bruta (PB) e os efeitos dessa redução sobre desempenho e rendimento de carcaça em frangos de corte. Foram utilizados 1200 pintos machos seguindo modelo inteiramente ao acaso, com seis tratamentos de seis repetições (exceto controle, com 10 repetições), compostos por 30 aves cada. O tratamento controle (T1) foi formulado conforme os níveis de proteína bruta e aminoácidos (AAs) recomendados por Rostagno et al . (2011), e os demais tratamentos (T2 a T6) tiveram seus níveis de PB reduzidos (4% em relação ao controle) e variaram em função da relação valina:lisina digestíveis, com cinco níveis equidistantes em intervalos de 0,07:1, variando de 0,63:1 e 0,91:1 (dietas até 21 dias) e de 0,64:1 e 0,92:1 (dietas após 21 dias). As seguintes características de desempenho foram avaliadas: ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar, viabilidade criatória e índice de eficiência produtiva. Aos 46 dias de idade, seis animais por repetição foram abatidos para determinação de rendimento de carcaça e de cortes comerciais. As diferentes relações valina:lisina digestíveis não influenciaram o desempenho dos animais (P>0,05) para nenhuma característica avaliada. A redução proteica piorou a conversão alimentar dos animais (P≤0,05) até os 21 dias. Os resultados sugerem que os níveis de valina utilizados não afetam o desempenho dos animais, apenas o rendimento de peito e que, portanto, a redução proteica não é recomendada durante as três primeiras semanas de criação.
This study aimed to evaluate valine:lysine ratios in diets with reduced content of crude protein and the effects of this reduction on the performance of broiler chickens. 1200 male chicks were used following a complete randomized design with six replicates of six treatments (except control, with 10 replicates), each one with 30 chicks. The control treatment (T1) was formulated following levels of crude protein (CP) and the amino acids (AAs) recommended by Rostagno et al. (2011), and the other treatments (T2 to T6) had reduced levels of CP (4 % compared to control) and varied in proportion valine:lysine, with 5 levels at equidistant intervals 0.07:1 ranging from 0.63:1 to 0.91:1 (up to 21 days) and from 0.64:1 to 0.92:1 (after 21 days). The performance characteristics measured were: weight gain, feed intake, feed conversion, viability and productive efficiency index. At 46 days six animals per replicate were slaughtered for evaluation of carcass and commercial cuts. The different valine:lysine ratios did not affect animal performance (P>0.05). Reducing protein impaired feed conversion (P≤.05) up to 21 days. The results suggest that levels of valine used did not affect the broilers' performance, however, breast meat yield and reduced protein are not recommended during the first three weeks.