Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
1.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 31(3): 189-191, 2009. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-523137

RESUMEN

A análise diagnóstica da medula óssea compreende classicamente a citologia. Mais recentemente, tornou- se rotina o estudo histológico. Desde o início, tentou- se integrar estes dados, pois, enquanto a citologia fornece uma análise mais detalhada das características das células e permite quantificá- las, a biópsia, por analisar o tecido como um todo, permite o estudo da estrutura do tecido hemopoético, seu estroma e a ocorrência de estruturas estranhas à medula, como granulomas, fibrose e metástases de neoplasias. Com o desenvolvimento de novas tecnologias e o melhor conhecimento das diversas entidades, principalmente em onco- hematologia, além do desenvolvimento de terapias alvo- específicas, tornou- se importante o estudo citogenético/molecular em algumas patologias. Nas leucemias agudas e síndromes linfoproliferativas, a imunofenotipagem tem contribuído de modo decisivo para a classificação correta das diversas neoplasias pelos critérios da OMS. Assim, o diagnóstico hematológico se tornou uma atividade multidisciplinar que integra profissionais de diversas especialidades. Assim se consegue tratar os pacientes de modo mais adequado, além de poder rastrear a doença residual após o tratamento. Isto levou a novas definições de remissão: hematológica, fenotípica, citogenética e molecular. O estudo da medula óssea é importante em algumas hemopatias benignas, como anemias carenciais, que podem se manifestar como pancitopenias. Este estudo deve ser complementado com exames sorológicos e bioquímicos. A mielocultura tem permitido o diagnóstico de infecções, especialmente nos indivíduos imunossuprimidos.


The diagnosis of hematologic diseases has traditionally been based on features of peripheral blood and bone marrow (BM) cytology. Histologic examination of the BM has been used for the staging of neoplasias when aspiration is not possible due to fibrosis. Cytology permits a better evaluation of cell morphology and a quantitative analysis of the different BM lineages. Histology shows the BM structure, topology of cells and the microenvironment, besides identifying pathologic structures such as granulomas, fibrosis, and metastases. More recently, several new technologies have been developed, and the pathophysiology of diseases has been better elucidated. The WHO classification of hematologic malignancies describes entities based on morphology, phenotype, and in many cases, cytogenetic and molecular features. This has made targeted therapy feasible. Therefore, there is need to confirm the diagnosis using data from different techniques. Some methods are also useful to quantify residual disease after treatment, and confirm cure. Thus, several kinds of remission have been defined, such as " hematologic" , " phenotypic" , " cytogenetic" and " molecular" remission. In benign diseases, presenting with cytopenias other than anemia, BM examination is useful together with biochemical and serological tests.


Asunto(s)
Animales , Automatización , Biopsia , Médula Ósea , Células de la Médula Ósea , Enfermedades Hematológicas/diagnóstico , Ciencia del Laboratorio Clínico
2.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-540394

RESUMEN

As síndromes mielodisplásicas (SMDs) são caracterizadas por uma desordem clonal de células primordiais (stem cell) e hematopoese ineficaz que levam à displasia de uma ou mais linhagens celulares da medula óssea, citopenias periféricas e instabilidade genética, as quais aumentam o risco de transformação à leucemia mieloide aguda. Esse grupo heterogêneo de doenças hematopoéticas pode surgir como doença primária, que possui etiologia variada e não completamente definida, ou secundária ao tratamento quimioterápico ou radioterápico para outras neoplasias. O surgimento e aprimoramento de tecnologias de diagnóstico geraram uma melhor compreensão dos processos envolvidos na gênese e evolução das SMDs, o que possibilitou o desenvolvimento de marcadores de diagnóstico e acompanhamentos cada vez mais precoces e específicos. No ano de 2008, a Organização Mundial da Saúde (OMS) redefiniu os critérios para classificação das SMDs, dividindo-as em sete subgrupos. Nessa classificação foram incluídos novos aspectos imunofenotípicos, genéticos, citomorfológicos e moleculares, o que tornou o domínio e o acesso a tecnologias de ponta imprescindíveis para a realização do diagnóstico das SMDs. Apesar dos avanços tecnológicos, alguns pontos, como as bases moleculares da transformação de SMD para LMA, ainda não estão bem esclarecidos, fazendo necessária a continuação de estudos nessa área. Diante disso, essa revisão busca compilar dados atuais dos aspectos moleculares e laboratoriais das SMDs.


Myelodysplastic syndromes (MDSs) are characterized by a stem cell clonal disorder and ineffective hematopoiesis which causes dysplasia in one or more bone marrow hematopoietic cell lineages, peripheral cytopenia and genetic instability with enhanced risk to transform into acute myeloid leukemia (AML). This heterogeneous group of hematopoietic diseases can develop as primary diseases, which posses a variable and not completely defined etiology, or as secondary to chemotherapy or radiotherapy for other neoplasias. The evolution of diagnostic tests has improved comprehension of the process involved in the genesis and evolution of MDSs, making the development of earlier and more specific tests for diagnosis and follow ups possible. In 2008, the World Health Organization (WHO) redefined the criteria for the classification of MDSs, dividing them into seven subgroups. This classification included new immunophenotypic, genetic, cytomorphologic and molecular features, which are essential for the diagnosis of MDSs and for a better comprehension of the disease. Despite technological advances, some details, such as the molecular basis of the transformation of MDS to AML, are still not completely understood, which makes further studies in this field necessary. Hence, the objective of this review is to make a compilation of recent molecular and laboratory aspects of MDS.


Asunto(s)
Humanos , Inmunofenotipificación , Síndromes Mielodisplásicos , Síndromes Mielodisplásicos/clasificación , Organización Mundial de la Salud
3.
Bauru; s.n; 2009. 153 p. tab, graf.
Tesis en Portugués | LILACS, BBO | ID: lil-542584

RESUMEN

Os tumores odontogênicos compõem um grupo de lesões incomuns, porém interessantes, que se forma a partir dos tecidos que dão origem aos dentes. Esses tumores vêm sendo estudados há décadas por patologistas e cirurgiões que buscam entender seus mecanismos de formação e desenvolvimento, assim como desenvolver técnicas adequadas de tratamento. Inúmeras foram as tentativas realizadas até hoje para classificar esses tumores odontogênicos, sendo a última a nova Classificação de Tumores Odontogênicos da Organização Mundial da Saúde, publicada em 2005. Assim sendo, este trabalho teve por objetivo determinar a prevalência dos tumores odontogênicos diagnosticados nos Serviços de Anatomia Patológica das Faculdades de Odontologia de Bauru (USP) e de Araçatuba (UNESP) no Brasil, e das Faculdades de Odontologia da UNAM, da UAM-X e do Laboratório privado Peribact no México, compará-las e definir um perfil da ocorrência desses tumores nessas instituições e países seguindo essa nova classificação. Todos os casos diagnosticados como tumores e cistos odontogênicos passíveis de reanálise diagnóstica foram selecionados dos arquivos dessas instituições. Os dados demográficos e os aspectos clínicos de cada lesão foram obtidos a partir dos laudos e das fichas de requisição de exame anatomopatológico e as lâminas examinadas por um avaliador. Os resultados demonstraram que a inclusão do queratocisto no grupo de tumores provocou uma alteração significante na prevalência dessas lesões. O tumor odontogênico queratocístico foi a lesão mais prevalente, seguida pelo odontoma, ameloblastoma e mixoma no Brasil e no México. Quanto aos dados demográficos e localização, nossos achados corroboram com aqueles descritos na maior parte dos trabalhos realizados em todo o mundo, com diferenças pontuais em países como a China. Entretanto, a falta de maiores conhecimentos biomoleculares e genéticos dificulta a compreensão dessas diferenças.


Odontogenic tumors constitute a group of uncommon and particularly interesting lesions, arising from the odontogenic tissues. These tumors have been studied for decades by pathologists and surgeons seeking understand the mechanisms of formation and development, and trying to develop appropriate techniques of treatment. Many were the attempts made so far to classify these odontogenic tumors, the most recent being the new classification of odontogenic tumor of the World Health Organization, published in 2005. Therefore, this study aimed to determine the prevalence of odontogenic tumors diagnosed in five centers of diagnostic pathology: Laboratory of Oral Pathology, Faculty of Dentistry of Bauru USP; Laboratory of Oral Pathology, Faculty of Dentistry of Araçatuba UNESP, in Brazil; and Department of Oral Pathology, Faculty of Dentistry UNAM; Laboratory of Oral Pathology, Faculty of Dentistry of UAM-Xochimilco and Peribact Laboratory, a private laboratory of oral pathology, in Mexico; compare them and develop a profile of the occurrence of these tumors in these institutions and countries, following this new classification. All cases diagnosed as odontogenic cysts and tumors were selected for diagnostic review. The demographic and clinical features were obtained from the records when available. The cases were re-evaluated, and the diagnosis in each case was confirmed or modified when necessary. The results showed that the inclusion of keratocyst in the group of tumors caused a significant change in the prevalence of these lesions. The keratocyst odontogenic tumor was the most prevalent lesion, followed by odontoma, ameloblastoma and myxoma in Brazil and Mexico. Our findings corroborate with those reported arround the world, with occasional differences in countries, such as China. However, the lack of molecular and genetic knowledge precludes a better comprehension of these differences.


Asunto(s)
Quistes Odontogénicos/patología , Tumores Odontogénicos/clasificación , Tumores Odontogénicos/epidemiología , Brasil/epidemiología , México/epidemiología , Organización Mundial de la Salud
SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA