RESUMEN
O presente artigo tem como objetivo caracterizar as queixas relacionadas ao trabalho de pacientes que realizaram acolhimento no Serviço de Psicologia Aplicada/SPA de uma universidade federal da região Amazônica, entre os anos de 2011 e 2014, de modo a identificar aqueles que apresentam queixas de sofrimento relacionados ao trabalho. O estudo caracteriza-se como do tipo quantitativo, transversal, com análise documental, e nele foram analisadas, a partir dos prontuários, as variáveis sexo, idade, renda, profissão e queixa inicial. Observou-se que dos 672 usuários acima de 18 anos, 503 (74,5%) eram do sexo feminino e 172 (25,5%) eram do sexo masculino, destes 94 (13,9%) apresentaram queixas envolvendo o trabalho e 581 (86,1%) relataram outras queixas. No grupo com queixas relacionadas ao trabalho, as mulheres apresentaram maior prevalência nos atendimentos, entretanto são os homens que discorrem mais sintomas físico-psicológicos. Diante do exposto, a proposta de uma Clínica do Trabalho no Serviço de Clínica-escola, é necessária e deve incluir uma linha de cuidados/escuta evidenciando a relação do sujeito com seu trabalho, já que nem sempre o sofrimento psíquico relacionado ao trabalho produz sintomas claros e podem ser reduzidos somente à dimensão dos aspectos subjetivos de cada paciente. (AU)
The present study aimed to characterize the work-related complaints of patients who received treatment at the Applied Psychology Service/SPA of a federal university in the Amazon region between 2011 and 2014 in order to identify those patients presenting complaints of suffering at work. The study is quantitative, cross-sectional with documentary analysis, and analyzed, from the medical records, the variables gender, age, income, profession and initial complaint. Among the 672 users over 18 years of age, 503 (74.5%) were female and 172 (25.5%) were male. Of these, 94 (13.9%) presented complaints involving work and 581 (86.1%) reported other complaints. In the group with complaints related to work, women presented a higher prevalence in the consultations; however men showed more physical-psychological symptoms. In view of the above, the proposal of a Work Clinic at the School-Clinic Service is necessary and should include care/listening showing the relation of the subject to his/her work, since not always the psychic suffering related to work produces clear symptoms and can be reduced only to the dimension of the subjective aspects of each patient. (AU)
El presente artículo tiene como objetivo caracterizar las quejas relacionadas al trabajo de pacientes que realizaron acogida en el Servicio de Psicología Aplicada/SPA de una universidad federal de la región Amazónica, entre los años de 2011 y 2014, de modo a identificar aquellos que presentan quejas de sufrimiento relacionados al trabajo. El estudio se caracteriza como del tipo cuantitativo, transversal, con análisis documental, y en él se analizaron, a partir de los prontuarios, las variables sexo, edad, renta, profesión y queja inicial. Se observó qué de los 672 usuarios con más de 18 años, 503 (el 74,5%) eran del sexo femenino y 172 (el 25,5%) eran del sexo masculino, de estos 94 (el 13,9%) presentaron quejas involucrando el trabajo y 581 (el 86,1%) relataron otras quejas. En el grupo con quejas relacionadas al trabajo, las mujeres presentaron más prevalencia en las atenciones, sin embargo, son los hombres que discurren más síntomas físico-psicológicos. Delante de lo expuesto, la propuesta de una Clínica del Trabajo en el Servicio de Clínica-escuela, es necesaria y debe incluir una línea de cuidados/escucha evidenciando la relación del sujeto con su labor, ya que no siempre el sufrimiento psíquico relacionado al trabajo produce síntomas claros y pueden ser reducidos solamente a la dimensión de los aspectos subjetivos de cada paciente. (AU)