RESUMEN
Abstract Training near or at ventilatory threshold (VT) is an adequate stimulus to improve the thresholds for sedentary subjects, but a higher intensity is necessary for conditioned subjects. The choice of cardiopulmonary exercise testing (CPx) protocol has an influence on VTs identification and can reduce their reliability for exercise prescription. This study tested if VO2 and heart rate (HR) corresponding to first (VT1) and second ventilatory threshold (VT2) determined during a ramp protocol were equivalent to those observed in rectangular load exercises at the same intensity in runners elite athletes (EA) and non-athletes (NA). Eighteen health subjects were divided into two groups: EA (n = 9, VO2max 68.6 mL·kg-1·min-1) and NA (n = 9, VO2max 47.2 mL·kg-1·min-1). They performed CPx and 48h and 96h later, a continuous running lasting 1 h for VT1 and until exhaustion for VT2. The results showed that EA at VT1 session, presented delta differences for VO2 (+9.1%, p = 0.125) vs. NA (+20.5%, p = 0.012). The Bland-Altman plots for VT1 presented biases of (4.4 ± 6.9) and (5.5 ± 5.6 mLO2·kg-1·min-1) for AE and NA, respectively. In VT2, the VO2 and HR of the NA showed biases of (0.4 ± 2.9 mLO2·kg-1·min-1) and (4.9 ± 4.2 bpm). The ramp protocol used in this study was inappropriate for NA because it underestimates the values of VO2 and HR at VT1 found in the rectangular load exercise. The HR showed good agreement at VT2 with CPx and may be a good parameter for controlling exercise intensity.
Resumo O treinamento no limiar ventilatório (LV) é um estímulo adequado para melhorar os limiares em indivíduos sedentários, entretanto uma maior intensidade é necessária para indivíduos condicionados. A escolha do protocolo de teste de exercício cardiopulmonar (CPx) tem influência na identificação dos LV e pode reduzir sua confiabilidade na prescrição do exercício. Este estudo testouse o VO2 e a frequência cardíaca (FC) correspondentes ao primeiro (LV1) e segundo limiar ventilatório (LV2) determinados durante um protocolo de rampa foram equivalentes àqueles observados em exercícios de carga retangular nas mesmas intensidades em atletas corredores de elite (AE) e não atletas (NA). Dezoito homens saudáveis foram divididos em dois grupos: AE (n = 9, VOmax 68,6 mL·kg-1·min-1) e NA (n = 9, VO2max 47,2 mL·kg-1·min-1). Eles realizaram CPx e 48h e 96h depois, uma corrida contínua com duração de 1 h para o LV1 e até a exaustão para o LV2. O grupo AE na sessão LV1, apresentou diferenças de delta para VO2(+ 9,1%, p = 0,125) vs. NA (+ 20,5%, p = 0,012). Bland-Altman para LV1 apresentaram vieses de (4,4 ± 6,9) e (5,5 ± 5,6 mLO2·kg-1·min-1) para AE e NA, respectivamente. No LV2, o VO2 e a FC do NA apresentaram vieses de (0,4 ± 2,9) mLO2·kg-1·min-1 e (4,9 ± 4,2) bpm. O protocolo de rampa utilizado foi inadequado para NA pois subestima os valores de VO2 e FC em LV1 encontrados no exercício de carga retangular. A FC exibiu boa concordância no LV2 e pode ser um bom parâmetro para controlar a intensidade do exercício.