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1.
Arq. gastroenterol ; 48(1): 24-29, Jan.-Mar. 2011. ilus, tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: lil-583754

RESUMEN

CONTEXT: Gastroesophageal reflux disease is one of the most common digestive diseases and an important cause of distress to patients. Diagnosis of this condition can require ambulatory pH monitoring. OBJECTIVES: To determine the diagnostic yield of a wireless ambulatory pH monitoring system of 48-hours, recording to diagnose daily variability of abnormal esophageal acid exposure and its symptom association. METHODS: A total of 100 consecutive patients with persistent reflux symptoms underwent wireless pH capsule placement from 2004 to 2009. The wireless pH capsule was deployed 5 cm proximal to the squamocolumnar junction after lower esophageal sphincter was manometrically determined. The pH recordings over 48-h were obtained after uploading data to a computer from the receiver that recorded pH signals from the wireless pH capsule. The following parameters were analyzed: (1) percentual time of distal esophageal acid exposure; (2) symptom association probability related to acid reflux. The results between the first and the second day were compared, and the diagnostic yield reached when the second day monitoring was included. RESULTS: Successful pH data over 48-h was obtained in 95 percent of patients. Nearly one quarter of patients experienced symptoms ranging from a foreign body sensation to chest pain. Forty-eight hours pH data analysis was statistically significant when compared to isolated analysis of day 1 and day 2. Study on day 2 identified seven patients (30.4 percent) that would be missed if only day 1 was analyzed. Three patients (18.7 percent) out of 16 patients with normal esophageal acid exposure on both days, showed positive symptom association probability, which generated an increase in diagnostic yield of 43.4 percent. CONCLUSION: Esophageal pH monitoring with wireless capsule is safe, well tolerated, does not require sedation. The extended 48-h period of study poses an increased yield to diagnose gastroesophageal reflux disease patients.


CONTEXTO: A doença do refluxo gastroesofágico é uma das doenças digestivas mais comuns e importante causa de desconforto para os pacientes. O diagnóstico desta condição clínica pode requerer monitoramento ambulatorial do pH esofágico. OBJETIVOS: Determinar o espectro diagnóstico do sistema de monitoramento ambulatorial do pH esofágico com cápsula telemétrica por um período de 48 horas no diagnóstico da variabilidade diária da exposição ácida anormal e sua associação com sintomas. MÉTODOS: Foram incluídos 100 pacientes adultos, consecutivos, com sintomas relacionados com a doença do refluxo gastroesofágico, que realizaram pHmetria com cápsula telemétrica por 48 horas entre 2004 e 2009. A cápsula foi posicionada e implantada a 5 cm da borda superior do esfíncter esofágico inferior, definida pela manometria esofágica. Foram analisados os seguintes parâmetros: (1) tempos percentuais de exposição ácida no esôfago distal; (2) probabilidade de associação dos sintomas com o refluxo ácido. Foram comparados os resultados entre o 1º e o 2º dia de monitoramento, assim como o eventual ganho diagnóstico obtido após a inclusão do 2º dia no monitoramento. RESULTADOS: Sucesso na obtenção dos dados do pH esofágico durante 48 horas foi obtido em 95 por cento dos pacientes. Aproximadamente 25 por cento dos pacientes apresentaram sintomas relacionados à implantação da cápsula, variando entre sensação de presença de corpo estranho à dor torácica. A análise dos resultados do estudo de 48 horas mostrou-se estatisticamente significante quando comparada com as análises isoladas do dia 1 e do dia 2. O estudo do dia 2 identificou sete pacientes (30.4 por cento) que teriam sido perdidos se somente o dia 1 fosse analisado. Três pacientes (18.7 por cento) dos 16 pacientes com exposição ácida normal no esôfago distal em ambos os dias, apresentaram probabilidade de associação com o sintoma positivo, que gerou incremento no ganho diagnóstico com este método diagnóstico de 43.4 por cento. CONCLUSÕES: O monitoramento do pH esofágico com a cápsula telemétrica é seguro, bem tolerado e não requer sedação. A extensão do período de estudo para 48 horas representa significativo aumento no ganho diagnóstico em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico.


Asunto(s)
Adolescente , Adulto , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Femenino , Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Endoscopía Capsular/instrumentación , Monitorización del pH Esofágico/instrumentación , Esofagoscopía/instrumentación , Reflujo Gastroesofágico/diagnóstico , Monitoreo Ambulatorio/instrumentación , Endoscopía Capsular/efectos adversos , Endoscopía Capsular/métodos , Monitorización del pH Esofágico/efectos adversos , Esofagoscopía/efectos adversos , Esofagoscopía/métodos , Monitoreo Ambulatorio/efectos adversos , Monitoreo Ambulatorio/métodos , Estudios Retrospectivos
2.
Campinas; s.n; 2010. 182 p. ilus, tab.
Tesis en Portugués | LILACS | ID: lil-617597

RESUMEN

Objetivo: Avaliar a capacidade da ranitidina e do pantoprazol em elevar e manter o pH gástrico = 4 em pacientes sépticos. Material e métodos: Foram estudados 20 pacientes internados na UTI, com diagnóstico de sepse/choque séptico, em ventilação mecânica. Dez receberam ranitidina (50 mg em bolo 8/8 horas) e outros 10 pacientes receberam pantoprazol 40 mg, em bolo de 12/12 horas. O pH gástrico foi medido de forma contínua por 48 horas. Foi realizada endoscopia digestiva alta antes e após o estudo e encaminhado para análise um fragmento obtido por biópsia e pesquisa de Helicobacter pylori. Resultados: O grupo ranitidina permaneceu por 46,27 ± 38,21 % e o grupo do pantoprazol 81,57 ± 19,65% do tempo estudado com pH gástrico = 4 (p=0,04). No subgrupo de ranitidina sem atrofia gástrica o pH esteve = 4 em 15,97 % e em cinco casos com atrofia em 79,44% do tempo estudado. No subgrupo do pantoprazol que realizou biópsia, quatro pacientes não apresentavam atrofia gástrica e o tempo de pH =4 foi de 81,17%. Em um paciente com atrofia da mucosa gástrica, o pH gástrico se manteve =4 durante todo o período do estudo. Conclusões: A ranitidina intravenosa, usada para profilaxia de úlcera de estresse, não foi capaz de manter o pH gástrico acima de quatro em pacientes sépticos. Todos os casos do grupo ranitidina, onde o pH foi mantido acima de quatro, apresentavam hipotrofia ou atrofia gástrica. O pantoprazol manteve o pH acima que quatro por período maior de tempo durante o estudo.


Purpose: To evaluate whether ranitidine and pantoprazole are able to maintain gastric pH = 4 in septic patients. Material and methods: Twenty intensive care unit (ICU) patients from a University teaching hospital, with sepsis. Ten patients received ranitidine (50 mg as an intermittent bolus t.i.d.) and ten received pantoprazole (40 mg as an intermittent bolus b.i.d.). Gastric pH was measured continuously for 48 hours. Endoscopy of the upper digestive tract, gastric biopsy and investigation for Helicobacter pylori were carried out prior to and at the end of the study. Results: pH values = 4 were maintained for 46.27 ± 38.21 % and 81.57 ± 19.65% of observation time in the ranitidine and pantoprazole groups, respectively (p=0.04). In the subgroup of ranitidine without atrophy gastric pH was = 4 at 15.97% and in five cases with atrophy in 79.44% of the time studied observation time. In the subgroup of pantoprazole who underwent biopsy, four patients did not have mucosal atrophy and gastric pH was = 4 for 81.17% of the time. In one patient with mucosal atrophy, gastric pH remained = 4 for the entire study period. Conclusions: Intravenous ranitidine was unable to maintain gastric pH above 4 in septic patients. All cases in the ranitidine group in whom pH remained above 4 were found to have mucosal gastric hypotrophy or atrophy. Pantoprazole successfully maintained pH above 4.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Antiácidos , Antiulcerosos/uso terapéutico , Ranitidina , Sepsis , Sepsis/complicaciones , Úlcera Gástrica/tratamiento farmacológico , Determinación de la Acidez Gástrica , Respiración Artificial , Úlcera Gástrica/etiología
3.
Arq. gastroenterol ; 45(3): 234-238, jul.-set. 2008. tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: lil-494333

RESUMEN

BACKGROUND: Risk factors for gastroesophageal reflux disease in preterm neonates have not been yet clearly defined. AIM: To identify factors associated with increased esophageal acid exposition in preterm infants during the stay in the neonatal unit. METHODS: A case-control study in preterm infants who had undergone prolonged monitoring of distal esophageal pH, following clinical indication. Eighty-seven preterms with reflux index (percentage of total time of esophageal pHmetry) >10 percent (cases) and 87 unpaired preterms were selected with reflux index <10 percent (controls). Demographic variables, signs and symptoms, main diagnoses and some aspects of treatment were studied. Simple and multiple logistic regression analysis adjusted for birthweight and postconceptional age at the pH study were used. RESULTS: The factors associated with a greater chance of reflux index >10 percent in preterms were: vomiting, regurgitation, Apnea, female gender. The variables that were associated with a lower frequency of increased reflux index were: volume of enteral intake at the onset of symptoms >147 mL/kg/day, and postnatal corticoid use. CONCLUSIONS: Vomiting, regurgitation, apnea, female gender and acute respiratory distress during the first week of life were variables predictive of increased esophageal acid exposition in preterm infants with birthweight <2000 g. Bronchopulmonary dysplasia and use of caffeine were not associated with reflux index >10 percent.


RACIONAL: Os fatores de risco para a doença pelo refluxo gastroesofágico em recém-nascidos prematuros não foram, até momento, claramente estabelecidos. OBJETIVO: Identificar fatores associados ao aumento da exposição ácida intra-esofágica em prematuros durante o período de internação em unidade neonatal. MÉTODOS: Realizou-se estudo de caso controle com prematuros que realizaram monitorização prolongada do pH esofágico por suspeita clínica de doença do refluxo. Foram selecionados 87 recém-nascidos com valor do índice de refluxo (percentual do tempo total do exame com pH abaixo de 4) >10 por cento (casos) e 87 recém-nascidos com índice de refluxo <10 por cento (controles). Casos e controles não foram emparelhados. As variáveis estudadas foram as demográficas, os sinais e sintomas clínicos, os principais diagnósticos e alguns aspectos da terapêutica. Foram utilizadas as análises de regressão logística uni e multivariada, ambas ajustadas pelo peso ao nascimento e pela idade pós-conceptual no momento do estudo de pH. RESULTADOS: Os fatores que se associaram a maior chance de índice de refluxo >10 por cento foram: vômitos, regurgitações, apnéia, sexo feminino e insuficiência respiratória na 1ª semana de vida. As variáveis que se associaram a menor freqüência de índice de refluxo <10 por cento foram: volume de mamada ao início dos sintomas >147mL/kg/d e uso de corticóide pós-natal. CONCLUSÕES: Vômitos, regurgitações, apnéia, sexo feminino e a insuficiência respiratória na primeira semana de vida foram variáveis preditoras para elevada exposição ácida do esôfago em prematuros com peso ao nascer <2000 g. A displasia broncopulmonar e o uso de cafeína não se associaram ao índice de refluxo >10 por cento.


Asunto(s)
Femenino , Humanos , Recién Nacido , Masculino , Monitorización del pH Esofágico , Reflujo Gastroesofágico/diagnóstico , Enfermedades del Prematuro/diagnóstico , Estudios de Casos y Controles , Valor Predictivo de las Pruebas , Estudios Retrospectivos , Factores de Riesgo
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