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1.
Rev. bras. epidemiol ; 27: e240002, 2024. tab, graf
Artículo en Inglés | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1529854

RESUMEN

ABSTRACT Objective: To analyze the spatial flow of care for patients undergoing dialysis therapy in the health regions of the State of Minas Gerais. Methods: Ecological study whose population was patients undergoing dialysis therapy in public, philanthropic institutions or whose treatment was paid for by the Unified Health System in private clinics in partnership, in the State of Minas Gerais. Patients were grouped by health region of residence. The proportions of patients who underwent dialysis were calculated, as well as enrollment on the kidney transplant list in their own region of residence or outside it. Person correlations of these proportions with socioeconomic and care indicators of the health regions were estimated. Spatial exploratory techniques estimated general (Moran's I) and local (LISA) spatial correlation coefficients. Results: Regions with higher GDP had a higher number of nephrologists and a higher proportion of registrations in the region of residence. A cluster of regions with low GDP was identified further to the northeast of the State (also with lower nephrologist ratio values), a cluster with a high proportion of those registered on the transplant list in the center of the State, and a cluster with a low proportion of dialysis in the same region of residence further southeast. Conclusion: Regional disparities were evident in relation to the proportion of patients registered on the waiting list for kidney transplantation, the proportion of patients undergoing dialysis in the same region of residence and the proportion of patients registered on the waiting list for kidney transplantation in the same region of residence. residence.


RESUMO Objetivo: Analisar o fluxo espacial da assistência de pacientes em terapia dialítica nas regionais de saúde do estado de Minas Gerais. Métodos: Estudo ecológico que teve como população pacientes incidentes em terapia dialítica em instituições públicas, filantrópicas ou que tiveram seu tratamento custeado pelo Sistema Único de Saúde em clínicas privadas conveniadas, no estado de Minas Gerais. Os pacientes foram agregados por regional de saúde de residência. Foram calculadas as proporções de pacientes que fizeram diálise, bem como a inscrição na lista de transplante renal em sua própria região de residência ou fora dela. Estimadas as correlações de Person destas proporções com indicadores socioeconômicos e assistenciais das regionais de saúde. Técnicas exploratórias espaciais estimaram coeficientes de correlação espacial geral (I de Moran) e local (LISA). Resultados: Regiões com maior PIB apresentaram maior razão de nefrologistas e maior proporção de inscrições na própria região de residência. Identificou-se um cluster de regiões com PIB baixo mais ao nordeste do estado (também com valores mais baixos de razão de nefrologistas), um cluster de alta proporção de inscritos na lista de transplante no centro do estado, e um cluster de baixa proporção de diálise na mesma região de residência mais ao sudeste. Conclusão: Evidenciou-se disparidades regionais em relação à proporção de inscritos na lista de espera para o transplante renal, proporção de pacientes que realizavam diálise na mesma região de residência e proporção de pacientes inscritos na lista de espera para o transplante renal na mesma região de residência.

2.
Braz. j. infect. dis ; 28(1): 103722, 2024. tab, graf
Artículo en Inglés | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550144

RESUMEN

Abstract Introduction In Brazil, though Antiretroviral Therapy (ART) is available to all, the benefits may not be experienced uniformly. We projected Life Expectancy (LE) for People Living with HIV (PLHIV) in care as currently observed and estimated the impact of guideline-concordant care. Methods Using a microsimulation model, we projected LE for a cohort of PLHIV and for four population groups: cisgender Men who have Sex with Men (MSM), cisgender Men who have Sex with Women (MSW), Cisgender Women (CGW), and Transgender Women (TGW). Cohort data from Evandro Chagas National Institute of Infectious Diseases/Oswaldo Cruz Foundation (INI/Fiocruz) informed model parameters. We modeled five scenarios: 1) Current care: ART initiation, adherence, and retention in care as currently observed, 2) Guideline-concordant care: immediate ART initiation, full adherence to treatment, and consistent retention in care, 3) Immediate ART initiation with observed adherence to treatment and retention in care, 4) Full adherence to treatment with observed timing of ART initiation and retention in care, and 5) Consistent retention in care with observed timing of ART initiation and adherence. Results With current care, LE from age 15 would be 45.9, 44.4, 54.2, and 42.3 years, for MSM, MSW, CGW, and TGW. With guideline-concordant care, LE would be 54.2, 54.4, 63.1, and 53.2 years, for MSM, MSW, CGW and TGW, with TGW experiencing the greatest potential increase in LE (10.9 years). When investigating the components of care separately, MSW and CGW would gain most LE with immediate ART initiation, whereas for MSM and TGW consistent retention in care would be most impactful. Conclusions In settings like INI/Fiocruz, MSW and CGW would benefit most from interventions focused on earlier diagnosis and linkage to care, whereas TGW and MSM would benefit from interventions to sustain engagement in care. Assessment of the HIV care continuum for specific populations should inform care priorities.

4.
Braz. oral res. (Online) ; 38: e012, 2024. tab
Artículo en Inglés | LILACS-Express | LILACS, BBO | ID: biblio-1528145

RESUMEN

Abstract To plan and evaluate public health policies, it is important to understand the influence of social factors on the quality and access to dental care. This study aimed to verify the potential association between the indicators of pregnant women receiving dental care and the social and health care indicators of cities in the Brazilian state of Minas Gerais. A cross-sectional ecological study was performed with secondary data from the Brazilian Institute of Geography and Statistics and the Health Care Department of the Ministry of Health regarding the cities of Minas Gerais. The study analyzed three health care indicators (such as more than six prenatal, the proportion of syphilis and human immunodeficiency virus tests, and oral health coverage) and four social indicators (average monthly wage, illiteracy rate, proportion of employed population, and rate of adequate sanitary sewerage). Bivariate analysis (Mann-Whitney test) and logistic regression were performed using Jamovi software. All of the indicators analyzed were associated with the access of pregnant women to dental care. However, in the regression models, only health care indicators remained statistically significant. Thus, although social indicators are associated with the access of pregnant women to dental appointments, access to primary health care and the teamwork of primary health care teams may overcome social inequality in the access of pregnant women to dental care.

5.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(1): e00180022, 2024. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534107

RESUMEN

O objetivo deste estudo foi analisar a tendência temporal da desnutrição em crianças menores de 5 anos de idade assistidas pelo Programa Bolsa Família entre 2008 e 2019, explorando desigualdades regionais e buscando determinar o impacto das crises econômica e política agravadas em 2014 e da adesão governamental às políticas de austeridade fiscal na tendência. As análises foram realizadas utilizando dados agregados de lactentes (0-23 meses) e pré-escolares (24-59 meses), extraídos do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) assistidas pelo Programa Bolsa Família (n = 34.272.024). As tendências foram analisadas por meio de modelos lineares generalizados, com efeitos mistos específicos para as faixas etárias (distribuição binomial negativa e função de ligação log). As desigualdades regionais foram analisadas a partir do agrupamento das Unidades Federativas segundo o Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) e a influência das crises e das políticas de austeridade na prevalência de desnutrição por meio da interação entre "ano" e "crise" (2008-2013 vs. 2014-2019). Houve redução na prevalência de desnutrição infantil até meados de 2013, quando as tendências passaram a ser estacionárias para pré-escolares e ascendentes para lactentes. Observou-se, também, maior risco de desnutrição nos estados com média e alta vulnerabilidade social, quando comparadas àqueles com baixa vulnerabilidade social. Os pontos de inflexão nas tendências corroboram a hipótese de que as crises política e econômica, e as respostas governamentais a essas crises, provocaram impacto negativo sobre o estado nutricional de crianças em situação de pobreza e extrema pobreza no Brasil.


This study aimed to analyze the temporal trend of malnutrition in children aged under five years assisted by the Brazilian Income Transfer Program from 2008 to 2019, by exploring regional inequalities and seeking to determine the impact of the economic and political crises aggravated in 2014, and the government's adherence to fiscal austerity policies on the trend. The analyses were performed using aggregated data from infants (0-23 months) and preschoolers (24-59 months), extracted from the Brazilian Food and Nutritional Surveillance System (SISVAN) assisted by the Brazilian Income Transfer Program (n = 34,272,024). Trends were analyzed using generalized linear models with age-specific mixed effects (negative binomial distribution and log linkage function). The regional inequalities were analyzed based on the grouping of Federative Units according to the Social Vulnerability Index (SVI) and the influence of crises and austerity policies on the prevalence of malnutrition by the interaction between "year" and "crisis" (2008-2013 vs. 2014-2019). There was a reduction in the prevalence of child malnutrition until mid-2013, when the trends became stationary for preschoolers and upward for infants. There was also a higher risk of malnutrition in Federative Units with medium- and high-social vulnerability, when compared to those with low-social vulnerability. The inflection points in the trends corroborate the hypothesis that the political and economic crises, and the governmental responses to these crises, negatively impacted the nutritional status of children in poverty and extreme poverty in Brazil.


El objetivo de este estudio fue analizar la tendencia temporal de la desnutrición en niños menores de cinco años atendidos por el Programa Bolsa Familia entre los años 2008 y 2019, explorando desigualdades regionales y buscando determinar el impacto de las crisis económica y política que se intensificaron en 2014, así como la adhesión del gobierno a políticas de austeridad fiscal en esta tendencia. Los análisis se realizaron utilizando datos agregados de lactantes (0-23 meses) y preescolares (24-59 meses), extraídos del Sistema de Vigilancia Alimentaria y Nutricional (SISVAN) atendidos por el Programa Bolsa Familia (n = 34.272.024). Se analizaron las tendencias a través de modelos lineales generalizados con efectos mixtos específicos para los grupos de edad (distribución binomial negativa y función de enlace de logaritmo). Se analizaron las desigualdades regionales a partir del agrupamiento de las unidades federativas conforme el Índice de Vulnerabilidad Social (IVS) y la influencia de las crisis y de las políticas de austeridad en la prevalencia de desnutrición a través de la interacción entre "año" y "crisis" (2008-2013 vs. 2014-2019). Hubo una disminución en la prevalencia de desnutrición infantil hasta mediados de 2013, cuando las tendencias se volvieron estacionarias para preescolares y ascendentes para lactantes. También se observó un riesgo más alto de desnutrición en estados con vulnerabilidad social media y alta, en comparación con aquellos con vulnerabilidad social baja. Los puntos de inflexión en las tendencias corroboran la hipótesis de que las crisis política y económica, y las respuestas del gobierno para estas crisis, tuvieron un impacto negativo en el estado nutricional de niños en situación de pobreza y extrema pobreza en Brasil.

6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(3): e04882023, 2024. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534188

RESUMEN

Resumo O objetivo deste estudo é investigar a associação entre iniquidades raciais e condição de saúde bucal. Trata-se de revisão sistemática com protocolo cadastrado na plataforma prospero (CRD42021228417), com buscas realizadas em bases de dados eletrônicas e na literatura cinzenta. Identificou-se 3.028 publicações e após aplicação dos critérios de elegibilidade e análise do risco de vieses, 18 estudos foram selecionados. Os resultados indicam que indivíduos de raça/cor da pele preta/parda apresentam condições de saúde bucal desfavorável, representada principalmente pela autoavaliação de saúde bucal, perda dentária, cárie e periodontite. Os resultados evidenciaram iniquidades raciais em saúde bucal em diferentes países, para todos os indicadores analisados, com maior vulnerabilidade da população negra.


Abstract The present study aimed to investigate the association between racial iniquities and oral health status. This is a systematic review with a protocol registered on the Prospero Platform (CRD42021228417), with searches carried out in electronic databases and in gray literature. Our study identified 3,028 publications. After applying the eligibility criteria and risk of bias analysis, 18 studies were selected. The results indicate that individuals of black/brown race/skin color have unfavorable oral health conditions, mainly represented by self-rated oral health, tooth loss, caries, and periodontitis. The results showed racial iniquities in oral health in different countries, for all analyzed indicators, with a greater vulnerability of the black population.

7.
Rev. panam. salud pública ; 48: e5, 2024. tab
Artículo en Inglés | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1536675

RESUMEN

ABSTRACT Objective. This study aimed to analyze estimates of in-hospital delivery-related maternal mortality and sociodemographic factors influencing this mortality in Ecuador during 2015 to 2022. Methods. Data from publicly accessible registries from the Ecuadorian National Institute of Statistics and Censuses were analyzed. Maternal mortality ratios (MMRs) were calculated, and bivariate and multivariate logistic regression models were used to obtain unadjusted and adjusted odds ratios. Results. There was an increase in in-hospital delivery-related maternal deaths in Ecuador from 2015 to 2022: MMRs increased from 3.70 maternal deaths/100 000 live births in 2015 to 32.22 in 2020 and 18.94 in 2022. Manabí province had the highest rate, at 84.85 maternal deaths/100 000 live births between 2015 and 2022. Women from ethnic minorities had a higher probability of in-hospital delivery-related mortality, with an adjusted odds ratio (AOR) of 9.59 (95% confidence interval [95% CI]: 6.98 to 13.18). More maternal deaths were also observed in private health care facilities (AOR: 1.99, 95% CI: 1.4 to 2.84). Conclusions. Efforts to reduce maternal mortality have stagnated in recent years. During the COVID-19 pandemic in 2020, an increase in maternal deaths in hospital settings was observed in Ecuador. Although the pandemic might have contributed to the stagnation of maternal mortality estimates, socioeconomic, demographic and clinical factors play key roles in the complexity of trends in maternal mortality. The results from this study emphasize the importance of addressing not only the medical aspects of care but also the social determinants of health and disparities in the health care system.


RESUMEN Objetivo. El objetivo de este estudio fue analizar las cifras estimadas de mortalidad materna intrahospitalaria asociada al parto y los factores sociodemográficos que influyen en ella en Ecuador en el período 2015-2022. Métodos. Se analizaron datos de los registros de acceso público del Instituto Nacional de Estadística y Censos de Ecuador. Se calcularon las razones de mortalidad materna (RMM) y se utilizaron modelos de regresión logística bivariados y multivariados para obtener los cocientes de posibilidades sin ajustar y ajustados. Resultados. Entre el 2015 y el 2022, se observó un aumento de las muertes maternas intrahospitalarias asociadas al parto en Ecuador: la RMM aumentó de 3,70 muertes maternas por 100 000 nacidos vivos en el 2015 a 32,22 en el 2020 y 18,94 en el 2022. En la provincia de Manabí se registró la cifra más alta, con 84,85 muertes maternas por 100 000 nacidos vivos entre el 2015 y el 2022. Las mujeres pertenecientes a minorías étnicas tuvieron una mayor probabilidad de muerte intrahospitalaria por causas relacionadas con el parto, con un cociente de posibilidades ajustado (aOR, por su sigla en inglés) de 9,59 (intervalo de confianza del 95% [IC del 95%]: 6,98 a 13,18). También se observó una mayor mortalidad materna en los establecimientos de salud privados (aOR: 1,99, IC del 95%: 1,4 a 2,84). Conclusiones. Los esfuerzos para reducir la mortalidad materna se han estancado en los últimos años. Durante la pandemia de COVID-19, se observó un aumento de las muertes maternas en el 2020 en entornos hospitalarios en Ecuador. Si bien la pandemia podría haber contribuido a que las cifras estimadas de mortalidad materna se estancaran, los factores socioeconómicos, demográficos y clínicos desempeñan un papel clave en la complejidad de las tendencias de la mortalidad materna. Los resultados de este estudio destacan la importancia de abordar no solo los aspectos médicos de la atención, sino también los determinantes sociales de la salud y las disparidades en el sistema de atención de salud.


RESUMO Objetivo. O objetivo deste estudo foi analisar estimativas de mortalidade materna relacionada ao parto intra-hospitalar e os fatores sociodemográficos que influenciaram esse tipo de mortalidade no período de 2015 a 2022 no Equador. Métodos. Foram analisados dados de registros de acesso público do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos do Equador. Foram calculadas razões de mortalidade materna (RMM), com o uso de regressão logística bivariada e multivariada para obter razões de chance não ajustadas e ajustadas. Resultados. Houve um aumento nas mortes maternas relacionadas ao parto intra-hospitalar no Equador entre 2015 e 2022: as RMM aumentaram de 3,70 mortes maternas/100 mil nascidos vivos em 2015 para 32,22 em 2020 e 18,94 em 2022. A província de Manabí teve a taxa mais alta, com 84,85 mortes maternas/100 mil nascidos vivos entre 2015 e 2022. Mulheres de minorias étnicas tiveram maior probabilidade de mortalidade relacionada ao parto intra-hospitalar, com uma razão de chances ajustada (RCa) de 9,59 (intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 6,98 a 13,18). Também foram observadas mais mortes maternas em estabelecimentos de saúde privados (RCa: 1,99, IC95%: 1,4 a 2,84). Conclusões. As inciativas para reduzir a mortalidade materna estagnaram nos últimos anos. Durante a pandemia de COVID-19 em 2020, foi observado um aumento nas mortes maternas em hospitais do Equador. Embora a pandemia possa ter contribuído para a estagnação das estimativas de mortalidade materna, fatores socioeconômicos, demográficos e clínicos desempenharam papéis fundamentais na complexidade das tendências de mortalidade materna. Os resultados deste estudo destacam a importância de abordar não apenas os aspectos clínicos da atenção, mas também os determinantes sociais da saúde e as disparidades do sistema de saúde.

8.
Artículo en Español | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1535409

RESUMEN

Introducción: Anualmente se pierden 1,35 millones de vidas por causa de siniestros viales; su ocurrencia se ha relacionado, además de factores comportamentales, con desigualdades sociales. Objetivo: Analizar las desigualdades sociales urbano-rurales en la mortalidad por siniestros viales en Colombia para el periodo 1998-2019. Materiales y métodos: Estudio ecológico a partir del análisis de las tasas de mortalidad ajustadas de los grupos poblacionales urbanos y rurales estratificados por sexo. Se hicieron análisis con regresión de Joinpoint y se calcularon medidas de desigualdad simple absoluta y relativa. Resultados: Se registraron 139 323 muertes por siniestros viales, en Colombia la tasa de mortalidad por esta causa se ha venido reduciendo. En contraste con las áreas rurales, en las áreas urbanas esta reducción es más significativa. Existen desigualdades en la mortalidad entre las áreas urbanas y rurales que han venido estrechándose. No obstante, en el caso de hombres y mujeres ha venido incrementándose. Discusión: La reducción de la tasa de mortalidad por siniestros viales sugiere que las intervenciones en seguridad vial han sido efectivas. La mayor mortalidad en hombres puede explicarse a partir de factores comportamentales. Las desigualdades urbano-rurales pueden estar relacionadas con las dinámicas de desarrollo. Conclusiones: Se registra una reducción en la tasa de mortalidad por siniestros viales, la cual es más significativa en áreas urbanas. Existen desigualdades urbano-rurales en la mortalidad por esta causa. Las políticas de seguridad vial deben partir de un enfoque integrador vinculado con otras agendas políticas.


Introduction: Annually, 1,35 million lives are lost due to road accidents; their occurrence has been related, in addition to behavioral factors, to social inequalities. Objective: To analyze urban-rural social inequalities in mortality from traffic accidents in Colombia from 1998-2019. Methods and materials: Ecological study based on the analysis of standardized mortality rates adjusted for age and sex of urban and rural population groups stratified by sex. Joinpoint regression analyses were performed, and absolute and relative simple inequality measures were calculated. Results: There were 139.323 deaths from road accidents; in Colombia mortality rates from this cause has been decreasing. In urban areas, the reduction is more significant than in rural areas. Disparities in mortality between urban and rural areas have been narrowing, however, in the case of men and women, they have been increasing. Discussion: Reducing the mortality rate from road accidents suggests that road safety interventions have been effective. Behavioral factors can explain the higher mortality in men. Urban-rural inequalities can be related to development dynamics. Conclusions: There is a significant reduction in the mortality rate due to road accidents in urban areas. There are urban-rural inequalities in mortality from this cause. Road safety policies must be based on an integrative approach linked to other political agendas.

9.
Artículo en Español | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1535435

RESUMEN

Introducción: El Régimen Subsidiado (RS) del sistema de salud colombiano tiene problemáticas estructurales que no han sido solucionadas y son pocos los estudios que profundizan en la explicación de estas. Objetivo: Explorar la experiencia en la dirección estratégica y gestión operativa y financiera de este régimen, sus aspectos operativos y de gestión del riesgo en esta población, así como las diferencias percibidas frente al Régimen Contributivo. Metodología: Estudio cualitativo. Se utilizó el análisis del discurso desde la perspectiva sociohermenéutica como técnica analítica. Se entrevistaron diez participantes, entre directivos de aseguradoras del RS y gestores del sistema de salud. Las entrevistas fueron grabadas y anonimizadas, previo consentimiento informado. Resultados: Emergen tres patrones discursivos que explican la gestión del riesgo en el RS y su diferenciación con el contributivo. Estos patrones se conectan por medio del rol de los determinantes sociales de la salud como ordenador principal de los procesos de salud-enfermedad y de atención en este régimen. A su vez, estas condiciones de vida son las que determinan de manera importante el perfil epidemiológico, acceso, costo de la atención y en general la forma cómo se consumen los servicios de salud por la población afiliada. Discusión: La literatura del aseguramiento en salud reporta que la gestión del riesgo es una función central y supone un ejercicio estratégico para el adecuado manejo de la siniestralidad para optimizar el uso de la Unidad de Pago por Capitación (UPC) asignada. Los hallazgos muestran que los determinantes sociales de la salud no están siendo tenidos en cuenta como ordenador para la atención, por lo tanto, la gestión del riesgo se centra en la atención de patologías en estados avanzados. Conclusiones: los actores perciben que en general, la situación de salud de los afiliados en este régimen es más grave, más complicada y con mayor carga, lo cual genera una tensión en materia de suficiencia de la unidad per cápita. Existe una ausencia discursiva sobre el rol del modelo de atención y su correlación con las necesidades de esta población.


Introduction: The subsidized regime (SR) of the Colombian health system has structural problems that have not yet been resolved and there is a lack of studies that allow the understanding of most of them. The aim of this study was to explore with stakeholders of the subsidized regime the experience about strategic, financial, and health risk management and the differences perceived with the contributory regime. Methods: A qualitative study was performed; the analytic technique used was the discourse analysis under socio-hermeneutic perspective. 10 participants were interviewed, among them directors of insurance companies of SR and health care system managers. The interviews were recorded, prior informed consent, and analyzed according to the discourse analysis. Finding: Three discursive patterns emerged that explain risk management in SR and its differentiation from contributory regime. These patterns are connected through the role of the social determinants of health as the main axis that explain the health-disease and care processes in this regimen. At the same time, these living conditions are what determine the epidemiological profile, access, cost of care and, in general, the way in which health services are consumed by the affiliated population. Discussion: The health insurance literature reports that risk management is a central function, and it is a strategic exercise for the proper management of claims to optimize the use of resources, however, the findings show that the social determinants of health are not being taken into account as a key element for healthcare organization, therefore, risk management focuses on care for pathologies in advanced stages. Conclusions: The actors perceive that the health situation in this regime is more severe, more complicated and with a greater burden disease, which generates a tension in terms of sufficiency of the Per Capita Unit. There is a discursive absence on the role of the care model and its correlation with the needs of this population.

10.
Cad. Ibero Am. Direito Sanit. (Impr.) ; 12(4): 175-179, out.-dez.2023.
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-1523791

RESUMEN

The double burdenfor women has returned during the COVID-19 pandemic. As a result of the pandemic, an unprecedented percentage of women have lost their jobs or are working from home. The COVID-19 pandemic has brought back a centuries old burden, which adds to the many other burdens women face regularly­the homework burden­, that is engaging in piecework and childcare at the same time. Mapping the laws and the legal determinants of women's health disparities must be undertaken to stem the tide of this new wave of the feminization of poverty.


A dupla jornada das mulheres voltou à tona durante a pandemia de COVID-19. Como resultado da pandemia, uma percentagem sem precedentes de mulheres perdeu seus empregos ou está trabalhando de casa. A pandemia da COVID-19 trouxe de volta um fardo secular, que se soma aos muitos outros fardos que as mulheres enfrentam regularmente,­o fardo do trabalho doméstico­, que consiste em trabalhar e cuidar dos filhos ao mesmo tempo. O mapeamento das leis e dos determinantes legais das disparidades na saúde das mulheres devem ser realizados para conter a maré dessa nova onda de feminização da pobreza


El doble viaje de las mujeres pasó a primer plano durante la pandemia de COVID-19. Como resultado de la pandemia, un porcentaje sin precedentes de mujeres ha perdido su empleo o trabaja desde casa. La pandemia de COVID-19 ha traído de vuelta una carga de siglos de antigüedad, además de muchas otras cargas que las mujeres enfrentan habitualmente ­la carga del trabajo doméstico­, que consiste en trabajar y cuidar a los niños al mismo tiempo. Es necesario realizar un mapeo de las leyes y los determinantes legales de las disparidades en la salud de las mujeres para detener la marea de esta nueva ola de feminización de la pobreza.


Asunto(s)
Derecho Sanitario
11.
Horiz. med. (Impresa) ; 23(4)oct. 2023.
Artículo en Español | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528679

RESUMEN

La atención prenatal tiene como fin preservar y mejorar la salud de la madre y del producto de su gestación, pero la calidad de este servicio y las tasas de asistencias son variables, siendo los países subdesarrollados los que presentan las tasas más bajas. Existen brechas culturales que impiden el adecuado acceso a los cuidados prenatales, y ello pone en riesgo la salud del binomio madre e hijo. El objetivo fue realizar una revisión actualizada sobre las brechas culturales y su repercusión en la atención prenatal. Para la ejecución de la revisión narrativa, se efectuó una búsqueda en las bases de datos en inglés de Pubmed y Scopus, y en español, de Scielo, de todos los artículos que fueron publicados hasta el 17 de diciembre del 2022. Existen diversas situaciones por las cuales las gestantes no acuden a su cita prenatal; entre ellas, destacan el machismo, que ha sido reportado como una causa común de inasistencia a los controles prenatales en países subdesarrollados y, sobre todo, en comunidades rurales; la falta de educación en las familias, razón por la cual las mujeres no asisten a los controles prenatales por ignorancia sobre el cuidado y riesgos del embarazo, así como por sus creencias y costumbres sobre su proceso; las dificultades geográficas para llegar al centro de salud; el maltrato en la atención prenatal, sea por parte del profesional de la salud o por falta de inclusión en el centro de salud; el estado migratorio y el problema de acceso a la salud que esto representa. Reconocer estas situaciones es tan importante como saber sus consecuencias; una vez identificadas, se pueden buscar diferentes alternativas de solución desde el primer nivel de atención. El personal de salud debe capacitarse con el fin de ayudar a la población a entender la importancia del control prenatal, y para ello debe conocer y respetar las costumbres y tradiciones de cada paciente, sin menoscabar sus ideologías.


Prenatal care is intended to preserve and improve maternal and child health; however, the quality of this service and the attendance rates vary, with developing countries having the lowest rates. There are cultural gaps that prevent adequate access to prenatal care, putting the maternal and child health at risk. Our objective was to carry out an updated review on cultural gaps and their impact on prenatal care. This narrative review was conducted by searching all articles published until December 17, 2022, in English databases such as PubMed and Scopus, and Spanish databases such as SciELO. There are various situations that force pregnant women not to attend prenatal appointment, including machismo, reported as a common cause of non-attendance to prenatal checkups in developing countries and especially in rural communities; poor education in families, so women do not attend prenatal checkups due to ignorance about pregnancy care and risks, as well as their beliefs and customs about pregnancy; difficulty accessing health care services due to geographic issues; mistreatment from health professionals while receiving prenatal care or lack of inclusion in the health center; immigration status and the resulting problems with access to health care. Recognizing these situations is as important as knowing their consequences since, once identified, different solution alternatives can be sought from the primary health care. Health personnel must be trained to help the population understand the importance of prenatal care by knowing and respecting the customs and traditions of each patient, and not undermining their ideologies.

12.
Rev. chil. obstet. ginecol. (En línea) ; 88(5): 163-168, oct. 2023. tab, graf
Artículo en Español | LILACS | ID: biblio-1530023

RESUMEN

Introducción: El cáncer de mama es una causa de muerte evitable en las mujeres de hasta 74 años de edad. Sin embargo, es el cáncer más frecuente y la primera causa de muerte por tumores en esa población. Objetivo: Analizar las tendencias de la mortalidad por cáncer de mama en las mujeres de Argentina entre 2005 y 2020, considerando el grupo de edad y la región geográfica. Método: Estudio cuantitativo y descriptivo con perspectiva sociodemográfica. Se calcularon tasas específicas de mortalidad a partir de datos oficiales y se aplicaron modelos de regresión joinpoint para evaluar su tendencia temporal. Resultados: La tasa de mortalidad ajustada por cáncer de mama disminuyó significativamente (PPCA: −1,5%; IC95%: −1,3% a −0,7%); sin embargo, aumentó en las mujeres de 25 a 34 años (PPCA: 2,3%; IC95%: 1,4% a 3,2%). El descenso registrado se trasladó mayormente a las regiones Centro, Cuyo y Noroeste, mientras que las tasas de mortalidad de las regiones Noreste y Patagónica no variaron significativamente. Conclusiones: No obstante los progresos documentados, se evidencian desafíos para reducir la mortalidad por cáncer de mama en las poblaciones más jóvenes. Asimismo, persisten las desigualdades regionales, lo que destaca la importancia de adaptar las acciones a las necesidades del territorio.


Background: Breast cancer is a preventable cause of death among women up to 74 years of age. However, it is the most common cause of cancer death among this population. Objective: To analyze female breast cancer mortality trends in Argentina between 2005 and 2020, taking into account age groups and geographical regions. Method: Quantitative and descriptive study carried out from a socio-demographic perspective. Specific mortality rates were calculated based on official data, and joinpoint regression models were applied to evaluate time trends in mortality. Results: The adjusted mortality rate attributed to breast cancer decreased significantly (AAPC: −1,5%; CI95%: −1,3% to −0,7%); however, it increased among women aged 25-34 (AAPC: 2,3%; CI95%: 1,4% to 3,2%). Besides, the decreasing of mortality took place mainly in Central, Cuyo and Northwest regions meanwhile the mortality rates from Northeast and Patagonia regions didnt vary significantly. Conclusions: Although progress has been made, there are still some challenges regarding the reduction of breast cancer mortality in young women. In addition, regional disparities remain, highlighting the importance to adapt actions to territorial needs.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adolescente , Adulto , Persona de Mediana Edad , Anciano , Neoplasias de la Mama/mortalidad , Argentina/epidemiología , Análisis de Regresión , Mortalidad/tendencias , Distribución por Edad , Disparidades en el Estado de Salud , Factores Sociodemográficos
13.
Medicina (B.Aires) ; 83(3): 366-375, ago. 2023. graf
Artículo en Inglés | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1506690

RESUMEN

Abstract Background : Obesity rates in Latin America are increasing overall and among people with low socio economic status (SES). Obesity and SES disparities can vary by region-a valuable indicator of local drivers. The objective of this study was to examine regional and SES differences in obesity in Argentina. Methods : We used data from Argentina's 4th Na tional Risk Factors Survey (n = 29226) 2018 and defined obesity as BMI ≥ 30. Low SES was defined as not fin ished high school or having a household income in the lowest two quintiles. Descriptive analysis stratified by sex compared obesity rates by SES, province, and re gion. Age-adjusted logistic regression models explored the association between obesity, socioeconomic status, and region. Results : Obesity rates varied more by SES among women (39% for low SES vs. 26% for middle/high SES; p < 0.001) than among men (33% low SES vs. 29% middle/ high SES; p = 0.027). The Patagonian region had the high est obesity prevalence for both men (36%) and women (37%). A gender-stratified age-adjusted analysis with region and SES showed that low SES (OR 1.72, 95% CI 1.45, 2.03) and the Patagonian region (OR 1.29, 95% CI 1.02, 1.62) were the only significant predictors for women. Conclusions : SES associated disparities in obesity in Argentina were pronounced for women but not men. Disparities were particularly high in Patagonia. Further research is needed to understand the drivers behind these SES, regional, and gender disparities.


Resumen Introducción : Las tasas de obesidad en América La tina están aumentando, tanto en la población general como entre las personas con bajo nivel socioeconómi co (NSE). Las disparidades en obesidad y NSE pueden variar ampliamente según la región, un indicador po tencialmente valioso de fenómenos causales locales. El objetivo de este estudio fue examinar las diferencias en la prevalencia de obesidad a nivel regional y según el NSE en Argentina. Métodos : Utilizamos datos de la 4ª Encuesta Nacio nal de Factores de Riesgo realizada en Argentina en 2018 (n = 29226). Definimos obesidad como índice de masa corporal ≥ 30, y bajo NSE como no haber termi nado la escuela secundaria o tener un ingreso familiar en los dos quintiles más bajos. El análisis descriptivo estratificado por sexo comparó la prevalencia de obe sidad por NSE, provincia y región. Además, utilizamos modelos de regresión logística ajustados por edad para explorar la asociación entre obesidad, nivel socioeconó mico y región, tanto globalmente como estratificando por sexo.367 Resultados : Las tasas de obesidad variaron más por NSE entre las mujeres (39% NSE bajo vs. 26% NSE medio/ alto; p < 0.001) que entre los hombres (33% NSE bajo vs. 29% NSE medio/alto; p = 0.027). La región patagónica tuvo la mayor prevalencia de obesidad tanto para hom bres (36%) como para mujeres (37%). Un análisis estra tificado por género, con región y NSE como covariables, mostró que el bajo NSE (OR 1.72, IC 95% 1.45, 2.03) y la región patagónica (OR 1.29, IC 95% 1.02, 1.62) fueron los únicos predictores significativos para las mujeres; nin guno se asoció significativamente con un mayor riesgo de obesidad para los hombres. Conclusiones : Las disparidades asociadas al NSE en la obesidad en Argentina fueron pronunciadas entre mujeres, pero no entre hombres. Las disparidades fueron particularmente altas en la Patagonia. Se necesita más estudios para comprender los factores detrás de estas disparidades de NSE, regionales y de género.

14.
Rev. baiana saúde pública ; 47(1): 300-303, 20230619.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1438404

RESUMEN

A mortalidade fetal é um indicador da assistência obstétrica e de condições de vida capaz de refletir o estado de saúde da mulher e a qualidade e a acessibilidade dos cuidados no pré-natal e na assistência intraparto. Com o objetivo de analisar os padrões espaciais da mortalidade fetal, a evitabilidade dos óbitos e a carência social no estado de Pernambuco, foi realizado um estudo ecológico considerando municípios, regiões de saúde e mesorregiões como unidades de análise. Incluíram-se os óbitos fetais registrados no Sistema de Informação sobre Mortalidade no período de 2010 a 2017. Classificou-se a evitabilidade dos óbitos pela Lista Brasileira de Causas de Mortes Evitáveis por Intervenções do Sistema Único de Saúde. Aplicou-se a estatística descritiva e o teste qui-quadrado para comparação de proporções das causas de morte. Na elaboração do índice de carência social, utilizou-se a técnica de análise fatorial por componentes principais com o teste de esfericidade de Bartlett para identificar a matriz de correlação. Com o índice calculado, os municípios foram agrupados em estratos de carência social pela técnica de k-means. Foram aplicadas a análise bayesiana e a estatística espacial de Moran para identificação de áreas prioritárias de mortalidade fetal e do índice de carência social. Registraram-se 12.337 óbitos fetais, sendo 8.927 (72,3%) por causas evitáveis. As variáveis idade da mãe, número de filhos mortos, tipo de gravidez, tipo de parto e peso ao nascer estiveram relacionadas à evitabilidade do óbito. Na construção do índice de carência social, o teste de esfericidade de Bartlett (χ² de 144,463; p < 0,01) e o coeficiente KMO (0,8) mostraram que as correlações entre os itens eram adequadas para a análise fatorial, assim como as correlações entre os indicadores. O índice de carência social indicou dois fatores que, juntos, explicaram 77,63% da variância total. A taxa de mortalidade fetal evitável apresentou aumento entre estratos de carência social, com taxas de 7,99 por mil nascimentos (baixa carência), 8,06 por mil (média carência), 8,83 por mil (alta carência) e 10,7 por mil (muito alta carência). O índice global de Moran verificou autocorrelação espacial significativa para a taxa de mortalidade fetal bayesiana (I = 0,10; p = 0,05), para a taxa de mortalidade fetal evitável bayesiana (I = 0,13; p = 0,03) e para o índice de carência social (I = 0,53; p = 0,01). Alguns municípios das mesorregiões do São Francisco e do Sertão Pernambucano tiveram simultaneamente elevada mortalidade fetal e mortalidade fetal evitável, além de índice de carência social muito alto. A análise espacial identificou áreas com maior risco para a mortalidade fetal. O índice de carência social relacionou alguns determinantes das mortes fetais em áreas com piores condições de vida. Detectaram-se áreas prioritárias para a intervenção de políticas públicas de redução da mortalidade fetal e seus determinantes.


Fetal mortality is an indicator of obstetric care and living conditions, capable of reflecting the state of women's health and the quality and accessibility of prenatal care and intrapartum care. To analyze the spatial patterns of fetal mortality, preventability of deaths, and social deprivation in the state of Pernambuco, an ecological study was carried out considering municipalities, health regions, and mesoregions as units of analysis. Fetal deaths registered in the Mortality Information System in the period from 2010 to 2017 were included. The deaths are classified as preventable by the Brazilian List of Causes of Preventable Deaths by Interventions of the Unified Health System. Descriptive statistics and the Qui-square test were applied for comparisons of proportions of causes of death. In the elaboration of the social deprivation index, the factorial analysis technique by principal components with the Bartlett's sphericity test was used to identify the correlation matrix. With the calculated index, the municipalities were grouped in social deprivation strata by the k-means technique. Bayesian analysis and Moran's spatial statistics were applied to identify priority areas of fetal mortality and the index of social deprivation. There were 12,337 fetal deaths registered, of which 8,927 (72.3%) were due to preventable causes. The variables of mother's age, number of dead children, type of pregnancy, type of birth, and weight at birth were related to preventability of death. In the construction of the social deprivation index, Bartlett's sphericity test (χ² of 144.463; p < 0.01) and the KMO coefficient (0.8) showed that the correlations between the items were adequate for factor analysis, as well as the correlations between the indicators. The social deprivation index pointed to two factors that, together, explained 77.63% of the total variance. The rate of preventable fetal mortality showed an increase among social deprivation strata, with rates of 7.99 per thousand births (low deprivation), 8.06 per thousand (medium deprivation), 8.83 per thousand (high deprivation), and 10.7 per thousand (very high social deprivation). The global Moran index verified significant spatial autocorrelation for the Bayesian fetal mortality rate (I = 0.10; p = 0.05), for the Bayesian preventable fetal mortality rate (I = 0.13; p = 0.03) e for the o social deprivation index (I = 0.53; p = 0.01). Some municipalities of the mesoregions of São Francisco and of Sertão of Pernambuco have simultaneously high fetal mortality and preventable fetal mortality, in addition to a very high rate of social deprivation. The spatial analysis identified areas with the highest risk for fetal mortality. The index of social deprivation relates to some determinants of fetal deaths in areas with the worst living conditions. We detected priority areas for the intervention of public policies to reduce fetal mortality and its determinants.


La mortalidad fetal es un indicador de la asistencia obstétrica y de las condiciones de vida capaz de reflejar el estado de salud de la mujer y la cualidad y accesibilidad de los cuidados en el prenatal y la asistencia intraparto. Con el objetivo de analizar los estándares espaciales de la mortalidad fetal, la evitabilidad de los fallecimientos y la privación social del estado de Pernambuco (Brasil), se realizó un estudio ecológico con los municipios, las regiones de salud y las mesorregiones como unidades de análisis. Se incluyeron los fallecimientos fetales registrados en el Sistema de Información sobre Mortalidad en el período de 2010 a 2017. Se clasificó la evitabilidad de los fallecimientos desde la Lista Brasileña de Causas de Muertes Evitables por Intervenciones en el Sistema Único de Salud. Se aplicaron la estadística descriptiva y la prueba de chi-cuadrado para comparar las proporciones de las causas de muerte. En la elaboración del índice de privación social, se utilizó la técnica de análisis factorial por componentes principales con la prueba de esfericidad de Bartlett para identificar la matriz de correlación. Con el índice calculado, los municipios se agruparon en estados de privación desde la herramienta de k-means. Se aplicaron el análisis bayesiano y la estadística espacial de Moran para identificar las áreas prioritarias de la mortalidad fetal y el índice de privación social. Se registraron 12.337 fallecimientos fetales, de los cuales 8.927 (72,3%) fueron por causas evitables. Las variables edad de la madre, número de hijos muertos, tipo de embarazo, tipo de parto y peso al nacer estuvieron relacionadas con la evitabilidad del fallecimiento. En la construcción del índice de privación social, la prueba de esfericidad de Bartlett (χ² de 144,463; p < 0,01) y el coeficiente de KMO (0,8) mostraron que las correlaciones entre los ítems estaban adecuadas para el análisis factorial, así como las correlaciones entre los indicadores. El índice de privación social señaló a dos factores que juntos explican el 77,63% de la variancia total. La tasa de mortalidad fetal evitable tuvo un aumento entre los estados de privación social, con tasas de 7,99 por mil nacimientos (baja privación), 8,06 por mil (mediana privación), 8,83 por mil (alta privación) y 10,7 por mil (muy alta privación). El índice global de Moran evaluó la autocorrelación espacial significativa para la tasa de mortalidad fetal bayesiana (I = 0,10; p = 0,05), para la tasa de mortalidad fetal evitable bayesiana (I = 0,13; p = 0,03) y para el índice de privación social (I = 0,53; p = 0,01). Algunos municipios de las mesorregiones de São Francisco y de Sertão Pernambucano tuvieron alta mortalidad fetal, además del índice de privación social muy alto. Un análisis espacial identificó áreas con mayor riesgo de mortalidad fetal. El índice de privación social relacionó algunas de las causas de las muertes fetales en áreas con peores condiciones de vida. Se detectaron las áreas prioritarias a la intervención de las políticas públicas para reducir la mortalidad fetal y sus determinantes.

15.
Invest. educ. enferm ; 41(2): 125-133, junio 15 2023. tab
Artículo en Inglés | LILACS, BDENF, COLNAL | ID: biblio-1438516

RESUMEN

Objective. To discuss multilevel self-management intervention research in nursing to decrease health disparities among people living with chronic diseases. Content synthesis. Multilevel interventions have become the core of nursing research in the last decade. However, a critical limitation of existing interventions targeting health disparities among those living with chronic diseases is the tendency to address single or individual-level factors solely. Conclusions. Nursing research is creating knowledge that may be translated into clinical practice and promoting evidence-based and innovative self-management practices to decrease health disparities and promote health equity among people living with chronic diseases.


Objetivo. Analizar la investigación realizada por enfermería en intervenciones multinivel de automanejo con el fin de disminuir las disparidades de salud entre las personas que viven con enfermedades crónicas. Síntesis de contenido.Las intervenciones multinivel se han convertido en el núcleo de la investigación en enfermería en la última década. Sin embargo, una limitación crítica de las intervenciones existentes que se enfocan en las disparidades de salud entre quienes viven con enfermedades crónicas es la tendencia a abordar factores individuales o de nivel individual únicamente. Conclusiones. La investigación en enfermería está creando conocimiento que puede traducirse en la práctica clínica y promueve prácticas de autocuidado innovadoras y basadas en evidencia para disminuir las disparidades en la salud y promover la equidad en la salud entre las personas que viven con enfermedades crónicas.


Objetivo. Analisar a pesquisa realizada pela enfermagem em intervenções multiníveis de autogestão para reduzir as disparidades de saúde entre pessoas que vivem com doenças crônicas. Síntese de conteúdo. As intervenções multiníveis tornaram-se o núcleo da pesquisa em enfermagem na última década. No entanto, uma limitação crítica das intervenções existentes que visam as disparidades de saúde entre aqueles que vivem com doenças crônicas é a tendência de abordar apenas fatores individuais ou de nível individual. Conclusões.A pesquisa em enfermagem está criando conhecimento que pode ser traduzido para a prática clínica e promovendo práticas de autocuidado inovadoras e baseadas em evidências para diminuir as disparidades de saúde e promover a equidade na saúde entre pessoas que vivem com doenças crônicas.


Asunto(s)
Humanos , Autocuidado , Investigación en Enfermería , Enfermedad Crónica
17.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(5): 253-260, May 2023. tab, graf
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-1449732

RESUMEN

Abstract Objective To evaluate the impact of the race (Black versus non-Black) on maternal and perinatal outcomes of pregnant women with COVID-19 in Brazil. Methods This is a subanalysis of REBRACO, a Brazilian multicenter cohort study designed to evaluate the impact of COVID-19 on pregnant women. From February2020 until February 2021, 15 maternity hospitals in Brazil collected data on women with respiratory symptoms. We selected all women with a positive test for COVID-19; then, we divided them into two groups: Black and non-Black women. Finally, we compared, between groups, sociodemographic, maternal, and perinatal outcomes. We obtained the frequency of events in each group and compared them using X2 test; p-values < 0.05 were considered significant. We also estimated the odds ratio (OR) and confidence intervals (CI). Results 729 symptomatic women were included in the study; of those, 285 were positive for COVID-19, 120 (42.1%) were Black, and 165 (57.9%) were non-Black. Black women had worse education (p = 0.037). The timing of access to the health system was similar between both groups, with 26.3% being included with seven or more days of symptoms. Severe acute respiratory syndrome (OR 2.22 CI 1.17-4.21), intensive care unit admission (OR 2.00 CI 1.07-3.74), and desaturation at admission (OR 3.72 CI 1.41-9.84) were more likely to occur among Black women. Maternal death was higher among Black women (7.8% vs. 2.6%, p = 0.048). Perinatal outcomes were similar between both groups. Conclusion Brazilian Black women were more likely to die due to the consequences of COVID-19.


Resumo Objetivo Avaliar o impacto da raça (negra versus não negra) nos desfechos maternos e perinatais de gestantes com COVID-19 no Brasil. Métodos Esta é uma subanálise da REBRACO, um estudo de coorte multicêntrico brasileiro desenhado para avaliar o impacto da COVID-19 em mulheres grávidas. De fevereiro de 2020 a fevereiro de 2021, 15 maternidades do Brasil coletaram dados de mulheres com sintomas respiratórios. Selecionamos todas as mulheres com teste positivo para COVID-19; em seguida, as dividimos em dois grupos: mulheres negras e não negras. Finalmente, comparamos, entre os grupos, os resultados sociodemográficos, maternos e perinatais. Obtivemos a frequência dos eventos em cada grupo e comparamos usando o teste X2; Valores de p <0,05 foram considerados significativos. Também estimamos o odds ratio (OR) e os intervalos de confiança (IC). Resultados 729 mulheres sintomáticas foram incluídas no estudo; desses, 285 foram positivos para COVID-19, 120 (42,1%) eram negros e 165 (57,9%) não eram negros. As mulheres negras apresentaram pior escolaridade (p = 0,037). O tempo de acesso ao sistema de saúde foi semelhante entre os dois grupos, com 26,3% incluídos com sete ou mais dias de sintomas. Síndrome respiratória aguda grave (OR 2,22 CI 1,17-4,21), admissão em unidade de terapia intensiva (OR 2,00 CI 1,07-3,74) e dessaturação na admissão (OR 3,72 CI 1,41-9,84) foram mais prováveis de ocorrer entre mulheres negras. A mortalidade materna foi maior entre as negras (7,8% vs. 2,6%, p = 0,048). Os resultados perinatais foram semelhantes entre os dois grupos. Conclusão Mulheres negras brasileiras tiveram maior probabilidade de morrer devido às consequências da COVID-19.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Racismo , COVID-19/complicaciones
18.
Artículo en Español | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1535260

RESUMEN

Objetivos: Aplicar la dinámica de sistemas para estimar la evolución de la incidencia y la prevalencia de hipoacusia en personas mayores en países de bajos, medios y altos ingresos, así como el acceso al tratamiento, y evaluar la influencia de la implementación de estrategias sanitarias sobre estos indicadores. Metodología: Los análisis se realizaron mediante simulación con dinámica de sistemas según parámetros globales. Para ello, se desarrolló un diagrama de bucles causal, integrando la incidencia, la prevalencia y el tratamiento de hipoacusia con el nivel de desigualdad, factores de riesgo, uso de dispositivos de ayuda auditiva, fuerza laboral de audiólogos y otorrinolaringólogos según el nivel de ingresos del país. Luego, se construyó un diagrama de flujo para ejecutar las simulaciones durante un período de 100 años. Además, se ejecutaron cuatro simulaciones con estrategias sanitarias (reducción de factores de riesgo, mejora en el uso dispositivos de ayuda auditiva, aumento del número de audiólogos y otorrinolaringólogos) y se estimó el porcentaje de cambio respecto al modelo basal. Resultados: Los países de bajos ingresos mostraron una mayor incidencia y prevalencia de hipoacusia, menor acceso a tratamiento adecuado y una mayor prevalencia de hipoacusia sin tratar o con tratamiento inadecuado. La reducción de factores de riesgo creció en un 15 y 33 % la población con audición normal en los próximos 50 y 100 años, respectivamente. Además, la mejora en el uso de dispositivos de ayuda auditiva logró una reducción del 60 % de la población con tratamientos inadecuados o sin tratamiento, y el aumento de audiólogos y otorrinolaringólogos incrementó un 250 % el acceso a un tratamiento adecuado. Conclusiones: La evolución de la salud auditiva está condicionada por factores económicos, donde los entornos más desfavorecidos muestran peores indicadores. Además, la implementación de estrategias combinadas favorecería la salud auditiva en el futuro.


Objectives: To estimate the evolution of the incidence and prevalence of hearing loss in the elderly in low-, middle- and high-income countries by means of system dynamics simulation according to global parameters and to analyze the influence of the implementation of health strategies. Methodology: A causal loop diagram was developed to relate the incidence, prevalence and treatment of hearing loss to the level of inequality, risk factors (RF), use of hearing aids (HA), audiologist and otolaryngologist (ENT) workforce by country income level. A flow chart was then constructed to run the simulations over a 100-year period. In addition, four simulations were run with health strategies (reduction of RF, improvement in HA use, increase in the number of audiologists and ENT specialists) and the percentage change from the baseline model was estimated. Results: Low-income countries showed a higher incidence and prevalence of hearing loss, less access to adequate treatment, and a higher prevalence of untreated or inadequately treated hearing loss. The reduction of RF increased the population with normal hearing by 15% and 33% over the next 50 and 100 years, respectively. In addition, the improvement in the use of ha achieved a 60% reduction in the population with inadequate or untreated treatment, and the increase in audiologists and ENT specialists improved the access to adequate treatment by 250%. Conclusions: The evolution of hearing health is conditioned by economic factors, where the most disadvantaged environments show worse indicators. In addition, the implementation of combined strategies would favor hearing health in the future. System dynamics is a very useful methodology for health managers because it enables to understand how a disease evolves and define what are the best health interventions considering different scenarios.


Objetivos: Aplicar a dinâmica do sistema para estimar a evolução da incidência e prevalência da perda auditiva em pessoas idosas em países de baixo, médio e alto rendimento, bem como o acesso ao tratamento, e avaliar a influência da implementação de estratégias de saúde sobre estes indicadores. Metodologia: As análises foram conduzidas utilizando simulação da dinâmica do sistema com base em parâmetros globais. Para tal, foi desenvolvido um diagrama do laço causal, integrando a incidência, prevalência e tratamento da perda auditiva com o nível de desigualdade, fatores de risco, utilização de aparelhos auditivos, mão-de-obra de audiologistas e otorrinolaringologistas por nível de rendimento nacional. Foi então construído um fluxograma para executar as simulações ao longo de um período de 100 anos. Além disso, foram realizadas quatro simulações com estratégias de saúde (reduzindo os fatores de risco, melhorando a utilização de aparelhos auditivos, aumentando o número de audiologistas e otorrinolaringologistas) e foi estimada a mudança percentual em relação ao modelo de base. Resultados: Os países de baixos rendimentos mostraram maior incidência e prevalência de perda auditiva, menor acesso a tratamento apropriado e maior prevalência de perda auditiva não tratada ou tratada de forma inadequada. A redução dos fatores de risco aumentou a população com audição normal em 15 e 33% durante os próximos 50 e 100 anos, respectivamente. Além disso, uma melhor utilização de aparelhos auditivos permitiu uma redução de 60% na população mal tratada ou não tratada, e o aumento do número de audiologistas e especialistas em ORL aumentou em 250% o acesso ao tratamento adequado. Conclusões: A evolução da saúde auditiva é condicionada por fatores económicos, com os ambientes mais desfavorecidos a apresentarem indicadores piores. Além disso, a implementação de estratégias combinadas favoreceria a saúde auditiva no futuro.

19.
Artículo | IMSEAR | ID: sea-218338

RESUMEN

Objective: Reliable and disaggregated population-based data for cholesterol trends are needed to evaluate overall cardiovascular health, assess the effects of nutritional policies and pharmacological interventions, and guide priority setting. This study aimed to examine the trends and differences in serum total cholesterol-to-high density lipoprotein cholesterol (TC/HDL-C) ratio among U.S. residents by race/ethnicity. Study Design and Setting: Blood lipid measurements, taken from 53,964 noninstitutionalized participants, aged 6 to 80, were obtained from the National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) study. We described the distributions of TC/HDL-C ratio across the life span in four distinct cross-sectional surveys during 2005-2008, 2009-2012, 2013-2016, and 2017-2020, and compared the ratio levels by race/ethnicity. Results: Between 2005 and 2020, favorable trends in lipid ratio levels were observed. In youth aged < 20 years, mean TC/HDL-C ratios were 3.17, 3.15, 3.02, and 3.06 in males; and 3.12, 3.13, 3.03, and 3.02 in females from 2005 to 2020. In adults 20 years old and older, mean TC/HDL ratios declined from 4.30 in 2005-2008, to 4.27 in 2009-2012, 4.17 in 2013-2016, to 3.96 in 2017-2020 in males; while mean TC/HDL-C ratios declined from 3.67 in 2005-2008, to 3.66 in 2009-2012, to 3.54 in 2013-2016, to 3.46 in 2017-2020 in females. Overall, non-Hispanic black individuals tended to have lower mean TC/HDL ratio levels than other groups, while Mexican American individuals tended to have higher TC/HDL ratio levels on average. Conclusion: Further research is needed to determine how racial/ethnic differences in cholesterol ratio affect racial/ethnic differences in cardiovascular disease rates.

20.
Rev. colomb. anestesiol ; 51(1): 30, Jan.-Mar. 2023. tab, graf
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-1431763

RESUMEN

Abstract Introduction: Low and medium income countries face challenges in access and delivery of surgical care, resulting in a high number of deaths and disabled individuals. Objective: To estimate the capacity to provide surgical and trauma care in public hospitals in the Piura region, Perú, a middle income country. Methods: A survey was administered in public hospitals in the Peruvian region of Piura, which combined the Spanish versions of the PIPES and INTACT surveys, and the WHO situational analysis tool. The extent of the event was assessed based in the absolute differences between the medians of the scores estimated, and the Mann-Whitney bilateral tests, according to the geographical location and the level of hospital complexity. Results: Seven public hospitals that perform surgeries in the Piura region were assessed. Three provinces (3/8) did not have any complexity healthcare institutions. The average hospital in the peripheral provinces tended to be smaller than in the capital province in INTACT (8.25 vs. 9.5, p = 0.04). Additionally, water supply issues were identified (2/7), lack of incinerator (3/7), lack of uninterrupted availability of a CT-scanner (5/7) and problems with working hours; in other words, the blood banks in two hospitals were not open 24 hours. Conclusions: There is a significant inequality among the provinces in the region in terms of their trauma care capacities and several shortfalls in the public sector healthcare infrastructure. This information is required to conduct future research on capacity measurements in every public and private institution in the Peruvian region of Piura.


Resumen Introducción: Los países de ingresos bajos y medianos tienen problemas en el acceso y la provisión de atención quirúrgica, lo cual ocasiona un alto número de fallecimientos y de personas con discapacidad. Objetivo: Estimar la capacidad para la atención quirúrgica y de pacientes traumatizados en los hospitales públicos en la región de Piura, Perú, un país de ingreso mediano. Métodos: En los hospitales públicos de la región peruana de Piura se aplicó una encuesta que combinaba las versiones en español de las encuestas PIPES e INTACT y de la herramienta de análisis situacional de la Organización Mundial de la Salud (OMS). Se evaluó la magnitud del evento mediante las diferencias absolutas entre las medianas de los puntajes calculados y pruebas bilaterales de Mann-Whitney según la ubicación geográfica y el nivel de complejidad hospitalaria. Resultados: Se evaluaron siete hospitales públicos que realizan cirugía en la región de Piura. Tres provincias (3/8) no contaban con instituciones sanitarias con complejidad de hospital. La mediana de los hospitales de las provincias periféricas tuvo tendencia a ser menor que la de la provincia capital en la INTACT (8,25 vs. 9,5, p = 0,04). Asimismo, se hallaron problemas de abastecimiento de agua (2/7), ausencia de incinerador (3/7), falta de funcionamiento permanente de tomógrafo (5/7) y problemas con el horario de funcionamiento de los bancos de sangre, ya que no funcionaban las 24 horas del día en 2 hospitales (2/7). Conclusiones: Se describe la alta desigualdad entre las provincias de la región en la capacidad de atención de trauma y varias carencias en la infraestructura sanitaria del sector público. Esta información es necesaria para desarrollar futura investigación de medición de capacidades en todos los establecimientos públicos y privados de la región peruana de Piura.

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