RESUMEN
ABSTRACT Introduction Extreme conditioning training (ECT) has become a popular method, characterized by a wide variety of exercises. For good technical performance, practitioners must have good perception of the different parts of the body; however, it is not known whether this perception differs between practitioners and non-practitioners of ECT. Objective To analyze the perception of body dimensions among subjects submitted to an ECT session. Methods Adult men were divided into TRAINED (n = 10) and UNTRAINED (n = 10). All subjects were submitted to a combination of high-effort multiarticular exercises for a set period of nine minutes ("the largest possible number of repetitions" [AMRAP]). For the procedure of marking the body pattern, the subjects were scored in terms of acromioclavicular joints, waist and trochanter. Results Regarding the general perception of body size, the TRAINED and UNTRAINED groups were classified as adequate for each stage. In the dimension of body segments, there was an overestimation of the shoulder region in both groups (TRAINED Pre = 105.2 ± 8.37; Post = 117.23 ± 22.11 [ES = 0.79]; 30 min = 101.34 ± 14.21 [ES = 0.34] and UNTRAINED Pre = 96.72 ± 12.79; Post = 99.47 ± 12.17 [ES = 0.22]; 30 min = 111.05 ± 11.06 [ES = 1.27]). The perception of the waist region improved significantly after training (TRAINED Pre = 114.11 ± 16.4; Post = 117.7 ± 20.16 [ES = 0.20]; 30 min = 104.59 ± 11.46 [ES = 0.68] and UNTRAINED Pre = 114.66 ± 9.88; Post = 104.64 ± 12.87; [ES = 0.88]; 30 min = 108.36 ± 12.32 [ES = 0.57]). Conclusion ECT can promote better perception of body dimensions. In addition, the assessment of body size in active, but untrained individuals showed a better body perception, albeit a transitory effect. Level of evidence II; Therapeutic studies - investigation of treatment results.
RESUMO Introdução O treinamento de condicionamento extremo (TCE) tornou-se um método popular, caracterizado pela ampla variedade de exercícios. Para um bom desempenho técnico, os praticantes devem ter boa percepção das diferentes partes do corpo. No entanto, não se sabe se essa percepção difere entre praticantes e não praticantes de TCE. Objetivo Analisar a percepção das dimensões corporais de sujeitos submetidos a uma sessão de TCE. Métodos Homens adultos foram divididos em TREINADOS (n = 10) e NÃO TREINADOS (n = 10). Todos os sujeitos foram submetidos a uma combinação de exercícios multiarticulares de alto esforço por um período predeterminado de 9 minutos ("o maior número possível de repetições" [AMRAP]). Para o procedimento de marcação do padrão corporal, os sujeitos foram pontuados quanto às articulações acromioclaviculares, cintura e ao trocanter. Resultados Com relação à percepção geral do tamanho corporal, os grupos TREINADO e NÃO TREINADO foram classificados como adequados para cada estágio. Na dimensão dos segmentos corporais, houve superestimação da região do ombro para ambos os grupos (TREINADO Pré = 105,2 ± 8,37; Pós = 117,23 ± 22,11 [ES = 0,79]; 30 min. = 101,34 ± 14,21 [ES = 0,34] e NÃO TREINADO Pré = 96,72 ± 12,79; Pós = 99,47 ± 12,17 [ES = 0,22]; 30 min. = 111,05 ± 11,06 [ES = 1,27]). A percepção da região da cintura melhorou significativamente depois do treinamento (TREINADO Pré = 114,11 ± 16,4; Pós = 117,7 ± 20,16 [ES = 0,20]; 30 min. = 104,59 ± 11,46 [ES = 0,68] e NÃO TREINADO Pré = 114,66 ± 9,88; Pós = 104,64 ± 12,87; [ES = 0,88]; 30 min. = 108,36 ± 12,32 [ES = 0,57]). Conclusões O TCE pode promover melhor percepção das dimensões corporais. Além disso, a avaliação do tamanho corporal em indivíduos ativos, mas não treinados, mostrou percepção corporal melhor, mas com efeito transitório. Nível de evidência II; Estudos terapêuticos - Investigação dos resultados do tratamento.
RESUMEN Introducción El entrenamiento de acondicionamiento extremo (EAE) se ha convertido en un método popular, caracterizado por una amplia variedad de ejercicios. Para un buen desempeño técnico, los practicantes deben tener una buena percepción de las diferentes partes del cuerpo. Sin embargo, no se sabe si esa percepción difiere entre practicantes y no practicantes de EAE. Objetivo Analizar la percepción de las dimensiones corporales de sujetos sometidos a una sesión de EAE. Métodos Hombres adultos fueron divididos en ENTRENADOS (n = 10) y NO ENTRENADOS (n = 10). Todos los sujetos fueron sometidos a una combinación de ejercicios multiarticulares de alto esfuerzo por un período predeterminado de 9 minutos ("el mayor número posible de repeticiones" [AMRAP]). Para el procedimiento de marcado del patrón corporal, los sujetos fueron calificados con respecto a las articulaciones acromioclaviculares, cintura y el trocánter. Resultados Con relación a la percepción general del tamaño corporal, los grupos ENTRENADO y NO ENTRENADO fueron clasificados como adecuados para cada etapa. En la dimensión de los segmentos corporales, hubo sobreestimación de la región del hombro para ambos grupos (ENTRENADO Pre = 105,2±8,37; Post = 117,23±22,11 [ES = 0,79]; 30 min = 101,34±14,21 [ES = 0,34] y NO ENTRENADO Pre = 96,72±12,79; Post = 99,47±12,17 [ES = 0,22]; 30 min = 111,05±11,06 [ES = 1,27]). La percepción de la región de la cintura mejoró significativamente después del entrenamiento (ENTRENADO Pre = 114,11±16,4; Post = 117,7±20,16 [ES = 0,20]; 30 min = 104,59±11,46 [ES = 0,68] y NO ENTRENADO Pre = 114,66±9,88; Post = 104,64±12,87; [ES = 0,88]; 30 min = 108,36±12,32 [ES = 0,57]). Conclusiones El EAE puede promover mejor percepción de las dimensiones corporales. Además, la evaluación del tamaño corporal en individuos activos, pero no entrenados, mostró mejor percepción corporal, pero con un efecto transitorio. Nivel de evidencia II; Estudios terapéuticos - Investigación de los resultados del tratamiento.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Adulto , Imagen Corporal , Entrenamiento de Intervalos de Alta Intensidad , Esfuerzo FísicoRESUMEN
ABSTRACT Introduction: Accelerometry is a very accurate method for determining energy expenditure (EE) in endurance training. However, further studies are needed to prove its accuracy in resistance training. Objective: To compare the EE obtained by accelerometry and indirect calorimetry in three different circuit resistance training circuits. Methods: Six overweight volunteers performed three sets in three resistance training circuits: machine circuit (MC), free-weight circuit (FWC) and resistance + aerobic circuit (RAC). EE was measured by indirect calorimetry using an Oxycon Mobile® and by the accelerometers SenseWear® Armband Pro2 and ActiTrainer®. Results: ActiTrainer® and SenseWear® underestimated EE in all circuits when compared to indirect calorimetry (p<0.05). The difference was greater in the FWC: 44.4% METs and 81.4% Kcal for ActiTrainer® and 32.3% METs and 24.9% Kcal for SenseWear® compared to indirect calorimetry. Conclusion: Both ActiTrainer® and SenseWear® underestimated EE when compared to indirect calorimetry in three different resistance training circuits. Level of evidence II; Diagnostic studies - Investigating a diagnostic test.
RESUMO Introdução: A acelerometria é um método muito preciso para determinar o gasto energético (GE) no treinamento de resistência. No entanto, são necessários mais estudos para provar sua precisão no treinamento de força. Objetivos: Comparar o GE obtido por acelerometria e calorimetria indireta em três diferentes circuitos de treinamento de força. Métodos: Seis voluntários com sobrepeso executaram três voltas em três circuitos de treinamento de força: circuito com máquinas (CM), circuito com pesos livres (CPL) e circuito de força + aeróbico (CFA). O GE foi medido por calorimetria indireta através do Oxycon Mobile® e pelos acelerômetros ActiTrainer® e SenseWear® Armband Pro2. Resultados: O ActiTrainer® e o SenseWear® subestimaram o GE em todos os circuitos em comparação com a calorimetria indireta (p < 0,05). A diferença foi maior no CPL: 44,4% de MET e 81,4% Kcal para ActiTrainer® e 32,3% de MET e 24,9% Kcal para SenseWear® comparados com calorimetria indireta. Conclusão: Ambos os acelerômetros, ActiTrainer® e SenseWear®, subestimaram o GE quando comparados com a calorimetria indireta em três circuitos diferentes de treinamento de força. Nível de evidência II; Estudos diagnósticos -Investigação de um exame para diagnóstico.
RESUMEN Introducción: La acelerometría es un método muy preciso para determinar el gasto de energía (GE) en el entrenamiento de resistencia. Sin embargo, son necesarios más estudios para probar su precisión en el entrenamiento de fuerza. Objetivos: Comparar el GE obtenido por acelerometría y calorimetría indirecta en tres diferentes circuitos de entrenamiento de fuerza. Métodos: Seis voluntarios con sobrepeso ejecutaron tres vueltas en tres circuitos de entrenamiento de fuerza: circuito con máquinas (CM), circuito con pesos libres (CPL) y circuito de fuerza + aeróbico (CFA). El GE fue medido por calorimetría indirecta a través de Oxycon® Mobile y por los acelerómetros ActiTrainer® y SenseWear® Armband Pro2. Resultados: ActiTrainer® y SenseWear® subestimaron el GE en todos los circuitos en comparación con la calorimetría indirecta (p<0,05). La diferencia fue mayor en el CPL: 44,4% de MET y 81,4% Kcal para ActiTrainer® y 32,3% de MET y 24,9% Kcal para SenseWear® comparados con calorimetría indirecta. Conclusión: Ambos acelerómetros, ActiTrainer® y SenseWear®, subestimaron el GE cuando comparados con la calorimetría indirecta en tres circuitos diferentes de entrenamiento de fuerza. Nivel de evidencia II; Estudios diagnósticos - Investigación de un examen para diagnóstico.
RESUMEN
RESUMO Introdução: O treinamento em circuito é um modelo de treinamento resistido que permite uma variada combinação de sobrecarga e, por isso, requer mais informações para que se compreenda a demanda glicolítica anaeróbia durante sua execução. Objetivo: O objetivo foi comparar dois protocolos de treinamento com pesos, com (Tconv) e sem (Tcirc) pausa entre as execuções, quanto à resposta do lactato sanguíneo ([la]). Métodos: Onze homens (21,0 ± 2,3 anos; 76,7 ± 5,4 kg, 179,5 ± 7,0 cm) foram submetidos ao teste de repetição máxima. O Tcirc e o Tconv foram prescritos a 60%1RM, 12 repetições, sendo três passagens com pausa de 300 s para Tcirc e três séries de cada exercício com 180 s de pausa para o Tconv. Os exercícios que compuseram ambos os protocolos de treinamento foram: supino reto, cadeira extensora unilateral, peck-deck, mesa flexora, pulley alto, leg press 45º, remada horizontal e panturrilha no hack. O teste de ANOVA (Bonferroni post hoc) comparou o [la] no 1º, 3º e 5º minuto após as passagens no Tcirc e após cada série no Tconv. O teste t independente comparou as médias do pico de lactato entre Tcirc e Tconv. Em todas as análises adotou-se p ≤ 0,05. Resultados: Foram observadas diferenças para o [la] entre a 1ª (10,6 ± 1,0 mmol/l) e a 2ª passagem (13,5 ± 1,8 mmol/l, P = 0,01) e entre a 1ª e a 3ª passagem (15,0 ± 2,5 mmol/l, P < 0,01) no Tcirc. Durante Tconv, os maiores valores médios de [la] foram observadas nos exercícios pulley alto (11,2 ± 2,2 mmol/l) e leg press 45º (11,9 ± 2,6 mmol/l). Houve diferença (P < 0,01) ao comparar o pico de [la] após Tconv (12,8 ± 2,2 mmol/l) e Tcirc (15,9 ± 2,0 mmol/l). Conclusão: O Tcirc demanda maior resposta glicolítica, enfatizando sua efetividade no aumento da capacidade anaeróbia muscular. Além disso, a execução não intermitente do Tcirc pode explicar sua maior demanda glicolítica, uma vez que Tconv e Tcirc foram proporcionalmente delineados, quanto ao volume e carga do protocolo. Nível de Evidência I; Estudos diagnósticos-Investigação de um exame para diagnóstico.
ABSTRACT Introduction: Circuit training is a model of resistance exercise that allows a varied combination of overload and therefore, requires more information to understand the anaerobic glycolytic demand during its execution. Objective: The objective was to compare two weight training protocols with (Tconv) and without (Tcirc) pause between performances, regarding the blood lactate ([la]) response. Methods: Eleven men (21.0±2.3 years old, 76.7±5.4 kg, 179.5±7.0 cm) underwent to one-maximum repetition test (1RM). Tconv and Tcirc were prescribed at 60%1RM, 12 repetitions, three laps with 300 s rest for Tcirc and three series of exercise with 180 s rest for Tconv. The exercises that comprised both training protocols were bench press, unilateral leg extension, shoulder press, double leg curl, high pulley, leg press 45º, seated row and hack-squat. The ANOVA (Bonferroni post-hoc) test compared [la] at the 1st, 3rd e 5th minute after the Tcirc laps and after each Tconv series. The independent t-test compared the means of the lactate peak between Tcirc and Tconv. In all analyzes the level of significance was set at P≤0.05. Results: Differences were observed for the [la] between the 1st (10.6±1.0 mmol/l) and 2nd lap (13.5±1.8 mmol/l, P=0.01), and between 1st and 3rd lap (15.0±2.5 mmol/L, P<0.01) in the Tcirc. During Tconv, the highest mean peak values of [la] were observed in high pulley (11.2±2.2 mmol/l) and leg-press 45º (11.9±2.6 mmol/l) exercises. There was a difference (P<0.01) when comparing the [la] between after Tconv (12.8±2.2 mmol/l) and Tcirc (15.9±2.0 mmol/l). Conclusion: Tcirc demands greater glycolytic response, emphasizing its effectiveness to increasing anaerobic muscle capacity. Furthermore, the non-intermittent execution of Tcirc can explain its greater glycolytic demand, since Tconv and Tcirc were proportionally designed regarding the volume and load protocol. Level of Evidence I; Diagnostic studies - Investigating a Diagnostic Test.
RESUMEN Introducción: El entrenamiento en circuito es un modelo de entrenamiento resistido que permite una variada combinación de sobrecarga, por eso, requiere más informaciones para que se comprenda la demanda glucolítica durante su ejecución. Objetivo: El objetivo fue comparar dos protocolos de entrenamiento con pesos, con (Tconv) y sin (Tcirc) reposo entre las ejecuciones, en cuanto a la respuesta del lactato sanguíneo ([la]). Métodos: Once hombres (21,0 ± 2,3 años, 76,7 ± 5,4 kg, 179,5 ± 7,0 cm) fueron sometidos a la prueba de repetición máxima. El Tcirc y Tconv se han prescrito a 60% 1RM, 12 repeticiones, siendo tres pasajes con pausa de 300 s para Tcirc y tres series de cada ejercicio con 180 s de pausa para el Tconv. Los ejercicios que compusieron ambos protocolos de entrenamiento fueron press de banca, extensión unilateral de piernas, aperturas en contractor de pecho, curl de piernas acostado, polea al pecho, prensa de piernas 45º, remo en polea y gemelos en maquina. La prueba de ANOVA (Bonferroni post hoc) comparó el [la] en el 1º, 3º y 5º minuto después de de los pasajes en el Tcirc y después de cada serie en el Tconv. La prueba t independiente comparó los promedios del pico de lactato entre Tcirc y Tconv. En todos los análisis se adoptó P ≤ 0,05. Resultados: Se observaron diferencias entre el 1o (10,6 ± 1,0 mmol/l) y el 2o pasaje (13,5 ± 1,8 mmol/l, P = 0,01) y entre el 1o y el 3º pasaje (15,0 ± 2,5 mmol/l, P < 0,01) en el Tcirc. Durante Tconv, los valores medios más altos de [la] fueron observados en los ejercicios de polea al pecho (11,2 ± 2,2 mmol/l) y prensa de piernas 45º (11,9 ± 2,6 mmol/l). Se observó una diferencia (P < 0,01) al comparar el pico de [la] después de Tconv (12,8 ± 2,2 mmol/l) y Tcirc (15,9 ± 2,0 mmol/l). Conclusión: El Tcirc demanda mayor respuesta glucolítica, enfatizando su efectividad en el aumento de la capacidad anaeróbica muscular. Además, la ejecución no intermitente de Tcirc puede explicar su mayor demanda glucolítica, una vez que Tconv y Tcirc fueron proporcionalmente delineados en cuanto al volumen y la carga del protocolo. Nivel de Evidencia I; Estudios de diagnósticos - Investigación de un examen para diagnóstico.