RESUMEN
Abstract Introduction Changes in the profile of infected individuals with HIV and the chronicity of this condition become necessary a better understanding about the clinical changes caused by the disease. Objective This study characterizes the physical symptoms of infected individuals with HIV in a physiotherapy department of a specialized HIV treatment center. Methods A descriptive study with quantitative analysis was performed. All registered users in the physiotherapy department (138 individuals) from 2009 to 2013 were included. Data analysis considered absolute and relative frequencies of the variables of interest. Results Most patients were female (55%) and the mean age was 35.0 years (± 16.8). Most users were usingantiretroviral therapy and had 4 to 10 years (51.8%) of the HIV diagnosis. Many patients have comorbidities and the most prevalent was cerebral toxoplasmosis. The most common physical complaints were hemiparesis, pain, alteration in muscle tone and lipodystrophy. Conclusion According the symptomatic profile found, expanding the role of physiotherapists for infected individuals with HIV is necessary, since the physiotherapy has a wide range of preventive and therapeutic interventions that can increase functionality, independence level and social participation.
Resumo Introdução Com a modificação do perfil dos indivíduos vivendo com HIV/AIDS, relacionada à cronicidade destas condições, torna-se necessário um melhor entendimento das alterações clínicas provocadas pela doença. Objetivo Caracterizar os sintomas físicos de indivíduos com HIV/AIDS do ambulatório de fisioterapia de um centro de referência para o tratamento de HIV/AIDS. Métodos Realizou-se um estudo do tipo descritivo com abordagem quantitativa. Foram incluídos todos os usuários cadastrados no setor de fisioterapia, no período de 2009 a 2013, totalizando 138 indivíduos. A análise dos dados considerou frequências relativas e absolutas das variáveis de interesse. Resultados Os pacientes foram caracterizados pela maioria do sexo feminino (55%) e média de idade de 35,0 anos (± 16,8). A maioria utilizava a terapia antirretroviral, com tempo de diagnóstico entre 4 e 10 anos. Foi comum a presença comorbidades, sendo a mais prevalente a neurotoxoplasmose. As queixas físicas mais frequentes foram hemiparesia, dor, alteração do tônus e lipodistrofia. Conclusão Diante do perfil sintomatológico apresentado, é necessária a ampliação da atuação dos fisioterapeutas com os indivíduos com HIV/AIDS, visto que, a fisioterapia possui uma série de medidas preventivas e terapêuticas capazes de aumentar a funcionalidade, o grau de independência e a participação social.