RESUMEN
Abstract Background: The unhealthy lifestyle is growing and this can have repercussions on health status demanding actions on the occurrence of diseases and leads to increased expenses. Objective: To examine the interrelationship between the costs of medicine use and lifestyle behaviors. Methods: A cohort study with 118 participants, age around 51.7 ± 7.1 years old. It was collected personal and anthropometric data and information about medicine of continuous use to calculate the costs. Lifestyle variables included habitual physical activity (PA) assessed by pedometer, sedentary behavior by Baecke questionnaire, sleep quality by mini sleep questionnaire and self-report of smoke and alcohol consumption. Statistical analyses were performed by BioEstat (version 5.2) and the significance level set at p-value < 0.05. Results: In 12 months, 62 subjects bought 172 medicines, representing an overall cost of US$ 3,087.01. Expenditures with drugs were negatively related to PA (r = -0.194, p-value = 0.035 and r = -0.281, p-value = 0.002), but positively related with sleep quality (r = 0.299, p-value=0.001 and r = 0.315, p-value = 0.001) and age (r = 0.274, p-value = 0.003). Four multivariate models were executed considering lifestyle behaviors in different moments of cohort and medicine costs, and all these models identify important relationship between lifestyle behaviors with expenditures with drugs. Conclusion: Worse sleep quality seems to increase the costs related to medicine use in adults, while obesity and ageing play a relevant role in this phenomenon and alcohol consumption seems a variable with relevant economic impact.
Resumo Fundamento: O estilo de vida pouco saudável está se expandindo e isso pode ter repercussões no estado de saúde, exigindo ações contra a ocorrência de doenças e levando ao aumento de gastos. Objetivo: Examinar a interrelação entre os custos do uso de medicamentos e comportamentos de estilo de vida. Métodos: Estudo de coorte com 118 participantes com idade de 51,7 ± 7,1 anos. Foram coletados dados pessoais e antropométricos e informações sobre medicamentos de uso contínuo para calcular os custos. As variáveis de estilo de vida incluíram: atividade física (AF) habitual, avaliada por pedômetro; comportamento sedentário, pelo questionário de Baecke; qualidade do sono, através do Mini Questionário do Sono, e autorrelato de tabagismo e consumo de álcool. As análises estatísticas foram realizadas no programa BioEstat (versão 5.2), e o nível de significância estabelecido como p < 0,05. Resultados: Em 12 meses, 62 indivíduos compraram 172 medicamentos, representando um custo total de US$ 3.087,01. Gastos com medicamentos foram negativamente relacionados à AF (r = -0,194, p-valor = 0,035 e r = -0,281, p-valor = 0,002), mas relacionaram-se positivamente com a qualidade do sono (r = 0,299, p-valor=0,001 e r=0,315, p-valor = 0,001) e idade (r = 0,274, p-valor = 0,003). Quatro modelos multivariados foram executados, considerando os comportamentos de estilo de vida em diferentes momentos da coorte e custos dos medicamentos, e todos esses modelos identificam relações importantes entre comportamentos de estilo de vida e gastos com medicamentos. Conclusão: A pior qualidade do sono parece aumentar os custos relacionados ao uso de medicamentos em adultos, enquanto a obesidade e o envelhecimento desempenham um papel relevante nesse fenômeno, e o consumo de álcool parece ser uma variável com impacto econômico significativo.