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Rev. bras. ter. intensiva ; 30(3): 286-293, jul.-set. 2018. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-977969

RESUMEN

RESUMO Objetivo: Verificar a incidência da hiperglicemia de estresse em crianças em condição grave e investigar a etiologia da hiperglicemia com base em um modelo de avaliação da homeostasia. Métodos: Estudo prospectivo de coorte, conduzido em uma unidade de terapia intensiva pediátrica da Cairo University, que incluiu 60 crianças com doença grave e 21 controles saudáveis. Utilizaram-se os níveis séricos de glicose, insulina e peptídeo C, avaliados em até 24 horas após a admissão. O modelo de avaliação da homeostasia foi utilizado para analisar a função das células beta e a sensibilidade à insulina. Resultados: A hiperglicemia foi estimada em 70% dos pacientes. Valores de glicemia ≥ 180mg/dL se associaram com desfechos piores. Os níveis de glicemia se correlacionaram de forma positiva com o Pediatric Risk for Mortality (PRISM III) e o número de órgãos com disfunção (p = 0,019 e p = 0,022, respectivamente), enquanto os níveis de insulina se correlacionaram de forma negativa com o número de órgãos com disfunção (r = -0,33; p = 0,01). O modelo de avaliação da homeostasia revelou que 26 (43,3%) das crianças em condições graves tinham baixa função de células beta e 18 (30%) baixa sensibilidade à insulina. Detectou-se patologia combinada em apenas dois (3,3%) pacientes. Baixa função de células beta se associou de forma significante com a presença de disfunção de múltiplos órgãos, disfunção respiratória, cardiovascular e hematológica, e presença de sepse. Conclusões: A disfunção de células beta pareceu ser prevalente em nossa coorte e se associou com disfunção de múltiplos órgãos.


ABSTRACT Objective: This study aimed to study the incidence of stress hyperglycemia in critically ill children and to investigate the etiological basis of the hyperglycemia based on homeostasis model assessment. Methods: This was a prospective cohort study in one of the pediatric intensive care units of Cairo University, including 60 critically ill children and 21 healthy controls. Serum blood glucose, insulin, and C-peptide levels were measured within 24 hours of admission. Homeostasis model assessment was used to assess β-cell function and insulin sensitivity. Results: Hyperglycemia was estimated in 70% of patients. Blood glucose values ≥ 180mg/dL were associated with a poor outcome. Blood glucose levels were positively correlated with Pediatric Risk for Mortality (PRISM III) score and number of organ dysfunctions (p = 0.019 and p = 0.022, respectively), while insulin levels were negatively correlated with number of organ dysfunctions (r = −0.33, p = 0.01). Homeostasis model assessment revealed that 26 (43.3%) of the critically ill patients had low β-cell function, and 18 (30%) had low insulin sensitivity. Combined pathology was detected in 2 (3.3%) patients only. Low β-cell function was significantly associated with the presence of multi-organ dysfunction; respiratory, cardiovascular, and hematological dysfunctions; and the presence of sepsis. Conclusions: β-Cell dysfunction appeared to be prevalent in our cohort and was associated with multi-organ dysfunction.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Lactante , Preescolar , Niño , Estrés Fisiológico/fisiología , Sepsis/complicaciones , Hiperglucemia/etiología , Insuficiencia Multiorgánica/fisiopatología , Glucemia/metabolismo , Péptido C/sangre , Unidades de Cuidado Intensivo Pediátrico , Estudios de Casos y Controles , Incidencia , Estudios Prospectivos , Estudios de Cohortes , Enfermedad Crítica , Sepsis/epidemiología , Egipto , Células Secretoras de Insulina/patología , Homeostasis , Hiperglucemia/epidemiología , Insulina/sangre , Insuficiencia Multiorgánica/epidemiología
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