Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
1.
Psicol. Educ. (Online) ; (55): 98-105, 31/12/2022.
Artículo en Portugués | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1516497

RESUMEN

Este artigo relata uma pesquisa ação-participante longitudinal realizada desde 2016 até 2021 com mulheres indígenas Xokleng/Laklãnõ que vivem no contexto urbano de Blumenau, SC. Analisa a trama afetiva que compôs esta caminhada de seis anos e traça a configuração do método que denominamos de pesquisacaminhante para demarcar a temporalidade e o lugar das pesquisadoras, das pesquisadoras-participantes e sua intencionalidade, de fortalecer a luta e a resistência dessas que vivem na cidade de Blumenau, uma cidade de origem germânica e marcadamente "branca". Como instrumento, foram utilizados entrevistas, fotografias, diversos encontros pela cidade e participação em eventos oficiais e, principalmente, encontros constantes entre as pesquisadoras, nos quais elas puderam se expressar como mulheres indígenas. O referencial teórico é a psicologia sócio-histórica, com base nas reflexões de Vigotski e Spinoza, utilizando o afeto como bússola das ações. O método revelou potência para contribuir com a práxis da psicologia social, destacando aquelas voltadas às comunidades tracionais. (AU)


This article reports a longitudinal participant-action research carried out from 2016 to 2021 with indigenous women Xokleng/Laklãnõ who live in the urban context of Blumenau, SC. Analyzes the affective plot that composed this walk of six years and outlines the configuration of the method we call walking research to demarcate the temporality and the place of researchers, researcher-participants and their intention to strengthen the struggle and resistance those who live in the city of Blumenau, a city of German origin and markedly "white". As instrument, interviews, photographs, various meetings around the city and participation in official events were used. and, mainly, constant meetings between the researchers, in which they could express themselves as women indigenous. The theoretical reference is socio-historical psychology, based on the reflections of Vigotski and Spinoza, using the affection as a compass of actions. The method revealed power to contribute to the practice of social psychology, highlighting those aimed at traditional communities. (AU)


Este artículo reporta una investigación longitudinal de acción participante realizada de 2016 a 2021 con mujeres indígenas Xokleng/Laklãnõ que viven en el contexto urbano de Blumenau, SC. Analiza la trama afectiva que compuso este paseo de seis años y esboza la configuración del método que llamamos walking research para demarcar la temporalidad y el lugar de los investigadores, los investigadores-participantes y su intención de fortalecer la lucha y la resistencia los que viven en a ciudad de Blumenau, ciudad de origen alemán y marcadamente "blanca". Como se utilizó el instrumento, entrevistas, fotografías, diversos encuentros por la ciudad y participación en actos oficiales, y, principalmente, encuentros constantes entre las investigadoras, en las que pudieran expresarse como mujeres indígena. El referente teórico es la psicología sociohistórica, a partir de las reflexiones de Vigotski y Spinoza, utilizando la el afecto como brújula de acciones. El método reveló poder contribuir a la práctica de la psicología social, destacando los destinados a las comunidades tradicionales. (AU)


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Mujeres , Investigación Participativa Basada en la Comunidad , Pueblos Indígenas/psicología , Estudios Longitudinales , Afecto
2.
Rio de Janeiro; s.n; 2022. 131 f p. tab.
Tesis en Portugués | LILACS, SES-RJ | ID: biblio-1397690

RESUMEN

A violência contra a mulher está presente em todas as populações, inclusive as etnicamente diferenciadas. Por isso, enquanto cidadãs brasileiras, mulheres pertencentes a populações indígenas e quilombolas também carecem da proteção e defesa de seus direitos, inclusive o direito à saúde e segurança. O estado do Rio de Janeiro possui em seu território tais populações, estando algumas presentes em terras homologadas no caso de indígenas e tituladas, no caso de quilombolas. O trabalho busca identificar normativas que tratem sobre a violência contra a mulher em populações indígenas e quilombolas federais e no estado do Rio de Janeiro, bem como a ação por parte dos movimentos feministas. Estado e Sociedade Civil organizada elaboram formas de ação para abordar a violência contra a mulher indígena e quilombola, de maneiras distintas, o primeiro por atividades materializadas em normativas e a segunda por recomendações presentes em livros; em ambos os casos tornando essas formas de ação disponíveis para consulta em documentos. A pesquisa foi realizada por meio de busca eletrônica de normativas em repositórios de legislações federais, estaduais e municipais, de municípios com terras indígenas homologadas e terras quilombolas tituladas. Além disso, foi realizada a busca na literatura através de websites de busca de artigos científicos e de documentos provenientes da sociedade civil organizada por meio eletrônico. Dessa forma, foram analisados 4 municípios no estado do Rio de Janeiro e 5 websites de organizações não governamentais. As normativas encontradas sobre a violência contra a mulher indígena e quilombola incluem portarias, leis e resoluções, totalizando 12 federais, 6 estaduais e 27 municipais. Foi analisado o texto final de 6 conferências e encontros indígenas e 7 documentos de políticas oficiais a respeito da população quilombola. Nota-se uma escassez de documentos específicos sobre a violência contra a mulher indígena e quilombola, também perceptível na literatura, talvez pelo fato de que esse tipo de violência contra a mulher seja invisibilizado. Populações etnicamente diferenciadas pouco são especificadas nas normativas e materiais consultados. Entretanto, encontros e conferências revelam como as mulheres indígenas compreendem o fenômeno da violência nas suas aldeias, bem como uma carta do coletivo de mulheres quilombolas, que aponta para tal entendimento de maneira singular. Apenas um dos 4 municípios do estado do Rio de Janeiro com povos indígenas aldeados em terras homologadas e população quilombola em terras tituladas expressa com contundência uma forma de ação voltada para o enfrentamento da violência contra a mulher entre essas populações etnicamente diferenciadas.


Violence against women exists in all populations, including ethically different ones. Because of that, indigenous and quilombola women need protection and defense of their own rights, including health and safety. State of Rio de Janeiro has in its territory populations with these skills, some in approved lands, indigenous and titled lands, quilombolas. This paper tries to identify federal legal regulations about violence against indigenous and quilombola women and in the state of Rio de Janeiro just as the action of feminist movements. State and organized civil society elaborate different ways to approach violence against indigenous and quilombola women, the first one by actvities that are materialized into laws and the second ones by recomendations expressed in books, and in both cases making it available for consultation by documents. The research was carried out through na eletronic search of regulations in repositories of federal, state and municipal legislation, among these, only counties that have indigenous in approved lands and quilombolas in titled lands. In addition, a litterature search was carried out through websites to search for scientific articles and documents from organized civil society by electronic means. Thus, 4 municipalities in the state of Rio de Janeiro and 5 websites of non-governamental organizations were analyzed. Regulations found on violence against indigenous and quilombola women include ordinances, laws, resolutions, totalling 12 federal, 6 state and 27 municipal. The final text of 6 indigenous conferences and meetings and 7 official policy documents regarding the quilombola population were analyzed. There`s a scarcity of specific documents on violence against indigenous and quilombola women, also noticeable in the literature, perhaps due to the fact that this type of violence against women is made invisible. Ethnically differentiated populations are barely specified in the regulations and materials consulted. However, meetings and conferences reveal how indigenous women understand the phenomenon of violence in their villages, as well as a letter from a collective of quilombola women point to this understanding in a unique way. Only one of the 4 municipalities in the state of Rio de Janeiro with indigenous people living in approved lands and a quilombola population on titled lands strongly expresses a form of action aimed at combating violence against women among these ethnically differentiated populations.


Asunto(s)
Violencia contra la Mujer , Pueblos Indígenas , Quilombola , Legislación como Asunto , Brasil , Feminismo , Investigación Cualitativa , Activismo Político
3.
Saúde Soc ; 23(3): 1077-1090, Jul-Sep/2014. graf
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-725838

RESUMEN

Estudo descritivo, de natureza qualitativa, na modalidade de relato de experiência. Trabalho desenvolvido em serviço de saúde especializado no atendimento a pacientes indígenas a partir de atividades de extensão universitária em acolhimento, promoção e educação em saúde. O Ambulatório do Índio e Hospital São Paulo da UNIFESP são referências no atendimento de média e alta complexidade aos povos indígenas de diversas regiões do Brasil. Os projetos de extensão tiveram por finalidade criar espaços de conversa, identificar percepções sobre processo saúde-doença e estabelecer projeto de cuidado a partir da identificação das necessidades do paciente indígena. Desafiou a equipe de saúde a proposta de formar vínculo com pacientes indígenas que ultrapasse o objetivo de resolução de um problema de saúde, mas adentre nas interfaces entre saúde, cultura e modo de vida. Conclui-se que o Ambulatório do Índio é um espaço permanente de reflexão para o atendimento diferenciado ao paciente indígena nos campos da assistência, ensino, pesquisa e extensão...


A descriptive study, of qualitative nature, in the modality of experience report. A paper developed in a specialized health service for the care of Indian patients, based on university extension activities of users’ reception, health promotion and education. The Indian outpatients clinic and São Paulo’s Hospital, of the Federal University of São Paulo, are references in medium and high complexity service to Indian populations in several regions in Brazil. The extension projects were intended to create conversation spaces, to identify perceptions about the health-disease process and to establish a health care project, from the identification of the indigenous patient needs. The proposal of forming bonds with Indian patients that go beyond the objective of solving a health problem to enter the interfaces among health, culture and life style was a challenge for the health staff. It can be concluded that the outpatient clinic of the Indian is a permanent space for reflection, for a differentiated service to these patients in the areas of health assistance, teaching, research and extension...


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Acogimiento , Atención Primaria de Salud , Educación en Salud , Pueblos Indígenas , Promoción de la Salud , Salud de Poblaciones Indígenas , Servicios de Salud del Indígena , Factores Culturales , Investigación Cualitativa , Proceso Salud-Enfermedad , Sistema Único de Salud
4.
Saúde Soc ; 21(supl.1): 185-198, maio 2012.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-640927

RESUMEN

Análise da participação indígena na saúde indigenista, tomando como referência empírica a atuação dos Tentehar-Guajajara (Amarante) na Casa de Apoio à Saúde do Índio (CASAI)/Pólo-Base Guajajara e no Distrito Sanitário Especial Indígena no Maranhão (DSEI-MA), no período de 2000 a 2007. A análise é realizada buscando apreender se ocorre e como se dá a participação dos índios no modelo Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), de forma a identificar as possibilidades de respeito à diversidade étnica, através da participação indígena, prevista na Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas. A pesquisa aponta que os Tentehar-Guajajara estão continuamente tentando participar de todas as questões relativas às políticas indigenistas, incluídas as de saúde. Além dos mecanismos oficiais de participação na saúde indigenista, eles têm criado estratégias próprias para serem sujeitos nesse processo. A necessidade de acionar tais estratégias sinaliza que a condução da saúde indigenista no DSEI-MA contradiz o que está posto nos documentos oficiais como uma de suas principais características: a criação de condições para a participação indígena.


Asunto(s)
Gestión en Salud , Participación de la Comunidad , Política de Salud , Salud de Poblaciones Indígenas , Diversidad Cultural
SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA