Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 595
Filtrar
1.
Arq. bras. cardiol ; 121(1): e20230258, jan. 2024. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1533724

RESUMEN

Resumo Fundamento A infecção concomitante por coronavírus 2019 (COVID-19) e o infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST) estão associados ao aumento de desfechos adversos hospitalares. Objetivos O estudo teve como objetivo avaliar as diferenças angiográficas, de procedimentos, laboratoriais e prognósticas em pacientes positivos e negativos para COVID-19 com IAMCSST submetidos à intervenção coronária percutânea primária (ICP). Métodos Realizamos um estudo observacional retrospectivo e unicêntrico entre novembro de 2020 e agosto de 2022 em um hospital de nível terciário. De acordo com o seu estado, os pacientes foram divididos em dois grupos (positivo ou negativo para COVID-19). Todos os pacientes foram internados por IAMCSST confirmado e foram tratados com ICP primária. Os desfechos hospitalares e angiográficos foram comparados entre os dois grupos. P-valores bilaterais <0,05 foram aceitos como estatisticamente significativos. Resultados Dos 494 pacientes com IAMCSST inscritos nesse estudo, 42 foram identificados como positivos para COVID-19 (8,5%) e 452, como negativos. Os pacientes que testaram positivos para COVID-19 tiveram um tempo isquêmico total maior do que os pacientes que testaram negativos para COVID-19 (p = 0,006). Além disso, esses pacientes apresetaram um aumento na trombose de stent (7,1% vs. 1,7%, p = 0,002), no tempo de internação (4 dias vs. 3 dias, p = 0,018), no choque cardiogênico (14,2% vs. 5,5%, p = 0,023) e na mortalidade hospitalar total e cardíaca (p <0,001 e p = 0,032, respectivamente). Conclusões Pacientes com IAMCSST com infecções concomitantes por COVID-19 foram associados ao aumento de eventos cardíacos adversos maiores. Mais estudos são necessários para compreender os mecanismos exatos dos desfechos adversos nesses pacientes.


Abstract Background Concomitant coronavirus 2019 (COVID-19) infection and ST-segment elevation myocardial infarction (STEMI) are associated with increased adverse in-hospital outcomes. Objectives This study aimded to evaluate the angiographic, procedural, laboratory, and prognostic differences in COVID-19-positive and negative patients with STEMI undergoing primary percutaneous coronary intervention (PCI). Methods A single-center, retrospective, observational study was conducted between November 2020 and August 2022 in a tertiary-level hospital. According to their status, patients were divided into two groups (COVID-19 positive and negative). All patients were admitted due to confirmed STEMI and treated with primary PCI. In-hospital and angiographic outcomes were compared between the two groups. Two-sided p-values < 0.05 were accepted as statistically significant. Results Of the 494 STEMI patients enrolled in this study, 42 were identified as having a positive dagnosis for COVID-19 (8.5%), while 452 were negative. The patients who tested positive for COVID-19 had a longer total ischemic time than did those who tested negative for COVID-19 (p=0.006). Moreover, these patients presented an increase in stent thrombosis (7.1% vs. 1.7%, p=0.002), length of hospitalization (4 days vs. 3 days, p= 0.018), cardiogenic shock (14.2% vs. 5.5 %, p= 0.023), and in-hospital total and cardiac mortality (p<0.001 and p=0.032, respectively). Conclusions Patients with STEMI with concomitant COVID-19 infections were associated with increased major adverse cardiac events. Further studies are needed to understand the exact mechanisms of adverse outcomes in these patients.

4.
J. Health NPEPS ; 8(1): e10656, jan - jun, 2023.
Artículo en Portugués | ColecionaSUS, BDENF, LILACS | ID: biblio-1512665

RESUMEN

Objetivo: identificar a incidência, fatores de risco e desfechos associados ao infarto agudo do miocárdio sem obstrução de artérias coronárias (myocardial infarction with nonobstructive coronary arteries ­ MINOCA). Método: estudo de coorte prospectivo em prontuários clínicos num hospital terciário do extremo Sul catarinense. Foram incluídos pacientes diagnosticados com infarto agudo do miocárdico (IAM) submetidos a estudo hemodinâmico nos anos de 2017 e 2018. Resultados: ao analisar 445 prontuários, observou-se a ocorrência de MINOCA em 28 pacientes (6,3%). Comparando o grupo MINOCA com o grupo IAM obstrutivo, os pacientes do grupo MINOCA eram mais jovens, com média de 54 anos (DP ± 14; p=0,007), tinham menor incidência de tabagismo (2 versus 156, p<0,001), hipertensão arterial (10 versus 242; p=0,002), menor tempo médio (dias) de internação hospitalar (5,79 ± 3,05 versus 7,49 ± 5,20; p= 0,02) e menos admissões em unidade de tratamento intensivo (5 versus 212; p=0,002). Conclusão: a incidência de MINOCA estimada dentre o total de IAM no Sul de Santa Catarina foi de 6,3% [IC 95]. Os pacientes do grupo MINOCA tiveram menor prevalência de comorbidades, melhor evolução intra-hospitalar e melhor desfecho.


Objective: to identify the incidence, risk factors and outcomes associated with myocardial infarction with nonobstructive coronary arteries (MINOCA). Method: it is a with prospective cohort study data collection from medical records data. Patients with acute myocardial infarction (AMI) that went through hemodynamic study in 2017 and 2018 were included. Results: when analyzing 445 medical records, the occurrence of MINOCA was observed in 28 patients (6.3%). Comparing the MINOCA group with the obstructive AMI group, patients in the MINOCA group were younger, with a mean age of 54 years (SD ± 14; p=0.007), had a lower incidence of smoking (2 versus 156, p<0.001), hypertension (10 versus 242; p=0.002), shorter mean length of hospital stay (days) (5.79 ± 3.05 versus 7.49 ± 5.20; p= 0.02) and fewer admissions to intensive care unit (5 versus 212; p=0.002). Conclusion: the estimated incidence of MINOCA among the total number of AMI in southern Santa Catarina was 6.3% [CI 95]. Patients in the MINOCA group had a lower prevalence of comorbidities, better in-hospital evolution and better outcome.


Asunto(s)
Enfermedades Cardiovasculares , Oclusión Coronaria , Placa Aterosclerótica , Factores de Riesgo de Enfermedad Cardiaca , Infarto del Miocardio
5.
Rev. Rede cuid. saúde ; 17(1): 15-24, 15/07/2023.
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1517974

RESUMEN

Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico das internações e dos óbitos por Infarto Agudo do Miocárdio, a partir de dados secundários, no Piauí, no período selecionado. Materiais e Métodos: Trata-se de estudo retrospectivo, descritivo e transversal, realizado com dados secundários do Sistema de Informações Hospitalares, de 2015 a 2019, que foram extraídos do site do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram investigadas as seguintes: faixa etária; sexo; cor/raça e caráter de atendimento por internação e óbitos por IAM. Resultados: As internações e óbitos por Infarto Agudo do Miocárdio aumentaram no decorrer dos anos, embora com flutuações no período. Em contrapartida, a taxa de mortalidade decaiu. Quanto às internações e óbitos, houve predomínio em indivíduos do sexo masculino, pardos, idosos. Em relação ao caráter de atendimento, foi predominante o de urgência. Conclusão: Salienta-se a necessidade de promover a saúde da população a fim de prevenir o aumento da incidência de IAM na população. Os profissionais de saúde devem buscar promover ações que alcancem, sobretudo, os homens e idosos, com a finalidade de promover sua saúde.


Objective: To describe the epidemiological profile of hospitalizations and deaths from Acute Myocardial Infarction, based on secondary data, in Piauí, in the selected period. Materials and Methods: This is a retrospective, descriptive and cross-sectional study, carried out with secondary data from the Hospital Information System, from 2015 to 2019, which were extracted from the website of the Department of Informatics of the Unified Health System (DATASUS). The following were investigated: age group; sex; color/race and character of care due to hospitalization and deaths from AMI. Results: Hospitalizations and deaths from Acute Myocardial Infarction have increased over the years, although with fluctuations in the period. On the other hand, the mortality rate has fallen. As for hospitalizations and deaths, there was a predominance of male, mixed-race and elderly individuals. In relation to the nature of care, urgency was predominant. Conclusion: It emphasizes the need to promote the health of the population in order to prevent the increase in the incidence of AMI in the population. Health professionals should seek to promote actions that reach, above all, men and the elderly, in order to promote their health.

6.
Nursing (Ed. bras., Impr.) ; 26(300): 9616-9624, ju.2023. tab.
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS, BDENF | ID: biblio-1443498

RESUMEN

Objetivo: Identificar práticas clínicas com resultados favoráveis aos pacientes com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio sem obstrução de artéria coronária. Método: Revisão integrativa da literatura pela base de dados National Library of Medicine e Biblioteca Virtual de Saúde de estudos publicados entre 2018 e 2022. Resultados:87,5% dos estudos encontrados destacaram estratégias farmacológicas e destes, 62,5% citaram o uso da dupla antiagregaçãoplaquetária como mais utilizada, apesar de nenhum estudo evidenciar benefícios. Os inibidores do sistema renina-angiotensina-aldosterona comprovaram benefícios em três estudos. 75% dos artigos apontaram que esse grupo de pacientes recebem menos medicamentos preventivos comparados aos pacientes com infarto por obstrução coronariana. Outros seis estudos, revelaram condução clínica variável desses pacientes. Conclusão: O uso de inibidores do sistema renina-angiotensina-aldosterona deve ser considerado por ser a única medicação com redução da mortalidade evidenciada. São necessários estudos maiores para orientar com mais segurança à condução do infarto do miocárdio sem obstrução de coronária.(AU)


Objective: To identify clinical practices with favorable results for patients diagnosed with acute myocardial infarction without coronary artery obstruction. Method: Integrative literature review using the National Library of Medicine and Virtual Health Library databases of studies published between 2018 and 2022. Results: 87.5% of the studies found highlighted pharmacological strategies and of these, 62.5% cited the use of dual antiplatelet therapy as the most used, despite no study showing benefits. Inhibitors of the renin-angiotensin-aldosterone system have shown benefits in three studies. 75% of the articles pointed out that this group of patients receive less preventive medication compared to patients with infarction due to coronary obstruction. Another six studies revealed variable clinical management of these patients. Conclusion: The use of renin-angiotensin-aldosterone system inhibitors should be considered as it is the only medication with proven reduction in mortality. Larger studies are needed to guide with more safety the management of myocardial infarction without coronary obstruction.(AU)


Objetivo: Identificar prácticas clínicas con resultados favorables para pacientes con diagnóstico de infarto agudo de miocardio sin obstrucción arterial coronaria. Método: revisión integrativa de la literatura utilizando las bases de datos de la Biblioteca Nacional de Medicina y la Biblioteca Virtual en Salud de estudios publicados entre 2018 y 2022. Resultados: el 87,5% de los estudios encontrados destacaron estrategias farmacológicas y de estos, el 62,5% citó el uso de la terapia antiplaquetaria dual como el más utilizados, a pesar de que ningún estudio muestra beneficios. Los inhibidores del sistema renina-angiotensina-aldosterona han mostrado beneficios en tres estudios. El 75% de los artículos señalaron que este grupo de pacientes recibe menos medicación preventiva en comparación con los pacientes con infarto por obstrucción coronaria. Otros seis estudios revelaron un manejo clínico variable de estos pacientes. Conclusión: Se debe considerar el uso de inhibidores del sistema renina-angiotensina-aldosterona, ya que es el único medicamento con reducción comprobada de la mortalidad. Son necesarios estudios más amplios que orienten con mayor seguridad el manejo del infarto de miocardio sin obstrucción coronaria.(AU)


Asunto(s)
Terapéutica , Conductas Terapéuticas Homeopáticas , Toma de Decisiones Clínicas , MINOCA , Infarto del Miocardio
7.
Online braz. j. nurs. (Online) ; 22: e20236639, 01 jan 2023. tab
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS, BDENF | ID: biblio-1442731

RESUMEN

OBJETIVO: Comparar o atendimento de infartados submetidos à angioplastia antes e durante a pandemia da COVID-19. MÉTODO: Pesquisa transversal, de abordagem retrospectiva, com 498 pacientes, por meio de prontuários eletrônicos e físicos, referente a atendimentos antes e durante a pandemia, no serviço de hemodinâmica de hospital de referência para doenças cardiovasculares. Dados analisados por estatística descritiva e inferencial. RESULTADOS: Em 2019, pré-pandemia, realizaram-se 157 procedimentos de intervenção coronária percutânea. Em 2020, início da pandemia, 166 procedimentos, aumento de 5,73%. Em 2021, ocorreram 175 procedimentos, acréscimo de 11,46% em comparação a 2019. CONCLUSÃO: Houve aumento no número de procedimentos de ATC, em 11,46% de 2019 a 2021, com consequente elevação da assistência de enfermagem e multiprofissional durante a pandemia da COVID-19.


OBJECTIVE: To compare the care provided to infarcted patients submitted to angioplasty before and during the COVID-19 pandemic. METHOD: Cross-sectional research, with a retrospective approach, conducted with 498 patients through the assessment of electronic and physical medical records, referring to care provided before and during the pandemic in the hemodynamics clinic of a reference hospital for cardiovascular diseases. Descriptive and inferential statistics were used. RESULTS: In 2019, pre-pandemic period, 157 percutaneous coronary angioplasties were performed. In 2020, at the pandemic's beginning, 166 procedures were performed ­ an increase of 5.73%. In 2021, there were 175 procedures ­an increase of 11.46% compared to 2019. CONCLUSION: There was an increase in percutaneous coronary angioplasties by 11.46% from 2019 to 2021, with a consequent increase in nursing and multidisciplinary care during the COVID-19 pandemic.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Persona de Mediana Edad , Angioplastia , COVID-19 , Infarto del Miocardio/terapia , Estudios Transversales , Estudios Retrospectivos , Factores de Riesgo de Enfermedad Cardiaca
8.
J. Transcatheter Interv ; 31: eA20220023, 2023. tab
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS, CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1418492

RESUMEN

Em pacientes que apresentam síndromes coronárias agudas e são tratados com intervenção coronária percutânea, a prescrição do esquema antiplaquetário duplo, composto de ácido acetilsalicílico e um inibidor dos receptores P2Y12, é mandatória, contribuindo para a redução de eventos cardíacos maiores. No entanto, ao mesmo tempo em que previne eventos isquêmicos, essa associação pode precipitar complicações hemorrágicas maiores, o que é mais comumente observado quando são prescritos os medicamentos mais potentes, como o prasugrel ou o ticagrelor. Essas constatações levaram à procura de alternativas terapêuticas capazes de manter a proteção contra eventos isquêmicos e, ao mesmo tempo, prevenir a ocorrência de hemorragias. Uma das estratégias que está em estudo é a de-escalação dos inibidores P2Y12, que consiste no uso dos medicamentos mais potentes numa fase precoce após o procedimento, com substituição deles pelo clopidogrel, após um período de, em geral, 30 dias de evolução; outra possibilidade seria a simples redução da dose do fármaco de maior potência, algo que, até o momento, só pode ser cogitado com o prasugrel. A de-escalação pode ser feita de forma guiada, utilizando testes de mensuração objetiva da agregação plaquetária ou exames para avaliar o perfil genético dos pacientes, ou não guiada, na qual o cardiologista simplesmente faz a substituição ou redução da dose ao fim do período estipulado, sem o auxílio de exames complementares. A literatura contempla ensaios clínicos com essas duas opções de estratégia, os quais são discutidos nesta revisão. Até o momento, nenhuma diretriz médica recomenda de forma explícita o uso regular dessa alternativa terapêutica.


In patients who have acute coronary syndromes and are treated with percutaneous coronary intervention, the prescription of a dual antiplatelet regimen, consisting of acetylsalicylic acid and a P2Y12 receptor inhibitor, is mandatory, contributing to the reduction of major cardiac events. However, while preventing ischemic events, this association may precipitate major bleeding complications, which is more commonly seen when more potent drugs, such as prasugrel or ticagrelor, are prescribed. These findings led to the search for therapeutic alternatives that could maintain the protection against ischemic events and, at the same time, prevent the occurrence of hemorrhages. One of the strategies being studied is de-escalation of P2Y12 inhibitors, which consists of the use of more potent drugs in an early phase after the procedure, replacing them with clopidogrel, after a period of, in general, 30 days of clinical course. Another possibility would be to simply reduce the dose of the most potent drug, which so far can only be considered with prasugrel. De-escalation can be done in a guided way, using objective measuring tests of platelet aggregation or exams to assess the genetic profile of patients, or unguided, in which the cardiologist simply replaces or reduces the dose at the end of the stipulated period, with no ancillary tests. The literature includes clinical trials with these two strategy options, which are discussed in this review. So far, no medical guideline explicitly recommends the regular use of this therapeutic alternative.


Asunto(s)
Agonistas del Receptor Purinérgico P2Y , Terapia Antiplaquetaria Doble , Angina Inestable , Infarto del Miocardio , Clorhidrato de Prasugrel
9.
Arq. bras. cardiol ; 120(1): 20220177, 2023. tab, graf
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS, CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1420150

RESUMEN

Resumo Fundamento A estratégia farmacoinvasiva é uma alternativa na inviabilidade da intervenção coronária percutânea primária (ICP). Objetivos Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da estratégia farmacoinvasiva precoce sobre o tamanho da área infartada e a fração de ejeção ventricular esquerda em pacientes idosos e não idosos. O papel dos marcadores inflamatórios também foi avaliado. Métodos Pacientes (n=223) com infarto do miocárdio com elevação do segmento ST (IAMCSST) foram prospectivamente incluídos e submetidos à trombólise medicamentosa nas primeiras seis horas, e à angiografia coronariana e à ICP, quando necessária, nas primeiras 24 horas. As amostras de sangue foram coletadas no primeiro dia (D1) e 30 dias após (D30). A ressonância magnética cardíaca foi realizada no D30. O nível de significância estatística foi estabelecido em p<0,05. Resultados Pacientes idosos e não idosos apresentaram porcentagem similares de massa infartada [13,7 (6,9-17,0) vs. 14,0 (7,3-26,0), respectivamente p=0,13)] [mediana (intervalo interquartil)]. No entanto, os pacientes idosos apresentaram maior fração de ejeção ventricular esquerda [53 (45-62) vs. 49 (39-58), p=0,025)]. As concentrações de interleucina (IL)1beta, IL-4, IL-6, e IL-10 não foram diferentes entre D1 e D30, mas pacientes idosos apresentaram níveis mais elevados de IL-18 em D1 e D30. O número absoluto de linfócitos B e T foram similares em ambos os grupos em D1 e D30, porém, pacientes idosos apresentaram uma razão neutrófilo-linfócito mais alta em D30. A análise de regressão linear multivariada dos desfechos de RMC de toda a população do estudo mostrou que os preditores independentes não foram diferentes entre pacientes idosos e não idosos. Conclusão A estratégia farmacoinvasiva em pacientes idosos foi associada a pequenas diferenças nos parâmetros inflamatórios, tamanho do infarto similar, e melhor função ventricular esquerda em comparação a pacientes não idosos


Abstract Background Pharmacoinvasive strategy is an alternative when primary percutaneous coronary intervention (PCI) is not feasible. Objectives This study aimed to evaluate the effects of early pharmacoinvasive strategy on the infarct size and left ventricular ejection fraction in elderly and non-elderly patients. The role of inflammatory markers was also examined. Methods Patients (n=223) with ST segment elevation myocardial infarction (STEMI) were prospectively included and submitted to pharmacological thrombolysis in the first six hours, and underwent coronary angiogram and PCI when necessary, in the first 24 hours. Blood samples were collected in the first day (D1) and after 30 days (D30). Cardiac magnetic resonance imaging (cMRI) was performed at D30. Significance was set at p<0.05. Results Elderly and non-elderly patients showed similar percentage of infarcted mass (13.7 [6.9-17.0] vs. 14.0 [7.3-26.0], respectively, p=0.13) (median [interquartile range]). However, elderly patients had better left ventricular ejection fraction (53 [45-62] vs. 49 [39-58], p=0.025). Titers of interleukin (IL)1beta, IL-4, IL-6, and IL-10 did not differ between D1 and D30, but elderly patients had higher titers for IL-18 at D1 and D30. Absolute numbers of B and T lymphocytes were similar in both groups at D1 and D30, but elderly patients had higher neutrophil/lymphocyte ratio at D30. Multivariate linear regression analysis of cMRI outcomes in the whole population showed that the independent predictors were not different between elderly and non-elderly patients. Conclusion Pharmacoinvasive strategy in elderly patients was associated with small differences in inflammatory parameters, similar infarct size and better left ventricular function than non-elderly patients.


Asunto(s)
Infarto del Miocardio con Elevación del ST , Linfocitos , Citocinas
12.
J. Transcatheter Interv ; 31: eA202304, 2023. ilus; tab
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS, CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1523122

RESUMEN

Na atualidade, as intervenções coronárias percutâneas com implante de um stent farmacológico constituem o principal método de revascularização miocárdica em centros hospitalares terciários, independentemente da forma clínica de apresentação da doença arterial coronária. É de conhecimento geral que, para sua efetivação, há necessidade do uso de um esquema antiplaquetário duplo, constituído pela associação do ácido acetilsalicílico e um inibidor dos receptores plaquetários P2Y12, que é o cerne da prevenção das tromboses após implantes das endopróteses, sendo também indicado para prevenir a ocorrência de eventos aterotrombóticos na evolução clínica tardia, qualquer que seja o modelo de stent utilizado. Após período variável de tempo, independentemente de fatores como forma clínica de apresentação da coronariopatia e do tipo de stent implantado, esse esquema é interrompido, e, na atualidade, as principais diretrizes preconizam a suspensão do inibidor dos receptores P2Y12 e a manutenção do ácido acetilsalicílico em longo prazo como uma das principais medidas farmacológicas de prevenção secundária da aterosclerose. No entanto, recentemente, em razão de sua maior potência antiplaquetária e provável menor potencial de causar hemorragias significantes, em especial no tubo digestivo, os inibidores P2Y12 têm sido considerados alternativa válida e atraente como antiplaquetário de utilização em longo prazo, alternativa ainda não referendada pelas diretrizes. Esta revisão discute os pormenores relacionados a essa importante decisão que deve ser tomada pelo cardiologista no momento da interrupção dos diferentes esquemas antitrombóticos inicialmente utilizados após uma intervenção coronária percutânea. Em princípio, a escassez de estudos clínicos conclusivos e normativos, em especial na população tratada por meio de uma intervenção percutânea, faz com que o ácido acetilsalicílico ainda se mantenha como o único antiagregante plaquetário com indicação classe I com a finalidade de prevenção secundária da aterosclerose.


Currently, percutaneous coronary intervention with a drug-eluting stent implantation is the main method of myocardial revascularization in tertiary care hospitals, regardless of the clinical presentation of coronary artery disease. It is well known that to be effective, it requires the use of a dual antiplatelet therapy, which is a combination of acetylsalicylic acid and a P2Y12 platelet receptor inhibitor, which plays a key role in preventing thromboses after endoprosthesis implantation and is also indicated to prevent atherothrombotic events in the late clinical course, regardless of the stent model used. After a variable period of time, depending on some factors, such as the clinical presentation of coronary artery disease and the type of stent implanted, this therapy is discontinued, and the main current guidelines recommend interrupting the P2Y12 receptor inhibitor and maintaining acetylsalicylic acid in the long term, as one of the main pharmacological measures for secondary prevention of atherosclerosis. However, recently, due to their greater antiplatelet potency and probable lower potential for significant bleeding, especially in the digestive tract, P2Y12 inhibitors have been considered a valid and attractive option as an antiplatelet agent for long-term use; but this alternative has not been endorsed by guidelines yet. This review discusses the details related to this important decision that must be made by cardiologists when discontinuing the different antithrombotic therapies initially used after percutaneous coronary intervention. In principle, the scarcity of conclusive and normative clinical studies, especially in the population treated by percutaneous intervention, means that acetylsalicylic acid is the only antiplatelet agent with class I indication for secondary prevention of atherosclerosis.

13.
Arq. bras. cardiol ; 120(6): e20220673, 2023. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439356

RESUMEN

Resumo Fundamento Vários estudos têm mostrado que as mulheres não recebem tratamento adequado e apresentam piores desfechos após infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST). Por isso, é necessário investigar questões relacionadas ao gênero para melhor lidar com esse problema no Brasil. Objetivo Determinar se existe associação entre o sexo feminino e eventos adversos em uma coorte contemporânea de pacientes com IAMCSST submetidos à intervenção coronária percutânea primária (ICPp). Métodos Este foi um estudo prospectivo do tipo coorte de pacientes com IAMCSST submetidos à ICPp em um hospital universitário terciário entre março de 2011 e dezembro de 2021. Os pacientes foram categorizados em grupos de acordo com o sexo ao nascimento. O primeiro desfecho clínico foi ECAM em longo prazo. Os pacientes foram acompanhados por um período máximo de cinco anos. Um nível de significância bilateral de 0,05 foi aplicado em todos os testes de hipóteses. Resultados Entre os 1457 pacientes internados por IAMCSST no período do estudo, 1362 foram incluídos e 468 (34,4%) eram do sexo feminino. As mulheres apresentaram maior prevalência de hipertensão (73% vs. 60%, p<0,001), diabetes (32% vs. 25%, p=0,003) e classe Killip 3-4 na internação (17% vs. 12%, p=0,01); o escore de risco TIMI foi maior nas mulheres [4 (2, 6) vs. 3 (2, 5), p<0.001]. A mortalidade hospitalar não foi diferente entre os grupos (12,8% vs. 10,5%; p=0,20). Os ECAMs foram numericamente maiores nas mulheres que nos homens tanto durante a internação (16,0% vs. 12,6%, p=0,085) como em longo prazo (28,7% vs. 24,4%, p=0,089), com significância limítrofe. Após a análise multivariada, o sexo feminino não foi associado a ECAMs (HR = 1,14; IC95% 0,86 - 1,51; p = 0,36). Conclusão Em uma coorte prospectiva contemporânea de pacientes com IAMCSST submetidos à ICPp, pacientes do sexo feminino apresentaram idade mais avançada e mais comorbidades no basal que os pacientes do sexo masculino, mas não houve diferenças significativas entre os sexos quanto aos desfechos adversos no hospital ou em longo prazo.


Abstract Background Several studies have shown that women are usually undertreated and have worse outcomes after ST-segment elevation myocardial infarction (STEMI), hence the need to investigate questions related to sex in Brazil to better deal with the problem. Objective To determine whether female sex is still associated with adverse events in a contemporary cohort of patients with STEMI undergoing primary percutaneous coronary intervention (pPCI). Methods This was a prospective cohort study of STEMI patients submitted to pPCI in a tertiary university hospital between March 2011 and December 2021. Patients were categorized into groups based on their sex at birth. The primary clinical outcome was long-term MACCE. Patients were followed-up for up to five years. All hypothesis tests had a two-sided significance level of 0.05. Results Among 1457 patients admitted with STEMI in the study period, 1362 were included and 468 (34.4%) were women. Female patients had a higher prevalence of hypertension (73% vs. 60%, p <0.001), diabetes (32% vs. 25%, p=0.003) and Killip class 3-4 at hospital admission (17% vs. 12%, p=0.01); TIMI risk score was higher among women (4 [2, 6] vs. 3 [2, 5], p<0.001). In-hospital mortality was not different between groups (12.8% vs. 10.5%, p=0.20). In-hospital MACCE (16.0% vs. 12.6%, p=0.085) and long-term MACCE (28.7% vs. 24.4%, p=0.089) were numerically higher in women, with borderline significance. After multivariate analysis, female sex was not associated with MACCE (HR = 1.14; 95% CI 0.86 - 1.51; p = 0.36). Conclusion In a prospective cohort of STEMI patients submitted to pPCI, female patients were older and had more comorbidities at baseline, but no significant differences were found in terms of long-term adverse outcomes.

14.
Arq. bras. cardiol ; 120(6): e20220594, 2023. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439363

RESUMEN

Resumo Fundamento O padrão-ouro atual dos stents farmacológicos (SF) coronários consiste em ligas metálicas com hastes mais finas e polímeros bioabsorvíveis. Objetivos Nosso objetivo foi comparar um stent eluidor de sirolimus de hastes ultrafinas (Inspiron®) com outras plataformas de SF de terceira geração em pacientes com infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST) submetidos à intervenção coronária percutânea (ICP) primária. Métodos Analisamos dados de um registro multicêntrico de IAMCSST de centros de referência da Região Sul do Brasil. Todos os pacientes foram submetidos à ICP primária, seja com Inspiron® ou outro SF de segunda ou terceira geração. Foi calculado pareamento por escore de propensão (PEP) para gerar grupos semelhantes (Inspiron® versus outros stents) em relação às características clínicas e do procedimento. Todos os testes de hipótese tiveram um nível de significância bilateral de 0,05. Resultados De janeiro de 2017 a janeiro de 2021, 1.711 pacientes foram submetidos à ICP primária, e 1.417 pacientes preencheram nossos critérios de inclusão (709 pacientes no grupo Inspiron® e 708 pacientes no grupo dos outros SF de segunda ou terceira geração). Após PEP, a amostra do estudo foi composta por 706 pacientes (353 pacientes no grupo Inspiron® e 353 pacientes no grupo dos demais SF de segunda ou terceira geração). As taxas de revascularização do vaso alvo (odds ratio [OR] 0,52; intervalo de confiança [IC] 0,21 a 1,34; p = 0,173), trombose de stent (OR 1,00; IC 0,29 a 3,48;p = 1,000), mortalidade (hazard ratio 0,724; IC 0,41 a 1,27; p = 0,257) e os desfechos cardiovasculares maiores (OR 1,170; IC 0,77 a 1,77; p = 0,526) foram semelhantes entre os grupos após um acompanhamento mediano de 17 meses. Conclusão Nossos achados mostram que o stent Inspiron® foi eficaz e seguro quando comparado a outros SF de segunda ou terceira geração em uma coorte contemporânea do mundo real de pacientes com IAMCSST submetidos à ICP primária.


Abstract Background The current gold standard of coronary drug-eluting stents (DES) consists of metal alloys with thinner struts and bioresorbable polymers. Objectives Our aim was to compare an ultrathin strut, sirolimus-eluting stent (Inspiron®) with other third-generation DES platforms in patients with ST-elevation myocardial infarction (STEMI) submitted to primary percutaneous coronary intervention (PCI). Methods We analyzed data from a STEMI multicenter registry from reference centers in the South Region of Brazil. All patients were submitted to primary PCI, either with Inspiron® or other second- or third-generation DES. Propensity score matching (PSM) was computed to generate similar groups (Inspiron® versus other stents) in relation to clinical and procedural characteristics. All hypothesis tests had a two-sided significance level of 0.05. Results From January 2017 to January 2021, 1711 patients underwent primary PCI, and 1417 patients met our entry criteria (709 patients in the Inspiron® group and 708 patients in the other second- or third-generation DES group). After PSM, the study sample was comprised of 706 patients (353 patients in the Inspiron® group and 353 patients in the other the other second- or third-generation DES group). The rates of target vessel revascularization (OR 0.52, CI 0.21 - 1.34, p = 0.173), stent thrombosis (OR 1.00, CI 0.29 - 3.48, p = 1.000), mortality (HR 0.724, CI 0.41 - 1.27, p = 0.257), and major cardiovascular outcomes (OR 1.170, CI 0.77 - 1.77, p = 0.526) were similar between groups after a median follow-up of 17 months. Conclusion Our findings show that Inspiron® was effective and safe when compared to other second- or third-generation DES in a contemporary cohort of real-world STEMI patients submitted to primary PCI.

15.
Arq. bras. cardiol ; 120(6): e20220658, 2023. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439364

RESUMEN

Resumo Fundamento A eficiência do manejo invasivo em pacientes mais velhos (≥75 anos) com infarto do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST (IAMSSST) permanece ambígua. Objetivos Avaliar a eficiência do tratamento invasivo em pacientes idosos com IAMSSST com base em metanálise e análise sequencial de estudo (TSA). Métodos Ensaios clínicos randomizados relevantes (ECR) e estudos observacionais foram incluídos. Os resultados primários foram morte por todas as causas, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e hemorragia grave. O odd ratio agrupado (OR) e o intervalo de confiança de 95% (IC) foram calculados. P<0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados Cinco ECRs e 22 estudos observacionais com 1.017.374 pacientes foram incluídos.Com base nos resultados de ECR e TSA, o manejo invasivo foi associado a menores riscos de infarto do miocárdio (OR: 0,51; 95% IC: 0,40-0,65; I2=0%), eventos cardiovasculares adversos maiores (MACE; OR: 0,61; 95% IC: 0,49-0,77; I2=27,0%) e revascularização (OR: 0,29; 95% IC: 0,15-0,55; I2=5,3%) em comparação com o tratamento conservador. A combinação de resultados de ECRs e estudos observacionais com ajuste multivariável mostrou riscos consistentemente menores de morte por todas as causas (OR: 0,57; IC 95%: 0,50-0,64; I2 = 86,4%), infarto do miocárdio (OR: 0,63; IC 95%: 0,56 -0,71; I2=0%), acidente vascular cerebral (OR: 0,59; 95% IC: 0,51-0,69; I2=0%) e MACE (OR: 0,64; 95% IC: 0,54-0,76; I2=43,4%). O melhor prognóstico associado ao manejo invasivo também foi observado em cenários do mundo real. No entanto, para pacientes com idade ≥85 anos, o manejo invasivo pode aumentar o risco de sangramento maior (OR: 2,68; IC 95%: 1,12-6,42; I2=0%). Conclusões O manejo invasivo foi associado a menores riscos de infarto do miocárdio, MACE e revascularização em pacientes idosos com IAMSSST,no entanto, pode aumentar o risco de sangramento maior em pacientes com idade ≥85 anos.


Abstract Background The efficiency of invasive management in older patients (≥75 years) with non-ST-segment elevation myocardial infarction (NSTEMI) remains ambiguous. Objectives To assess the efficiency of invasive management in older patients with NSTEMI based on meta-analysis and trial sequential analysis (TSA). Methods Relevant randomized controlled trials (RCT) and observational studies were included. The primary outcomes were all-cause death, myocardial infarction, stroke, and major bleeding. Pooled odd ratio (OR) and 95% confidence interval (CI) were calculated. P <0.05 was considered statistically significant. Results Five RCTs and 22 observational studies with 1017374 patients were included. Based on RCT and TSA results, invasive management was associated with lower risks of myocardial infarction (OR: 0.51; 95% CI: 0.40-0.65; I2=0%), major adverse cardiovascular events (MACE; OR: 0.61; 95% CI: 0.49-0.77; I2=27.0%), and revascularization (OR: 0.29; 95% CI: 0.15-0.55; I2=5.3%) compared with conservative management. Pooling results from RCTs and observational studies with multivariable adjustment showed consistently lower risks of all-cause death (OR: 0.57; 95% CI: 0.50-0.64; I2=86.4%), myocardial infarction (OR: 0.63; 95% CI: 0.56-0.71; I2=0%), stroke (OR: 0.59; 95% CI: 0.51-0.69; I2=0%), and MACE (OR: 0.64; 95% CI: 0.54-0.76; I2=43.4%). The better prognosis associated with invasive management was also observed in real-world scenarios. However, for patients aged ≥85 years, invasive management may increase the risk of major bleeding (OR: 2.68; 95% CI: 1.12-6.42; I2=0%). Conclusions Invasive management was associated with lower risks of myocardial infarction, MACE, and revascularization in older patients with NSTEMI, yet it may increase the risk of major bleeding in patients aged ≥85 years.

17.
Arq. bras. cardiol ; 120(1): e20211040, 2023. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1420148

RESUMEN

Resumo Fundamento Embora os resultados em pacientes com infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST) submetidos a intervenções coronárias percutâneas (ICP) primárias tenham melhorado, as mulheres apresentam maior mortalidade. Objetivos: Avaliar as diferenças de gênero na apresentação, manejo e mortalidade hospitalar, em 30 dias, 6 meses e 1 ano após IAMCSST. Métodos Coletamos retrospectivamente dados de 809 pacientes consecutivos tratados com ICP primária e comparamos mulheres versus homens no banco de dados de cardiologia de intervenção local. O nível de significância utilizado foi p<0,05. Resultados As mulheres eram mais velhas que os homens (69,1±14,6 vs. 58,5±12,7 anos; p<0,001) com maior prevalência de idade acima de 75 anos (36,7% vs. 11,7%; p<0,001), diabetes (30,6% vs. 18,5%; p=0,001), hipertensão (60,5% vs. 45,9%; p=0,001), doença renal crônica (3,4% vs. 0,6%; p= 0,010) e acidente vascular cerebral isquêmico agudo (6,8% vs. 3,0%; p=0,021). Na apresentação, as mulheres apresentavam mais sintomas atípicos, menos dor torácica (p=0,014) e estavam mais frequentemente em choque cardiogênico (p=0,011)). As mulheres tinham mais tempo até a reperfusão (p=0,001) e eram menos propensas a receber terapia médica ideal (p<0,05). A mortalidade intra-hospitalar (p=0,001), em 30 dias (p<0,001), 6 meses (p<0,001) e 1 ano (16,4% vs. p<0,001) foi maior nas mulheres. A análise multivariada identificou idade acima de 75 anos (HR=4,25; IC 95%[1,67-10,77];p=0,002), classe Killip II (HR=8,80; IC 95%[2,72-28,41];p<0,001), III (HR=5,88; IC95% [0,99-34,80]; p=0,051) e IV (HR=9,60; IC 95%[1,86-48,59];p=0,007), Lesão Renal Aguda (HR=2,47; IC 95% [1,00-6,13];p=0,051) e dias de hospitalização (HR=1,04; IC 95%[1,01-1,08];p=0,030), mas não o sexo feminino (HR=0,83; IC95% [0,33-2,10];p=0,690) como fatores prognósticos independentes de mortalidade. Conclusões Comparadas aos homens, as mulheres com IAMCSST submetidas à ICP primária apresentam maiores taxas de mortalidade. Mulheres hospitalizadas por IAMCSST têm pior perfil de risco, são tratadas com maior tempo de reperfusão relacionado a atrasos do sistema e têm menor probabilidade de receber a terapia recomendada. O sexo feminino não foi fator prognóstico independente para mortalidade na população estudada.


Abstract Background Although outcomes in patients with ST-segment elevation myocardial infarction (STEMI) undergoing primary percutaneous coronary interventions (PCI) have improved, women show higher mortality. Objectives To assess gender differences in presentation, management and in-hospital mortality, at 30-days, 6-months and 1-year after STEMI. Methods We retrospectively collected data from 809 consecutive patients treated with primary PCI and compared the females versus males at the local intervention cardiology database. The level of significance used was p<0.05. Results Women were older than man (69,1±14,6 vs. 58,5±12,7 years; p<.001) with higher prevalence of age over 75 years (36.7% vs. 11.7%; p<.001), diabetes (30,6% vs. 18,5%; p=.001), hypertension (60.5% vs. 45.9%; p=.001), chronic kidney disease (3.4% vs. 0.6%; p=.010) and acute ischemic stroke (6.8% vs. 3.0%; p=.021). At presentation, women had more atypical symptoms, less chest pain (p=.014) and were more frequently in cardiogenic shock (p=.011)). Women had longer time until reperfusion (p=.001) and were less likely to receive optimal medical therapy (p<0.05). In-hospital mortality (p=.001), at 30-days (p<.001), 6-months (p<.001) and 1-year (16.4% vs. p<.001) was higher in women. The multivariate analysis identified age over 75 years (HR=4.25; 95% CI[1.67-10.77];p=.002), Killip class II (HR=8.80; 95% CI[2.72-28.41];p<.001), III (HR=5.88; 95% CI [0.99-34.80]; p=.051) and IV (HR=9.60; 95% CI[1.86-48.59];p=.007), Acute Kidney Injury (HR=2.47; 95% CI[1.00-6.13];p=.051) and days of hospitalization (HR=1.04; 95% CI[1.01-1.08];p=.030) but not female gender (HR=0.83; 95% CI[0.33-2.10];p=.690) as independent prognostic factors of mortality. Conclusions Compared to men, women with STEMI undergoing primary PCI have higher mortality rates. Women admitted for STEMI have a worse risk profile, are treated with a higher reperfusion time related with system delays and are less likely to receive the recommended therapy. Female gender was not an independent prognostic factor for mortality in the studied population.

18.
Arq. bras. cardiol ; 120(1): e20220358, 2023. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1420152

RESUMEN

Resumo Fundamentos Os efeitos protetores da fase de leitura aberta mitocondrial do 12S rRNA-c (MOTS-C) em doenças cardiovasculares foram demonstrados em vários estudos. Entretanto, há pouca documentação da relação entre MOTS-C e fluxo sanguíneo coronariano no infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST). Objetivo Nosso objetivo foi investigar o papel do MOTS-C, que é conhecido por ter propriedades citoprotetoras na patogênese do fenômeno de no-reflow, comparando a taxa de fluxo coronariano e os níveis de MOTS-C em pacientes com IAMCSST submetidos à ICP primária. Métodos 52 pacientes com IAMCSST e 42 pacientes sem estenose >50% nas artérias coronárias foram incluídos no estudo. O grupo IAMCSST foi dividido em dois grupos de acordo com o grau de fluxo TIMI (do inglês Thrombolysis In Myocardial Infarction) pós-ICP: (i) No-reflow: graus 0, 1 e 2 e (ii) grau 3 (sucesso angiográfico). Um valor de p <0,05 foi considerado significante. Resultados Os níveis de MOTS-C foram significativamente menores no grupo IAMCSST em comparação ao grupo controle (91,9 ± 8,9 pg/mL vs. 171,8±12,5 pg/mL, p<0,001). Além disso, a análise da curva Receiver Operating Characteristics (ROC) indicou que os níveis séricos de MOTS-C tinham um valor diagnóstico na previsão de no-reflow (Área sob a curva ROC [AUC]: 0,95, IC95%: 0,856-0,993, p < 0,001). Um valor de MOTS-C ≥84,15 pg/mL medido na hospitalização mostrou ter sensibilidade de 95,3% e especificidade de 88,9% na previsão de no-reflow. Conclusão MOTS-C é um preditor forte e independente de no-reflow e eventos cardiovasculares adversos maiores (ECAM) intra-hospitalar em pacientes com IAMCSST. Também foi observado que baixos níveis de MOTS-C podem ser um importante marcador prognóstico e podem ter um papel na patogênese do IAMCSST.


Abstract Background The protective effects of mitochondrial open reading frame of the 12S rRNA-c (MOTS-C) on cardiovascular diseases have been shown in numerous studies. However, there is little documentation of the relationship between MOTS-C and coronary blood flow in ST-segment elevation myocardial infarction (STEMI). Objective We aimed to investigate the role of MOTS-C, which is known to have cytoprotective properties in the pathogenesis of the no-reflow phenomenon, by comparing the coronary flow rate and MOTS-C levels in patients with STEMI submitted to primary PCI. Methods 52 patients with STEMI and 42 patients without stenosis >50% in the coronary arteries were included in the study. The STEMI group was divided into two groups according to post-PCI TIMI (Thrombolysis In Myocardial Infarction) flow grade:(i) No-reflow: grade 0, 1, and 2 and (ii) grade 3(angiographic success). A p value of <0.05 was considered significant. Results MOTS-C levels were significantly lower in the STEMI group compared to the control group (91.9 ± 8.9 pg/mL vs. 171.8±12.5 pg/mL, p<0.001). In addition, the Receiver Operating Characteristics (ROC) curve analysis indicated that serum MOTS-C levels had a diagnostic value in predicting no-reflow (Area Under the ROC curve [AUC]:0.95, 95% CI:0.856-0.993, p<0.001). A MOTS-C ≥84.15 pg/mL measured at admission was shown to have 95.3% sensitivity and 88.9% specificity in predicting no-reflow. Conclusion MOTS-C is a strong and independent predictor of no-reflow and in-hospital MACE in patients with STEMI. It was also noted that low MOTS-C levels may be an important prognostic marker of and may have a role in the pathogenesis of STEMI.

SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA