Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 5 de 5
Filtrar
1.
São Paulo; s.n; s.n; 2023. 21 p. ilus., tab..
Tesis en Portugués | LILACS, Inca | ID: biblio-1556144

RESUMEN

INTRODUÇÃO: Infecção de sítio cirúrgico (ISC) é a principal complicação que acomete os pacientes submetidos a cirurgia de grande porte em cabeça e pescoço. A descolonização cutânea é implementada em diversas modalidades cirúrgicas com o propósito de reduzir esta complicação, entretanto nos pacientes que realizam cirurgias de grande porte em cabeça e pescoço não existe um consenso estabelecido. OBJETIVOS: Avaliar se a descolonização préoperatória realizada por pacientes submetidos a cirurgia de grande porte em cabeça e pescoço reduz a incidência de infecções de sítio cirúrgico e o tempo de internação hospitalar. MATERIAIS E MÉTODOS: Incluímos pacientes que realizaram cirurgias de grande porte em cabeça e pescoço. O tratamento consistiu em consulta de enfermagem pré-operatória, higiene bucal e banho com clorexidina e mupirocina nasal por cinco dias no pré-operatório imediato. Os desfechos foram infecção de sítio cirúrgico e tempo de internação hospitalar. A análise foi por intenção de tratamento, utilizado o software R package, o teste t de Student e o teste do qui-quadrado. A regressão logística para identificar variáveis preditoras, o modelo de regressão linear para a predição do cálculo de tempo de internação hospitalar, e pareamento dos pacientes usando escores de propensão (PS). RESULTADOS: 401 pacientes foram inclusos neste estudo. O protocolo de descolonização pré-operatória foi aplicado em 103 pacientes (23,7%). O tempo operatório médio foi de 618,3 minutos (DP, 213,6 minutos). A ISC foi diagnosticada em 168 pacientes (41,9%), 37,9% nos pacientes descolonizados versus 43,3%. O tempo médio de internação hospitalar foi de 15,0 dias para toda a coorte, os pacientes não descolonizados tiveram uma média de 16,2 dias internados versus 11,7 dias para os pacientes descolonizados. Para pacientes pareados, o tempo de internação foi de 16,3 dias para pacientes não tratados e 12,6 dias para pacientes tratados (p=0,042). CONCLUSÃO: A descolonização pré-operatória não promoveu redução com significância estatística nas taxas de ISC, entretanto o tempo de internação hospitalar foi significativamente menor no grupo de pacientes descolonizados.


INTRODUCTION: Surgical site infection (SSI) is the main complication that affects patients undergoing major head and neck surgery. Cutaneous descolonization is implemented in several surgical madalities with the purpose of reducing this complication however is patients who undergo major surgeries in the head and neck there is no established consensus. OBJECTIVES: To assess whether preoperative decolonization performed by patients undergoing major head and neck surgery reduces the incidence of surgical site infections and length of hospital stay. MATERIALS AND METHODS: We included patients who underwent major head and neck surgeries. The tratamento consisted of preoperative nursing consultation, oral hygiene and bath with chlorhexidine and nasal mupirocin for five days in the immediate preoperative period. Outcomes were surgical site infection and length of hospital stay. The analysis was by intention to treat, using the R package software, student's t test and the chi-square test. Logistic regression to identify predictor variables, linear regression model to predict length of hospital stay, and patient matching using propensity scores (PS). RESULTS: 401 patients were included in this study. The preoperative decolonization protocol was Applied in 103 patients (23,7%). Mean operative time was 618.3 minutes (SD, 213.6 minutes). SSI was diagnosed in 168 patients (41,9%), 37,9% in decolonized patients versus 43,3%. The average length of hospital stay was 15.0 days for the entire cohort, non-decolonizes patients had na average of 16.2 days in hospital versus 11.7 days for decolonized patients. For matched patients, length of saty was 16.3 days for untreated patients and 12.6 days for treated patients (p=0.042). CONCLUSION: Preoperative decolonization did not promote a statistically signicant reduction in SSI rates, however the length of hospital stay was significantly lower in the group of decolonizes patients.


Asunto(s)
Humanos , Infección de la Herida Quirúrgica , Profilaxis Pre-Exposición , Neoplasias de Cabeza y Cuello
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 43(10): 759-764, Oct. 2021. tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-1357066

RESUMEN

Abstract Objective: Breast surgery is considered a clean surgery; however, the rates of infection range between 3 and 15%. The objective of the present study was to intraoperatively investigate the presence of autochthonous microbiota in the breast. Methods: Pieces of breast tissue collected from 49 patients who underwent elective breast surgery (reconstructive, diagnostic, or oncologic) were cultured. The pieces of breast tissue were approximately 1 cm in diameter and were removed from the retroareolar area, medial quadrant, and lateral quadrant. Each piece of tissue was incubated in brain heart infusion (BHI) broth for 7 days at 37°C, and in cases in which the medium became turbid due to microorganism growth, the samples were placed in Petri dishes for culturing and isolating strains and for identifying species using an automated counter. Results: Microorganism growth was observed in the samples of 10 of the 49 patients (20.4%) and in 11 of the 218 pieces of tissue (5%). The detected species were Staphylococcus lugdunensis, Staphylococcus hominis, Staphylococcus epidermidis, Sphingomonas paucimobilis, and Aeromonas salmonicida. No patient with positive samples had clinical infection postoperatively. Conclusion: The presence of these bacteria in breast tissue in approximately 20% of the patients in this series suggests that breast surgery should be considered a potential source of contamination that may have implications for adverse reactions to breast implants and should be studied in the near future for their oncological implications in breast implant-associated large-cell lymphoma etiology.


Resumo Objetivo: A cirurgia de mama é considerada uma cirurgia limpa; entretanto, as taxas de infecção variam entre 3 e 15%. O objetivo deste estudo foi investigar no intraoperatório a presença de microbiota autóctone na mama. Métodos: Pedaços de tecido mamário coletados de 49 pacientes submetidas à cirurgia eletiva da mama (reconstrutiva, diagnóstica ou oncológica) foram cultivados. Os pedaços de tecido mamário tinham aproximadamente 1 cm de diâmetro e foram removidos da área retroareolar e dos quadrantes medial e lateral. Cada pedaço de tecido foi incubado em caldo BHI (brain heart infusion) por 7 dias a 37 ° C, e nos casos em que o meio ficou turvo devido ao crescimento de microrganismos, as amostras foram colocadas em placas de Petri para cultivo e isolamento de cepas e para identificação de espécies usando um contador automatizado. Resultados: O crescimento do microrganismo foi observado nas amostras de 10 das 49 pacientes (20,4%) e em 11 dos 218 pedaços de tecido (5%). As espécies detectadas foram Staphylococcus lugdunensis, Staphylococcus hominis, Staphylococcus epidermidis, Sphingomonas paucimobilis e Aeromonas salmonicida. Nenhum paciente com amostras positivas apresentou infecção clínica no pós-operatório. Conclusão: A presença dessas bactérias no tecido mamário em aproximadamente 20% das pacientes desta série sugere que a cirurgia mamária deve ser considerada uma fonte potencial de contaminação que pode ter implicações nas reações adversas aos implantes mamários e deve ser estudada em um futuro próximo por suas implicações oncológicas na etiologia do linfoma de células grandes associado ao implante de mama.


Asunto(s)
Humanos , Implantes de Mama , Microbiota , Bacterias , Mama/cirugía
3.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 29(3): 170-172, July-Sept. 2016. graf
Artículo en Inglés | LILACS | ID: lil-796955

RESUMEN

ABSTRACT Background: Elective laparoscopic cholecystectomy has very low risk for infectious complications, ranging the infection rate from 0.4% to 1.1%. Many surgeons still use routine antibiotic prophylaxis Aim: Evaluate the real impact of antibiotic prophylaxis in elective laparoscopic cholecystectomies in low risk patients. Method: Prospective, randomized and double-blind study. Were evaluated 100 patients that underwent elective laparoscopic cholecystectomy divided in two groups: group A (n=50), patients that received prophylaxis using intravenous Cephazolin (2 g) during anesthetic induction and group B (n=50), patients that didn't receive any antibiotic prophylaxis. The outcome evaluated were infeccious complications at surgical site. The patients were reviewed seven and 30 days after surgery. Results: There was incidence of 2% in infection complications in group A and 2% in group B. There was no statistical significant difference of infectious complications (p=0,05) between the groups. The groups were homogeneous and comparable. Conclusion: The use of the antibiotic prophylaxis in laparoscopic cholecystectomy in low risk patients doesn't provide any significant benefit in the decrease of surgical wound infection.


RESUMO Racional: A colecistectomia laparoscópica eletiva apresenta risco muito baixo para complicações infecciosas, com média de infecção entre 0,4% a 1,1%. Muitos cirurgiões ainda utilizam de rotina profilaxia antibiótica Objetivo: Avaliar a real necessidade de profilaxia antibiótica em colecistectomias laparoscópicas eletivas em pacientes de baixo risco para infecção do sítio cirúrgico. Método: Estudo prospectivo, randomizado e duplo-cego, em pacientes submetidos à colecistectomia laparoscópica eletiva, envolvendo 100 pacientes em dois grupos: A (n=50), que receberam profilaxia com cefazolina 2 g intravenoso na indução anestésica; B (n=50), não foi utilizado antibiótico. O desfecho avaliado foi presença de complicações infecciosas de sítio cirúrgico. Os pacientes foram revisados em sete e 30 dias no pós-operatório. Resultados: As taxas de complicações infecciosas foi de 2% no grupo A e de também 2% no grupo B. Não houve diferença estatisticamente significativa (p>0,05) entre os grupos que foram homogêneos e comparáveis. Conclusão: A antibioticoprofilaxia na colecistectomia laparoscópica em pacientes de baixo risco não apresenta nenhum benefício significativo na redução da incidência de infecção do sítio cirúrgico.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Persona de Mediana Edad , Infección de la Herida Quirúrgica/prevención & control , Colecistectomía Laparoscópica , Procedimientos Quirúrgicos Electivos , Profilaxis Antibiótica , Método Doble Ciego , Estudios Prospectivos
4.
Rev. méd. Paraná ; 67(1/2): 7-9, jan.-dez. 2009.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-626067

RESUMEN

Avaliou-se a ocorrência de infecções por micobactéricas de crescimento rápido em pacientes usuários do Instituto Curitiba de Saúde que foram submetidos a procedimentos laparoscópicos, noperíodo de agosto de 2007 a janeiro de 2008. Estes pacientes foram acompanhados até o mês de setembro de 2008, pela notificação compulsória e também por busca ativa, pelo CID A09. Em um total de 172 pacientes foram realizados 176 procedimentos laparoscópicos que resultaram em 18 pacientes cominfecção confirmada por micobactérias de crescimento rápido, alcançando então uma incid~encia de cerca de 10 por cento de infecção nos procedimetnos laparoscópicos realizados nos pacientes usuários do Instituto.


Asunto(s)
Infección de la Herida Quirúrgica , Infecciones por Mycobacterium , Laparoscopía
5.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-552742

RESUMEN

Introdução: Este trabalho descreve o sistema informatizado de vigilância de infecção cirúrgica pós-alta. Métodos: Foram comparadas as taxas de infecção relacionadas a sítio cirúrgico em dois períodos, antes e após a implantação do sistema informatizado, de janeiro de 1999 a fevereiro de 2002 (período I, 38 meses) e de janeiro de 2005 a março de 2006 (período II, 14 meses). O sistema apura dados referentes a tempo cirúrgico, potencial de contaminação da cirurgia, classificação de gravidade do paciente e notificação pelo cirurgião, realizada compulsoriamente quando da revisão ambulatorial. Após a implantação do sistema informatizado, foi possível quase duplicar o número de infecções detectadas, de 2,5% (período I) para 4,4% (período II). No que se refere às taxas de infecção pós-cirurgias limpas detectadas no período pósalta, a taxa de infecção aumentou de 0,2% para 1,9%, resultando em uma melhora de detecção de 1,7%. Foi possível o cálculo conforme padronização de risco proposta internacionalmente. Conclusão: A informatização propiciou a detecção de um grande número de casos de infecção aos quais não tínhamos acesso anteriormente e favoreceu a utilização de um sistema de indicadores de infecção aceito internacionalmente, permitindo comparações dos nossos índices de infecção, o que possibilitou uma avaliação mais crítica dos nossos processos de trabalho.


Background: This paper describes the impact of the implementation of an electronic post-discharge surveillance system to detect surgical site infection (SSI). Methods: We compared the frequency of SSI during two periods: from January 1999 to February 2002 (phase I - 38 months) and from January 2005 to March 2006 (phase II - 14 months). The post-discharge surveillance system collects data from outpatient clinics and surgical reports. Such information includes data related to: surgical duration, risk index category (ASA), level of wound contamination and the surgeon report, which is compulsorily requested during follow-up outpatient appointment. The implementation of the post-discharge electronic SSI surveillance system almost duplicated the number of detected SSI in the two analyzed periods, respectively 2.5% (phase I) and 4.4% (phase II). The post-discharge surveillance system also allowed the use of standardized mechanisms for external comparison. Conclusion: The electronic surveillance system detected a substantial number of SSI that would not be identified using conventional mechanisms of surveillance and provided managerial data that enabled international standardized comparison. That improvement enabled us to reinforce quality improvement strategies of SSI surveillance.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Infección Hospitalaria/epidemiología , Infección Hospitalaria/etiología , Infección Hospitalaria/historia , Infección Hospitalaria/patología , Infección Hospitalaria/prevención & control , Informática Médica/estadística & datos numéricos , Informática Médica/historia , Informática Médica/métodos , Informática Médica/normas , Programa de Control de Infecciones Hospitalarias , Indicadores de Contaminación/estadística & datos numéricos , Indicadores de Contaminación/métodos , Indicadores de Contaminación/políticas , Indicadores de Contaminación/prevención & control
SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA