Metodologias para determinação da digestibilidade de dietas contendo fontes proteicas vegetal ou animal em cães / Methodology for determination of digestibility of diets containing vegetable or animal protein sources in dogs

Objetivou-se avaliar diferentes metodologias de determinação da digestibilidade em cães, alimentados com duas dietas contendo fontes proteicas animal (farinha de vísceras de aves - FVA) e vegetal (farelo de soja - FS). As metodologias avaliadas foram: colheita total de fezes (CTF) e os indicadores cinza insolúvel em ácido (CIA), fibra em detergente ácido (FDA) e fibra bruta (FB). Foram utilizados 8 cães adultos, em delineamento Cross over, em parcela subdividida no tempo (parcela: fontes proteicas; e subparcela: metodologias de digestibilidade). O período experimental foi constituído por cinco dias de adaptação, com cinco dias de colheita total de fezes. A dieta contendo FS apresentou maior CDA da PB, enquanto a dieta contendo FVA apresentou maior CDA dos demais nutrientes e energia metabolizável (EM). Os CDA e EM determinados pela CTF e pelos indicadores não diferiram entre si, podendo ser determinados pelos indicadores FB, FDA e CIA, independentemente da fonte proteica da dieta.

The objective was to evaluate different methods of measuring digestibility in dogs fed two diets containing animal (poultry by products - PBP) and vegetable (soybean meal - SBM) protein sources. The methods evaluated were: total fecal collection (TFC) and indicators: acid insoluble ash (AIA), acid detergent fiber (ADF) and crude fiber (CF). Eight dogs were distributed in Cross Over in split plots (plot: sources of protein; subplot: methods for digestibility), fed by five days of adaptation and five days of total fecal collection. The diet containing SBM had a higher ADC of CP, while the diet containing POM showed higher ADC of all nutrients and metabolizable energy (ME). The ADC and ME determined by the TFC and the indicators did not differ. Thus, the ADC of diets in dogs can be determined by TFC and CF, ADF and AIA indicators, regardless of source of dietary protein.

Substitution levels of fish meal by Arthrospira (=Spirulina) maxima meal in experimental diets for red tilapia fingerlings (Oreochromis sp.) / Niveles de sustitución de harina de pescado por harina de Arthrospira (=Spirulina) maxima, en dietas experimentales para alevines de tilapia roja (Oreochromis sp.) / Níveis de substituição da farinha de peixe por farinha de Arthrospira (= Spirulina) maxima, em dietas experimentais para alevinos de tilapia vermelha (Oreochromis sp.)

The high international demand and cost of protein ingredients have led to the increasing need to meet nutritional requirements of animals with national resources. Objective: the objective of th is study was to evaluate three levels of substitution (10, 20, and 30%) of fish meal with Spirulina maxima meal as a protein source in experimental diets for red tilapia fingerlings (Oreochromis sp.). Methods: masculinized fry (average weight: 2.5 ± 0.10 g) were randomly distributed in aerated aquaria with daily water exchange. Four diets were formulated replacing increasing levels of fish meal with Spirulina maxima meal, as follows: 10 (A), 20 (B), 30 (C) and 0% (D, control diet). A commercial diet (E) was also used. All diets were isoproteic (28%) and isocaloric (400 kcal/100 g). Fish were fed two daily rations during 90 days. Weight gain (GP), feed efficiency (EA), protein-efficiency ratio (REP), and feed conversion (FCA) were measured every two weeks. Results were assesses by ANOVA at the end of the test. Results: no significant differences (p>0.05) were observed for GP, EA and REP, indicating a similar efficiency in all diets (A, B, C, D, and E). Treatment C had the best FCA (p<0.05). Conclusions: fish meal can be substituted with up to 30% Spirulina maxima meal in the preparation of diets for red tilapia fry.

Los altos precios de los ingredientes proteicos, así como su demanda, han ocasionado la necesidad cada vez mayor de cubrir los requerimientos nutricionales de los animales con recursos nacionales que proporcionen una fuente de proteína a bajo costo. Objetivo: el objetivo de la presente investigación fue evaluar tres niveles de sustitución (10, 20 y 30%) de harina de pescado por harina de Spirulina maxima como fuente de proteína en dietas experimentales para alevines de tilapia roja (Oreochromis sp.). Métodos: se emplearon alevines masculinizados con peso promedio de 2.5 ± 0.10 g., distribuidos al azar en acuarios con aireación permanente y recambios diarios de agua. Se formularon tres dietas experimentales y una dieta control, con niveles de sustitución de harina de pescado por harina de Spirulina maxima, así: 10 (A), 20 (B), 30 (C) y 0 % (D, dieta control). Todas las dietas fueron isoproteicas (28%) e isocalóricas (400 Kcal/100 g.) y en conjunto con la dieta comercial (E) fueron suministradas a los peces en dos raciones diarias durante 90 días. Se realizaron muestreos quincenales donde se determinaron: ganancia de peso (G.P.), eficiencia alimenticia (E.A.), relación eficiencia-proteína (R.E.P.) y el factor de conversión alimenticia (F.C.A). Al final del ensayo, se compararon entre sí los resultados de cada parámetro mediante un ANOVA a un nivel de significancia del 5 %. Resultados: el análisis no reveló diferencias significativas (p>0.05) entre la G.P., E.A. y R.E.P., indicando una eficiencia similar en todas las dietas (A, B, C, D y E). Para el F.C.A., se observaron diferencias significativas (p<0.05), resultando el tratamiento C el de mejor relación alimento consumido – ganancia de peso. Conclusiones: la harina de pescado puede ser substituida por la harina de Spirulina maxima hasta en un 30% en la elaboración de dietas para la alimentación de alevines de tilapia roja.

Os altos preços dos ingredientes proteicos, assim como sua demanda, tem ocasionado uma necessidade cada vez maior de cobrir os requerimentos nutricionais dos animais com recursos nacionais que proporcionem uma fonte de proteína de baixo custo. Objetivo: o objetivo da presente pesquisa foi avaliar três níveis de substituição (10, 20 e 30%) de farinha de peixe por farinha de Spirulina maxima como fonte de proteína em dietas experimentais para alevinos de tilápia vermelha (Oreochromis sp.). Métodos: Utilizaram-se alevinos masculinizados com peso médio de 2.5 ± 0.10 g, distribuídos ao acaso num aquário com aeração permanente e mudanças diárias de água. Formularam-se três dietas experimentais e a dieta controle, com níveis de substituição de farinha de peixe por farinha de Spirulina maxima de 10 (A), 20(B), 30 (C) e 0 % (D, dieta controle), todas isoproteicas (28%) e isocalóricas (400 Kcal/100 g.) que em conjunto com a dieta comercial (E), foram subministradas aos peixes em dois rações diárias, durante 90 dias. Realizaram-se amostragens a cada 15 dias onde se determinaram: ganho de peso (G.P), eficiência alimentícia (E.A), relação eficiência proteína (R.E.P) e o fator de conversão alimentícia (F.C.A). Ao final do ensaio compararam-se entre sim os resultados de cada parâmetro mediante um ANOVA com um nível de significância de 5%. Resultados: Este analise não revelou diferenças significativas (p>0.05) entre a G.P, E.A e R.E.P, indicando uma eficiência similar em todas as dietas (A, B, C, D e E). Para o F.C.A encontraram-se diferencias significativas (p<0.05), resultando o tratamento C o de melhor relação entre alimento consumido e o ganho de peso. Conclusões: a farinha de peixe pode ser substituída por farinha de Spirulina máxima até um 30% na elaboração de dietas para a alimentação de alevinos de tilápia vermelha.