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1.
Rev. polis psique ; 10(1): 123-143, 2020.
Artículo en Portugués | INDEXPSI, LILACS | ID: biblio-1102615

RESUMEN

O estudo analisa versões de usuários de serviços de saúde mental sobre a internação psiquiátrica involuntária. Para alcançar esse objetivo, faz uma revisão crítica da literatura em base de dados especializada, observação do cotidiano de instituições de atendimento a pessoas com transtorno mental que passaram ou se encontram em situação de internação psiquiátrica involuntária e entrevistas semiestruturadas com essas pessoas. A análise se pauta no princípio genealógico e no conceito de versões. Os resultados mostram que alguns estudos em saúde mental têm privilegiado o discurso de autores e profissionais da rede de saúde sobre o assunto em detrimento dos usuários. Nas entrevistas que realizamos, os usuários denunciam práticas manicomiais geradoras de exclusão e violação de direitos, seja nos serviços psiquiátrico-hospitalares ou nos de atenção psicossocial. Conclui-se pela necessidade de retomar o discurso dos usuários nos estudos científicos e no cotidiano dos serviços para orientar práticas em saúde mental.


The study analyzes versions of users of mental health services on involuntary psychiatric hospitalization. In order to reach this goal, it reviews the literature in a specialized database, observes the daily life of care institutions for people with mental disorders who have passed or are in the situation of involuntary psychiatric hospitalization and, performs semi-structured interviews with these people. Analysis is based on the genealogic principle and the concept of versions. Results show that mental health studies have privileged the discourse of authors and health network professionals on the subject to the detriment of users. Users interviewed reported practices that generate exclusion and violation of rights, whether in psychiatric-hospital services or psychosocial care services. It concludes that is necessary to recover the discourse of the users in scientific studies and psychosocial care services in order to guide mental health practices.


El estudio analiza versiones de usuarios de servicios de salud mental sobre internación psiquiátrica involuntaria. Para eso, hace una revisión crítica de la literatura en base de datos especializada, observación del cotidiano de instituciones de atención a personas con trastorno mental que pasaron o están en situación de internación psiquiátrica involuntaria y entrevistas semiestructuradas con esas personas. El análisis enfoca el principio genealógico y el concepto de versiones. Los resultados muestran que los estudios en salud mental han privilegiado discursos de autores y profesionales de la red de salud sobre el tema en detrimento de los usuarios. Los usuarios entrevistados denunciaran prácticas manicomiales generadoras de exclusión y violación de derechos, sea en los servicios psiquiátrico-hospitalarios o en la atención psicosocial. Se concluye por la necesidad de retomar el discurso de los usuarios en los estudios científicos y en el cotidiano de los servicios para orientar prácticas en salud mental.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Tratamiento Psiquiátrico Involuntario , Pacientes Internos/psicología , Acontecimientos que Cambian la Vida , Servicios de Salud Mental , Violencia Doméstica , Relaciones Familiares , Trastornos Mentales/terapia
2.
Cad. Ibero Am. Direito Sanit. (Impr.) ; 4(4): 123-144, out.-dez. 2015.
Artículo en Español | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1383

RESUMEN

El artículo tiene como objetivo analizar comparativamente la legislación argentina y brasilera relativa a internación psiquiátrica involuntaria y protección de los derechos humanos de pacientes con sufrimiento mental. Es una investigación descriptivo- analítica, de base documental y legislativa con análisis cualitativo. Tanto en Brasil como en Argentina existen leyes sobre la materia, en la legislación argentina, la Ley n° 26.657, del 2010, que dispone sobre los derechos de protección a la salud mental de todas las personas y el Decreto Reglamentario n° 603 del 2013: en la legislación brasilera, la Ley 10.216 del 2001,que dispone sobre los derechos de las personas portadoras de trastornos mentales y la Portería GM n° 2391 del 2002 que reglamenta el control de las internaciones psiquiátricas involuntarias (IPI) y voluntarias (IPV) y los procedimientos de notificación de la comunicación de las IPI y IPV al Ministerio Público por establecimientos de salud, integrantes y no de SUS. Se establecen los conceptos fundamentales para la comprensión del tema, luego se analizan las influencias de la Convención de Caracas en la legislación de ambos países, para luego presentar el proceso de reforma psiquiátrica. Por fin, con base en un estudio de derecho comparado, se analiza la legislación de los dos países. A pesar de haber crecido Argentina y Brasil en la consolidación de su legislación en salud mental en los últimos años, el poco tiempo que tienen desde su implementación, evidencia que falta avanzar en el control y procedimiento de las internaciones para asegurar que las políticas públicas protejan los Derechos Humanos.


O artigo tem o objetivo de analisar comparativamente as legislação argentina e brasileira relativas à internação psiquiátrica involuntária e a proteção dos direitos humanos do paciente com sofrimento mental. É uma pesquisa descritivo-analítica, de base documental e legislativa com analise qualitativa. Tanto no Brasil como na Argentina, existem leis sobre a matéria, bem como seus respectivos regulamentos. Na legislação argentina, há a Lei no 26.657, de 2010, que dispõe sobre os direitos a proteção da saúde mental de todas as pessoas, e o Decreto Regulamentar no 603, de 2013. Já na legislação brasileira, há a Lei no 10.216, de 2001, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais, e a Portaria GM no 2.391, de 2002 que regulamenta o controle das internações psiquiátricas involuntárias e voluntárias, além dos procedimentos de notificação da Comunicação das IPI e IPV ao Ministério Público pelos estabelecimentos de saúde, integrantes ou não do SUS. Se estabelecem os conceitos fundamentais para a compreensão do tema, logo se analisam as influências da Convenção de Caracas na nova legislação de ambos os países, para então apresentar o processo da reforma psiquiátrica de ambos os países. Por fim, com base em um estudo de direito comparado, analisa-se a legislação de ambos os países. Apesar dos dois países estarem crescendo na consolidação de sua legislação em saúde mental nos últimos anos, o pouco tempo que há de implantação, evidencia a falta de avanços no controle e procedimento das internações para assegurar que as politicas públicas protejam os Direitos Humanos.


The article aims to analyse comparatively the Argentine and Brazilian legislations about the involuntary psiquiatric internation and the protection of the human rights of patients with mental suffering. It is a descriptive and analytical investigation, with a documentary and legislative base with qualitative analysis. In both countries there is legislation about this, particularly in Argentina with National Laws 26.657/2010 (rights about people with mental disorders) and Porteria GM no 2391/2002 which regulates the control about involuntary and voluntary psiquiatric's hospitalizations and procedures of notifications to the Public Minister through health's centers, members of and non SUS. There are fundamental concepts to the comprehension of the subject, then the Caracas Convention's influence in both countries is analised and finally it is presented the procedure of psiquiatrics reforms. In the end, based on a study of comparative law, the laws of the two countries are analyzed. Although Argentina and Brazil have been growing up in mental health legislation's consolidation in last years, they have had little time since their implementation, which show us that they have a long way to take a better control and procedures in hospitalizations which ensure public policies to protect human rights.

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