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1.
Artículo en Español | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1558593

RESUMEN

La alergia a las proteínas de la leche de vaca aparece en los primeros meses de vida y es la alergia alimentaria más frecuente en el lactante y el niño pequeño. Esta investigación tiene como objetivo caracterizar clínica y epidemiológicamente a pacientes con alergia a las proteínas de la leche de vaca. Se realizó un estudio longitudinal, descriptivo, retrospectivo en el hospital infantil Hermanos Cordové del municipio Manzanillo en Granma, Cuba. La población estuvo constituida por los 10 infantes egresados de la institución durante el período 2017-2021. Se estudiaron las variables: edad, sexo, estadía, tiempo de evolución de la enfermedad, lactancia, factores de riesgo, evaluación nutricional. Entre los principales resultados se obtuvieron que predominó el sexo femenino y las edades de uno a seis meses (60 %). El 50 % de niños estaban desnutridos. El 70 % de los pacientes presentaron diarreas como principal síntoma, seguido por las lesiones de piel (60 %). Solo el 20 % recibieron lactancia materna exclusiva hasta los 6 meses de edad. El parto por cesárea fue el factor de riesgo más predominante (50 %). Se concluye que el sexo femenino y las edades de uno a seis meses fueron las más sobresalientes. La diarrea y las lesiones de piel fueron las manifestaciones clínicas más frecuentes de los pacientes con alergia a las proteínas de la leche de vaca. Los lactantes desnutridos, con lactancia artificial y antecedentes de parto por cesárea tienen mayores probabilidades de padecer esta enfermedad.


Allergy to cow's milk proteins, appears in the first months of life and is the most common food allergy in infants and young children. This research aims to characterize clinically and epidemiologically patients with allergy to cow's milk proteins. A longitudinal, descriptive, retrospective study was conducted at the Hermanos Cordové Children's Hospital in the municipality of Manzanillo in Granma, Cuba. The population consisted of the 10 children who graduated from the institution during the period 2017-2021. The following variables were studied: age, sex, length of stay, duration of disease progression, breastfeeding, risk factors, nutritional assessment. Among the main results, it was found that the female sex and the ages of one to six months predominated (60 %). The 50 % of children were malnourished. 70 % of patients had diarrhea as the main symptom, followed by skin lesions (60 %). Only 20 % were exclusively breastfed up to 6 months of age. Caesarean section was the most prevalent risk factor (50 %). It is concluded that the female sex and the ages of one to six months were the most outstanding. Diarrhea and skin lesions were the most common clinical manifestations in patients with cow's milk protein allergy. Malnourished infants, breastfed infants and a history of cesarean delivery are more likely to have this disease.


A alergia à proteína do leite de vaca aparece nos primeiros meses de vida e é a alergia alimentar mais comum em lactentes e crianças pequenas. Esta pesquisa tem como objetivo caracterizar clínica e epidemiologicamente pacientes com alergia à proteína do leite de vaca. Foi realizado um estudo longitudinal, descritivo e retrospectivo no Hospital Infantil Hermanos Cordové, no município de Manzanillo, em Granma, Cuba. A população foi composta por 10 crianças que se formaram na instituição no período de 2017 a 2021. As seguintes variáveis foram estudadas: idade, sexo, tempo de internação, tempo de evolução da doença, aleitamento materno, fatores de risco, avaliação nutricional. Dentre os principais resultados, predominaram o sexo feminino e a faixa etária de um a seis meses (60%). 50% das crianças estavam desnutridas. A diarreia foi o principal sintoma de 70% dos pacientes, seguida pelas lesões cutâneas (60%). Apenas 20% foram amamentados exclusivamente até os 6 meses de idade. O parto cesáreo foi o fator de risco mais prevalente (50%). Conclui-se que o sexo feminino e a idade de um a seis meses foram os que mais se destacaram. Diarreia e lesões cutâneas foram as manifestações clínicas mais frequentes dos pacientes com alergia à proteína do leite de vaca. Lactentes desnutridos, lactentes com alimentação com fórmula e história de parto cesáreo são mais propensos a sofrer dessa doença.

2.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 31(2): e31020553, 2023. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439795

RESUMEN

Resumo Introdução A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno exclusivo até o 6º mês de vida da criança e a sua manutenção com alimentação complementar até pelo menos os 2 anos de idade. Apesar da sua importância, a ingestão de substitutos do leite materno é altamente prevalente, sendo uma preocupação em saúde pública. Objetivo Avaliar a associação entre os tipos de leite ingeridos e o estado nutricional no primeiro ano de vida. Método Estudo longitudinal observacional com crianças brasileiras pertencentes a um estudo multicêntrico. Aos 3, 6, 9 e 12 meses de idade foram investigados os tipos de leite consumidos por meio de questionário de frequência alimentar (QFA) e foi realizada antropometria. As associações brutas e ajustadas foram avaliadas por intermédio de regressão linear. Resultados Das 2.965 duplas de mães-bebês rastreadas, 362 atenderam aos critérios e aceitaram participar do estudo (50% meninos). Aos 12 meses de idade, os maiores escores-z de peso para idade e de peso para comprimento foram observados nos meninos que consumiam apenas fórmula ou apenas leite de vaca. Os maiores escores-z de comprimento para idade foram encontrados entre as meninas que ingeriam apenas fórmula ou apenas leite de vaca aos 9 e 12 meses. Ambos foram comparados àqueles que ingeriam apenas leite materno nas mesmas idades. Conclusão Os tipos de leite consumidos associaram-se ao estado nutricional no primeiro ano de vida, sendo observadas diferenças entre os sexos. Os maiores índices antropométricos nas crianças que não recebiam leite materno chamam a atenção para a persistência futura desses desvios, em direção ao excesso de peso.


Abstract Introduction The World Health Organization (WHO) recommends exclusive breastfeeding up to the 6th month of life of the child and its maintenance with complementary feeding until at least 2 years of age. Despite its importance, the intake of breast milk substitutes is highly prevalent and a public health concern. Objective To evaluate the association between the types of milk ingested and nutritional status in the first year of life. Method Observational longitudinal study with Brazilian children from a multicentric study. At 3, 6, 9, and 12 months of age, the types of milk consumed were investigated using a food frequency questionnaire (FFQ), and anthropometric measurements were performed. Crude and adjusted associations were assessed by linear regression. Results Of the 2,965 pairs of mothers-babies screened, 362 met the criteria and accepted to participate in the study (50% of boys). At 12 months of age, higher weight-for-age and weight-for-length z-scores were observed in boys who consumed only formula or only cow's milk, compared to boys who consumed only breast milk. Higher length-for-age z-scores were found among girls who consumed only formula or only cow's milk at 9 and 12 months, compared to girls who consumed only breast milk at the same ages. Conclusion The types of milk consumed were associated with nutritional status during the first year of life, with differences between boys and girls. The higher anthropometric indexes in children who did not receive breastmilk call our attention to the persistence of such deviations toward excessive weight status in the future.

3.
Arq. gastroenterol ; Arq. gastroenterol;59(3): 365-369, July-Sept. 2022. tab
Artículo en Inglés | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1403493

RESUMEN

ABSTRACT Background: Suspicion of food protein-induced proctocolitis based on empirical understanding of rectal bleeding can lead to misdiagnosis. Objective: to verify clinical and evaluative characteristics of patients who presented neonatal rectal bleeding and were on a restricted cow's milk diet. Methods: A cross-sectional retrospective study included patients followed up in a tertiary care center, who presented rectal bleeding in the neonatal period. The analyzed data included gender, gestational age, type of delivery, use of antibiotics during the last trimester of pregnancy, use of parenteral nutrition before the first manifestation, use of mechanical ventilation, initial clinical manifestations associated with rectal bleeding, diet before the first manifestation, period of elimination diet, oral food challenge (OFC) results and symptoms presented in cases of positive OFC. Fisher's exact test and Mann-Whitney test were used to analyze the data. The level of significance was set to 5%. Results: Forty-two patients were selected: 30 preterm infants, 34 cesarean deliveries, 10 exclusively breastfed patients before rectal bleeding. Median age at OFC was 6.3 months old. Median of length of the elimination period before OFC was 5.9 months. OFC was negative in 33/42 (79%) patients and positive in 9/42 (21%). There was no association between OFC results and the evaluated data. The main symptom observed in patients with positive OFC was blood in stools. Conclusion: OFC was negative in most cases of suspected cow's milk allergy due to rectal bleeding in neonates, most of them with a history of prematurity.


RESUMO Contexto: A suspeita de proctocolite induzida por proteína alimentar (PCIPA) com base na compreensão empírica de sangramento retal pode levar a diagnósticos equivocados. Objetivo Verificar as características clínicas e evolutivas de pacientes que apresentavam sangramento retal neonatal e faziam uso de dieta restrita com leite de vaca. Métodos: Estudo transversal retrospectivo com pacientes acompanhados em um centro terciário, que apresentaram sangramento retal no período neonatal. Os dados analisados incluíram: sexo, idade gestacional, tipo de parto, uso de antibióticos no último trimestre da gravidez, uso de nutrição parenteral antes da primeira manifestação, uso de ventilação mecânica, manifestações clínicas iniciais associadas ao sangramento retal, dieta antes da primeira manifestação, período de dieta de eliminação, resultados do teste de provocação oral (TPO) e sintomas apresentados em casos de TPO positivo. O teste exato de Fisher e o teste de Mann-Whitney foram usados para analisar os dados. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Quarenta e dois pacientes foram selecionados: 30 prematuros, 34 partos cesáreos, 10 pacientes amamentadas exclusivamente antes do sangramento retal. A idade média na ocasião do TPO foi de 6,3 meses. A mediana da duração do período da dieta de eliminação antes do TPO foi de 5,9 meses. O TPO foi negativo em 33/42 (79%) pacientes e positivo em 9/42 (21%). Não houve associação entre os resultados do TPO e os dados avaliados. O principal sintoma observado em pacientes com TPO positivo foi sangue nas fezes. Conclusão: O TPO foi negativo na maioria dos casos de suspeita de alergia ao leite de vaca devido a sangramento retal em neonatos, a maioria deles com história de prematuridade.

4.
Rev. Nutr. (Online) ; 35: e210075, 2022. tab, graf
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-1376313

RESUMEN

ABSTRACT Objective To assess linear growth and weight gain in infants with suspected cow's milk protein allergy with gastrointestinal manifestations, seen at a gastropediatrics clinic. Methods A retrospective cohort study conducted with demographic, clinical, anthropometric and dietary information on 84 infants first seen between 2015 and 2018 and followed-up for six months. Stature-for-age, weight-for-age, and body mass index-for-age in z-scores were evaluated according to the cut off points established by the World Health Organization in 2006. Accelerated growth or catch-up was considered a gain ?0.67 in the z-score of the referred indices, evaluated at 3 and 6 months. Results Median age at baseline was 4.0 months and 88.1% of the infants were already in diet exclusion. Regarding the anthropometric evaluation short stature frequency was 15.5% and the underweight frequency was 8.3% and 3.6% respectively based on the weight-for-age and body mass index-for-age indices. High recovery growth was observed during the follow-up period but was not considered catch up. In boys, the gains in weight-for-age and body mass index-for-age were significant (p=0.02 and p=0.01 respectively) and close to the threshold that characterizes the catch up, 0.58 and 0.59, respectively. In girls, significant gains in stature-for-age and weight-for-age (0.38 and 0.37 respectively, p=0.02 for both) were observed. Conclusion Infants with suspected cow's milk protein allergy with gastrointestinal manifestations should have early access to specialized nutritional counseling to avoid exposure to allergenic food and control allergy symptoms, thereby avoiding malnutrition and ensuring adequate nutritional recovery.


RESUMO Objetivo Avaliar o crescimento linear e o ganho de peso de lactentes com suspeita de alergia à proteína do leite de vaca, com manifestações gastrointestinais, atendidos em um ambulatório de gastropediatria. Métodos Estudo de coorte retrospectivo, com informações demográficas, clínicas, antropométricas e dietéticas de 84 lactentes que iniciaram atendimento entre 2015 e 2018 e foram acompanhados durante seis meses. Foram avaliados os índices estatura/idade, peso/idade e índice de massa corporal/idade em escore-z, segundo os pontos de corte da Organização Mundial de Saúde de 2006. Considerou-se crescimento acelerado (ou catch-up growth) um ganho ?0,67 escore-z nos referidos índices, avaliados em três e seis meses. Resultados No baseline, a mediana de idade foi 4,0 meses e 88,1% dos lactentes já estavam em dieta de exclusão. A frequência de baixa estatura foi de 15,5% e a de baixo peso foi de 8,3% e de 3,6% segundo os índices peso/idade e índice de massa corporal/idade, respectivamente. Houve elevado crescimento de recuperação durante o período de acompanhamento, mas que não configurou catch up. Nos meninos, ganhos no peso/idade e índice de massa corporal/idade foram significantes (p=0,02 e p=0,01) e próximos do limiar que caracteriza catch up: 0,58 e 0,59, respectivamente. Nas meninas, foram observados ganhos significantes na estatura/idade e peso/idade, de 0,38 e 0,37 (p=0,02 para ambos). Conclusão Demonstrou-se que lactentes com suspeita de alergia à proteína do leite de vaca, com manifestações gastrointestinais, deveriam ter acesso precoce ao aconselhamento nutricional para evitar exposição ao alimento alergênico, controlar sintomas e, assim, evitar a desnutrição ou garantir recuperação nutricional adequada.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Lactante , Hipersensibilidad a la Leche/complicaciones , Enfermedades Gastrointestinales/etiología , Evaluación Nutricional , Crecimiento , Lactante
5.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1359290

RESUMEN

RESUMO: Objetivo: Este estudo teve como objetivo identificar as principais características clínicas e nutricionais apresentadas pelas crianças com alergia à proteína do leite de vaca. Método: Tratou-se de um estudo observacional, transversal, quantitativo e correlacional, com amostra de conveniência, constituída por 22 crianças diagnosticados com alergia em diferentes estágios, na faixa etária de 6 meses a 6 anos, atendidas no ambulatório de Gastroenterologia Pediátrica do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Resultados: Evidenciou-se eutrofia em 81,8% das crianças, risco de sobrepeso em 4,5%, sobrepeso em 9,1% e obesidade em 4,5%. Nenhum dos pacientes apresentou diagnóstico nutricional de magreza. Os sintomas gastrointestinais (diarreia, vômito e sangue vivo nas fezes) foram os que mais acometeram os pacientes avaliados. Todos os pacientes (100%) com alergia em remissão e alergia resolvida mostraram nível de ferritina sérica normal, porém, 14,3% das crianças em alergia ativa estavam com esse valor abaixo do recomendado para idade. As crianças apresentam desmame precoce do leite materno, alimentação complementar dentro do que é indicado e o uso de fórmulas infantis corretas para atingir as recomendações nutricionais para a idade. Conclusão: Os achados indicam que o perfil clínico e nutricional de crianças com alergia está em conformidade com o esperado no que tange à escolha das fórmulas e desenvolvimento das crianças. (AU)


ABSTRACT: Objective: this study aimed to identify the main clinical and nutritional characteristics presented by children with cow's milk protein allergy. Method: this was an observational, cross-sectional, quantitative and correlational study, with a convenience sample, consisting of 22 children diagnosed with allergy in different stages, aged between six months and six years, seen at the Pediatric Gastroenterology Outpatient Clinic of the Clinical Hospital of the Federal University of the Triângulo Mineiro. Results: eutrophy was evident in 81.8% of the children, overweight risk in 4.5%, overweight in 9.1%, and obesity in 4.5%. None of the patients presented a nutritional diagnosis of thinness. Gastrointestinal symptoms (diarrhea, vomiting, and bloody stools) were the most frequent in the evaluated patients. All patients (100%) with allergy in remission and allergy resolved showed a normal serum ferritin level, but 14.3% of the children in active allergy were below the recommended level for their age. The children had early weaning from breast milk, complementary feeding within what is indicated and the use of correct infant formulas to achieve the nutritional recommendations for age. Conclusion: the findings indicate that the clinical and nutritional profile of children with allergy is as expected with regard to the choice of formulas and the children's development. (AU)


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Lactante , Preescolar , Desarrollo Infantil , Hipersensibilidad a la Leche , Leche/efectos adversos , Ingesta Diaria Recomendada
6.
Rev. colomb. cienc. pecu ; 33(4): 252-263, Oct.-Dec. 2020. tab, graf
Artículo en Inglés | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1376896

RESUMEN

Abstract Background: Devilfish (Pterygoplichthys sp.) is a pest of high impact in aquaculture production systems. Through a biological fermentation process, it could be used as a source of protein for dairy cows. However, milk palatability and smell could be limiting factors. Objective: to evaluate the quality of milk from cows supplemented with biological fish silage (Pterygoplichthys sp.) as a protein source. Methods: The treatments (T) evaluated were T1, 0% biological fish silage; T2, 10% biological fish silage; and T3, 20% biological fish silage. Twelve randomly selected cows were used in a Latin square experimental design, in which three treatments were tested with all of the cows during three time periods. Each period lasted 20 days (15-day adaptation period and 5-day experimental phase). Milk was analyzed for physicochemical, microbiological, sanitary condition and sensory characteristics. Analyses of variance were performed for all the response variables. Results: No significant differences for physicochemical variables were found among the treatments studied. Differences were observed in microbiological and sanitary variables among treatments, but values were in the range for high quality milk standards (˂100,000 CFU mL-1 aerobic mesophilic bacteria, and ˂400,000 somatic cells mL-1). In the sensory analyses, panelists did not detect strange odors nor fishy taste or odor in the milk of any of the treatments. Conclusion: Biological fish silage can be included up to 20% as a protein source in supplements for lactating cows.


Resumen Antecedentes: el pez diablo (Pterygoplichthys sp.) es una plaga de alto impacto en los sistemas de producción acuícolas. A través de los procesos de fermentación biológicos podría ser utilizado como fuente de proteína en los suplementos para vacas en producción. Sin embargo, el sabor y olor a pescado en la leche pudiera ser una limitante. Objetivos: evaluar la calidad de la leche de vacas suplementadas con ensilaje biológico de pez diablo como fuente de proteína. Métodos: los tratamientos (T) evaluados fueron T1, 0% de ensilaje biológico de Pterygoplichthys sp.; T2, 10% de ensilaje biológico de Pterygoplichthys sp.; y T3, 20% de ensilaje biológico de Pterygoplichthys sp.. Se utilizaron doce vacas seleccionadas al azar en un diseño experimental de cuadrado latino. Cada período tuvo una duración de 20 días (período de adaptación de 15 días y fase experimental de 5 días). La leche fue analizada para determinar su condición fisicoquímica, microbiológica, sanitaria y sensorial. Se realizaron análisis de varianza para todas las variables. Resultados: no se encontraron diferencias significativas entre los tratamientos estudiados para las variables fisicoquímicas las cuales estuvieron dentro de los estándares de leche de mayor calidad. Se observaron diferencias en las variables microbiológicas y sanitarias entre los tratamientos, pero los valores estuvieron dentro del rango para los estándares de leche de mayor calidad (˂100.000 UFC ml-1 de bacterias mesofílicas aeróbicas y ˂400.000 células somáticas ml-1). Los análisis sensoriales no detectaron olores extraños, ni olor ó sabor a pescado en la leche de los tratamientos estudiados. Conclusiones: se puede incluir hasta 20% de ensilaje biológico de Pterygoplichthys sp. como fuente de proteína en los suplementos de vacas en producción.


Resumo Antecedentes: o peixe cascudo (Pterygoplichthys sp.) é uma praga de alto impacto nos sistemas de produção aquícola. Por meio de processos de fermentação biológica poderia ser usado como fonte de proteína em suplementos para vacas em produção, porém o sabor e cheiro de peixe no leite podem ser uma limitação. Objetivos: avaliar a qualidade do leite de vacas suplementadas com silagem biológica de peixe cascudo como fonte de proteína. Métodos: os tratamentos (T) avaliados foram T1, 0% da silagem biológica de Pterygoplichthys sp.; T2, silagem biológica a 10% de Pterygoplichthys sp.; e T3, silagem biológica a 20% de Pterygoplichthys sp. Doze vacas selecionadas aleatoriamente foram utilizadas em um delineamento experimental de quadrado latino. Cada período durou 20 dias (período de adaptação de 15 dias e fase experimental de 5 dias). O leite foi analisado para determinar sua condição físico-química, microbiológica, sanitária e sensorial. Análises de variância foram realizadas para todas as variáveis. Resultados: não foram encontradas diferenças significativas entre os tratamentos estudados para as variáveis físico-químicas, os valores estavam dentro dos mais altos padrões de qualidade do leite. Observaram- se diferenças nas variáveis microbiológicas e sanitárias entre os tratamentos, mas os valores estavam dentro dos limites para os mais altos padrões de leite de qualidade (˂100.000 CFU ml-1 de bactérias mesofílicas aeróbicas e ˂400.000 células somáticas ml-1). As análises sensoriais não detectaram odores estranhos, nem cheiro ou sabor de peixe no leite dos tratamentos estudados. Conclusões: a silagem biológica de peixes pode ser incluída em até 20% como fonte de proteína em suplementos de vacas em produção.

7.
Biosci. j. (Online) ; 36(6): 2196-2203, 01-11-2020. tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-1148289

RESUMEN

Buffalo milk presents higher proteins and lipids concentration than cow milk, which provides a better yield in cheese-making production and products with considerable sensory approval. However, buffalo milk is not regularly available throughout the year due to different handling conditions. Thus, to guarantee the supply of buffalo milk dairy products during the year, the addition of bovine milk is an alternative. Therefore, this study aimed to test the effect of a buffalo and bovine milk mixture for the Minas Frescal cheese elaboration by physico-chemical, sensory analysis and obtaining yield. The raw material was analysed for the parameters of acidity, density, fat, total solids and solid-not-fat. There were 3 Minas Frescal cheeses elaborated from 3 formulations: 100% buffalo milk, 100% bovine milk and the mixture of 50% of each milk. The cheeses were submitted to the Gravimetric and Gerber methods to obtain values of moisture and fat, as well as to obtain, indirectly, fat in dry matter. For bovine and buffalo milk, the parameters evaluated (acidity, density, fat, total solids and solids-not-fat) complied with Brazilian legislation and parameters described in the literature. For the bovine, mixed and buffalo fresh cheeses, values were obtained, respectively, for moisture (74.04, 60.93 and 63.61), fat in dry matter (44.35, 42.23 and 46.03) and cheese yield (27, 20.8 and 24.2), indicating a higher yield for the bovine Minas Frescal cheese and higher fat content for the buffalo cheese. The overall acceptance of the mixed Minas Frescal cheese was significantly superior to the bovine and buffalo cheese. The parameters of colour, appearance, texture, flavour and overall acceptance were above 8 points in the hedonic scale ('moderately liked' to 'extremely liked'), and the aroma attribute scored was above 7 ('I enjoyed regularly' to 'moderately liked'). Therefore, the elaboration of Minas Frescal cheese from the mixture of 2 matrices (buffalo and bovine milk) demonstrated technological viability with the potential to meet the demands of the consumer market.


O leite de búfala possui maior porcentagem de todos os componentes tornando-o uma matéria-prima adequada com potencial para fornecer um maior rendimento e qualidade nutricional na produção de queijo. No entanto, o leite de búfalo não está disponível regularmente ao longo do ano devido a diferentes condições de manejo. Assim, para garantir a oferta de produtos lácteos com leite de búfala independentemente da época, a adição de leite bovino pode ser vista como uma alternativa. Logo, este trabalho teve como objetivo testar o efeito da mistura do leite de búfalo e bovino na elaboração do queijo Minas Frescal por meio de análises físico-químicas e sensoriais e obtenção do rendimento economico. A matéria-prima foi analisada quanto aos parâmetros: acidez titulável, densidade, gordura, sólidos totais e sólidos totais desengordurados. Três variedades de queijo Minas Frescal foram elaboradas a partir de três formulações: 100% de leite de búfala, 100% de leite bovino e da mistura de 50% de cada leite. Os queijos foram submetidos aos métodos Gavimetric e Gerber para obtenção de umidade e gordura, bem como, indiretamente, para obtenção de matéria gorda no extrato seco. Para o leite bovino e de búfala, os parâmetros avaliados (acidez titulável, densidade, gordura, sólidos totais e sólidos totais desengordurados) estavam de acordo com a legislação brasileira e parâmetros descritos na literatura. Para os queijos bovino, misto e de búfala, foram obtidos, respectivamente, para: umidade (74,04; 60,93 e 63,61), gordura na matéria seca (44,35; 42,23 e 46,03) e rendimento econômico (27, 20,8 e 24,2) indicando maior rendimento o queijo Minas Frescal bovino e maior teor de gordura para o queijo búfalo. A aceitação global do queijo Minas Frescal misto foi significativamente superior ao do queijo bovino e bubalino. Os parâmetros de cor, aparência, textura, sabor e aceitabilidade global foram acima de 8 pontos (entre "gostei moderadamente" e "extremamente gostei") e o atributo aroma obteve pontuação acima de 7 ("gostei regularmente" para "gostei moderadamente"). Portanto, a elaboração do queijo Minas Frescal da mistura de leite bovino ao búfalo demonstrou potencial para atender as demandas do mercado consumidor.


Asunto(s)
Búfalos , Queso , Sustitutos de la Leche Humana
8.
Rev. Nutr. (Online) ; 31(6): 535-546, Nov.-Dec. 2018. tab, graf
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-1041292

RESUMEN

ABSTRACT Objective This study evaluated the knowledge and practices of pediatricians and nutritionists about cow's milk protein allergy in infants, with an emphasis on issues related to the exclusion diet and nutritional status. Methods A cross-sectional, descriptive study was performed with a convenience sample of 204 pediatricians and 202 nutritionists randomly invited in scientific events in the city of São Paulo, from November 2014 to March 2016. Results Between 1.5% and 21.0% of respondents indicated inadequate products for the treatment of cow's milk protein allergy, including goat's milk, beverages or juices based on soy extract, lactose-free milk formula and partially hydrolyzed formula. The daily calcium recommendation for children between zero and 36 months of age was correctly indicated by 27.0% of pediatricians and 46.0% of nutritionists (p=0.001). Additionally, 96.1% of pediatricians and 82.7% of dietitians (p<0.001) provided guidance on about labels of industrialized products. Conclusion Pediatricians and nutritionists present gaps in knowledge about cow's milk protein allergy treatment in infants and educational strategies that increase the knowledge of the professionals are important for the management of cow's milk protein allergy.


RESUMO Objetivo Este estudo avaliou o conhecimento e práticas de pediatras e nutricionistas sobre alergia às proteínas do leite de vaca em lactentes, com ênfase em questões relacionadas à dieta de exclusão e ao estado nutricional. Métodos Estudo transversal, descritivo, realizado com uma amostra de conveniência de 204 pediatras e 202 nutricionistas, convidados aleatoriamente em eventos científicos na cidade de São Paulo, de novembro de 2014 a março de 2016. Resultados Entre 1,5% e 21,0% dos entrevistados indicaram produtos inadequados para o tratamento da alergia às proteínas do leite de vaca, incluindo leite de cabra, bebidas ou sucos à base de extrato de soja, fórmula de leite sem lactose e fórmula parcialmente hidrolisada. A recomendação diária de cálcio para crianças entre zero e 36 meses de idade foi corretamente indicada por 27,0% de pediatras e 46,0% de nutricionistas (p=0,001). Além disso, 96,1% dos pediatras e 82,7% dos nutricionistas (p<0,001) forneceram orientação sobre os rótulos dos produtos industrializados. Conclusão Pediatras e nutricionistas apresentam lacunas no conhecimento sobre o tratamento da alergia às proteínas do leite de vaca em lactentes. Estratégias educacionais que aumentam o conhecimento dos profissionais são importantes para o gerenciamento da alergia às proteínas do leite de vaca.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Hipersensibilidad a la Leche , Conocimientos, Actitudes y Práctica en Salud , Estudios Transversales , Entrevista , Sustitutos de la Leche Humana , Nutricionistas , Pediatras , Lactante , Proteínas de la Leche
9.
Rev. paul. pediatr ; 35(1): 46-53, jan.-mar. 2017. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-845732

RESUMEN

RESUMO Objetivo: Analisar as representações de pediatras sobre as alternativas alimentares adotadas quando o desmame se torna inevitável. Métodos: Estudo transversal qualiquantitativo, analítico e com amostragem probabilística. Foram sorteados 57 pediatras, que participaram de uma entrevista com o uso de um roteiro semiestruturado para a análise temática. Foi utilizada a técnica de evocações livres, e os termos foram processados pelos softwares EVOC 2005. Estabeleceram-se as categorias temáticas no software NVivo 10, e sua matriz de coocorrência foi exportada e analisada pela hierarquia de similaridade simples no software CHIC. Resultados: Nas representações dos pediatras, o leite integral foi evocado como um alimento com alto risco alergênico (35,1%) e nutricionalmente inadequado, e não se recomenda seu uso quando o desmame ocorre abaixo de 1 ano de idade. A fórmula infantil, referida por 98,3% dos pediatras como melhor opção no momento do desmame, foi evocada por 38,1%, em função de sua adequação de nutrientes. Os pontos desfavoráveis para o emprego da fórmula foram: o preço, a possibilidade de alergia e o risco da falta de critério na utilização de um produto altamente industrializado. Conclusões: As representações dos pediatras sugerem que eles estão sensíveis à importância do aleitamento materno e, ao mesmo tempo, às dificuldades socioculturais inerentes a essa prática. De modo geral, os pediatras entrevistados orientam o uso de fórmulas lácteas, e não o leite de vaca integral, se o desmame ocorre antes do fim do primeiro ano de vida.


ABSTRACT Objective: To analyze pediatricians’ representations on the nutritional alternatives that are adopted when weaning becomes inevitable. Methods: This is a mixed cross-sectional analytical study with probabilistic sampling. Fifty-seven randomly selected pediatricians were interviewed with the use of a semi-structured script for thematic analysis. The technique of free evocations was used, and the terms were processed using software EVOC 2005. The thematic categories were established on software NVivo10, and their co-occurrence matrix was exported and analyzed in terms of their simple similarity hierarchy on software CHIC. Results: In the pediatricians’ representations, whole milk was cited as a foodstuff with high allergenic risk (35.1%) and nutritionally inappropriate, and they did not recommend its use if weaning occurred before 1 year of age. The infant formula, referred by 98.3% of the pediatricians as the best alternative at the moment of weaning, was cited by 38.1% of them owing to its nutritional adequacy. The points quoted as unfavorable to the use of the formula were the price, the possibility of causing allergy and the risk of the inadequate use of such a highly industrialized product. Conclusions: The pediatricians’ representations show that they are sensitive to the importance of breast-feeding and at the same time, to the sociocultural difficulties inherent in the practice. Generally speaking, the interviewed pediatricians recommend the use of milk formulas, and not of whole cow’s milk, if weaning occurs before the end of the first year of life.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Recién Nacido , Lactante , Adulto , Pediatría , Destete , Actitud del Personal de Salud , Alimentos Infantiles , Estudios Transversales , Persona de Mediana Edad
10.
Rev. méd. Paraná ; 75(1): 83-88, 2017.
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1344186

RESUMEN

Objetivo: determinar os fatores associados ao não desenvolvimento de tolerância à proteína do leite de vaca (PLV) até os 18 a 24 meses de idade em lactentes com suspeita inicial de alergia à proteína de leite de vaca mediada por IgE (APLV-IgE). Método:análise retrospectiva de prontuários de lactentes com APLV-IgE. Os pacientes que desenvolveram tolerância ao leite de vaca até os 18 a 24 meses (grupo T) foram comparados com os que não desenvolveram tolerância até esta idade (grupo NT). Resultados: Dos 110 lactentes acompanhados até os 18 a 24 meses, 61 (56%) formaram o grupo T e 49 (44%) o grupo NT. A diferença foi significativa entre os dois grupos em relação às seguintes variáveis: alergia a outras proteínas alimentares (grupo NT 37% x grupo T 16% - p=0,015); acompanhamento por pediatra especialista em alergia (grupo NT 55% x grupo T 23% - p<0,001);realização de Teste de Provocação Oral supervisionado (TPO-Sup) (grupo NT 6% X grupo T 39% - p<0,001). O TPO-Sup foi realizado em apenas 25% dos pacientes. Ocorreram 239 exposições à PLV sem orientação médica (2,2 por paciente).Conclusão:possuir alergia a outra proteína alimentar, ser acompanhado por pediatra especialista em alergia e adiar a realização de TPO-Sup são fatores associados à persistência da intolerância além dos 24 meses. Adiar a realização de TPO-Sup representa um risco, pois as exposições domiciliares são frequentes e precoces


Objective: to determine the factors associated with no development of tolerance to cow's milk protein (CMP) until 18 to 24 months of age in infants with suspicion of IgE mediated cow's milk protein allergy (IgE-CMA). Method: retrospective analysis of medical records of infants with IgE-CMA. Patients who have developed tolerance to cow's milk until the 18 to 24 months (T group) were compared with those who do not have developed tolerance until this age (NT Group). Results: 110 infants were accompanied: 61 (56%) formed the T group and 49 (44%) the NT group. The difference was significant between the two groups in relation to the following variables: allergy to other food proteins (NT group 37% x T group 16% - p=0.015); be accompanied by a pediatrician specialized in allergy (NT group 55% x T group 23%- p<0.001); realization of monitored Oral Food Challenge (mOFC) (NT group 6% X T group 39%- p<0.001). The mOFC took place in only 25% of patients. There were 239 expositions to CMP without medical advice (2.2 per patient). Conclusion: to have other food protein allergies, be accompanied by a pediatrician specialized in allergy and postpone the achievement of mOFC are factors associated with persistence of intolerance beyond 24 months. Postpone the achievement of mOFC represents a risk, because the household expositions to CMP are frequent

11.
Hig. aliment ; 30(262/263): 64-69, 30/12/2016.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-831787

RESUMEN

O leite é a melhor fonte de cálcio na alimentação, seu consumo é importante principalmente nas fases pré-escolares e escolares, sendo necessária a ingestão de 3 copos (600 mL) de leite por dia para suprir a quantidade de cálcio. A avaliação da ingestão de leite é importante para permitir o cálculo da ingesta de cálcio, vitaminas e minerais e possíveis resíduos e contaminantes como agrotóxicos e micotoxinas, entre outros. O objetivo deste estudo foi avaliar o consumo de leite e produtos relacionados, em crianças na faixa etária de quatro meses a três anos, de uma instituição pública com fins filantrópicos localizada no município do Rio de Janeiro. O projeto foi aprovado pelo comitê de ética da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) sob o número 641/2011. Na creche a avaliação do consumo foi realizada contabilizando a quantidade de leite preparada menos a consumida e o resto deixado pelas crianças. A avaliação do consumo na residência foi realizada através de entrevista com os responsáveis e preenchimento do questionário estruturado. Foi possível identificar: o consumo de leite na residência, o tipo de leite consumido (UHT, pasteurizado, pó) e a quantidade de leite em pó utilizada no preparo do produto. Pode-se concluir que na residência 88% das crianças, consomem leite, com regularidade, 9% o fazem esporadicamente e somente 3% não consomem o produto por motivos alérgicos ao alimento, consumindo fórmulas especiais e produtos à base de soja. Verificou-se que 59% dos responsáveis que utilizam o leite em pó, preparavam o produto em desacordo com o valor recomendado pelo fabricante (VR=0,13 g.mL-1). Dentre esses 34% prepararam o leite com menor quantidade de pó adicionada à quantidade de água recomendada e 25% o fazem usando excesso de leite em pó a água adicionada no preparo. Na creche, foi possível observar o baixo consumo de leite infantil na instituição.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Lactante , Preescolar , /normas , Sustitutos de la Leche/estadística & datos numéricos , Leche/estadística & datos numéricos , Proteínas de la Leche/administración & dosificación , Brasil , Guarderías Infantiles , Valor Nutritivo
12.
Rev. méd. Paraná ; 74(2): 84-90, 2016.
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1349523

RESUMEN

Objetivo: determinar o perfil evolutivo de lactentes portadores de APLV-IgE até os 24 meses de idade, buscando identificar possíveis fatores de risco para maior persistência da doença. Método: foi realizado estudo retrospectivo de prontuários de lactentes com clínica compatível com APLV-IgE atendidos pelo Programa de Atenção Nutricional (PAN) da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba entre 2007 e 2013. Os indivíduos foram divididos nos grupos Tolerância (T) e Persistência (P) de acordo com o relato de desenvolvimento de tolerância à proteína do leite de vaca (PLV) antes dos 24 meses de idade ou não. Os dois grupos foram comparados quanto ao curso clínico da doença, gravidade dos sintomas, suspeita de outras comorbidades alérgicas e história familiar de doenças alérgicas. Resultados: 135 prontuários foram estudados, sendo incluídos na análise de fatores de risco apenas os 110 pacientes com evolução conhecida até pelo menos 18 meses de vida. O grupo T foi formado por 61 pacientes (55,5%) e o P por 49 (44,5%). A idade média de resolução da APVL-IgE foi de 14,9 meses. A suspeita de alergia a outra proteína alimentar foi significativamente maior no grupo P do que no grupo T (p= 0,015) e a apresentação de sintomas cutâneos foi mais frequente no grupo P, embora a significância tenha sido limítrofe (p= 0,052). Apenas 27 indivíduos (20%) realizaram teste de exposição oral (TPO) em algum momento. Conclusão: a presença de outra alergia alimentar pode ser um fator preditivo de persistência da APLV-IgE por mais tempo, no entanto não foi possível estabelecer essa relação com outras variáveis. O TPO deve ser realizado o mais regularmente possível durante o curso da doença


Objective: to provide an evolutionary profile of infants with CMA-IgE up to 24 months of age, looking to identify possible risk factors for greater persistence of the disease. Methods: a retrospective study of medical charts of infants with presentation fitting CMA-IgE and followed by the Nutrition Attention Program (NAP) of the Curitiba's City Board of Health between 2007 and 2013 was conducted. The subjects were divided between groups Tolerance (T) and Persistence (P) accordingly to the report of development or not of tolerance to cow's milk protein (CMP) before 24 months of age. Both groups were compared as to clinical course of disease, severity of symptoms, suspicion of other allergic comorbidities and family history of allergic diseases. Results: 135 medical charts were studied, but only the 110 of which the evolution up to 18 months of age was known were included in the risk factors analysis. Group T was formed by 61 patients (55,5%) and group P by 49 (55,5%). The average age for CMA-IgE was 4,9 months. The suspicion of allergy to another food protein was significantly larger in group P than group T (p= 0,015) and presentation of skin symptoms was more frequent in group P, though significance was borderline (p= 0,052). Only 27 (20%) went thru oral food challenge (OFC) at some point. Conclusion: the presence of another food allergy may be a predictive factor for CMA-IgE longer persistence, although it was not possible to stablish this relation with other variables. The OFC should be performed as regularly as possible during the disease's course

13.
Comun. ciênc. saúde ; 25(3/4): 291-302, nov. 27, 2014. ilus
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-997124

RESUMEN

INTRODUÇÃO: A alergia ao leite de vaca é caracterizada por reações imunológicas adversas, imediatas ou não, decorrentes do contato com a proteína do leite de vaca. OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional e o consumo calórico-proteico de portadora de Alergia à Leite de Vaca. Metodologia: Estudo de caso realizado com escolar de 3 anos com alergia. Foi avaliado a antropometria, o consumo alimentar de calorias e proteínas pelo registro de 3 dias , antes e após a remissão dos sintomas e o uso de fórmulas para fins especiais. As informações foram comparadas com padrões de referência para consumo alimentar e protocolos de tratamento para alergia. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Paciente com histórico de baixo peso ao nascimento. Ao longo do crescimento e desenvolvimento apresentou períodos de estagnação, baixo peso e risco nutricional devido à intercorrências como alergia, crises respiratórias e vômitos. Foi necessária intervenção clínica e nutricional com fórmulas especializadas e dieta especial. Aos 2 anos e 9 meses adquiriu espontaneamente a tolerância à proteína do leite e passou a consumir leite e derivados sem a presença de sintomas, no entanto, manteve a baixa estatura e peso para idade, mesmo ingerindo todos os grupos alimentares o que mostra a importância do acompanhamento nutricional , mesmo após cessado o agravo. CONCLUSÃO: A forma de tratamento da alergia ao leite de vaca é por meio da alimentação, com uma dieta substitutiva adequada e acompanhamento nutricional. É fundamental o acompanhamento da antropometria, o consumo calórico e proteico durante o tratamento, assim como a história do nascimento, para se evitar o comprometimento do crescimento e desenvolvimento.


INTRODUCTION: Allergy to cow's milk is characterized by harsh, immediate or otherwise, arising from contact with immune reactions to cow's milk protein. OBJECTIVE: To assess the nutritional status and calorie-protein intake carrier Allergy to Cow's Milk. METHODOLOGY: Case study done with three year-old child with allergy. Anthropometry, dietary intake of calories and protein for registering 3 days before and after remission of symptoms and the use of formulas for special purposes was evaluated. The results were compared with reference standards for food consumption and for allergy treatment protocols. RESULTS AND DISCUSSION: Patient with a history of low birth weight. Throughout the growth and development showed periods of stagnation, low weight and nutritional risk due to complications such as allergies, respiratory crises and vomiting. Was necessary clinical and nutritional intervention with specialized formulas and special diet. Since her two years and nine months, she spontaneously acquired tolerance to milk protein and proceeded to consume dairy products without the presence of symptoms, however, remained low height for age and weight, even eating all the food groups which shows the importance nutritional monitoring, ceased even after the grievance. CONCLUSION: The treatment of allergy to cow's milk is through food, with adequate replacement diet and nutritional counseling. It is critical monitoring of anthropometry, caloric and protein intake during treatment, as well as the story of the birth, to avoid compromising growth and development.


Asunto(s)
Humanos , Lactante , Ingestión de Alimentos , Antropometría , Hipersensibilidad a la Leche , Hipersensibilidad a la Leche/diagnóstico , Hipersensibilidad , Terapéutica , Estado Nutricional , Nutrición del Niño , Intolerancia a la Lactosa/diagnóstico , Intolerancia a la Lactosa/terapia
14.
J. pediatr. (Rio J.) ; J. pediatr. (Rio J.);89(6): 554-558, nov.-dez. 2013. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-697129

RESUMEN

OBJETIVO: o ultrassom (US) tem sido uma importante ferramenta de diagnóstico para identificar várias causas de hemorragia gastrointestinal. Neonatos com alergia ao leite de vaca (ALV) podem apresentar hematoquezia, e a confirmação do diagnóstico pode ser difícil. O objetivo deste estudo é descrever achados com ultrassom em escala de cinza e com Doppler colorido em pacientes com ALV. MÉTODOS: estudamos, retrospectivamente, 13 neonatos com ALV. Todos eles apresentaram hematoquezia severa e dor abdominal e foram submetidos a um estudo com US, com o diagnóstico de colite alérgica. O diagnóstico teve como base os achados clínicos, a recuperação após a dieta de exclusão do neonato ou da mãe, no caso de amamentação exclusiva, e o teste de provocação oral positivo. RESULTADOS: a idade média variou de um a seis meses (média = 3,53). Sete dos 13 neonatos (53,8%) passaram novamente por ultrassonografia em escala de cinza e com Doppler colorido após a dieta de exclusão. Dentre eles, 12 dos 13 (92,3%) mostraram anormalidades no US e no ultrassom com Doppler colorido (USDC) no início. Os achados positivos que sugeriram colite foram paredes intestinais espessas e aumento na vascularização, principalmente no cólon descendente e sigmoide. Os resultados da colonoscopia e histopatológicos foram compatíveis com colite alérgica. Após uma mudança na dieta, os 13 neonatos se recuperaram e seus testes de provocação oral foram positivos. CONCLUSÃO: o US com Doppler pode ser muito útil para diagnosticar a colite secundária, como a ALV, e para excluir várias outras doenças abdominais que podem imitar essa doença.


OBJECTIVE: ultrasound (US) has been an important diagnostic tool to identify several causes of gastrointestinal bleeding. Infants with cow's milk allergy (CMA) may present hematochezia and the confirmation of the diagnosis can be difficult. The aim of this study is to describe grayscale and color Doppler ultrasound findings in patients with CMA. METHODS: we retrospectively studied 13 infants with CMA. All infants presented severe hematochezia and abdominal pain. All underwent an US study with the diagnosis of allergic colitis. This diagnosis was based on clinical findings, recovery after infant or mother exclusion diets in the case of exclusive breastfeeding and positive oral challenge test. RESULTS: the mean age ranged from 1 to 6 months (mean = 3.53). Seven out of 13 infants (53.8%) had grayscale and color Doppler sonographic repeated after exclusion diet. Twelve out of 13 (92,3%) showed abnormalities at US and CDUS at beginning. The positive findings suggesting colitis were thickened bowel walls and increased vascularity, especially in the descending and sigmoid colon. Colonoscopy and histopathological findings were compatible with allergic colitis. After a diet change the 13 infants recovered and their oral challenge tests were positive. CONCLUSION: Doppler US may be very useful in diagnosing secondary colitis, such as CMA, and to exclude several other abdominal diseases that can emulate this disease.


Asunto(s)
Femenino , Humanos , Lactante , Masculino , Dolor Abdominal , Hemorragia Gastrointestinal , Hipersensibilidad a la Leche/diagnóstico , Proctocolitis/diagnóstico , Colitis/etiología , Colitis , Hemorragia Gastrointestinal/dietoterapia , Hemorragia Gastrointestinal/etiología , Hipersensibilidad a la Leche/dietoterapia , Proctocolitis/inmunología , Estudios Retrospectivos , Resultado del Tratamiento , Ultrasonografía Doppler en Color
15.
Pediatr. mod ; 49(8)ago. 2013.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-691708

RESUMEN

Os autores abordam aspectos atuais da Alergia à Proteína do Leite de Vaca, destacando sua importância e frequência na clínica pediátrica. Procedem a uma revisão dos aspectos clínicos da patologia, em particular a cólica do lactente, refluxo gastroesofágico, proctocolite, constipação crônica, enteropatia e esofagite eosinofílica. Descrevem a rotina diagnóstica e apresentam paradigma para avaliação do paciente com alergia digestiva ao leite de vaca e frisam a importância de uma dieta de exclusão adequada para controle satisfatório do problema...


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Lactante , Hipersensibilidad a la Leche , Sustitutos de la Leche Humana
16.
Pediatr. mod ; 49(5)maio 2013.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-691722

RESUMEN

As autoras apresentam comentários sobre artigo publicado pelo Comitê de Nutrição da Sociedade Europeia de Gastroenterologia, Hepatologia e Nutrição, a respeito do papel da soja na nutrição infantil e das recomendações sobre as alternativas que se apresentam ao pediatra no que diz respeito à alimentação do lactente com alergia ao leite de vaca...


Asunto(s)
Glycine max , Fitoestrógenos , Hipersensibilidad a la Leche
17.
Pediatr. mod ; 49(1)jan. 2013.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-677768

RESUMEN

Introdução: A alimentação até dois anos repercute ao longo da vida. A OMS enfatiza o aleitamento materno exclusivo (AME) até os seis meses, estendendo-se até dois anos aliado à alimentação complementar. A duração do AME no Brasil é muito baixa (1,8 mês). A oferta precoce de leite de vaca (LV), com baixa densidade e biodisponibilidade de micronutrientes, vem aumentando e favorecendo o desenvolvimento da obesidade. O fato do LV conter altas concentrações de proteínas pode sobrecarregar os rins imaturos dos lactentes e afetar a adiposidade. Objetivos: Associar o consumo precoce de LV com o desenvolvimento da obesidade em lactentes. Metodologia: Revisão bibliográfica referente ao tema proposto, utilizando-se as bases Bireme, SciELO e Pubmed. Desenvolvimento: O LV possui alta concentração proteica que pode causar elevação dos níveis circulantes de IgF-1, aumentando a resistência à insulina e promovendo a lipogênese. O leite materno (LM) possui hormônios (leptina e adiponectina) que agem no hipotálamo e controlam o centro da saciedade, regulando o balanço energético do lactente e reduzindo a ingestão de alimentos. O LV não possibilita esse mecanismo, acarretando aumento do consumo alimentar e predispondo à obesidade. Outra hipótese para o aumento de peso é a adição de carboidratos simples, feita muitas vezes de maneira inadequada e em quantidades significativas, elevando a oferta calórica e contribuindo para maior ganho de peso. Conclusão: O uso do LV como forma de alimentação nos dois primeiros anos está associado ao ganho excessivo de peso, atribuído à composição inadequada e à maneira inapropriada de administração do leite...


Asunto(s)
Nutrición del Lactante , Obesidad , Sustitutos de la Leche Humana
19.
Pediatr. mod ; 48(11)nov. 2012.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-677792

RESUMEN

A alergia à proteína do leite de vaca vem ocupando demais o raciocínio dos pediatras nos últimos anos. Muito provavelmente isso se deve à dificuldade em se reconhecer o quadro clínico e principalmente em estabelecer o melhor tratamento para as crianças acometidas. Um fator agravante é o número enorme de novas fórmulas lácteas que vêm sendo apresentadas ao mercado, sem que o médico consiga acompanhar e avaliar as características de cada uma e muito menos adquirir experiência com o seu uso. Considerando que o princípio básico do tratamento da APLV é a terapia nutricional, esta revisão expõe de maneira bastante prática como deve ser o manejo nutricional dessa patologia. Nunca é demais lembrar que as alterações nutricionais que essas crianças apresentam e podem apresentar devem ser consideradas como emergência nutricional.

20.
Pediatr. mod ; 48(2)fev. 2012.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-661186

RESUMEN

Revisão do sempre momentoso tema da alergia às proteínas do leite de vaca, o trabalho trata de sua definição, frequência, diagnóstico clínico, exames complementares e tratamento. Neste particular, aborda as medidas terapêuticas a serem tomadas em situações de emergência e no decorrer da evolução do processo.


Asunto(s)
Humanos , Hipersensibilidad a la Leche/diagnóstico , Hipersensibilidad a la Leche/terapia , Sustitutos de la Leche Humana
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