Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 7 de 7
Filtrar
Añadir filtros








Intervalo de año
1.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 22(2): 466-484, jun. 2022.
Artículo en Inglés, Español, Portugués | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1428843

RESUMEN

Este artigo tem como propósito colaborar com a discussão sobre identidades raciais no campo da psicologia e das políticas de ações afirmativas. Para tal, fizemos uma breve discussão histórico-conceitual sobre classificações raciais brasileiras, formações de identidades raciais e identificações raciais, pois, por meio destes conceitos, pretendemos pensar o lugar do mestiço na constituição de sujeitos fenotipicamente negros e brancos. Escolhemos trazer à baila essa discussão por duas razões. A primeira refere-se ao fato de que, no Brasil, o mestiço representa uma identidade racial complexa, muitas vezes confusa, difusa, negada e afirmada. Essa temática relaciona-se a uma das dimensões mais emblemáticas do racismo à brasileira, especialmente porque dentro desse grupo há variações entre o mestiço com características nitidamente brancas e o mestiço fenotipicamente negro. A segunda e principal razão concerne ao fato de que esse tema é fundamental para que possamos compreender como essa posição intermediária se insere no debate das políticas de ações afirmativas no contexto social brasileiro contemporâneo.


This essay aims to collaborate with the discussion of racial identities within the field of psychology and affirmative action policies. To this end, we made a brief historical-conceptual discussion on Brazilian racial classifications, racial identity formations, as well as racial identifications, because, through these concepts, we intend to think of the pardo's standpoint in the constitution of phenotypically black and white 'mestizo' subjects. We have established this discussion for two main reasons. The first reason refers to the fact that, in Brazil, the pardo represents a complex racial identity, often perceived as confusing, diffuse, both denied and affirmed. This theme relates to one of the most iconic dimensions of Brazilian racism, especially since within this group there are variations between the pardo with notably white features and the pardo phenotypically read as black. The second and foremost reason concerns the fact that this theme is keystone in order to understand the manner in which this intermediate standpoint connects to the affirmative action policies debate in the contemporary Brazilian social context.


Este ensayo tiene como objetivo contribuir a la discusión de las identidades raciales en el campo de la psicología y las políticas de acción afirmativa. Con este fin, hicimos una breve discusión histórico-conceptual sobre las clasificaciones raciales brasileñas, las formaciones de identidad racial y las identificaciones raciales, porque a través de estos conceptos pretendemos pensar en el lugar del "pardo" en la constitución de los sujetos mestizos fenotípicamente negros y blancos. Elegimos plantear esta discusión por dos razones. El primero se refiere al hecho de que, en Brasil, el marrón representa una identidad racial compleja, a menudo confundida, difusa, negada y afirmada. Este tema está relacionado con una de las dimensiones más emblemáticas del racismo al estilo brasileño, especialmente dado que dentro de este grupo hay variaciones entre el claramente blanco y el "pardo" fenotípicamente negro. La segunda y principal razón se refiere al hecho de que este tema es fundamental para que comprendamos cómo esta posición intermedia encaja en el debate de las políticas de acción afirmativa en el contexto social brasileño contemporáneo.


Asunto(s)
Política Pública , Etnicidad , Grupos Raciales , Racismo , Construcción Social de la Identidad Étnica , Brasil
2.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 24(4): 1107-1124, out.-dez. 2017.
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-892563

RESUMEN

Abstract: After the Movimiento Nacionalista Revolucionario (MNR) took power in the 1952 National Revolution, the party expanded rural public health programs to address what early twentieth-century elites called the "Indian problem:" the idea that indigenous culture was an impediment to Bolivia's modernization. After 1952, the MNR used public health as a project of cultural assimilation, and state-sponsored health programs sought to culturally whiten the population by transforming personal habits. This essay analyzes the language with which health workers discussed the indigenous population to show that despite the regime's intention to move away from defining the rural population on racial terms, medical and political elites continued to define indigenous customs as an obstacle to progress and a remnant of an antiquated past.


Resumo: Quando o Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR) assumiu o poder em 1952, programas de saúde pública rural foram usados para tratar do que as elites chamavam de "problema dos índios": a ideia de que a cultura indígena dificultaria a modernização da Bolívia. Após 1952, o MNR usou a saúde pública como projeto de assimilação cultural, e programas de saúde patrocinados pelo Estado queriam embranquecer culturalmente a população, transformando seus hábitos. Este estudo analisa a linguagem dos médicos quando falam dos indígenas para mostrar que, apesar de o regime tentar não definir a população rural em termos raciais, as elites médicas e políticas ainda enxergam os costumes indígenas como um obstáculo ao progresso e um resquício de passado antiquado.


Asunto(s)
Humanos , Historia del Siglo XX , Salud Pública , Salud Rural , Salud de las Minorías Étnicas , Pueblos Indígenas , Bolivia , Historia del Siglo XX
3.
Rev. bras. estud. popul ; 34(2): 199-221, mayo-agosto 2017. tab, mapas
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-898650

RESUMEN

Not much is known about the demography of the native population of Venezuela in Colonial times. Until mid-17th century, some factual information may be gained from the narratives of the first conquistadores, missionaries and colonists, as well as of authors writing in later times of the Colony, but with access to original sources. After mid-17th century, some quantitative information of demographic relevance was collected by the Jesuit, Capuchin and Franciscan missionaries and, in the last decades of the 18th century, by the colonial administration and the religious authorities. The native population declined, from between 200,000 and 500,000 inhabitants at contact (guesstimates of modern authors) to perhaps 120,000 in 1800, according to Humboldt's estimate. It is possible that the initial decline became steeper after the first smallpox pandemic of the 1580s and continued, at a slower pace, until the Independence. As in other regions of South America, marriage was early and almost universal, and the high ratio of births to deaths seems to indicate a high potential for growth, interrupted by frequent mortality crisis. A competing cause of the decline of the natives was the process of mestizaje that intensified with the increase of the population of European and African origin.


Pouco se sabe sobre a demografia da população nativa da Venezuela dos tempos coloniais. Até meados do século XVII, algumas informações factuais podem ser obtidas por meio das narrativas dos primeiros conquistadores, missionários e colonizadores, assim como de autores 221 Bacci, M.L. Venezuela's melting pot: 1500-1800 R. bras. Est. Pop., Belo Horizonte, v.34, n.2, p.199-221, maio/ago. 2017 do final do período colonial com acesso a fontes de documentos originais. Até meados do século XVII, alguma informação quantitativa foi coletada pelos missionários jesuítas, capuchinos e franciscanos e, na última década do século XVII, pela administração colonial e pelas autoridades religiosas. A população nativa, que era de 200.000 a 500.000 habitantes (estimativas de autores modernos), diminuiu para talvez 120.000 em 1800, de acordo com a estimativa de Hambold. É possível que o declínio inicial tenha se tornado mais acentuado após a primeira pandemia de varíola de 1580 e tenha continuado, em um ritmo mais lento, até a Independência. Como em outras regiões da América Latina, os casamentos eram precoces e quase universais, e a elevada taxa de nascimentos sobre mortes parece indicar um alto potencial de crescimento, interrompido pelas frequentes crises de mortalidade. Uma causa competitiva para o declínio da população nativa foi o processo de mestiçagem intensificado com o aumento da população de origem europeia e africana.


Nuestro conocimiento sobre la demografia de la población autoctóna de Venezuela durante la Colonia es limitado. Hasta la mitad del siglo XVII, las narraciones de los primeros conquistadores, de los misioneros y de los funcionarios ofrecen algunas escasa información y lo mismo puede decirse de algunos autores que escribieron en tiempos posteriores con acceso a fuentes originales. Después de la mitad del siglo XVII, la información de tipo cuantitativo se debe a los misioneros capuchinos, jesuitas y franciscanos, y, en las últimas décadas del siglo XVIII, a la administración de la Colonia y a la Iglesia. Algunos autores contemporáneos estiman la población autóctona al contacto entre 200.000 y 500.000 habitantes, que se redujo a 120.000 en 1800, según las evaluaciones de Humboldt. Es posibe que el declive inicial se haya accelerado por causa de la primera pandemia de viruela en la década de 1580, y que haya continuado a un ritmo más lento hasta la independencia. Como en otras poblaciones de América del Sur, los nativos de Venezuela se casaban muy temprano, y muy pocos permanecían solteros, además de que la razón muy alta entre nacimientos y defunciones indica un potencial de crecimiento demográfico muy elevado, interrumpido por frecuentes crisis de mortalidad. Una concausa del declive demográfico de la población autóctona fue seguramente el proceso de mestizaje, muy acelerado como consecuencia del crecimiento de las poblaciones de origen europeo y africano.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Historia del Siglo XV , Historia del Siglo XVI , Historia del Siglo XVII , Historia del Siglo XVIII , Demografía , Esclavización/historia , Misiones Religiosas/historia , Venezuela , Violencia , Indígenas Sudamericanos/historia , Registros , Población Negra/historia , Pandemias/historia
4.
Educ. revEduc. rev ; 33: e165390, 2017.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-891196

RESUMEN

RESUMO: A grande festa de entronização da imagem do Bem-aventurado Gonçalo Garcia, na Igreja da Irmandade da Senhora do Livramento dos Homens Pardos, no Recife setecentista, é acontecimento notável para nosso intento: interpretar significados e efeitos das ações político-pedagógicas populares dos franciscanos, no Brasil Colonial. Entre os mais diversos eventos acontecidos durante os muitos dias de festa, havemos de destacar o sermão de Frei Antônio de Santa Maria Jaboatão, proferido no citado templo dos pardos da Senhora do Livramento, em 1745. Ante a polêmica que disputava a possibilidade de um santo ter a cor da pele parda, Jaboatão exalta não o Santo, mas a cor parda do Pardo Santo. Toma partido em defesa da gente parda, cada vez mais numerosa, na sociedade colonial escravista. A partir da utopia franciscana, defende posição avançada sobre os benefícios da mestiçagem para um futuro mais promissor do Brasil e da humanidade. Verdadeira aula magistral!


ABSTRACT: The large party of image enthronement of Blessed Gonçalo Garcia, in the Church of Irmandade da Senhora do Livramento dos Homens Pardos, in the eighteenth-century Recife, is a remarkable event for our purpose: the comprehension of the meanings and effects of Franciscans popular political-pedagogical actions in Colonial Brazil. Among the many events that happened during the celebration days, we will highlight the sermon pronounced by Friar Antônio de Santa Maria Jaboatão in the above quoted temple of brown people, in 1745. Beyond the controversy about the possibility if a saint has a brown color skin, Jaboatão does not exalt the Saint, but the brown color instead. He engages in defense of brown people, much ever more numerous in the colonial slave society. From the Franciscan utopia, he defends advanced position on the benefits of crossbreeding for a promising future of Brazil and the humanity. A real master class!

5.
Rev. psicol. polit ; 16(37): 397-413, set.-dez. 2016.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-961963

RESUMEN

O presente artigo é a apresentação da dupla consciência latinoamericana. O método utilizado foi de pesquisa bibliográfica a diferentes autores que trabalham a questão da Colonialidade e descolonização latino-americana. A história do território que hoje chamamos de América Latina se estabelece a partir do séc. XVI como um processo de extrema convulsão social baseado na violência estrutural entre povos colonizadores e povos colonizados. Esse tensionamento estrutural é responsável pela formação de uma dupla consciência, constituída pelo imbricamento entre colonialidade do poder e mestiçagem crítica. Nesse sentido, é preciso criar uma psicologia descolonizada que contribua na transgressão da lógica colonizadora presente na dupla consciência. A psicologia latino-americana deve contribuir nos processos de descolonização dos diferentes aspectos que formam a colonialidade. Para isso deve promover a recuperação da memória histórica dos colonizados e a articulação de seus conhecimentos e saberes instituídos.


The present article is the presentation of the Latin American double consciousness. The method used was a bibliographical research to different authors who work on the issue of coloniality and latin american decolonization The history of the territory which is nowadays called Latin America is established from the XVI century as a process of extreme social upheaval based on the structural violence between the colonizer and the colonized people. This structural tensioning is responsible for the formation of a double consciousness characterized by the overlapping between the coloniality of power and the critical miscegenation. The Latin American psychology should contribute to the processes of the decolonization of the different aspects that form coloniality. For that matter, it is necessary to create a decolonized psychology which may contribute to the transgression of the colonizing logic present in the double consciousness. To do so, it must promote both the recuperation of the historical memories of the colonized people and the articulation of their instituted knowledge and insights.


El presente artículo es la presentación de la doble conciencia latinoamericana. El método empleado fue una investigación bibliográfica a diferentes autores que trabajan en el tema de la colonialidad y la descolonización latinoamericana. La historia del territorio que hoy llamamos América Latina se establece a partir del siglo XVI como un proceso de extrema convulsión social basado en la violencia estructural entre pueblos colonizadores e pueblos colonizados. Esta tensión estructural es responsable de la formación de una doble conciencia formada por la imbricación entre la colonialidad del poder y el mestizaje crítico. La psicología latinoamericana debe contribuir a los procesos de descolonización de los diferentes aspectos que forman la colonialidad. En este sentido, es necesario crear una psicología descolonizada que contribuya a la trasgresión de la lógica colonizadora presente en la doble conciencia. Para ello debe promover la recuperación de la memoria histórica de los colonizados y la articulación de sus conocimientos y saberes instituidos.


Cet article est une présentation de la double conscience latino-américaine. La méthode utilisée a été celle de la recherche bibliographique des différents auteurs qui travaillent sur la question de la colonialité et de la décolonisation en Amérique Latine. L'histoire du territoire, que l'on appelle aujourd'hui Amérique latine, s'établit à partir du XVI siècle comme un processus de bouleversement social extrême basé sur une violence structurelle entre les colonisateurs et les colonisés. Cette tension structurelle est responsable de la formation d'une double conscience constituée par un chevauchement entre la colonialité du pouvoir et le métissage critique. La psychologie latino-américaine doit contribuer dans le processus de décolonisation de différents aspects formateurs de la colonialité. Dans ce senslà, il faut créer une psychologie décolonisée qui prenne part dans la transgression de la logique colonisatrice présente dans la double conscience. Pour cela, il faut promouvoir la récupération de la mémoire historique des colonisés et l'articulation de leurs connaissances et savoirs établis.

6.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 18(1): 225-242, mar. 2011. ilus
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-586020

RESUMEN

Apresenta e analisa a comunicação do cientista João Baptista de Lacerda no Congresso Universal das Raças (Londres, 1911), financiado pela Inglaterra e demais países participantes: França, Inglaterra, Bélgica, Itália, Pérsia, Turquia, Egito, Japão, África do Sul, Hungria, Rússia, Haiti, Serra Leoa e Brasil. Tomaram parte do evento autoridades governamentais e eclesiásticas, professores, membros do Tribunal Permanente de Arbitragem e da Segunda Conferência de Haia e um representante de cada país convidado. O Brasil, única nação latino-americana convidada, seria visto como exemplo de mistura de raças, e Lacerda advogaria que políticas de imigração fariam com que mestiços embranquecessem e a 'raça negra' fosse extinta no país. O Brasil ocuparia, assim, lugar de destaque nas Américas, distante do modelo segregacionista dos EUA ou das tiranias continentais.


Asunto(s)
Grupos Raciales , Hibridación Genética , Salud Pública/historia , Brasil
7.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 18(3): 757-774, 2011.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-601978

RESUMEN

Analisa a introdução das teorias raciais no Brasil e seu acolhimento por intelectuais brasileiros, na virada do século XIX para o XX. Discute a mestiçagem, o racismo e as políticas de branqueamento com base nos romances O cortiço (1890), de Aluísio Azevedo, e Canaã (1902), de Graça Aranha, por considerá-los testemunhas da mentalidade da época. Examina, por meio de análise histórica e literária, como a ficção representa esteticamente o Brasil e o dilema nacional.


This analysis of the introduction of racial theories to Brazil and their reception by Brazilian intellectuals in the late nineteenth/early twentieth centuries looks at miscegenation, racism, and whitening policies through the lenses of two novels that bear witness to the era's mentality: O cortiço (1890; A Brazilian tenement, 1976), by Aluísio Azevedo, and Canaã (1902; Canaan, 1920), by Graça Aranha. Through historical and literary analysis, the article examines how fiction has portrayed Brazil and the national dilemma aesthetically.


Asunto(s)
Libros , Historia , Prejuicio , Salud Pública , Brasil
SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA