RESUMEN
En esta Parte 4 de la serie de cuatro artículos sobre micetismos se analizan los síndromes que se caracterizan por presentar un período de latencia muy corto, con la aparición de síntomas complejos en menos de 6 horas después de la ingestión de los macromicetos. Se discuten los siguientes micetismos: 1) Toxíndrome muscarínico o colinérgico periférico por especies de Inocybe y Clitocybe. 2) Toxíndrome inmunohemolítico o hemolítico por Paxillus. 3) Toxíndrome neumónico alérgico por Lycoperdon perlatum y por Pholiota nameko. 4) Toxíndrome panterínico o neurotóxico glutaminérgico por compuestos isoxazólicos o síndrome pantherina/muscaria. 5) Toxíndrome coprínico o cardiovascular. 6) Toxíndrome neurotóxico alucinogénico por psilocibina y derivados indólicos. 7) Toxíndrome psicotrópico por estirilpironas y gimnopilinas de Gymnopilus spectabilis o G. junonius. 8) Toxíndrome agudo de rabdomiólisis por Russula subnigricans. 9) Toxíndrome cianogénico por Marasmius oreades. 10) Toxíndrome inmunosupresor por tricotecenos macrocíclicos de Podostroma cornu-damae. 11) Toxíndrome hemolítico debido a ostreolisina de Pleurotus ostreatus y especies relacionadas. Se analizan los síntomas, las toxinas involucradas, los mecanismos de acción, cuando se conocen, y las especies causantes de los micetismos.
This Part 4 of the series of four articles on mushroom poisonings refers to early-onset syndromes, which are characterized by a very short latency period, and the appearance of complex symptoms in less than 6 hours after mushroom ingestion. The following mycetisms are discussed, (1) Peripheral cholinergic, or muscarinic syndrome due to Inocybe and Clitocybe species. (2) Immunohaemolytic or haemolytic syndrome by Paxillus. (3) Allergic pneumonic syndrome due to Lycoperdon perlatum, and Pholiota nameko. (4) Glutaminergic neurotoxic, or pantherinic syndrome by isoxazole compounds or pantherina/muscaria syndrome. (5) Coprinic or cardiovascular syndrome. (6) Hallucinogenic neurotoxic syndrome due to psilocybin and indole derivatives. (7) Psychotropic syndrome by styrylpirones and gymnopilins of Gymnopilus spectabilis or G. junonius. (8) Rhabdomyolysis acute syndrome due to Russula subnigricans. (9) Cyanogenic syndrome by Marasmius oreades. (10) Immunosuppressive syndrome by macrocyclic trichothecenes of Podostroma cornu-damae. (11) Haemolytic syndrome due to ostreolisine of Pleurotus ostreatus, and related species. The symptoms, toxins involved, mechanisms of action, when known, and the species of mushrooms responsible for the mycetisms are analyzed.
Nesta parte 4 da série de quatro artigos sobre intoxicação por cogumelos são analisadas síndromes que se caracterizam por apresentar um período de latência muito breve, com aparecimento de sintomas complexos em menos de 6 horas após a ingestão dos macromicetos. As seguintes intoxicações com cogumelos são discutidas: (1) Toxíndrome muscarínico ou colinérgico periférico por espécies de Inocybe e Clitocybe. (2) Toxíndrome imuno-hemolítica ou hemolítica por Paxillus. (3) Toxíndrome pneumônica alérgica por Lycoperdon perlatum e por Pholiota nameko. (4) Toxíndrome panterínica ou neurotóxica glutaminérgica por compostos isoxazólicos ou síndrome pantherina/muscaria. (5) Toxíndrome coprínica ou cardiovascular (6) Toxíndrome neurotóxico-alucinogênica por psilocibina e derivados indólicos. (7) Toxíndrome psicotrópica por estirilpironas e gimnopilinas de Gymnopilus spectabilis ou G. junonius. (8) Toxíndrome aguda de rabdomiólise por Russula subnigricans. (9) Toxíndrome cianogênica por Marasmius oreades. (10) Toxíndrome imunossupressora por tricotecenos macrocíclicos de Podostroma cornu-damae. (11) Síndrome hemolítica por ostreolisina de Pleurotus ostreatus e espécies relacionadas. São analisados os sintomas, as toxinas envolvidas, os mecanismos de ação, quando conhecidos, e as espécies de cogumelos responsáveis pelas intoxicações.
Asunto(s)
Intoxicación por Setas/clasificación , Intoxicación por Setas/terapia , Tricotecenos , Coprinus , Agaricales , Marasmius , AmanitaRESUMEN
The genus Paxillus is characterized by the difficulty of species identification, which results in reproducibility problems, as well as the need for large quantities of fungal inoculum. In particular, studies of Paxillus ammoniavirescens have reported divergent results in the in vitro growth while little is known of its capacity to degrade organic matter. For all the above, and assuming that this variability could be due to an inappropriate culture media, the aim of this study was to analyse growth in different culture media (MMN, MS, and 1/2 MS) and in the case of MMN in presence/absence of two types of organic matter (fresh litter and senescence litter) to probe the saprophytic ability of P. ammoniavirescens . We also evaluated the effects of pH changes in the culture media. Growth kinetics was assessed by weekly quantification of the area of growth in solid culture media over 5 wk, calculating the growth curves and inflection points of each culture media. In addition, final biomass after 5 wk in the different culture media was calculated. Results showed that best culture media are MS and 1/2 MS. Moreover, an improvement in growth in culture media containing decomposing fall litter was observed, leading to confirm differences in the culture media of this species with others of the same genus. Further, we established that all growth media suffered a significant acidification after fungal growth.
Asunto(s)
Envejecimiento , Biomasa , Medios de Cultivo , Concentración de Iones de Hidrógeno , Técnicas In Vitro , CinéticaRESUMEN
Paxillus is a neotropical genus belonging to the subfamily Passalinae widespread from Mexico to Argentina. Brazil is known to harbor five species belonging to this genus with most of them presenting at head a flattened central tubercle lacking a free apex. However, one of these species, Paxillus macrocerus Reyes-Castillo & Fonseca, differs from that pattern by having a long central tubercle with a completely free apex. The present study describes and illustrates another new species, which has been found in the Brazilian Amazon, showing this same characteristic.
Paxillus é um gênero neotropical pertencente à subfamília Passalinae, distribuído do México até a Argentina. No Brasil são conhecidas cinco espécies desse gênero, a maioria delas apresentando um tubérculo central achatado sem ápice livre. Entretanto, uma dessas espécies, Paxillus macrocerus Reyes-Castillo & Fonseca, apresenta um padrão diferente, tendo em vista que possui um tubérculo central longo com o ápice completamente livre. O presente estudo descreve e ilustra outra espécie nova, a qual foi encontrada na Amazônia brasileira, que apresenta essa mesma característica.