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Intervalo de año
1.
São Paulo; s.n; 2023. 32 p. ilus., tab., graf..
Tesis en Inglés, Portugués | LILACS, Inca | ID: biblio-1556053

RESUMEN

INTRODUÇÃO: Sobrevida de longo prazo e local de residência e fonte pagadora em pacientes com câncer que são internados em unidades de terapia intensiva (UTI) na América Latina são raramente descritas. OBJETIVO: Descrever sobrevida de longo prazo e avaliar se fatores sociais de pacientes com câncer internados em uma UTI estão associados com esta. MÉTODOS: Coorte retrospectiva em um centro oncológico, em São Paulo, Brasil. Iniciado no primeiro dia de internação na UTI e a data final de seguimento é a última consulta ambulatorial ou óbito, feito censuramento máximo em 5 anos. Foram incluídos pacientes internados na UTI de 2012 a 2017. Foram excluídos menores de 18 anos e pacientes sem câncer ativo. Foram coletados dados clínicos, demográficos e sociais dos pacientes. Foram construídas curvas de sobrevida pelo método de Kaplan-Meier. Foram feitas 3 estratificações da população total de pacientes com câncer orientadas pela análise de resíduos Schoenfeld nas covariáveis para ajuste no modelo de prejuízos proporcionais de Cox. Desta forma, 4 populações de pacientes com câncer na UTI foram definidas: pós-operatório eletivo em pacientes com tumor sólido, admissões não-planejadas em pacientes com tumor sólido loco regional, admissões não-planejadas em pacientes com tumor sólido metastático e admissões não-planejadas em pacientes com tumor hematológico). Foi estimada causa específicas de razão de prejuízos (Hazard Ratio - HR) ajustado para potenciais fatores de confusão nas 4 populações definidas. RESULTADOS: No período de 2012 a 2017, foram incluídos 10085 pacientes com câncer que necessitaram de UTI. Foram 5014 (49,7%) tumores sólidos e admissões planejadas; 4414 (43,7%) pacientes com tumores sólidos e admissões não planejadas, neste grupo houve uma nova estratificação em tumores localizados 1575 (15,6%), tumores metastáticos 2839 (28,1%) e 657 (6,5%) hematológicos. A mortalidade no período de seguimento das 4 populações foi de 28,3% em tumores sólidos e admissões planejadas, 58,7% em tumores sólidos localizados e admissões não planejadas, 78,6% em tumores hematológicos e 89,1% em tumores sólidos com metástase e motivo de admissão não planejado. Corrigindo para idade, gênero, comorbidades e funcionalidade ,em 5 anos, em tumores sólidos metastáticos e admissões não planejadas, ser admitido via SUS associou-se a prejuízo: [HR=1,14(IC 95%,1,04 1,25)] e de tumores hematológicos [HR=1,29( IC 95%,1,06-1,58 )] mas não nas populações de tumores sólidos com câncer localizado e admissões não planejadas [HR=1,08(IC 95%,0,94-1,25 )]. Pacientes com tumores sólidos e admissões planejadas, na variável fonte pagadora, tiveram o fenômeno da tempo dependência e não foi possível ajustá-la no modelo de prejuízos proporcionais de Cox. O local de moradia não apresentou qualquer fator de proteção ou prejuízo nas 4 populações estudadas. CONCLUSÃO: Ser admitido via SUS (vs. Sistema privado) associouse a maior mortalidade em 5 anos na população tumores sólidos metastáticos e admissões não planejadas ,tumores hematológicos e admissões não planejadas, mas não na população de tumores sólidos localizados e admissões não planejadas. O local de moradia em relação ao hospital não mostrou associação com mortalidade nos quatro grupos de pacientes analisados.


INTRODUCTION: Long-term survival and place of residence and payer source in cancer patients who are admitted to intensive care units (ICU) in Latin America have been rarely described. OBJECTIVE: To describe long-term survival and to assess whether social factors in cancer patients who were admitted to an ICU are associated with long-term survival. METHODS: This was a retrospective cohort study in an oncology center in São Paulo, Brazil. The initial date was the first day of ICU admission and the final date of follow-up as the last outpatient visit or death, with maximum censoring at 5 years. Patients admitted to the ICU from 2012 to 2017 were included; patients under 18 years of age and patients without active cancer were excluded. Clinical, demographic, and social data were collected. Survival curves were constructed by the KaplanMeier method. We performed 3 stratifications of the total population of cancer patients guided by Schoenfeld residual analysis on the covariates for adjustment in the Cox proportional hazards model. Thus, 4 populations of cancer patients in the ICU were defined: elective postoperative in solid tumor patients, unplanned admissions in locoregional solid tumor patients, unplanned admissions in metastatic solid tumor patients, and unplanned admissions in hematologic tumor patients). Specific cause of harzard ratio (HR) was estimated adjusted for potential confounding factors in the 4 defined populations. RESULTS: In the period from 2012 to 2017, 10085 cancer patients requiring ICU were included. There were 5014 (49.7%) patients with solid tumors and planned admissions; 4414 (43.7%) patients with solid tumors and unplanned admissions, in this group there was further stratification into patients with localized tumors 1575 (15.6%), metastatic tumors 2839 (28.1%) and 657 (6.5%) patients with hematologic tumors. Mortality over the follow-up period for the 4 populations was 28.3% for solid tumor group and planned admissions, 58.7% for patients with localized solid tumors and unplanned admissions, 78.6% for patients with hematologic tumors, and 89.1% for patients with solid tumors with metastasis and unplanned reason for admission. Correcting for age, gender, comorbidities and functionality, at 5 years, in metastatic solid tumor patients and unplanned admissions, being admitted via SUS was associated with hazard: [HR=1.14(95% CI,1.04-1.25)] and hematologic tumors [HR=1.29( 95% CI,1.06-1.58 )] but not in the populations of solid tumor patients with localized cancer and unplanned admissions [HR=1.08(95% CI,0.94-1.25 )]. Patients with solid tumors and planned admissions in the payer source variable had the phenomenon of time dependence and it was not possible to fit it in the Cox proportional hazards model. Place of residence did not show any protective or detrimental factor in the 4 populations studied. CONCLUSION: Being admitted via SUS (vs. private system) was associated with higher 5-year mortality in the population of patients with metastatic solid tumors and unplanned admissions, patients with hematologic tumors and unplanned admissions, but not in the population of patients with localized solid tumors and unplanned admissions. The patient's place of residence in relation to the hospital showed no association with mortality in the four patient groups analyzed.


Asunto(s)
Humanos , Adulto , Persona de Mediana Edad
2.
J. bras. nefrol ; 44(4): 579-584, Dec. 2022. tab, graf
Artículo en Inglés | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421913

RESUMEN

Abstract Introdução: A diálise peritoneal (DP) é importante para a pediatria. Este estudo mostrou dados de centros brasileiros que utilizam DP pediátrica. Método: Estudo transversal, observacional, descritivo com questionário eletrônico. Incluiu-se pacientes de 0-18 anos em DP cadastrados nos bancos de dados dos diversos centros. Questionário preenchido anonimamente, sem dados de identificação. Foi adotada metodologia quantitativa. Resultados: 212 pacientes estão em DP no Brasil (agosto, 2021). 80% têm menos de 12 anos de idade. A maioria realiza DP automatizada e 74% são dependentes do Sistema Único de Saúde. Em 25% dos centros faltou material de DP e em 51% os pacientes pediátricos foram convertidos de DP para HD. Conclusão: A maioria dos pacientes tinha menos de 12 anos e era dependente do SUS. A escassez de insumos aconteceu em 25% dos centros. Esses dados apontam para o problema da sustentabilidade de DP, única alternativa de TRS em crianças muito pequenas.


Resumo Introdução: A diálise peritoneal (DP) é importante para a pediatria. Este estudo mostrou dados de centros brasileiros que utilizam DP pediátrica. Método: Estudo transversal, observacional, descritivo com questionário eletrônico. Incluiu-se pacientes de 0-18 anos em DP cadastrados nos bancos de dados dos diversos centros. Questionário preenchido anonimamente, sem dados de identificação. Foi adotada metodologia quantitativa. Resultados: 212 pacientes estão em DP no Brasil (agosto, 2021). 80% têm menos de 12 anos de idade. A maioria realiza DP automatizada e 74% são dependentes do Sistema Único de Saúde. Em 25% dos centros faltou material de DP e em 51% os pacientes pediátricos foram convertidos de DP para HD. Conclusão: A maioria dos pacientes tinha menos de 12 anos e era dependente do SUS. A escassez de insumos aconteceu em 25% dos centros. Esses dados apontam para o problema da sustentabilidade de DP, única alternativa de TRS em crianças muito pequenas.

3.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.) ; 59(3): 248-253, maio-jun. 2013. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-679496

RESUMEN

OBJETIVO: O indicador de tempo de permanência hospitalar (TPH) permite avaliar a eficiência de uma determinada unidade hospitalar e serve como base para mensurar o número de leitos necessários para o atendimento da população de uma área específica. MÉTODOS: Levantamento retrospectivo de um banco de dados de 3010 pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) de julho de 2009 a julho de 2010. RESULTADOS: Dos 2840 pacientes com critérios de inclusão, 92,1% tinham como fonte pagadora o Sistema Único de Saúde (SUS) e 7,9% eram de convênios e particulares (Não SUS); 70,2% eram do sexo masculino, a média de idade foi de 61,9 anos e a média do escore de risco (EuroSCORE) foi de 2,9%. Os grupos SUS e Não SUS não diferiram no tempo de espera pré-cirurgia (2,59±3,10 dias vs. 3,02±3,70 dias para os grupos SUS e não SUS, respectivamente; p = 0,790), mas diferiram nos tempos de terapia intensiva (2,17±3,84 vs. 2,52±2,72 dias para os grupos SUS e não SUS, respectivamente; p < 0,001), de pós-operatório (8,34±10,32 vs. 9,19 + 6,97 dias para os grupos SUS e não SUS, respectivamente; p < 0,001) e de permanência hospitalar total (10,93±11,08 vs. 12,21±8,20 dias para os grupos SUS e não SUS, respectivamente; p < 0.001). O grupo Não SUS teve mais cirurgia não eletiva (p = 0,002) e mais cirurgia sem circulação extracorpórea (p = 0,012). Os grupos não diferiram em relação a procedimento valvar associado (p = 0,057) e a outros procedimentos não valvulares (p = 0,053), mas diferiram nos procedimentos não cardíacos associados (p = 0,017). As taxas de readmissão na UTI (p = 0,636) e de complicações pós-operatórias foram semelhantes entre os grupos (p = 0,055). CONCLUSÃO: Os pacientes do grupo Não SUS tiveram tempos de permanência hospitalar maiores que o grupo SUS.


OBJECTIVE: The length of hospital stay (LOS) allows for the evaluation of the efficiency of a given hospital facility, as well as providing a basis for measuring the number of hospital beds required to provide assistance to the population in a specific area. METHODS: A retrospective survey was conducted on a database of 3,010 patients submitted to coronary artery bypass graft (CABG) from July, 2009 to July, 2010. RESULTS: Among 2,840 patients that met the inclusion criteria, 92.1% had their surgery paid by the Brazilian Unified Health System (Sistema Único de Saúde - SUS) and 7.9% by health plans or themselves (non-SUS). 70.2% were male, the average age was 61.9 years old, and the average risk score (EuroScore) was 2.9%. The SUS and the non-SUS groups did not differ regarding the waiting time for surgery (WTS) (2.59± 3.10 vs. 3,02±3,70 days for SUS and non-SUS respectively; p = 0.790), but did differ with respect to the length of stay in intensive care unit (2.17±3.84 vs. 2.52±2.72 days for SUS and non-SUS respectively; p < 0.001), the postoperative period (8.34±10.32 vs. 9,19±6.97 days for SUS and non-SUS respectively; p < 0.001), and the total LOS (10.93±11.08 vs. 12.21±8.20 days for SUS and non-SUS respectively; p < 0.001). The non-SUS group had more events of non-elective surgery (p = 0.002) and surgery without cardiopulmonary bypass (p = 0.012). The groups did not differ regarding the associated valve procedure (p = 0.057) nor other non-valve procedures (p = 0.053), but they did differ with respect to associated non-cardiac procedures (p = 0.017). ICU readmission (p = 0.636) and postoperative complications rates were similar in both groups (p = 0.055). CONCLUSION: The Non-SUS group showed longer LOS compared to the SUS group.


Asunto(s)
Adulto , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Femenino , Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Puente de Arteria Coronaria/economía , Bases de Datos Factuales/estadística & datos numéricos , Capacidad de Camas en Hospitales/estadística & datos numéricos , Tiempo de Internación/estadística & datos numéricos , Programas Nacionales de Salud/estadística & datos numéricos , Brasil , Puente de Arteria Coronaria/efectos adversos , Puente de Arteria Coronaria/normas , Métodos Epidemiológicos , Capacidad de Camas en Hospitales/normas , Programas Nacionales de Salud/normas
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