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1.
Rev. dor ; 14(4): 245-250, out.-dez. 2013. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-700059

RESUMEN

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os estudos de prevalência da dor apontam, sistematicamente, para valores elevados. Embora não comparáveis, a análise global permite inferir que em cada dois pacientes internados, um tem dor. Este estudo teve como principais objetivos determinar a prevalência da dor, suas características, tratamento analgésico e satisfação de usuários internados num hospital da Zona Centro de Portugal face à avaliação e tratamento da dor. MÉTODOS: Estudo transversal e observacional realizado com 141 pacientes, internados há pelo menos 24 horas, em unidades cirúrgicas e médicas (excluídos os não comunicantes), com idade média de 69 anos, de ambos os gêneros, a quem foi realizada uma entrevista após o cumprimento dos respetivos procedimentos formais e éticos. RESULTADOS: Obteve-se prevalência de dor nas 24 horas anteriores ao estudo de 52,5% (28,8% dor intensa). Na altura da entrevista, a prevalência diminuiu para 41,1% (2,7% de dor intensa). Os pacientes com mais dor estavam internados nos serviços cirúrgicos e o tipo de dor era sobretudo musculoesquelética. A maioria dos pacientes com dor esperou, no máximo, 10 minutos para lhe ser administrado um analgésico. Dos 57 que referiram dor no momento da coleta dos dados, 46 (80,7%) não desejaram outro fármaco e 91,3% mostraram-se satisfeitos com o seu tratamento. CONCLUSÃO: Nessa instituição houve prevalência e abordagem da dor semelhantes às da literatura, mas a dor ainda se encontra subtratada. Esses dados permitirão a definição e implementação de um programa de controle de dor mais dirigida e eficaz.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Studies on pain prevalence systematically point to high values. Although not comparable, a global analysis allows inferring that from every two hospitalized patients, one is in pain. This study aimed at determining pain prevalence, its characteristics, analgesic treatment and satisfaction of patients admitted to a hospital in the Center of Portugal with regard to pain evaluation and treatment. METHODS: This is a transversal and observational study with 141 patients admitted for at least 24 hours to surgical and medical units (excluded those unable to communicate), with mean age of 69 years, of both genders, who were interviewed after compliance with respective formal and ethic procedures. RESULTS: Pain prevalence in the 24 hours previous to the study was 52.5% (28.8% severe pain). During interviews, prevalence has decreased to 41.1% (2.7% severe pain). Patients with more severe pain were admitted to surgical services and pain was primarily musculoskeletal. Most patients with pain have waited no more than ten minutes before analgesics were administered. From 57 patients referring pain during data collection, 46 (80.7%) did not require a different drug and 91.3% were happy with their treatment. CONCLUSION: In this institution, there has been pain prevalence and approach similar to the literature, but pain remains undertreated. Such data shall allow the definition and implementation of a more focused and effective pain control program.

2.
Rev. dor ; 13(3): 213-219, jul.-set. 2012. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-650702

RESUMEN

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Dor é um dos principais motivos de procura por pronto-atendimento. No entanto, nem sempre é bem avaliada, documentada e tratada. O objetivo deste estudo foi descrever o perfil epidemiológico, caracterização da dor, tratamento analgésico instituído e satisfação de pacientes atendidos no pronto-socorro (PS) de um Hospital Universitário (HC). MÉTODO: Estudo prospectivo, transversal, realizado com 309 pacientes atendidos no PS/HC da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). As informações foram coletadas a partir de instrumento contendo identificação, dados sócio-demográficos, avaliação de dor pela escala numérica de dor (END), prescrição de analgésicos, satisfação com a analgesia. RESULTADOS: Houve predomínio do sexo masculino, cor branca e com ensino fundamental. Média de idade 46,7 anos. Desempregados: 10% e 15% aposentados. Prevalência de dor 45,6%. Principais causas: traumatismos, dor abdominal, cefaleia, picada por animais peçonhentos, vasculopatias. Cerca de 5% dos pacientes foram atendidos com menos de 1h de dor e 40% com mais de 72h. A localização mais comum foi abdômen (25,2%) e membros inferiores (MMII) (23,4%). A dor foi intensa em dois terços dos pacientes, com intensidade média na admissão de 7,8 ± 2,1 pela END. Tempo de melhora após analgesia: menor que 30 minutos para 25% dos pacientes. Em 17,7% dos casos de dor, não houve prescrição analgésica. O analgésico mais prescrito foi a dipirona, com ou sem associação. Apenas 30% tiveram resolução da dor. Apesar destes dados, metade dos pacientes, disseram-se satisfeitos com a analgesia. CONCLUSÃO: A dor foi altamente prevalente no pronto-atendimento, pouco valorizada, mal avaliada e subtratada, com baixa resolutividade e prescrição inadequada de analgésicos.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Pain is s major reason for seeking emergency care. However it is not always accurately evaluated, documented and managed. This study aimed at describing the epidemiologic profile, the characterization of pain, the analgesic treatment instituted and the satisfaction of patients seen by the first aid unit (FA) of a Teaching Hospital (TH). METHOD: This is a prospective transversal study carried out with 309 patients seen by the FA/TH of the Federal University, Triângulo Mineiro (UFTM). Information was collected as from a tool with identification, socio-demographic data, pain evaluation by the pain numerical scale (PNS), analgesics prescription and satisfaction with analgesia. RESULTS: There has been predominance of Caucasian males with basic education. Mean age was 46.7 years. Unemployed were 10% and retired 15%. Pain prevalence was 45.6%. Major causes: traumas, abdominal pain, headache, bites by venomous animals and vasculopathies. Approximately 5% of patients were seen with less than 1 hour of pain and 40% with more than 72 hours. Most common sites were abdomen (25.2%) and lower limbs (MMII) (23.4%). Pain was severe in two thirds of patients, with mean intensity at admission of 7.8 ± 2.1 by PNS. Improvement time after analgesia: less than 30 minutes for 25% of patients. There has been no analgesic prescription for 17.7% of cases. Most prescribed analgesic was dipirone, with or without association. Only 30% had pain resolution. In spite of these data, half the patients reported being happy with analgesia. CONCLUSION: Pain was highly prevalent during first aid visits, was poorly valued and undertreated, with low resolution rate and inadequate analgesics prescription.


Asunto(s)
Analgesia , Servicios Médicos de Urgencia , Dolor , Prevalencia
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