RESUMEN
Abstract Objectives: To correlate the basal expression of complement regulatory proteins (CRPs) CD55, CD59, CD35, and CD46 in B-lymphocytes from the peripheral blood of a cohort of 10 patients with rheumatoid arthritis (RA) initiating treatment with rituximab (RTX) with depletion and time repopulation of such cells. Methods: Ten patients with RA received two infusions of 1 g of RTX with an interval of 14 days. Immunophenotypic analysis for the detection of CD55, CD59, CD35, and CD46 on B-lymphocytes was carried out immediately before the first infusion. The population of B-lymphocytes was analyzed by means of basal CD19 expression and after 1, 2, and 6 months after the infusion of RTX, and then quarterly until clinical relapse. Depletion of B-lymphocytes in peripheral blood was defined as a CD19 expression <0.005 × 109/L. Results: Ten women with a median of 49 years and a baseline DAS28 = 5.6 were evaluated; 9 were seropositive for rheumatoid factor. Five patients showed a repopulation of B-lymphocytes after 2 months, and the other five after 6 months. There was a correlation between the basal expression of CD46 and the time of repopulation (correlation coefficient = −0.733, p = 0.0016). A similar trend was observed with CD35, but without statistical significance (correction coefficient = −0.522, p = 0.12). Conclusion: The increased CD46 expression was predictive of a faster repopulation of B-lymphocytes in patients treated with RTX. Studies involving a larger number of patients will be needed to confirm the utility of basal expression of CRPs as a predictor of clinical response.
Resumo Objetivos: Correlacionar a expressão basal das proteínas reguladoras do complemento (PRC) CD55, CD59, CD35 e CD46 nos linfócitos B do sangue periférico de uma coorte de 10 pacientes com artrite reumatoide (AR) iniciando tratamento com rituximabe (RTX) com a depleção e tempo de repopulação dessas células. Métodos: Dez pacientes com AR receberam duas infusões de 1 g de RTX com intervalo de 14 dias. Análises imunofenotípicas para detecção de CD55, CD59, CD35 e CD46 nos linfócitos B foram feitas imediatamente antes da primeira infusão. A população de linfócitos B foi analisada por meio da expressão de CD19 basal e após um, dois e seis meses após a infusão de RTX e então trimestralmente até a recaída clínica. Depleção de linfócitos B no sangue periférico foi definida como expressão de CD19 < 0,005 × 109/l. Resultados: Dez mulheres com mediana de 49 anos e DAS 28 basal de 5,6 foram avaliadas; nove eram soropositivas para o fator reumatoide. Cinco pacientes apresentaram repopulação de linfócitos B após dois meses e as outras cinco aos seis meses. Houve correlação entre a expressão basal de CD46 e o tempo de repopulação (coeficiente de correlação -0,733, p = 0,0016). Tendência semelhante foi observada com CD35, porém sem significância estatística (coeficiente de correção 0,522, p = 0,12). Conclusão: Expressão aumentada de CD46 foi preditora de repopulação mais rápida de linfócitos B em pacientes tratados com RTX. Estudos com um número maior de pacientes serão necessários para confirmar a utilidade da expressão basal das PRC como preditora de resposta clínica.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adulto , Artritis Reumatoide/tratamiento farmacológico , Linfocitos B/metabolismo , Antirreumáticos/uso terapéutico , Proteínas Ligadas a GPI/sangre , Rituximab/uso terapéutico , Artritis Reumatoide/inmunología , Artritis Reumatoide/sangre , Infusiones Intravenosas , Esquema de Medicación , Linfocitos B/efectos de los fármacos , Biomarcadores/sangre , Resultado del Tratamiento , Antirreumáticos/farmacología , Rituximab/farmacología , Persona de Mediana EdadRESUMEN
A apoptose ou morte programada é um fenômeno biológico essencial para o desenvolvimento e manutenção de uma população celular. Neste processo, as células senescentes ou indesejáveis são eliminadas após ativação de um programa de morte celular, que envolve a participação de moléculas pró-apoptóticas (Fas, FasL, Bax, Caspases 2, 3, 6, 7, 8 e 9). A ativação destas moléculas provoca típicas alterações morfológicas como a retração celular, perda de aderência à matriz extracelular e às células vizinhas, condensação da cromatina, fragmentação do DNA e formação de corpos apoptóticos. Moléculas antiapoptóticas (Bcl2, FLIP) bloqueiam o surgimento e a evolução destas alterações celulares e evitam a morte celular. É o equilíbrio entre moléculas pró e antiapoptóticas que assegura a homeostase tecidual. O descontrole da apoptose pode contribuir para o aparecimento de diversas doenças neoplásicas, autoimunes e neurodegenerativas. Diversos agentes indutores e inibidores de apoptose são reconhecidos como armas potenciais no combate a doenças relacionadas a distúrbios de proliferação e morte celular, dentre eles, destacam-se os hormônios. A melatonina tem sido relatada com importante ação antiápoptótica em diversos tecidos, modulando a expressão de agentes, reduzindo a entrada de cálcio na célula, bem como atenuando a produção de espécies reativas de oxigênio e de proteínas pró-apoptóticas, tal como, diminuição da Bax. O conhecimento de novos agentes capazes de atuar nas vias da apoptose é de grande valia para o desenvolvimento de futuras terapias no tratamento de diversas doenças. Assim, o objetivo dessa revisão é elucidar os principais aspectos da morte celular pela apoptose e o papel da melatonina neste processo.
Apoptosis or programmed death is a biological phenomenon, which is essential for the development and maintenance of a cell population. In this process, senescent or damaged cells are eliminated after activation of a cell death program involving participation of pro-apoptotic molecules (Fas, Fas-L, Bax, caspases 2, 3, 6, 7, 8 and 9). Molecule activation causes typical morphological changes, such as cell shrinkage, loss of adhesion to the extracellular matrix and neighboring cells, chromatin condensation, DNA fragmentation and formation of apoptotic bodies. Anti-apoptotic molecules (Bcl-2, FLIP) block the emergence and evolution of these cell changes and prevent cell death. The balance between molecules pro and anti-apoptotic ensures tissue homeostasis. When apoptosis is out of control, it contributes to the emergence of several neoplastic, autoimmune and neurodegenerative diseases. Several inducing and inhibitors of apoptosis agents are recognized as potential weapons in the fight against diseases related to proliferation and cell death disorders among which stand out hormones. Melatonin has been reported as important anti-apoptotic agent in various tissues by reducing cell calcium uptake, modulating expression of anti-oxidants and decreasing pro-apoptotic protein, such as Bax. The knowledge of new agents capable to act on the course pf apoptosis is important and of great value for developing further therapies against many diseases. Thus, the objective of this review was to elucidate the main aspects of cell death by apoptosis and the role of melatonin in this process.
Asunto(s)
Humanos , Antioxidantes/farmacología , Apoptosis/efectos de los fármacos , Melatonina/farmacología , Apoptosis/fisiología , Caspasas/fisiologíaRESUMEN
Desde el descubrimiento del virus de inmunodeficiencia humana tipo 1 (VIH-1) como agente etiológico del síndrome de inmunodeficiencia adquirida (SIDA) se han descrito los procesos más importantes que hacen parte del ciclo replicativo del virus y que a su vez participan de la fisiopatología tan compleja que caracteriza a esta infección. A pesar de los avances realizados en el desarrollo de medicamentos antirretrovirales y de los logros alcanzados en el control de la replicación viral, hechos que se reflejan en un aumento en la expectativa y calidad de vida de los individuos infectados, la terapia actual no permite una reconstitución inmunológica total y está acompañada de efectos tóxicos secundarios y de la aparición de resistencia viral. Esto ha obligado a mantener la búsqueda constante de nuevos blancos terapéuticos que ofrezcan alternativas en la lucha contra esta pandemia. Hasta hace pocos años se creía que las proteínas accesorias y reguladoras del VIH1 no ejercían un papel significativo en el ciclo replicativo del virus y en la patogénesis de la infección; sin embargo, estudios recientes indican que estas proteínas ejercen funciones esenciales en diferentes etapas del proceso replicativo y por ende son responsables de muchos efectos asociados a la patogénesis viral. Por estos hallazgos, las proteínas accesorias y reguladoras del VIH-1 constituyen un blanco promisorio en el desarrollo de nuevos medicamentos que complementen los antirretrovirales disponibles en la actualidad. En esta revisión se describe la función de las proteínas reguladoras y accesorias del VIH-1 en el ciclo replicativo viral y su participación en el proceso patogénico de esta infección.
Since the discovery of HIV-1 as the etiological agent of the acquired immunodeficiency syndrome (AIDS), the main processes involved in its replication cycle and responsible for the complex physiopathology of this infection have been described. Despite the advances in the development of new antiretrovirals and their impact in the quality and life expectancy of infected individuals, the current therapy does not allow a complete immune reconstitution and is also associated with deleterious side effects and the appearance of viral resistance. Therefore the search for new therapeutic targets is required to face this pandemic. The role of the accessory and regulatory proteins of the HIV- 1 in the replication cycle and in the pathogenesis of the infection has been ignored for several years now; however, recent studies indicated that these proteins play essential roles in the replication cycle, being responsible for several processes associated to viral pathogenesis. These findings have underlined the importance of these proteins as promissory targets in the development of new therapeutic agents. In this review, we detailed the role of each one of the HIV-1s regulatory and accessory proteins in the replicative cycle and in the pathogenesis of this infection.