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1.
Rev. bras. crescimento desenvolv. hum ; 29(2): 249-256, May-Aug. 2019. tab
Artículo en Inglés | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1057539

RESUMEN

INTRODUCTION: Syphilis is a sexually transmitted disease caused by Treponema pallidum, and results in considerable morbidity and mortality. Congenital syphilis can lead to miscarriage, prematurity, bone deformities, hearing loss and other important clinical changes OBJECTIVE: To analyze prenatal quality and clinical conditions of newborns exposed to syphilis in a public maternity hospital in Rio Branco-Acre. METHOD: This is a cross-sectional study that included 92 mothers diagnosed with syphilis during pregnancy, attended from July to December 2017. Two pregnant women had fetal death, and the final sample consisted of 90 newborns exposed to syphilis. An interview with the postpartum woman was used, analysis of the pregnant woman's card and search for information from the pregnant woman's records and newborns. It was considered confirmed case of syphilis in pregnant woman: a) All pregnant women who presented non-treponemal reagent test with any titration and reagent treponemal test performed during prenatal care; b) Pregnant woman with reagent treponemal test and nonreactive or unreacted non-treponemal test, without previous treatment record. To characterize congenital syphilis we considered: a) newborn whose mother was not diagnosed with syphilis during pregnancy and who presented a non-treponemal test reactive with any titration at the time of delivery; b) child whose mother was not diagnosed with syphilis during pregnancy and had a non-treponemal test reagent at the time of delivery; c) newborns whose mother presented a reactive treponemal test and a nonreactive non-treponemal test at the moment of delivery, without previous treatment record. RESULTS: Most newborns were born in normal delivery (65.5%), 17.8% had acute fetal distress and 11.2% required resuscitation maneuvers. Prematurity occurred in 10% of births and 12.2% of them were small for gestational age. Complete prenatal care was performed by 29.5% of the mothers, following the recommendations of the Ministry of Health of seven visits to the Health Unit and or Health Professional. From the 90 pregnant women, 79 had a reactive treponemal test when admitted to the maternity ward. 29.3% of them performed the treatment properly. In the analysis about the treatment of the sexual partner, it was reported that 58% did not adhere to syphilis treatment. CONCLUSION: The prenatal quality of pregnant women with syphilis was lower than that recommended by the Brazilian Ministry of Health, although there are few cases of syphilis as the primary outcome in newborns with childbirth with mothers diagnosed with syphilis. Prenatal, newborn, syphilis in pregnancy, congenital syphilis.


INTRODUÇÃO: A sífilis é uma doença sexualmente transmissível causada pelo Treponema pallidum, e resulta em morbidade e mortalidade consideráveis. A sífilis congênita pode cursar com aborto, prematuridade, deformidades ósseas, perda auditiva e outas alterações clínicas importantes. OBJETIVO: Analisar a qualidade do pré-natal e as condições clínicas dos neonatos expostos à sífilis em uma maternidade pública de Rio Branco-Acre MÉTODO: Trata-se de estudo transversal e que incluiu 92 puérperas com diagnóstico de sífilis na gestação, atendidas no período de julho a dezembro de 2017. Duas gestantes tiveram óbito fetal, sendo que a amostra final foi constituída de 90 recém-nascidos expostos à sífilis. Utilizou-se de entrevista com a puérpera, análise do cartão da gestante e busca de informações junto aos prontuários da gestante e recém-nascidos. Considerou-se caso confirmado de sífilis em gestante: a) Toda grávida que apresentou teste não treponêmico reagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente realizados durante o pré-natal; b) Gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio. Para caracterização da sífilis congênita considerou-se: a) recém-nascido cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e que, apresentou teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momento do parto; b) criança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e apresentou teste não treponêmico reagente no momento do parto; c) recém-nascidos cuja mãe apresentou teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momento do parto, sem registro de tratamento prévio. RESULTADOS: A maioria dos recém-nascidos nasceu de parto normal (65.5%), sendo que 17,8% apresentaram sofrimento fetal agudo e 11,2% necessitaram de manobras de reanimação. A prematuridade ocorreu em 10% dos nascimentos e 12,2% deles eram pequenos para idade gestacional. O pré-natal completo foi realizado por 29,5% das puérperas, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde de sete visitas à Unidade de Saúde e ou Profissional de Saúde. Das 90 gestantes, 79 apresentaram teste treponêmico reagente quando admitidas na maternidade, sendo que 29,3% delas realizaram o tratamento de forma adequada. Na análise acerca do tratamento do parceiro sexual, relatou-se que 58% não aderiram ao tratamento da sífilis. CONCLUSÃO: A qualidade do pré-natal das gestantes com sífilis foi inferior ao recomendado pelo Ministério da Saúde do Brasil, embora haja poucos casos de sífilis como desfecho primário nos recém-nascidos oriundos de parto com mães diagnosticas com sífilis.

2.
Rev. méd. Paraná ; 71(2): 13-17, jul.-dez. 2013.
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1352488

RESUMEN

Traçar um perfil epidemiológico dos casos de sífilis congênita (SC), ocorridos no Hospital Maternidade Alto Maracanã (HMAM), em Colombo-PR; e fazer uma revisão da literatura sobre SC. Revisão das fichas de notificação/sífilis congênita do período de março 2012 a outubro 2013 do HMAM. Os dados foram colocados em uma planilha no Microsoft Excel e analisados com o programa computacional spss v.20.0. A amostra continha 44 mulheres. O diagnóstico da sífilis foi feito durante o pré-natal em 33 gestantes, na internação para parto ou cesárea em 8 mulheres, e em 3 casos o RN recebeu diagnóstico da doença congênita após nascimento. Dos recém nascidos, 77,3% eram assintomáticos; 65,2% não realizaram pesquisa de antígeno não treponêmico no líquido cefalorraquidiano; e 34,9% não fizeram radiografia de ossos longos. O tratamento com penicilina G cristalina 100.000 a 150.000 ui/kg/dia por 10 dias foi administrado em 75% deles. O sistema de notificação da SC permitiu maior número de diagnósticos da doença. Associado a isso há também um aumento no número de casos, indicando uma falha no atendimento pré-natal. A conduta no RN nem sempre é a preconizada pelos manuais, tanto que alguns recebem alta hospitalar sem avaliação de todas as complicações da doença. Ainda há falha no preenchimento das fichas de notificação, algumas mal preenchidas e com dados não condizentes com as indicações de diretrizes


To define the epidemiological profile of cases of Congenital Syphilis (CS), held in Hospital Maternidade Alto Maracanã (HMAM) in Colombo-PR, and to make a literature review on CS. Review of the Notification Forms/ Congenital Syphilis from March 2012 to October 2013 from the HMAM. Data were transferred to a worksheet in Microsoft Excel and analyzed with the computer program SPSS v.20.0. The sample contained 44 women. The diagnosis of syphilis was made during the prenatal in 33 patients, 8 women at admission during childbirth both normal delivery and surgical, and in 3 cases the newborn (NB) received a diagnosis of congenital disease after birth. 77.3% of the NBs were asymptomatic; 65.2% didn't perform non-treponemal antigen in cerebrospinal fluid; and 34.9% didn't had long bones X-ray. Treatment with penicillin G crystalline 100,000 to 150,000 IU/kg/day was administered for 10 days in 75% of the NBs. The system of notification of CS allowed greater number of diagnoses of the disease. Associated with this there is also an increase in the number of cases, indicating a failure in prenatal care. The conduct in NBs is not always as recommended in the manuals and some are discharged without evaluating all the complications of the disease. There still fails in completing reporting forms, some filled with poor and inconsistent data with indications of guidelines

3.
Pediatr. mod ; 48(4)abr. 2012.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-663152

RESUMEN

Objetivo: Objetivou-se, neste estudo, procurar identificar as causas ou falhas que condicionam alta incidência de sífilis congênita. A sífilis, embora conhecida pela humanidade há vários séculos, continua como um crescente desafio, sendo considerada, em alguns países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, como o principal problema de saúde pública. Embora a prevalência da infecção pelo Treponema pallidum tenha diminuído sensivelmente com a descoberta da penicilina, na década de 40, ainda se observa tendência mundial de recrudescimento da sífilis entre a população em geral e, de forma particular, dos casos de sífilis congênita (SC). Na década de 1990, o Ministério da Saúde (MS) lançou o projeto de eliminação da SC, cuja meta seria reduzir, drasticamente, os casos para um em cada 1.000 nascidos vivos, porém, esta meta ainda não foi atingida. Este trabalho tem por objetivo averiguar o motivo pelo qual a sífilis congênita, apesar de possuir um tratamento seguro e eficaz, ainda se perpetua. Fontes de dados: Trata-se de uma revisão bibliográfica, que teve como dados secundários sites e revistas científicas. As bases de dados pesquisadas foram de publicações no período de 2001 a 2009. Síntese dos dados: A análise mostrou que os países que tiveram sucesso no controle foram aqueles que, além de eficientes medidas de saúde pública, tiveram melhora das condições gerais de vida da população e no exercício da cidadania. Conclusões: Enquanto estas mudanças não ocorrem, é importante que os profissionais de saúde se esforcem para que os serviços de saúde se tornem mais eficientes e organizados, aumentando as opções de acesso.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Sífilis Congénita/historia , Sífilis Congénita/transmisión , Treponema pallidum/patogenicidad
4.
Rio de Janeiro; s.n; 2012. 63 p. tab.
Tesis en Portugués | LILACS | ID: lil-670110

RESUMEN

A qualidade da assistência durante a gestação é um importante determinante da redução de transmissão vertical da sífilis. A sífilis congênita (SC) é uma das grandes causas de morbidade na vida intrauterina, levando a resultados negativos na gestação em mais de 50 ٪ dos casos. É importante ressaltar que a SC pode ser considerado um claro indicador da qualidade da assistência à saúde no pré-natal, pois se é feito o diagnóstico da sífilis e o tratamento adequado da gestante e do parceiro durante o pré-natal, consegue-se assim reduzir a incidência desse agravo. O objetivo geral deste estudo transversal foi descrever os conhecimentos e práticas dos profissionais que realizam a assistência pré-natal na rede pública de saúde e na área indígena do município de Amambai, MS, referentes à detecção, tratamento e acompanhamento da gestante com sífilis. Foram entrevistados 24 profissionais pré-natalistas, através de questionário contendo perguntas abertas e fechadas, autorrespondido pelo entrevistado em seu ambiente de trabalho.Os resultados mostraram que 66,7 por cento dos profissionais pré-natalistas possuem especialização, 41,7 por cento são formados há mais de 10 anos e 33,3 por cento atuam como pré-natalistas há mais de 10 anos.O primeiro atendimento à gestante é realizado pelo enfermeiro (91,7 por cento), com 100 por cento dos profissionais solicitando a coleta da triagem pré-natal. Observou-se que 41,7 por cento dos profissionais realizaram algum treinamento sobre sífilis na gestação e 87,5 por cento conhecem o manual do Ministério da Saúde. Com relação à situação da sífilis congênita em Amambai, 50 por cento dos profissionais desconhecem a realidade do município.


Em relação às condutas preconizadas pelo Ministério da Saúde, 75 por cento dos profissionais informaram solicitar o exame do VDRL no primeiro e terceiro trimestres. Quanto aos parceiros, 54,2 por cento dos profissionais relataram convocá-los a vir à unidade e somente 20,8 por cento realizam visita domiciliar. As dificuldades alegadas pelos profissionais para o manejo adequado da sífilis na gestação incluíram: o início tardio do pré-natal (83,3 por cento) e o não comparecimento do parceiro (54,1 por cento). As dificuldades relatadas na abordagem da gestante com sífilis foram: conversar sobre e com o parceiro (54,2 por cento) e conversar sobre a forma de transmissão da sífilis (20,9 por cento). As estratégias propostas pelos profissionais para a melhoria da situação foram: capacitações curtas em serviço (54,2 por cento), mudanças nas unidades para facilitar o tratamento dos parceiros (79,2 por cento) e acesso à informação sobre os casos ocorridos na cidade (41,7 por cento). Este estudo ficou limitado no número de participantes, porém de acordo com a distribuição populacional. Conclui-se que as dificuldades encontradas pelos profissionais pré-natalistas em Amambai não diferem de outras realidades, como o início tardio do pré-natal, o não comparecimento do parceiro como acompanhante da gestante, a dificuldade em tratar de maneira adequada a gestante e seu parceiro. As informações obtidas no estudo apontam para uma necessidade de capacitação frequente e em serviço, assim como algumas mudanças estruturais nos serviços existentes, de modo a garantir o tratamento adequado da gestante e de seu parceiro, visando à eliminação da SC.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Protocolos Clínicos , Personal de Salud , Hospitales Públicos , Humanización de la Atención , Indígenas Sudamericanos/etnología , Atención Prenatal , Sífilis Congénita/transmisión , Esposos/etnología , Prevalencia , Práctica Profesional , Factores de Riesgo
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