RESUMEN
Resumen El síndrome de fibromialgia (sf) es una patología que genera gran dificultad en los movimientos, fatiga y dolor en partes del cuerpo, afectando severamente la calidad de vida. El objetivo de este estudio fue determinar los indicadores de depresión, ansiedad, apoyo interpersonal, dolor autopercibido y su relación, en una muestra de pacientes con sfen Colombia. A 100 pacientes se les aplicaron las siguientes pruebas: Inventario de Ansiedad Rasgo Estado, Escala de depresión de Zung, Cuestionario para evaluación del apoyo interpersonal, y la Escala analógica del dolor. Se reportaron niveles moderados de depresión y ansiedad, dificultades específicas en el apoyo social y niveles altos en dolor autopercibido. Las puntuaciones en la escala de depresión se asociaron positivamente con la ansiedad estado y rasgo, pero se asociaron negativamente con el apoyo social. En conclusión, la salud mental, el apoyo interpersonal y el dolor autopercibido se encuentran afectados en los pacientes. Se requiere ajustar los protocolos de atención clínica con el propósito de conservar y potenciar la salud integral en los afectados.
Abstract The fibromyalgia syndrome (fs) is a pathology that generates great difficulty in movements, fatigue, and pain in different parts of the body, affecting severely the quality of life. This study was aimed to determine the indicators of depression, anxiety, interpersonal support, self-perceived pain, and their relationship in a sample of patients with fsin Colombia. The following tests were applied to 100 patients: State Trait Anxiety Inventory, Zung's Depression Scale, Interpersonal Support Evaluation List, and Analogue Pain Scale. Moderate levels of depression and anxiety were reported, specific difficulties in social support, and high levels of self-perceived pain. Depression scores were positively associated with state and trait anxiety scores but negatively associated with social support. In conclusion, mental health, interpersonal support, and self-perceived pain are affected in fs patients. It is necessary to adjust the clinical care protocols to preserve and enhance the integral health of those affected.
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ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: The prevalence of the fibromyalgia syndrome has been estimated in some Brazilian cities and regions, and previous population-based studies investigating this prevalence, as well as the profile of medical consultations are unknown. METHODS: This study used the database constructed by a previous study of authors to identify the prevalence of chronic pain in Brazil. The cases that reported pain for more than 6 months and with a diagnosis of fibromyalgia were selected. The studied descriptive variables were age, intensity and frequency of pain, pain interference in self-care, walking, working, social life, sexual life, sleep quality, if pain causes sadness or depression or influences the emotional aspects. The total sample was evaluated by rheumatologists and pain-expert doctors. RESULTS: Thirteen cases from the initial database were selected since they reported the diagnosis of the prevalence of the fibromyalgia syndrome representing 2% of the initial study population, average age 35.8 years (9.8). The predominance of the fibromyalgia syndrome was in females (n=11). Pain intensity was 7.3 (2.4), the frequency and duration of pain were constant in the majority of the sample (n=9). Most of the cases report a serious pain interference with sleep (n=8), many said that pain interferes with the work (n=5), irritability (5) and finally, some report that pain has a moderate interference in self-care (n=5), walking (n=6), social life (n=6), sexual life (n=5) and causes moderate sadness or depression (n=5). CONCLUSION: The prevalence of the fibromyalgia syndrome was estimated in 2% of the Brazilian population, based on secondary data of a study on chronic pain prevalence in Brazil. The data was collected in 2015-2016. The most reported complaints were intense and daily pain that interferes with sleep.
RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A prevalência de síndrome de fibromialgia já foi estimada em cidades e regiões pontuais do Brasil, desconhece-se estudos anteriores de base populacional que investiguem a prevalência, assim como o perfil de consultas médicas. MÉTODOS: Este estudo utilizou dados secundários ao banco de dados construído por uma pesquisa prévia para identificar a prevalência de dor crônica no Brasil. Foram selecionados os casos que responderam sentir dores há mais de 6 meses e com diagnóstico de fibromialgia. As variáveis analisadas de forma descritiva foram: idade, intensidade e frequência da dor, interferência da dor no autocuidado, na caminhada, no trabalho, na vida social, na vida sexual, na qualidade do sono, se dor causa tristeza ou deprime ou influencia os aspectos emocionais. A totalidade da amostra foi avaliada tanto por reumatologistas como por especialistas em dor. RESULTADOS: Treze casos do banco de dados inicial foram selecionados por afirmarem ter recebido o diagnóstico de síndrome de fibromialgia, representando 2% da população do estudo inicial, idade média de 35,8 anos (9,8). A predominância de síndrome de fibromialgia foi no gênero feminino (n=11). Intensidade de dor de 7,3 (2,4), a frequência e duração da dor é constante na maioria da amostra (n=9). A maioria dos casos relata muita interferência da dor no sono (n=8), alguns classificam que a dor interfere muito no trabalho (n=5), irritabilidade (5) e finalmente, alguns relatam que a dor interfere moderadamente no autocuidado (n=5), caminhada (n=6), vida social (n=6), vida sexual (n=5) e causa moderamente tristeza ou deprime (n=5). CONCLUSÃO: A prevalência da síndrome de fibromialgia foi estimada em 2% da população brasileira pelo viés de dados secundários de um estudo de prevalência de dor crônica no Brasil cujo dados foram coletados em 2015-2016. As queixas relatadas pela maioria dos casos foram de dor intensa e diária e com interferência da dor no sono.