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1.
Crit. Care Sci ; 36: e20240208en, 2024. tab, graf
Artículo en Inglés | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557662

RESUMEN

ABSTRACT Objective: To evaluate the association between driving pressure and tidal volume based on predicted body weight and mortality in a cohort of patients with acute respiratory distress syndrome caused by COVID-19. Methods: This was a prospective, observational study that included patients with acute respiratory distress syndrome due to COVID-19 admitted to two intensive care units. We performed multivariable analyses to determine whether driving pressure and tidal volume/kg predicted body weight on the first day of mechanical ventilation, as independent variables, are associated with hospital mortality. Results: We included 231 patients. The mean age was 64 (53 - 74) years, and the mean Simplified Acute and Physiology Score 3 score was 45 (39 - 54). The hospital mortality rate was 51.9%. Driving pressure was independently associated with hospital mortality (odds ratio 1.21, 95%CI 1.04 - 1.41 for each cm H2O increase in driving pressure, p = 0.01). Based on a double stratification analysis, we found that for the same level of tidal volume/kg predicted body weight, the risk of hospital death increased with increasing driving pressure. However, changes in tidal volume/kg predicted body weight were not associated with mortality when they did not lead to an increase in driving pressure. Conclusion: In patients with acute respiratory distress syndrome caused by COVID-19, exposure to higher driving pressure, as opposed to higher tidal volume/kg predicted body weight, is associated with greater mortality. These results suggest that driving pressure might be a primary target for lung-protective mechanical ventilation in these patients.


RESUMO Objetivo: Avaliar a associação entre driving pressure e volume corrente ajustado pelo peso predito com a mortalidade em uma coorte de pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo por COVID-19. Métodos: Estudo prospectivo e observacional que incluiu pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo por COVID-19 admitidos em duas unidades de terapia intensiva. Foi realizada análise multivariada para determinar se a driving pressure e o volume corrente/kg de peso predito, aferidos no primeiro dia de ventilação mecânica, associavam-se de forma independente com a mortalidade hospitalar. Resultados: Foram incluídos 231 pacientes. A mediana de idade foi de 64 (53 - 74) anos, e a mediana do Simplified Acute and Physiology Score 3 foi de 45 (39 - 54). A mortalidade hospitalar foi de 51,9%. A driving pressure se associou de forma independente com a mortalidade hospitalar (razão de chance de 1,21; IC95% de 1,04 - 1,41 para cada cm H2O de aumento da driving pressure, p = 0,01). Com base na análise de dupla estratificação, encontrou-se que, para o mesmo nível de volume corrente/kg de peso predito, o risco de mortalidade hospitalar aumentava com o incremento da driving pressure. No entanto, mudanças no volume corrente/kg de peso predito não se associaram com a mortalidade quando não resultavam em aumento da driving pressure. Conclusão: Em pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo por COVID-19, exposição a maior driving pressure, ao contrário da exposição a maior volume corrente/kg de peso predito, associou-se com maior mortalidade hospitalar. Os resultados sugerem que a driving pressure poderia ser o alvo primário para a condução da ventilação mecânica protetora nesses pacientes.

2.
Curitiba; s.n; 20230323. 165 p. ilus, graf, tab.
Tesis en Portugués | LILACS, BDENF | ID: biblio-1438148

RESUMEN

Resumo: Trata-se de um estudo metodológico para construção e validação de um cenário simulado com abordagem interprofissional, que permitirá a utilização no ensino e na educação permanente de profissionais da saúde por meio da metodologia ativa de simulação clínica. Este estudo foi realizado em uma universidade pública da região Sul do Brasil, objetivando construir e validar um cenário simulado para a pronação de pacientes críticos com Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA). Para isto, o estudo ocorreu em duas etapas: revisão de conteúdo, construção do cenário e de validação de conteúdo e de aparência por juízes. A revisão da literatura permitiu conhecer melhor sobre o manejo do paciente com SDRA, bem como subsidiar o desenvolvimento do caso clínico para o cenário. Um protocolo de pronação segura de um hospital universitário foi adotado. A partir desta revisão, a construção do cenário foi realizada considerando um roteiro validado. Como parte desta construção, surgiram como resultados: a descrição do cenário; a relação de materiais e equipamentos necessários para o desenvolvimento do cenário; o roteiro para o ator simulado; o guia de apoio ao facilitador; o guia de apoio ao participante; o quadro de apoio para tomada de decisão e o checklist de observação do desenvolvimento de competências e habilidades para cada profissão envolvida no cenário. Onze juízes participaram do estudo. Em relação ao perfil sociodemográfico dos juízes, a amostra foi predominantemente de enfermeiros (63,6%), seguido por fisioterapeutas (18,1%), médico (9%) e docente de enfermagem (9%). Para medir o percentual de concordância entre os juízes, adotou-se o Índice de Validade de Conteúdo (IVC) para os itens, que foram agrupados de acordo com unidades de significância. Após a leitura do cenário, os juízes responderam a um questionário do tipo Likert com 37 itens, que abordaram sobre a "Experiência Prévia do Participante/Briefing", "Conteúdo/Objetivos"; "Recursos Humanos"; "Preparo do Cenário", "Desenvolvimento do Cenário" e "Avaliação". Todos os itens obtiveram IVC superior ao desejável (0,80) e, portanto, foram considerados válidos. Além disso, os juízes realizaram sugestões de melhorias no cenário, aos quais foram acatadas ou rejeitas e discutidas com a literatura disponível. Este estudo permitiu criar e validar um cenário que reflete a prática real, ao mesmo tempo que oportuniza um ambiente seguro para os participantes e responde aos objetivos da aprendizagem.


Abstract: This is a methodological study for the construction and validation of a simulated scenario with an interprofessional approach, which will allow the use in the teaching and continuing education of health professionals through the active methodology of clinical simulation. This study was carried out in a public university in the South region of Brazil, aiming to build and validate a simulated scenario for the pronation of critically ill patients with Acute Respiratory Distress Syndrome (ARDS). To this end, the study occurred in two stages: content review, scenario construction, and content and appearance validation by judges. The literature review provided a better understanding of the management of the ARDS patient, as well as a basis for developing the clinical case for the scenario. A safe pronation protocol from a university hospital was adopted. Based on this review, the scenario was built using a validated script. As part of this process, the following results emerged: the description of the scenario; the list of materials and equipment needed for the development of the scenario; the script for the simulated actor; the facilitator support guide; the participant support guide; the decision support framework; and the checklist for observing the development of competencies and skills for each profession involved in the scenario. Eleven judges participated in the study. Regarding the sociodemographic profile of the judges, the sample was predominantly nurses (63.6%), followed by physical therapists (18.1%), physicians (9%), and nursing professors (9%). To measure the percentage of agreement between the judges, the Content Validity Index (CVI) was adopted for the items, which were grouped according to significance units. After reading the scenario, the judges answered a Likert-type questionnaire with 37 items, which addressed "Prior Participant Experience/Briefing", "Content/Objectives"; "Human Resources"; "Scenario Preparation", "Scenario Development", and "Evaluation". All items scored higher than desirable CVI (0.80) and were therefore considered valid. In addition, the judges made suggestions for improvements in the scenario, which were accepted or rejected and discussed with the available literature. This study made it possible to create and validate a scenario that reflects actual practice, while providing a safe environment for participants and meeting the learning objectives.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Síndrome de Dificultad Respiratoria del Recién Nacido , Simulación de Paciente , Educación Interprofesional , COVID-19 , Aprendizaje
3.
Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) ; 37(2): 99-105, Feb. 2023. tab, graf
Artículo en Español | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1558396

RESUMEN

Resumen: Introducción: la neumonía por coronavirus es emergente. Existen pocos datos del manejo ventilatorio. Presenta diferentes fenotipos pulmonares con difícil programación de la ventilación mecánica (VM). Se analizan estos pacientes en un hospital general. Material y métodos: se incluyen pacientes con neumonía por SARS-CoV-2 que ingresan a la unidad de cuidados intensivos (UCI) ventilados entre marzo y junio de 2020. Analizamos demografía, gravedad, programación ventilatoria, gases arteriales, mecánica pulmonar y desenlaces. Se describen los pacientes que recibieron posición prona (PP). Los pacientes se categorizaron por mediana de la compliance estática (Cst) y rangos ≤ 20, > 20 a ≤ 30 y > 30 en el día uno. Resultados: 118 pacientes, edad promedio 56.4 ± 1.3, 76.4% varones. El APACHE II y SOFA de ingreso: 13.6 ± 0.5 y 8.3 ± 0.2. Requirieron PP 47.5%. Los días de VM, UCI y hospital fueron 13.5 ± 0.9; 16.8 ± 0.9 y 23.8 ± 1.5. La mortalidad hospitalaria de pacientes PP y supinos fue de 32.1 y 11.3%, p = 0.005. Mortalidad global de 21.2%. Pacientes con Cst ≤ 20 mL/cmH2O presentaron una mortalidad de 44.4%. Conclusión: un porcentaje importante de los pacientes requiere PP precoz para superar la hipoxemia y aunque la mayoría responden, no asegura un buen desenlace hospitalario. Los pacientes con Cst ≤ 20 ml/cmH2O muestran mayor mortalidad.


Abstract: Introduction: coronavirus infection is an emerging pathology, there are few data regarding ventilatory management. Different pulmonary phenotypes make the MV process difficult. This encouraged us to analyze our COVID-19 patients with MV. Material and methods: all patients with SARS-CoV-2 pneumonia who were admitted ventilated to our unit through March to June 2020 were included. Demographics, severity scores, ventilatory settings, arterial gases, lung mechanics, and outcomes are analyzed. The patients who received prone position (PP) are described. Patients were categorized according to the median static compliance (Cst) and if it was ≤ 20, > 20 a ≤ 30 y > 30 in day 1. Results: 118 patients, the mean age was 56.4 ± 1.3, 76.4% males. APACHE II and SOFA on admission: 13.6 ± 0.5 and 8.3 ± 0.2. 47.5% of the patients required PP. The MV, ICU and hospital stay were 13.5 ± 0.9; 16.8 ± 0.9 and 23.8 ± 1.5 days. The in-hospital mortality of PP and supine patients was 32.1 and 11.3%, p = 0.005. Overall mortality 21.2%. Mortality of patients with Cst ≤ 20 mL/cmH2O was 44.4%. Conclusion: a significant percentage require early PP to overcome hypoxemia and although most respond, it does not ensure a good hospital outcome. The patients with compliance ≤ 20ml/ cmH2O have higher mortality.


Resumo: Introdução: a pneumonia por coronavírus é emergente. Existem poucos dados sobre o manejo ventilatório. Apresenta diferentes fenótipos pulmonares com difícil programação da VM. Esses pacientes são analisados em um hospital geral. Material e métodos: incluíram-se pacientes com pneumonia por SARS-CoV-2 internados na UTI ventilados entre março e junho de 2020. Analisamos dados demográficos, gravidade, programação ventilatória, gasometria arterial, mecânica pulmonar e desfechos. São descritos os pacientes que receberam posição prona (PP). Os pacientes foram categorizados pela média da compliance estática (Cst) e intervalos ≤ 20, >20 a ≤ 30 e >30 em 1 dia. Resultados: 118 pacientes, idade média 56.4 ± 1.3, 76.4% do sexo masculino. O APACHE II e SOFA de admissão: 13.6 ± 0.5 e 8.3 ± 0.2. Necessitaram PP 47.5%. Os dias de VM, UTI e hospital foram 13.5 ± 0.9; 16.8 ± 0.9 e 23.8 ± 1.5. A mortalidade hospitalar dos pacientes em PP e supino foi de 32.1 e 11.3%, p = 0.005. Mortalidade geral 21.2%. Pacientes com Cst ≤ 20 mL/cmH2O apresentaram mortalidade de 44.4%. Conclusão: muitos pacientes requerem PP precoce para superar a hipoxemia. A média da compliance não discrimina a mortalidade. Aqueles com Cst ≤ 20 apresentam maior mortalidade.

4.
Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) ; 37(4): 299-309, feb. 2023. tab, graf
Artículo en Español | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1569338

RESUMEN

Resumen: Introducción: la infección por SARS-CoV-2 genera en algunos pacientes lesión renal aguda (LRA) que es un marcador de gravedad. En la población de terapia intensiva se reporta una incidencia de hasta 50%, lo cual al combinarse con el puerperio y síndrome de dificultad respiratoria aguda (SDRA) severo son parámetros de mal pronóstico. Objetivo: analizar incidencia y factores de riesgo asociados a lesión renal aguda en SDRA severo SARS-CoV-2 en puérperas en el Hospital Materno Infantil ISSEMyM, Toluca. Material y métodos: serie de casos de carácter retrospectivo. El análisis comprendió casos del 1 de enero de 2020 al 1 de enero de 2022. El procedimiento estadístico se realizó con estadística descriptiva de acuerdo con el tipo de variables cualitativas o cuantitativas. Resultados: la incidencia general de la población con LRA fue de 0.26% durante el periodo analizado. La complicación obstétrica de mayor incidencia fue el estado hipertensivo con cuatro (36.4%) casos; mientras que los sistemas afectados fueron el cardiohemodinámico, nefrourinario y respiratorio en todas (n = 11, 100.0%) las pacientes. La edad promedio fue de 33.66 ± 4.31. Durante la evolución de las pacientes se presentaron tres (27.2%) casos de muerte materna, de acuerdo con la clasificación AKIN, uno de estos casos estaba en estadio I y los otros dos en estadio II. Conclusión: las pacientes no presentaron niveles alterados de albúmina y/o creatinina al ingreso, por lo que este marcador no podría ser tomado en cuenta como un factor predictor de mortalidad.


Abstract: Introduction: SARS-CoV-2 infection presents a different evolution in each patient, however, a marker of severity is the development of acute kidney injury network (AKIN) where in the general population an incidence near to 50% is reported in those patients admitted to the Intensive Care Unit, which when combined with the puerperium and severe Acute respiratory distress syndrome are parameters of poor prognosis. Objective: to analyze the incidence and risk factors associated with acute kidney injury in severe SARS-CoV-2 ARDS in postpartum women. Material and methods: this study is a retrospective analytical case series. The analysis included cases from January 1, 2020 to January 1, 2022. The statistical procedure was carried out with descriptive statistics according to the type of qualitative or quantitative data. Results: the general incidence of the population with AKIN was 0.26% during 2020 to 2021. The obstetric complication with the highest incidence was hypertensive states with n = 4 (36.4%), the affected systems were cardio hemodynamic, nephrourinary and respiratory in n = 11 (100.0%). The average age was 33.66 ± 4.31. During the follow-up of the patients, n = 3 (27.3%) cases of maternal mortality, according to the AKIN classification, one case of AKIN I and two cases of AKIN II. Conclusion: there were 3 cases of mortality in the analyzed population, however, two of them had an AKIN II classification vs one with AKIN I; and the patients did not present lower levels of albumin and/or creatinine upon admission, so it could not be taken into account as a predictor of mortality.


Resumo: Introdução: a infecção por SARS-CoV-2 gera lesão renal aguda (LRA) em alguns pacientes, que é um marcador de gravidade. Na população da unidade de terapia intensiva, é relatada uma incidência de até 50%, que quando combinada com o puerpério e a síndrome do desconforto respiratório agudo grave são parâmetros de mau prognóstico. Objetivo: analisar a incidência e os fatores de risco associados à lesão renal aguda na SDRA grave SARS-CoV-2 em puérperas. Material e métodos: série de casos retrospectivos. A análise incluiu casos de 1o de janeiro de 2020 a 2022. O procedimento estatístico foi realizado com estatística descritiva de acordo com o tipo de variáveis qualitativas ou quantitativas. Resultados: a incidência geral da população com LRA foi de 0.26% durante 2020 e 2022. Destas, a complicação obstétrica com maior incidência foi o estado hipertensivo com n = 4 (36.4%), e os sistemas afetados foram o cardio-hemodinâmico, nefrourinário e sistemas respiratórios em n = 11 (100.0%) das pacientes. A média de idade foi de 33.66 ± 4.31, na evolução das pacientes houve n = 3 (27.2%) casos de óbito materno, segundo a classificação LRA, um caso no estágio 1 vs 2 casos no estágio II. Conclusão: os pacientes não apresentavam níveis alterados de albumina e/ou creatinina na admissão, portanto esse marcador não pode ser considerado como preditor de mortalidade.

5.
Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) ; 37(4): 342-347, feb. 2023. tab, graf
Artículo en Español | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1569344

RESUMEN

Resumen: Introducción: existe una necesidad urgente de identificar factores pronósticos, tanto clínicos como paraclínicos que permitan estratificar el riesgo del paciente y activamente controlar la COVID-19. En nuestro medio, no se han publicado estudios que evalúen el índice PaO2/FiO2/PEEP (P/F/PEEP) como predictor de mortalidad en pacientes COVID-19. Objetivo: determinar si el índice PaO2/FiO2/PEEP actúa como factor asociado con mortalidad en los pacientes COVID-19. Material y métodos: estudio retrospectivo, analítico y transversal en pacientes con diagnóstico de COVID-19 grave. Resultados: para el índice PaO2/FiO2 se identificaron valores más bajos entre los casos que fallecieron 143.23 ± 76.54 versus 162.79 ± 64.86 en los sobrevivientes; sin embargo, no se presentó significancia (p = 0.263). En el índice PaO2/FiO2/PEEP, las diferencias también disminuyeron entre los casos que fallecieron 140.27 ± 94.78 versus los sobrevivientes 191.25 ± 108.7 (p = 0.030). Conclusiones: el índice PaO2/FiO2/PEEP es un factor predictor de mortalidad en los pacientes COVID-19, se asocia significativamente con una AUC superior al índice PaO2/FiO2 para predecir la mortalidad en un punto de corte de ≤ 80 como factor de mortalidad con un buena especificidad y alta sensibilidad.


Abstract: Introduction: there is an urgent need to identify prognostic factors, both clinical and paraclinical, that allow patient risk stratification and active control of COVID-19. In our setting, there have been no published studies evaluating the PaO2 /FiO2 /PEEP (P/F/PEEP) index as a predictor of mortality in COVID-19 patients. Objective: to determine if the PaO2/FiO2/PEEP index acts as a factor associated with mortality in COVID-19 patients. Material and methods: retrospective, analytical and cross-sectional study in patients diagnosed with severe COVID-19. Results: lower values were identified for the PaO2/FiO2 index among the cases that died: 143.23 ± 76.54 vs 162.79 ± 64.86 in the survivors, however, there was no significance (p = 0.263). In the PaO2/FiO2/PEEP index, the differences also decreased between the cases that died 140.27 ± 94.78 vs the survivors 191.25 ± 108.7 (p = 0.030). Conclusions: the PaO2/FiO2/PEEP index is a predictor of mortality in COVID-19 patients, it is significantly associated with an AUC higher than the PaO2/FiO2 index to predict mortality at a cut-off point of ≤ 80 as a mortality factor with a good specificity and high sensitivity.


Resumo: Introdução: há uma necessidade urgente de identificar fatores prognósticos, tanto clínicos quanto paraclínicos, que permitam a estratificação de risco do paciente e o controle ativo do COVID-19. Em nosso meio, não foram publicados estudos que avaliem a PaO2/FiO2/PEEP (P/F/PEEP) como preditor de mortalidade em pacientes com COVID-19. Objetivo: determinar se o índice PaO2/FiO2/PEEP atua como fator associado à mortalidade em pacientes com COVID-19. Material e métodos: estudo retrospectivo, analítico e transversal em pacientes diagnosticados com COVID-19 grave. Resultados: foram identificados valores menores para o índice PaO2/FiO2 entre os casos que foram a óbito: 143.23 ± 76.54 vs 162.79 ± 64.86 nos sobreviventes, porém, não houve significância (p = 0.263). No índice PaO2/FiO2/PEEP, as diferenças também diminuíram entre os casos que faleceram 140.27 ± 94.78 vs os sobreviventes 191.25 ± 108.7 (p = 0.030). Conclusões: o índice PaO2/FiO2/PEEP é um preditor de mortalidade em pacientes com COVID-19, está significativamente associado a uma AUC maior que o índice PaO2/FiO2 para prever mortalidade em um ponto de corte ≤ 80 como fator de mortalidade com uma boa especificidade e alta sensibilidade.

6.
Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) ; 37(4): 348-355, feb. 2023. tab, graf
Artículo en Español | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1569345

RESUMEN

Resumen: El número de pacientes con obesidad que ingresa a una Unidad de Cuidados Intensivos cada día aumenta, la mayoría de ellos requieren apoyo de ventilación mecánica. Para observar las consecuencias que tiene la programación de la ventilación mecánica sobre el enfermo, requerimos diferentes herramientas que permitan la monitorización de los cambios esperados en el paciente crítico, tanto por historia natural de la enfermedad como por acción del manejo médico. El presente trabajo mencionará detalles importantes de las modificaciones en la fisiología respiratoria en el obeso, pautas de programación en la ventilación en estos pacientes y la monitorización que se debe llevar a cabo en ellos.


Abstract: The number of obese patients admitted to an Intensive Care Unit is increasing every day, most of them requiring mechanical ventilation support. In order to watch out for the consequences that mechanical ventilation builds upon them, we need several tools to allow us monitoring the expected changes in the critically ill patient, due to either natural history of disease or as a result of medical management. The next work will show in detail the modifications of respiratory physiology in the obese patient, several cues when programming mechanical ventilation support and the monitoring that must be carried out.


Resumo: O número de pacientes obesos internados em uma unidade de terapia intensiva aumenta a cada dia, a maioria deles necessitam suporte ventilatório mecânico. Para observar as consequências que a programação da ventilação mecânica tem sobre o paciente, precisamos de diferentes ferramentas que permitam monitorar as mudanças esperadas no paciente em estado crítico, tanto pela história natural da doença quanto pela ação do manejo médico. Este trabalho mencionará detalhes importantes sobre as alterações da fisiologia respiratória nos pacientes obesos, orientações de programação ventilatória nesses pacientes e o monitoramento que deve ser realizado neles.

7.
Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) ; 36(4): 240-248, Jul.-Aug. 2022. graf
Artículo en Español | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1430755

RESUMEN

Resumen: Hasta la fecha, no se ha demostrado superioridad de algún modo de ventilación mecánica invasiva en particular, la mayoría de los autores destacan la individualización de la programación y modalidad de la ventilación mecánica, teniendo en cuenta la presencia de asincronías y buscando el mejor confort del paciente, incluso la ventilación espontánea, aunque al parecer se asemeja a la manera fisiológica de la mecánica respiratoria, no está exenta de complicaciones. Tres mecanismos potenciales se proponen para el desarrollo de lesión pulmonar por esfuerzo respiratorio espontáneo: sobredistensión global y local, aumento de la perfusión pulmonar y la presencia de asincronías paciente-ventilador, derivadas en una lesión autoinfligida por el paciente o «P-SILI¼, por sus siglas en inglés Patient Self Inflicted Lung Injury. En los últimos 20 años se han desarrollado estrategias que permiten minimizar los riesgos asociados a la ventilación mecánica, la más importante de todas es mantener soporte ventilatorio guiado por metas, identificación del posible desarrollo del paciente y extubar al paciente lo más rápido posible, siempre y cuando sus condiciones lo permitan.


Abstract: To date, the superiority of any particular mode of invasive mechanical ventilation has not been demonstrated; most authors emphasize the individualization of the programming and modality of mechanical ventilation, taking into account the presence of asynchronies and seeking the best patient comfort; even spontaneous ventilation, although it seems to resemble the physiological manner of respiratory mechanics, is not free of complications. Three potential mechanisms are proposed for the development of lung injury by spontaneous respiratory effort: global and local overdistension, increased pulmonary perfusion and the presence of patient-ventilator asynchronies, resulting in a Patient Self-Inflicted Injury or «P-SILI¼. In the last twenty years, strategies have been developed to minimize the risks associated with mechanical ventilation, the most important of which is to maintain goal-directed ventilatory support, identify the possible development of the patient and extubate the patient as quickly as possible, as long as the patient's conditions allow it.


Resumo: Até o momento, nenhum modo específico de ventilação mecânica invasiva se mostrou superior, a maioria dos autores enfatiza a individualização da programação e modalidade de ventilação mecânica, levando em consideração a presença de assincronia e buscando o melhor conforto do paciente. Mesmo a ventilação espontânea, embora pareça assemelhar-se à maneira fisiológica da mecânica respiratória, não é isenta de complicações. Três mecanismos potenciais são propostos para o desenvolvimento de lesão pulmonar por esforço respiratório espontâneo: hiperdistensão global e local, aumento da perfusão pulmonar e presença de assincronia paciente-ventilador, derivada de uma lesão autoinfligida pelo paciente ou «P-SILI¼ por suas siglas em inglês patient self inflicted lung injury. Nos últimos vinte anos, foram desenvolvidas estratégias para minimizar os riscos associados à ventilação mecânica. O mais importante de tudo é manter o suporte ventilatório guiado por metas, identificar o possível desenvolvimento do paciente e extubar o paciente o mais rápido possível, enquanto suas condições permitirem.

8.
Fisioter. Bras ; 23(3): 463-482, 27/06/2022.
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1436381

RESUMEN

Objetivo: Avaliar se a estratégia protetora de ventilação mecânica na síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) por Influenza é capaz de reduzir o tempo de ventilação mecânica e aumentar a sobrevida. Métodos: A busca foi realizada nas bases de dados Pubmed, Embase, Cochrane, Lilacs, Medline, Scopus, Web of Science, Science Direct, Cinahl e SAGE, entre 2009 e 2019. Buscou-se por ensaios clínicos controlados e randomizados, estudos analíticos com grupo controle: coorte prospectiva ou controle histórico. A população estudada foi de indivíduos adultos com diagnóstico de síndrome respiratória aguda grave por Influenza, que receberam estratégia protetora de ventilação com baixos volumes correntes e/ou manobra de recrutamento alveolar comparada com qualquer outra estratégia. Resultados: A busca resultou em 445 referências; apenas 1 artigo preencheu os critérios de elegibilidade. O estudo incluído trouxe que o uso de baixos volumes traz benefícios para os pacientes com SDRA de etiologias virais, como menor tempo de ventilação mecânica, de internação em UTI e hospitalar. Conclusão: A escassez de artigos sobre a estratégia de ventilação protetora em SDRA secundário à infecção por Influenza não permite concluir se essa estratégia é capaz de reduzir o tempo de ventilação e/ou melhorar a sobrevida nessa população. A literatura carece de mais estudos que permitam conclusões robustas.

9.
Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) ; 36(2): 91-97, mar.-abr. 2022. tab, graf
Artículo en Español | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1405575

RESUMEN

Resumen: Introducción: El poder mecánico (PM) se asocia a mortalidad y se debe ajustar a las características pulmonares en pacientes COVID-19. Material y métodos: Estudio observacional, retrospectivo y analítico, de septiembre de 2020 a febrero de 2021. Los parámetros de ventilación y análisis de la curva ROC y modelos de regresión de Poisson para OR. Objetivo primario fue determinar la asociación entre el índice PM/Cest y días libres de ventilación mecánica (DLVM). Resultados: Se incluyeron 43 pacientes. Se dividió en sobrevivientes (n = 25, 58.1%) y no sobrevivientes (n = 18, 41.9%). Se eligió mediana de DLVM con los parámetros de VMI. El índice PM/Cest inicial ABC 0.73 [IC 95% (0.58-0.88), p = 0.008], punto de corte de 0.90 Joules/min/mL/cm H2O. La regresión multivariable de Poisson el índice PM/Cest inicial OR 0.18 [IC 95% (0.03-0.98), p = 0.047]. Discusión: Coppola y colaboradores documentaron que en pacientes con SDRA no COVID-19, el valor de PM absoluto no demostró significancia; al ajustarlo a Cest fue independiente para mortalidad. Conclusiones: El índice PM/Cest al inicio se asoció de forma significativa e independiente con DLVM en COVID-19. Punto de corte de 0.9 J/min/mL/cmH2O con mejor sensibilidad y especificidad para predecir los DLVM y esto podría reducir la mortalidad.


Abstract: Introduction: Mechanical power (MP) is associated with mortality and must be adjusted to the pulmonary characteristics in COVID-19 patients. Material and methods: Observational, retrospective, analytical study from September 2020-February 2021. Ventilation parameters and ROC curve analysis and Poisson regression models for OR. Primary objective was to determine the association between the PM/Cest index and free days of mechanical ventilation (FDMV). Results: 43 patients were included. It was divided into survivors (n = 25, 58.1%) and non-survivors (n = 18, 41.9%). Median FDMV was chosen with the IMV parameters. The initial MP/Cest index ABC 0.73 [95% CI (0.58-0.88), p = 0.008], cut-off point of 0.90 J/min/mL/cmH2O. The multivariate Poisson regression showed the initial MP/Cest index OR 0.18 [95% CI (0.03-0.98), p = 0.047]. Discussion: Coppola et al. documented in patients with non-COVID-19 ARDS, the absolute MP value did not demonstrate significance; when adjusted to Cest, it was independent for mortality. Conclusions: The MP/Cest index at baseline was significantly and independently associated with FDMV in COVID-19. Cut-off point of 0.9 J/min/mL/cmH2O with better sensitivity and specificity to predict FDMV and this could reduce mortality.


Resumo: Introdução: A potência mecânica (PM) está associada à mortalidade e deve ser ajustada para características pulmonares em pacientes com COVID-19. Material e métodos: Estudo observacional, retrospectivo, analítico de setembro de 2020 a fevereiro de 2021. Os parâmetros ventilatórios, análise da curva ROC e modelos de regressão de Poisson para OR. O objetivo primário foi determinar a associação entre o índice PM/Cest e dias livres de ventilação mecânica (DLVM). Resultados: Foram incluídos 43 pacientes. Dividiu-se em sobreviventes (n = 25, 58.1%) e não sobreviventes (n = 18, 41.9%). A mediana do DLVM foi escolhida com os parâmetros do VMI. Índice inicial PM/Cest ABC 0.73 [IC 95% (0.58-0.88), p = 0.008], ponto de corte de 0.90 J/min/mL/cmH2O. Regressão multivariável de Poisson no índice PM/Cest inicial OR 0.18 [IC 95% (0.03-0.98), p = 0.047]. Discussão: Coppola et al. documentaram em pacientes com SDRA não-COVID-19, o valor de PM absoluto não mostrou significância; quando ajustado a Cest, foi independente para mortalidade. Conclusões: O índice PM/Cest ao início se associou de maneira significativa e independentemente com DLVM na COVID-19. Ponto de corte de 0.9 J/min/mL/cmH2O com melhor sensibilidade e especificidade para predizer DLVM e isso poderia reduzir a mortalidade.

10.
Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) ; 36(1): 45-49, Jan.-Feb. 2022.
Artículo en Español | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1405566

RESUMEN

Resumen: Desde la epidemia de poliomielitis de Copenhague en 1952, los cuidados intensivos no habían enfrentado un desafío tan importante desde el punto de vista médico y mediático como la pandemia por COVID-19, la cual ha tenido consecuencias devastadoras; una de ellas es el desborde en la capacidad de las unidades de cuidados intensivos y como resultado la posibilidad de ofrecer ventilación mecánica ha sido insuficiente. Además, las características avasallantes y rápidamente cambiantes de la información médica y no médica, al igual que la mortalidad relacionada a la enfermedad, han desarrollado una narrativa deletérea al tratamiento de estos pacientes con apoyo ventilatorio invasivo y ha hecho resurgir antiguas interrogantes sobre las lesiones inducidas por ventilación mecánica invasiva. Todo esto ha promovido la revivificación del apoyo ventilatorio no invasivo como medida salvadora; sin embargo, como veremos esta aproximación es errónea a la luz de la evidencia y puede resultar deletérea no sólo para el paciente, sino para el personal de salud que cuida de éstos.


Abstract: Since the Copenhagen polio epidemic in 1952, intensive care has not faced as important a challenge from a medical and media point of view as the COVID-19 pandemic, which has had devastating consequences, one of which is the overflow in the capacity of intensive care units, and as a result of the capacity to offer mechanical ventilation has been insufficient, in addition to the overwhelming and rapidly changing characteristics of medical and non-medical information, also of disease-related mortality, has developed a deleterious narrative to the treatment of these patients with invasive ventilatory support and raising old questions about this as injuries induced by invasive mechanical ventilation. All this has promoted the rise of non-invasive ventilatory support as a saving lifes strategy, however, as we will see, this approach, in scope of the evidence, is erroneous and can be hazardous not only for the patient but also for health personnel who care for them.


Resumo: Desde a epidemia de poliomielite em Copenhague em 1952, a terapia intensiva não enfrenta um desafio tão importante do ponto de vista médico e midiático como a pandemia de COVID-19, que teve consequências devastadoras, sendo uma delas o transbordamento da capacidade das unidades de terapia intensiva, e como resultado a possibilidade de oferecer ventilação mecânica tem sido insuficiente. Além das características avassaladoras e a rápida mudança das informações médicas e não médicas, bem como a mortalidade relacionada à doença, desenvolveu-se uma narrativa deletéria ao tratamento da esses pacientes com suporte ventilatório invasivo e fez ressurgir antigas questões sobre o mesmo, como as lesões induzidas pela ventilação mecânica invasiva. Tudo isso tem promovido o renascimento do suporte ventilatório não invasivo como medida de salvadora, porém, como veremos, essa abordagem, à luz das evidências, é errônea e pode ser deletéria não só para o paciente, mas também para o pessoal de saúde quem cuida deles.

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