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Trab. Educ. Saúde (Online) ; 21: e02044213, 2023. tab
Artículo en Español | LILACS | ID: biblio-1442232

RESUMEN

Resumen El Chagas es una enfermedad causada por el parásito Trypanosoma cruzi y una problemática de salud socioambiental presente en todo el mundo. Una de las vías de transmisión de este parásito es a través del contacto con heces de vinchucas infectadas. En Argentina existen programas de control vectorial que se encargan de prevenir esta vía de transmisión. Específicamente quienes realizan este trabajo son los técnicos de campo, que son prácticamente todos varones. Mediante un abordaje cualitativo e interpretativo que incluyó entrevistas, análisis documental y observación, indagamos por qué las mujeres no se desarrollan en esta área ocupacional dentro del Programa Nacional de Chagas. La mayoría de las personas entrevistadas justificaron la falta de contratación de mujeres basándose en estereotipos de género. Otro gran grupo indicó que se debe al posible daño que los insecticidas les generarían. Sin embargo, no existen recomendaciones ni reglamentaciones oficiales que demuestren que las mujeres no deban realizar este tipo de trabajo, por lo que concluimos que se trata de un acto discriminatorio por género hacia ellas. Consideramos que es necesario que los equipos de trabajo sean diversos en cuanto a género, ya que podrían mejorar las intervenciones y estrategias de control vectorial en los diferentes territorios.


Abstract Chagas is a disease caused by the parasite Trypanosoma cruzi and a socio-environmental health problem present throughout the world. One of the routes of transmission of this parasite is through contact with feces of infected kissing bugs. In Argentina there are vector control programs that are responsible for preventing this route of transmission. Specifically, those who are in charge of this work are the field technicians, who are practically all men. Through a qualitative and interpretive approach that included interviews, documentary analysis and observation, we investigated why women do not participate in this occupational area in the National Program of Chagas. Most of the people interviewed justified the lack of women based on gender stereotypes. Another group indicated that it is due to the possible damage that insecticides would generate in women. We found that there is occupational segregation by gender towards women and other sex-gender identities, since there are no official recommendations or regulations which forbids women to perform in this type of job. We believe that it is necessary for the work teams to be diverse in terms of gender, since it would improve vector control interventions and strategies in the different territories.


Resumo A doença de Chagas é um problema de saúde socioambiental presente em todo o mundo. Uma das vias de transmissão é através do contato com fezes de barbeiros infectados com o parasita Trypanosoma cruzi. Na Argentina existem programas de controle de vetores que previnem esta forma de transmissão. Especificamente, os responsáveis por este trabalho são os técnicos de campo, que praticamente são todos homens. Neste estudo, procuramos encontrar respostas sobre porque as mulheres não participam dessa área ocupacional no Programa Nacional de Chagas por meio de uma abordagem qualitativa e interpretativa que incluiu entrevistas, análise documental e observação. A maioria das pessoas entrevistadas justificou a falta de mulheres com base em estereótipos de gênero. Outro grupo indicou que é devido ao possível dano que os inseticidas lhes causariam. No entanto, não existem recomendações ou regulamentos oficiais que demonstrem que as mulheres não devem exercer este tipo de trabalho, pelo que concluímos que se trata de um ato discriminatório com base no gênero em relação a elas. Acreditamos que é necessário que as equipes de trabalho sejam diversificadas em termos de gênero, pois isso melhoraria as intervenções e estratégias de controle de vetores nos diferentes territórios.


Asunto(s)
Sexismo , Equidad de Género , Argentina , Prejuicio
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