Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Añadir filtros








Intervalo de año
1.
São Paulo; s.n; 2017. 113 p
Tesis en Portugués | LILACS, BDENF | ID: biblio-1380174

RESUMEN

Introdução: No Brasil, o uso de métodos contraceptivos está centrado na pílula anticoncepcional oral, na laqueadura e na camisinha masculina. Métodos contraceptivos reversíveis de longa duração, como o dispositivo intrauterino, são pouco usados, ao contrário do que ocorre no contexto internacional. A literatura mostra que há várias razões para essa subutilização, dentre as quais destaca-se o escasso conhecimento das mulheres sobre o mesmo que, por sua vez, promove atitudes negativas e concepções equivocadas em relação ao método e dificulta que as mulheres optem por ele. Objetivo: Analisar o conhecimento, as atitudes e as práticas de mulheres usuárias de Unidades Básicas de Saúde sobre o dispositivo intrauterino. Método: Estudo quantitativo transversal, em que amostra probabilística de 1.026 mulheres, de 18 a 49 anos de idade, usuárias de 38 Unidades Básicas de Saúde da cidade de São Paulo, foi entrevistada por meio de um instrumento estruturado. O nível de conhecimento sobre o método foi analisado por meio de uma escala composta por sete itens, preparada por meio Teoria de Resposta ao Item e análise fatorial. As atitudes foram analisadas em função das razões relatadas pelas mulheres para usar/não usar o DIU. As práticas foram analisadas considerando o uso anterior e o uso atual. Modelos de regressão logística múltipla foram conduzidos para identificar as características sociodemográficas e da história reprodutiva associadas ao conhecimento, uso e desejo de usar o dispositivo intrauterino. Resultados: Apenas 4,5% das mulheres alcançaram o escore máximo da escala do nível de conhecimento, ao passo que 13,1% obtiveram escore zero. As mulheres mais escolarizadas, de grupo socioeconômico mais elevado, que possuíam mais de um filho e que usavam ou já haviam usado o dispositivo intrauterino mostraram maior nível de conhecimento. A maioria das entrevistadas referiu não ter o desejo de usar o dispositivo intrauterino no futuro, principalmente porque estavam satisfeitas com o método em uso e por conta dos efeitos colaterais, tal e qual mulheres que nunca usaram o método. Aquelas que usavam, que já haviam usado e que gostariam de usar o dispositivo intrauterino apresentaram maior nível de conhecimento sobre o mesmo. Conclusão: O nível de conhecimento sobre o dispositivo intrauterino é baixo e influencia as atitudes e as práticas das mulheres. Aparentemente, conhecimento, atitudes e práticas sobre o dispositivo uterino são interconectados.


Introduction: In Brazil, the use of contraceptive methods is focused on the oral pill, tubal ligation and male condom. Different from the international context, long-term reversible contraceptive methods, such as the intrauterine device, are rarely used. According to the literature, there are several reasons for this underutilization, among them, stands out the lack of women´s knowledge, which in turn promotes negative attitudes and misconceptions about the method and, consequently, makes the choose to use it more difficult. Objective: To analyze the knowledge, attitudes and practices of women users of primary health care facilities about the intrauterine device. Method: A cross-sectional quantitative study was conducted among a probability sample of 1,026 women aged 1849, who were users of 38 primary health care facilities of Sao Paulo City. All participants were interviewed through a structured instrument. The level of knowledge about the method was analyzed through a seven-item scale, developed through Item Response Theory and factorial analysis. The attitudes were analyzed according to the reasons reported by the women to use/not to use the intrauterine device. The practices were analyzed considering the previous use and the current use. Multiple logistic regression models were conducted to identify sociodemographic and reproductive history characteristics associated with the knowledge, use, and desire to use the intrauterine device. Results: Only 4,5% of the women achieved the maximum score on the knowledge level scale, while 13,1% scored zero. Women with more educational level, belonging to higher socioeconomic group, who had more than one child, and who used or had already used the intrauterine device showed a higher level of knowledge. Most of the interviewees reported not having the desire to use the IUD in the future, mainly because they were satisfied with the contraceptive method in use and because of the side effects; similar to women who never used the method. Those who used, who had already used and would like to use the intrauterine device had a higher level of knowledge about it. Conclusion: The level of knowledge about the intrauterine device is low and influences women's attitudes and practices. Apparently, knowledge, attitudes and practices about the uterine device are interconnected.


Asunto(s)
Conocimientos, Actitudes y Práctica en Salud , Dispositivos Intrauterinos , Salud de la Mujer , Enfermería , Anticoncepción , Salud Reproductiva
2.
Cad. saúde pública ; 29(3): 609-620, Mar. 2013. graf, tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: lil-668908

RESUMEN

This cross-sectional study focused on the sexual and reproductive health of women living with HIV, by age group, in the city of Porto Alegre, Rio Grande do Sul State, Brazil. The sample consisted of 691 women. Differences were observed in number of pregnancies and number of children. History of illicit drug use was more frequent in the 18-34-year age group, and exchanging sex for money was more frequent among women 18-29 years of age. This sample of women living with HIV treated in specialized public services in Southern Brazil showed a socioeconomic profile and sexual behavior that did not match the pattern typically identified in the process of "feminization" of the epidemic (with a majority of poor women with low schooling and a limited number of sexual partners). The study provides evidence of factors characterizing women's vulnerability to HIV infection, differing by age and raising specific demands for healthcare services.


Estudo transversal que analisou o comportamento, em termos de saúde sexual e reprodutiva, adotado pelas mulheres vivendo com HIV, segundo a faixa etária, na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. A amostra foi constituída por 691 mulheres. Foram observadas diferenças quanto ao número de gestações e filhos. O uso de drogas ilícitas durante a vida foi mais frequente na faixa dos 18 aos 34 anos, e a prática de sexo por dinheiro foi mais frequente entre as mulheres de 18 a 29 anos. As mulheres vivendo com HIV atendidas nos serviços públicos especializados no Sul do Brasil apresentam um perfil socioeconômico e de comportamento sexual que não corresponde ao padrão tipicamente identificado no processo de feminização da epidemia, no qual se destacam, particularmente, mulheres pobres, com baixa escolaridade e baixo número de parceiros sexuais. O estudo fornece evidências de que alguns fatores que caracterizam a vulnerabilidade das mulheres à infecção pelo HIV são bastante diferenciados quando consideramos a faixa etária, o que implica em demandas específicas de atenção nos serviços de saúde.


Estudio transversal que analizó el comportamiento en términos de salud sexual y reproductiva, adoptado por las mujeres viviendo con VIH, según la franja de edad, en la ciudad de Porto Alegre, Río Grande do Sul, Brasil. La muestra estuvo constituida por 691 mujeres. Se observaron diferencias en cuanto al número de gestaciones e hijos. El uso de drogas ilícitas durante la vida fue más frecuente en la franja de los 18 a los 34 años, y la práctica de sexo por dinero fue más frecuente entre las mujeres de 18 a 29 años. Las mujeres viviendo con VIH, atendidas en los servicios públicos especializados en el Sur de Brasil, presentan un perfil socioeconómico y de comportamiento sexual que no corresponde al padrón típicamente identificado en el proceso de feminización de la epidemia, donde se destacan, particularmente, mujeres pobres, con baja escolaridad y bajo número de compañeros sexuales. El estudio proporciona evidencias de que algunos factores, que caracterizan la vulnerabilidad de las mujeres a la infección por el VIH, son bastante diferenciados cuando consideramos la franja de edad, lo que implica acciones específicas de atención en los servicios de salud.


Asunto(s)
Adolescente , Adulto , Femenino , Humanos , Persona de Mediana Edad , Adulto Joven , Infecciones por VIH/epidemiología , Salud Reproductiva , Salud Reproductiva , Conducta Sexual , Factores de Edad , Brasil/epidemiología , Estudios Transversales , Servicios de Salud , Salud Pública , Factores de Riesgo , Parejas Sexuales , Factores Socioeconómicos
SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA