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1.
Tempo psicanál ; 54(2): 161-180, jul.-dez. 2022.
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1450545

RESUMEN

Pretende-se discutir o horizonte ético político de uma clínica que se articula à ideia de uma multidão de minorias a partir da consideração de experiências transidentitárias, ancoradas na recusa da norma binária de gênero. Para tanto, parte-se de uma breve consideração histórica da apropriação psicanalítica da dita transexualidade, indicando deslocamentos entre a figura do dito transexual verdadeiro, descrita por Robert Stoller, e as formas contemporâneas de dissidências de gênero para em seguida determo-nos na crítica a um aspecto central de tal apropriação: a ênfase no modelo diagnóstico-etiológico. Por fim, propomos a consideração da clínica psicanalítica como campo de experimentação ética, sustentado por uma atitude crítica que interrogue permanentemente as formas hegemônicas de subjetivação e de laço social.


Having regard to transidentitarian experiences, anchored in the refusal of the binary gender norm, this article intends to discuss the ethical political horizon of a clinic that articulates itself to the idea of a multitude of minorities. In order to do so, it starts with a brief historical consideration of the psychoanalytic appropriation of the so-called transsexuality, indicating a displacement between the figure of the "true transexual", described by Robert Stoller, and the contemporary forms of gender dissidence. We consider, specially, the emphasis on the diagnostic-etiological model. Finally, we propose the consideration of the psychoanalytic clinic as a field of ethical experimentation, supported by a critical attitude that permanently interrogates the hegemonic forms of subjectivation and social bond.


À partir de la prise en compte d'expériences transidentitaires, ancrées dans le refus de la norme de genre binaire, il s'agit d'interroger l'horizon politique éthique d'une clinique qui s'articule à l'idée d'une multitude de minorités. Pour ce faire, nous commençons par une brève considération historique de l'appropriation psychanalytique de la soi-disant transsexualité, indiquant les déplacements entre la figure du «vrai transsexuel¼, décrite par Robert Stoller, et les formes contemporaines de dissidence de genre. Nous privilégions l'accent mis sur le modèle diagnostique-étiologique. Finalement, nous proposons de considérer la clinique psychanalytique comme un champ d'expérimentation éthique, soutenu par une attitude critique qui interroge en permanence les formes hégémoniques de la subjectivation et du lien social.

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