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1.
Physis (Rio J.) ; 34: e34083, 2024. tab
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1575368

RESUMEN

Resumo Este estudo teve por objetivo compreender como ocorreu o processo de treinamento esfincteriano de crianças autistas. Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo, de análise qualitativa. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com sete cuidadoras de crianças com diagnóstico de TEA, entre 2 e 6 anos, que já haviam concluído este treino. As entrevistas foram transcritas e submetidas à análise de conteúdo. A análise dos dados permitiu identificar quatro categorias: treinamento de controle esfincteriano para evacuação, treinamento de controle esfincteriano para urinar, estratégias auxiliares e dificuldades no processo. Os resultados indicaram maior dificuldade das crianças com TEA para controlar as fezes e, em geral, o desfralde diurno e noturno ocorreu em duas etapas. Foram utilizados acessórios e recursos lúdicos como facilitadores do processo, além de estratégias de reforço positivo, punição positiva e punição negativa. Existiram dificuldades, das próprias cuidadoras, de ordem emocional e física, e estas não receberam ajuda profissional. Este estudo avança no conhecimento acerca do treinamento de controle esfincteriano de crianças com TEA, indicando estratégias que facilitem esse processo, tanto para cuidadores quanto para crianças, contribuindo para a capacitação dos profissionais que atuam com essa população.


Abstract This study aimed to understand how the process of toilet training occurred in autistic children. This is a retrospective, descriptive study with qualitative analysis. Semi-structured interviews were carried out with seven caregivers of children diagnosed with Autism Spectrum Disorder (ASD), aged between 2 and 6 years old, who had already completed this training. The interviews were transcribed and subjected to content analysis. Data analysis allowed us to identify four categories: toilet training for evacuation, toilet training for urination, supporting strategies, and difficulties in the process. The results indicated greater difficulty for children with ASD to control their feces and, in general, daytime and nighttime toilet training occurred in two stages. Accessories and playful resources were used to facilitate the process, in addition to positive reinforcement, positive punishment and negative punishment strategies. There were emotional and physical difficulties for the caregivers themselves, and they did not receive professional help. This study advances knowledge about toilet training for children with ASD, indicating strategies that facilitate this process, both for caregivers and children, contributing to the training of professionals who work with this population.

2.
J. pediatr. (Rio J.) ; J. pediatr. (Rio J.);94(3): 286-292, May-June 2018. tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-954619

RESUMEN

Abstract Objectives Children with Down syndrome have delayed psychomotor development, which is a factor that influences the level of difficulty in toilet training. The current study aims to estimate the age toilet training starts and completes in children with DS compared to children with normal psychomotor development and to evaluate the method and type of toilet training most frequently used, as well as its association with lower urinary tract symptoms and functional constipation. Methods A case-control study was carried out from 2010 to 2015. All parents completed a questionnaire designed to assess the toilet training process. Lower urinary tract symptoms were assessed through the application of the Dysfunctional Voiding Symptom Score. The presence of functional constipation was assessed according to the Rome III criteria. Results The study included 93 children with Down syndrome and 204 children with normal psychomotor development (control group [CG]). The mean age of toilet training onset was 22.8 months in those with DS and 17.5 months in the CG (p = 0.001). In children with DS, the mean age when completing toilet training was 56.2 months and 27.1 months in the CG (p = 0.001). Among children with DS, females completed toilet training earlier (p = 0.02). The toilet training method used most often was child-oriented approach in both groups. No association was observed with the presence of lower urinary tract symptoms or functional constipation and the age of beginning and completing toilet training in both groups. Conclusion Children with Down syndrome experienced prolonged toilet training time. Prospective longitudinal studies are essential to gain insight into the toilet training of these children.


Resumo Objetivos Crianças com síndrome de Down apresentam desenvolvimento psicomotor atrasado, fator que influencia o nível de dificuldade do treinamento esfincteriano. O presente estudo tem como objetivo estimar a idade em que o treinamento esfincteriano é iniciado e concluído em crianças com SD em comparação com crianças com desenvolvimento psicomotor normal, avaliar o método e o tipo de treinamento esfincteriano utilizado com maior frequência, bem como sua associação com sintomas do trato urinário inferior e constipação funcional. Métodos Um estudo caso-controle foi realizado de 2010 a 2015. Todos os pais preencheram um questionário destinado a avaliar o processo de treinamento esfincteriano. O sintomas do trato urinário inferior foram avaliados por meio da aplicação do Dysfunctional Voiding Symptom Score. A presença de constipação funcional foi avaliada de acordo com os critérios Roma III. Resultados O estudo incluiu 93 crianças com síndrome de Down e 204 crianças com desenvolvimento psicomotor normal (Grupo de Controle [GC]). A idade média em que as crianças iniciaram o treinamento esfincteriano foi de 22,8 meses naquelas com SD e 17,5 meses no GC (p = 0,001). Em crianças com SD, a idade média ao concluir o treinamento esfincteriano foi de 56,2 meses e 27,1 meses no GC (p = 0,001). Entre as crianças com SD, as do sexo feminino concluíram o treinamento esfincteriano mais cedo (p = 0,02). O método de treinamento esfincteriano mais utilizado foi a abordagem voltada para a criança em ambos os grupos. Não houve associação com a presença de sintomas do trato urinário inferior ou constipação funcional e a idade no início e na conclusão do treinamento esfincteriano em ambos os grupos. Conclusão Crianças com síndrome de Down apresentaram tempo de treinamento esfincteriano prolongado. Estudos longitudinais prospectivos são essenciais para obter uma visão do treinamento esfincteriano dessas crianças.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Preescolar , Control de Esfínteres , Síndrome de Down , Estudios de Casos y Controles , Estudios Prospectivos , Encuestas y Cuestionarios , Estreñimiento
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