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1.
Interface comun. saúde educ ; 15(37): 391-405, abr.-jun. 2011.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-592634

RESUMEN

Este artigo apresenta resultados parciais de entrevistas semiestruturadas realizadas com 23 profissionais de saúde de uma maternidade pública, no contexto de um projeto de pesquisa-ação implantado para promover a identificação e o acolhimento de mulheres que sofrem violência na gravidez. As percepções sobre as relações de gênero e sobre a violência, nas suas vidas particulares e profissionais, incluíram tanto os possíveis sinais de violência apontados no comportamento de pacientes e familiares nas consultas e contatos, quanto as barreiras, possibilidades e condições necessárias para abordarem o assunto na rotina hospitalar. Observamos que suas visões foram ampliadas na entrevista individual e nas discussões coletivas subsequentes, num processo de 'visibilidade construída' que apontou as raízes sociais complexas da violência, bem como os limites e as responsabilidades profissionais apropriadas à situação vivida pelas pacientes e às condições de trabalho desses profissionais.


This article presents preliminary results of semi-structured interviews with 23 healthcare professionals from a public maternity hospital, in the context of an action research project which aimed at promoting the identification of women who suffer violence during pregnancy, and at organizing a routine to support them. The perceptions of gender relations and violence in their personal and professional lives included possible signs of violence which emerge in the consultations and contacts with the patients, and the barriers, possibilities, and necessary conditions for including this question in the hospital routine. We observed that their views were broadened during the interviews and during the subsequent group discussions, in a process of 'constructed visibility' which indicated both the complex social sources of violence and the professional limits and responsibilities that are appropriate to the life situation of their patients and to the working conditions of these professionals.


Este artículo presenta los resultados parciales de entrevistas semi-estructuradas realizadas con 23 profesionales de salud de una maternidad pública en el contexto de un proyecto de investigación-acción implantado para promover la identificación y el cuidado de la salud de mujeres que sufren de violencia durante el embarazo. Las percepciones sobre las relaciones de género y la violencia, en sus vidas particulares y profesionales, incluyeron las posibles marcas de violencia señalados en el comportamiento de pacientes y de sus familiares durante las consultas, así como las barreras, posibilidades y condiciones necesarias para afrontar el asunto en la rutina del hospital. Observamos que sus visiones fueron ampliadas a través de la entrevista individual y en las discusiones colectivas subsecuentes en un proceso de "visibilidad construida" que a señala las raíces sociales de la violencia y responsabilidades profesionales apropiadas a la situación de las pacientes y las condiciones de trabajo de estos profesionales.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Identidad de Género , Personal de Salud , Servicios de Salud , Embarazo , Práctica Profesional , Violencia contra la Mujer
2.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 3(12): 312-312, nov. 2008.
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS | ID: biblio-881144

RESUMEN

A violência de gênero é um problema persistente que afeta a vida de muitas mulheres e suas famílias. Violência por parceiro íntimo (VPI) refere-se a episódios de violência física, sexual ou psicológica cometida por parceiros. Este trabalho teve como objetivo investigar a prevalência de VPI e seus fatores associados em mulheres grávidas com idades entre 18 e 49 anos acompanhadas pelo Programa de Saúde da Família do Distrito Sanitário II da Cidade do Recife. Foram entrevistadas 400 mulheres que se encontravam a partir da trigésima primeira semana de gestação. Encontrou-se uma prevalência de 28,5% para todas as formas de violência durante a gravidez. As violências psicológica, física e sexual sozinhas tiveram prevalências de 26,7%; 11,5% e 4,0%; respectivamente. A prevalência de violência antes da gravidez foi de 28,8%, e do total dessas mulheres 66,6% continuaram a ser agredidas durante a gestação, sendo esta um forte indicador de abuso subseqüente. A violência foi maior entre as mulheres mais jovens, sem relacionamento estável, de raça não branca, com menos de cinco anos de estudo, desempregadas, sem renda própria e que possuíam em suas residências menos de quatro bens duráveis. Os parceiros com maior probabilidade de cometer violência foram aqueles mais jovens, com menos de cinco anos de estudo e que consumiam álcool e outras drogas. A alta prevalência das várias formas de violência encontrada em mulheres acompanhadas por um programa da atenção básica reforça a necessidade dos profissionais de saúde investigarem o agravo e instituírem estratégias de prevenção do mesmo.


Asunto(s)
Violencia de Pareja , Atención Primaria de Salud , Salud , Estrategias de Salud Nacionales , Mujeres Embarazadas , Violencia de Género
3.
Rio de Janeiro; s.n; 2006. 117 p.
Tesis en Portugués | LILACS, BVSAM | ID: biblio-1450879

RESUMEN

O presente estudo tem como objetivo analisar os significados que mulheres vítimas de violência conjugal atribuem à experiência de gestação e cuidados maternos, enfatizando a questão da amamentação.O método utilizado situa-se no âmbito da pesquisa qualitativa de natureza exploratória. Foram entrevistadas 11 mulheres que sofreram violência conjugal durante a gravidez e tinham o filho mais novo com até 2 anos de idade.As entrevistas seguiram um roteiro de perguntas abertas e a técnica utilizada foi a historia de vida tópica. Os relatos foram analisados através da técnica de análise de conteúdo orientada por adaptações visando também a análise de representações sociais.Como resultados, observamos que mulheres que sofrem violência conjugal durante a gestação avaliaram que não encontraram em seus companheiros cuidados que julgavam merecer. Na concepção desse grupo de mulheres faltou apoio financeiro e afetivo por parte do companheiro. Durante a gravidez surgiram sentimentos de medo,tristeza, solidão e depressão.Também percebemos que a gravidez se mostrou um forte detonador da violência ou aumento da mesma.Já em relação aos cuidados maternos e amamentação consideram a experiência solitária, apesar de terem vivido momentos de "alegria", demonstrando que essa experiência foi cercada de sentimentos ambíguos. Para as mulheres pesquisadas, o desmame ocorreu precocemente para a grande maioria.A necessidade de trabalhar fora, a falta de informação e a própria experiência de violência foram algumas das razões expostas para não prosseguirem com a amamentação.A pesquisa também revelou que a família e, principalmente a mãe dessas mulheres, funcionou como um importante suporte social no apoio a essas vítimas, porém não suprindo todas as carências. também observamos que o serviço de saúde mostrou falhas na detecção e atuação nesse grupo de mulheres estudadas.


The purpose of this study is to analyze the motherly conceptions about the domestic/matrimonial violence consequences during the pregnancy, emphasizing the breast-feeding issue. A qualitative methodology was utilized in this study. During the research, eleven women were interviewed. All of them suffered domestic violence during pregnancy and their youngest child was up to two years old. The interviews were based on open questions and the technique applied was life history. The interviews were analyzed through content analysis. The interviewers’ speech was also analyzed through social representations. The findings showed that those women who suffered domestic violence during pregnancy did not consider their partners as supportive as they think they should be. These women stated that they lacked of emotional and financial support from their partners’ side. During the pregnancy, the women expressed feelings of fear, sadness, and solitude. Furthermore, it was perceived that the pregnancy showed as a strong detonator of the violence. Sometimes the pregnancy caused an increased of the violence suffered by these women. They considered this kind of experience as a good experience if associated to the aspects of maternal care and breast feeding. However, they considered it as a lonely experience. According to the interviews, those women stopped breast feeding early than it was supposed. The reasons for stopping the breast feeding earlier than it was supposed includes: the need of coming back to work, lack of information and the violence experienced by those women. The findings also revealed that the family, especially those women’s mothers, plays an important role as an efficient social support to these victims. On the other hand, the public health system demonstrated failures detecting and acting against this kind of violence.


Asunto(s)
Femenino , Embarazo , Humanos , Lactancia Materna , Conducta Materna , Embarazo , Mujeres Maltratadas , Violencia Doméstica
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