RESUMEN
ABSTRACT Background: The treatment of chronic pancreatitis does not consistently solve intestinal abnormalities, and despite the implementation of various therapeutic measures, patients often continue to experience persistent diarrhea. Therefore, it is imperative to recognize that diarrhea may stem from factors beyond pancreatic insufficiency, and intestinal inflammation emerges as a potential contributing factor. Objective: The aim of this study was to assess fecal lactoferrin and calprotectin levels as indicators of intestinal inflammation in patients with chronic pancreatitis experiencing persistent diarrhea. Methods: In this study, 23 male patients with chronic pancreatitis primarily attributed to alcohol consumption and presenting with diarrhea (classified as Bristol stool scale type 6 or 7), underwent a comprehensive evaluation of their clinical and nutritional status. Fecal lactoferrin and calprotectin levels were measured utilizing immunoassay techniques. Results: The average age of the participants was 54.8 years, 43.5% had diabetes, and 73.9% were smokers. Despite receiving enzyme replacement therapy and refraining from alcohol for over 4 years, all participants exhibited persistent diarrhea, accompanied by elevated calprotectin and lactoferrin levels indicative of ongoing intestinal inflammation. Conclusion: The findings of this study underscore that intestinal inflammation, as evidenced by elevated fecal biomarkers calprotectin and lactoferrin, may contribute to explaining the persistence of diarrhea in patients with chronic pancreatitis.
RESUMO Contexto: O tratamento da pancreatite crônica não resolve de forma consistente as anomalias intestinais e, apesar da implementação de várias medidas terapêuticas, os pacientes muitas vezes continuam a apresentar diarreia persistente. Portanto, é imperativo reconhecer que a diarreia pode resultar de fatores além da insuficiência pancreática, e a inflamação intestinal surge como um potencial fator contribuinte. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar os níveis fecais de lactoferrina e calprotectina como indicadores de inflamação intestinal em pacientes com pancreatite crônica com diarreia persistente. Métodos: Neste estudo, 23 pacientes do sexo masculino com pancreatite crônica atribuída principalmente ao consumo de álcool e apresentando diarreia (classificada na escala de fezes de Bristol tipo 6 ou 7), foram submetidos a uma avaliação abrangente de seu estado clínico e nutricional. Os níveis fecais de lactoferrina e calprotectina foram medidos utilizando técnicas de imunoensaio. Resultados: A idade média dos participantes foi de 54,8 anos, 43,5% tinham diabetes e 73,9% eram fumantes. Apesar de receber terapia de reposição enzimática e abster-se de álcool por mais de 4 anos, todos os participantes apresentaram diarreia persistente, acompanhada por níveis elevados de calprotectina e lactoferrina, indicativos de inflamação intestinal contínua. Conclusão: Os achados deste estudo ressaltam que a inflamação intestinal, evidenciada pelos biomarcadores fecais elevados calprotectina e lactoferrina, pode contribuir para explicar a persistência da diarreia em pacientes com pancreatite crônica.
RESUMEN
Introduction: Inflammatory bowel disease is a group of pathologies that include ulcerative colitis and Crohn's disease, which have similar manifestations. Currently, the diagnosis and monitoring of this disease rely mainly on endoscopic studies. Still, this method can hardly be applied to periodic disease monitoring as it is expensive, invasive, and not readily available. Fecal calprotectin is widely known, easy to use, and affordable, and it is currently the best-characterized biomarker for this pathology. Materials and methods: The research design is a systematic diagnostic test validation literature review. A search was conducted in different databases using the QUADAS-2 checklist to evaluate the methodological quality. Results: The initial search yielded 352,843 articles published chiefly in PubMed, followed by Scopus and Science Direct. After multiple filters, 221 papers were selected and wholly reviewed. They were evaluated with inclusion and exclusion criteria, with 18 articles being chosen. Conclusions: Fecal calprotectin is a reliable surrogate marker of endoscopic activity in IBD. However, there is a lack of consensus on delimiting a cut-off point and improving applicability and diagnostic accuracy. Colonoscopy remains the gold standard in all studies.
Introducción: La enfermedad inflamatoria intestinal es un conjunto de patologías entre las que están incluidas la colitis ulcerativa y la enfermedad de Crohn, las cuales tienen presentación similar. En la actualidad, el diagnóstico y seguimiento de dicha enfermedad se basa principalmente en estudios endoscópicos, pero este método difícilmente puede aplicarse a la monitorización periódica de la enfermedad al ser costoso, invasivo y con disponibilidad limitada. La calprotectina fecal cumple con ser ampliamente disponible, fácil de usar y de precio asequible, y actualmente es el biomarcador mejor caracterizado para el uso en esta patología. Metodología: Diseño de investigación tipo revisión sistemática de la literatura de validación de prueba diagnóstica. Se realizó una búsqueda en diferentes bases de datos y para la evaluación de la calidad metodológica se empleó la lista verificación QUADAS-2. Resultados: La búsqueda inicial para la selección de los artículos arrojó un total de 352.843 artículos publicados principalmente en PubMed seguido de Scopus y Science Direct. Después de múltiples filtros se logró elegir 221 artículos, los cuales se llevaron a revisión completa. Se valoraron con criterios de inclusión y exclusión, lo que determinó la elección final de 18 artículos. Conclusiones: La calprotectina fecal es un marcador sustituto fiable de la actividad endoscópica en la EII. Se evidencia la falta de consenso para delimitar un punto de corte y mejorar la aplicabilidad y la precisión diagnóstica. La colonoscopia sigue siendo en todos los estudios el estándar de oro.
RESUMEN
ABSTRACT Purpose: This study measured fecal calprotectin levels in a series of patients with anterior uveitis in order to determine whether anterior uveitis patients with associated spondyloarthritis have higher levels of fecal calprotectin than patients with anterior uveitis of other etiologies. A third group of patients with spondyloarthritis without uveitis was also evaluated to understand the role of acute anterior uveitis in increasing fecal calprotectin. Methods: In this cross-sectional study, 28 patients were divided into three groups: (a) Group 1, spondyloarthritis and uveitis (n=9); (b) Group 2, spondyloarthritis without uveitis (n=10); and (c) Group 3, uveitis without spondyloarthritis (n=9). The levels of fecal calprotectin were determined. Results: Groups 1 and 2 showed higher median fecal calprotectin levels (101.0 and 93.0 µg/g, respectively) compared with Group 3 (9.0 µg/g) (p=0.02). However, no relationship between fecal calprotectin levels and the presence of uveitis with spondyloarthritis could be demonstrated. Conclusion: Patients with spondyloarthritis with or without acute anterior uveitis have significantly elevated levels of fecal calprotectin. This test may be useful for differentiating spondyloarthrit-associated uveitis from uveitis of other etiologies.
RESUMO Objetivo: Este estudo avaliou os níveis de calprotectina fecal em uma série de pacientes com uveíte anterior na tentativa de determinar se pacientes com uveíte associada com espondiloartrites apresentam níveis mais elevados desta proteína do que pacientes com uveíte anterior de outras etiologias. Um terceiro grupo com espondiloartrites sem uveíte também foi incluído na avaliação para entendimento do papel da uveíte anterior no aumento da calprotectina fecal. Métodos: Estudo transversal de 28 pacientes divididos em três grupos: (a) com espondiloartrites e uveíte (n=9); (b) com espondiloartrites sem uveíte (n=10) e (c) com uveíte sem espondiloartrites (n=9). A dosagem de calprotectina fecal foi avaliada. Resultados: Pacientes com uveíte anterior associada a espondiloartrites apresentaram valores medianos maiores de calprotectina fecal (101 µg/g) que os valores dos pacientes com uveíte sem espondiloartrites (9 µg/g), pacientes com espondiloartrites sem uveíte que também demonstraram valores maiores (93.0 µg/g) que os dos pacientes com uveíte sem espondiloartrites (p=0,02). Conclusão: Pacientes com espondiloartrites com e sem uveíte anterior aguda demonstraram níveis significativamente elevados de calprotectina fecal. Este teste pode ser útil na diferenciação entre uveítes associadas com espondiloartrites de uveítes de outras etiologias. Entretanto, não foi possível demonstrar associação entre o aumento dos níveis de calprotectina fecal e a presença da uveíte em espondiloartrites.
Asunto(s)
Humanos , Uveítis Anterior , Complejo de Antígeno L1 de Leucocito , Uveítis Anterior/diagnóstico , Estudios TransversalesRESUMEN
La calprotectina fecal se ha afianzado en los últimos años como un marcador útil de las patologías gastrointestinales. El objetivo de este estudio fue determinar los niveles de calprotectina fecal (CPF), interleuquina-6 (IL-6) y proteína C reactiva (PCR) en tres grupos de pacientes: con diagnóstico de novo de enfermedad celíaca, con diagnóstico previo y dieta libre de gluten (DLG) y un grupo control. Se colectaron muestras de 79 pacientes entre 18 y 65 años. A todos se les determinó CPF, IL-6 y PCR como marcadores de inflamación y anticuerpos anti-transglutaminasa IgA y anti-gliadinas desaminadas IgA e IgG como marcadores serológicos. Se encontraron valores significativamente incrementados de PCR en el grupo de novo (124,06 μg/g) comparados con el grupo con DLG (23,61 μg/g) y el grupo control (16,91 μg/g) respectivamente. No se encontraron diferencias entre el grupo con DLG y el negativo (control). Idéntico comportamiento se observó para IL-6 con valores en el grupo de novo de 2,39 μg/dL, 1,74 μg/dL en el grupo con DLG y 1,41 μg/dL en el control negativo. No se encontraron diferencias significativas en el análisis de resultados de PCR. Se encontró una excelente sensibilidad (98,0%) y especificidad (96,6%) en la capacidad de la CPF para diferenciar valores de anti-transglutaminasa IgA superiores o inferiores al punto de corte cuando se estimó el índice de Youden. Se podría considerar a la CPF como un posible marcador sensible para indicar inflamación intestinal de manera no invasiva en la enfermedad celíaca.
The determination of fecal calprotectin has been strengthened in recent years as a useful marker of gastrointestinal pathologies. The objective of this study was to determine the levels of fecal calprotectin (FCP), interleukin-6 (IL-6) and C-reactive protein (CRP) in three groups of patients: with de novo diagnosis of celiac disease, with previous diagnosis and gluten-free diet (GFD) and a control group. Samples were collected from 79 patients between 18 and 65 years old. In all cases, FCP, IL-6 and RCP were determined as markers of inflammation and anti-transglutaminase IgA and deaminated anti-gliadin IgA and IgG antibodies as serological markers. Significantly more increased FCP values were found in the de novo group (124.06 μg/g) than in the group with DLG (23.61 μg/g) and the control group (16.91 μg/g). No differences were found between the group with GFD and the negative. The same trend was observed for IL-6 with values in the de novo group of 2.39 μg/dL, 1.74 μg/dL in the group with gluten free diet and 1.41 μg/dL in the negative control. No significant differences were found in the analysis of RCP results. Excellent sensitivity (98.0%) and specificity (96.6%) were found in the capability of the FCP to differentiate anti-transglutaminase IgA values higher or lower than the cut-off point when the Youden index was estimated. The FCP could be considered as a possible sensitive marker to indicate intestinal inflammation in a non-invasive manner in celiac disease.
A calprotectina fecal se consolidou nos ultimos anos como um marcador util das patologias gastrointestinais. O objetivo deste estudo foi determinar os niveis de calprotectina fecal (CPF), interleucina-6 (IL-6) e proteina C-reativa (PCR) em tres grupos de pacientes; com diagnostico de novo de doenca celiaca, com diagnostico previo e dieta livre de gluten (DLG) e um grupo controle. Foram coletadas amostras de 79 pacientes entre 18 e 65 anos. Em todos os casos CPF, IL-6 e PCR foram determinadas como marcadores de inflamacao e anticorpos anti-transglutaminase IgA e anti-gliadinas desaminadas IgA e IgG como marcadores sorologicos. Valores significantemente mais altos de PCR foram detectados no grupo de novo (124,06 μg/g) comparados com o grupo com DLG (23,61 μg/g) e o grupo controle (16,91 μg/g) respectivamente. Nao foram encontradas diferencas entre o grupo com DLG e o negativo (controle). O mesmo comportamento foi observado para IL-6 com valores no grupo de novo de 2,39 μg/dL, 1,74 μg/dL no grupo com DLG e 1,41 μg/dL no controle negativo. Na analise de resultados da PCR nao foram encontradas diferencas significativas. Foram detectadas uma sensibilidade excelente (98,0%) e especificidade (96,6%) na habilidade da CPF para diferenciar valores de anti-transglutaminase IgA superiores ou inferiores ao ponto de corte quando o indice de Youden foi estimado. Poderia ser considerada a CPF como um possivel marcador sensivel para identificar inflamacao intestinal de forma nao invasiva na doenca celiaca.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adolescente , Adulto , Persona de Mediana Edad , Anciano , Patología , Dieta Sin Gluten , Anticuerpos , Inmunoglobulina A , Inmunoglobulina G , Enfermedad Celíaca , Interleucina-6 , Complejo de Antígeno L1 de Leucocito , DietaRESUMEN
ABSTRACT Objective: Ulcerative colitis usually affects the rectum and potentially can involve the whole colon. Noninvasive methods such as fecal calprotectin measurement may be considered as a reliable and inexpensive approach in assessing disease severity or treatment change strategy. Methods: In this retrospective cross-sectional study, records of 56 ulcerative colitis patients who hospitalized with exacerbation between May 2016 and April 2017 were assessed based on IBD Data Bank Software in Gastrointestinal and Liver Diseases and Research Center (GLDRC), Guilan province, Iran between. A questionnaire of demographic characteristics, clinical findings and fecal calprotectin level was completed. Montreal classification severity of ulcerative colitis and Mayo disease activity index were scored. Data were analyzed for descriptive and analytical analysis. Results: Fecal calprotectin was significantly different in terms of disease severity based on both Mayo score (p = 0.007) and Montreal classification (p = 0.001). In patients with mild symptoms, no increase in fecal calprotectin was observed, but in patients with moderate and severe elevations in fecal calprotectin levels was significant. Also, C-Reactive Protein surge was related to disease severity (p = 0.02). Furthermore, regression comparison among high-chance patients based on fecal calprotectin was significantly related to higher Erythrocyte Sedimentation Rate levels and smoking, p = 0.01 and p = 0.05, respectively. Conclusion: It seems fecal calprotectin levels are related to the disease severity. Non-invasive methods, such as fecal calprotectin assay, may seem to be an alternative to aggressive, costly and time-consuming methods, such as colonoscopy and biopsy, to reduce the suffering of patients and ultimately help improve the patients' life quality.
RESUMO Objetivo: A colite ulcerativa geralmente afeta o reto, podendo acometer todo o cólon. Métodos não invasivos, como a dosagem de calprotectina fecal, podem ser uma abordagem confiável e barata para a avaliação da gravidade da doença ou da estratégia de mudança de tratamento. Métodos: Neste estudo transversal retrospectivo, os registros de 56 pacientes com colite ulcerativa que foram hospitalizados devido a exacerbação entre maio de 2016 e abril de 2017 foram avaliados usando o software IBD Data Bank no Centro de Pesquisa e Doenças Gastrointestinais e Hepáticas (GLDRC), na província de Guilan, Irã. Foi aplicado um questionário de características demográficas, achados clínicos e nível de calprotectina fecal. Foram usados o escore de Mayo de atividade da doença e a classificação de Montreal da gravidade da colite ulcerativa. Os dados foram analisados de forma descritiva e analítica. Resultados: A calprotectina fecal apresentou diferença significativa em termos de gravidade da doença com base no escore de Mayo (p = 0,007) e na classificação de Montreal (p = 0,001). Em pacientes com sintomas leves, nenhum aumento na calprotectina fecal foi observado. Entretanto, em pacientes com sintomas moderados e severos, o aumento nos níveis de calprotectina fecal foi significativo. Além disso, o aumento nos níveis de proteína C reativa foi associado à gravidade da doença (p = 0,02). A análise da regressão entre pacientes considerados de alto risco com base na calprotectina fecal indicou uma associação significativa com níveis elevados da taxa de sedimentação de eritrócitos e tabagismo (p = 0,01 e p = 0,05, respectivamente). Conclusão: Os níveis de calprotectina fecal parecem estar relacionados com a gravidade da doença. Métodos não invasivos, como o estudo de calprotectina fecal, podem ser uma alternativa a métodos agressivos, caros e demorados, tais como colonoscopia e biópsia, reduzindo o sofrimento e ajudando a melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Asunto(s)
Humanos , Colitis Ulcerosa/diagnóstico , Colitis Ulcerosa/patología , Enfermedades del Colon , Complejo de Antígeno L1 de Leucocito , Colonoscopía , InflamaciónRESUMEN
OBJETIVO: determinar la sensibilidad y especificidad de la calprotectina fecal (CPF) y la prueba de sangre oculta en heces (SOH) para el diagnóstico de patología orgánica de colon. MÉTODOS: se realizó un estudio observacional que, incluyó de manera intencionada, 246 pacientes de ambos sexos atendidos en el Instituto Gastroenterológico Boliviano Japonés de Cochabamba, por dolor abdominal, diarrea crónica y pérdida de peso. Se les realizó laboratorios de calprotectina fecal y sangre oculta en heces, además de colonoscopia como estudio de control. RESULTADOS: se determinó que la calprotectina fecal tiene una sensibilidad de 86 %, y especificidad de 98 %, con una asociación de 0,54 y relación de 0,75 según los coeficientes de Pearson y Spearman respectivamente, en relación con la colonoscopía y el diagnóstico de patología orgánica de colon. La prueba de sangre oculta en heces presentó una sensibilidad de 79% pero una especificidad de 58%, la asociación y relación con el estudio de control fue mínima: 0,21 y 0,22 según los coeficientes de Pearson y Spearman. CONCLUSIONES: los resultados muestran que la calprotectina fecal presenta alta sensibilidad y especificidad para el diagnóstico de patología orgánica de colon. Los valores más altos se relacionaron con mayor lesión en la mucosa colónica.
OBJECTIVE: to determine the sensitivity and specificity of fecal calprotectin and fecal occult blood test (FOBT) for the diagnosis of organic colon pathology. METHODS: an observational study was made, which intentionally included 246 patients of both sexes seen at the Japanese Bolivian Gastroenterological Institute of Cochabamba, due to abdominal pain, chronic diarrhea and weight loss. We performed fecal calprotectin and fecal occult blood laboratories, as well as colonoscopy as a control study. RESULTS: it was determined that the fecal calprotectin has a sensitivity of 86%, and specificity of 98%, with an association of 0,54 and a ratio of 0,75 according to the Pearson and Spearman coefficients respectively, in relation to colonoscopy and the diagnosis of organic pathology of colon. The fecal occult blood test showed a sensitivity of 79% but a specificity of 58%, according to the association and relationship with the control minimum of 0,21 and 0,22 according to the Pearson and Spearman coefficients. CONCLUSIONS: The results show that fecal calprotectin presents high sensitivity and specificity for the diagnosis of organic colon pathology. Higher values were associated with greater lesion in the colonic mucosa.
Asunto(s)
Humanos , Cultivo de Sangre/métodos , Colonoscopía/instrumentación , Diagnóstico , HecesRESUMEN
Abstract Objectives: To assess the level of fecal calprotectin in preterm neonates with feeding intolerance, as well as to evaluate it as a marker of feeding intolerance and to determine a cut-off level of fecal calprotectin in feeding intolerance. Methods: Analytical, multicenter, case-control study, which was carried out in neonatal intensive care units in Egypt, in a period from August 1, 2014 to March 1, 2015 on 52 preterm neonates. Neonates were classified into two groups; a study group including 26 neonates who met inclusion criteria and a control group including 26 neonates for comparison. Results: Fecal calprotectin levels ranged from 3.9 µg/g to 971.8 µg/g, and there was a significant increase in fecal calprotectin in the study group when compared to the control group (334.3 ± 236.6 µg/g vs. 42.0 ± 38.2 µg/g, respectively) with moderate inverse significant correlation between fecal calprotectin and birth weight. Furthermore, there was moderate, significant correlation between fecal calprotectin and duration of breastfeeding range. On the other hand, there was no correlation between fecal calprotectin and post-natal age, gestational age, or volume of feeding. A cut-off at the 67.0 µg/g level, with 100.0% sensitivity and 76.9% specificity, was considered. Conclusion: Fecal calprotectin level increased significantly in neonates with feeding intolerance; it can be used to detect early cases with necrotizing enterocolitis in neonates, but this subject still needs more investigations on more patients.
Resumo Objetivos Avaliar o nível de calprotectina fecal em neonatos prematuros com intolerância alimentar, além de avaliá-lo como um indicador de intolerância alimentar e determinar um nível de corte da calprotectina fecal na intolerância alimentar. Métodos Estudo caso-controle analítico, feito em um multicentro de unidades de terapia intensiva neonatais no Egito, de 1° de agosto de 2014 a 1° de março de 2015, com 52 neonatos prematuros. Os neonatos foram classificados em dois grupos; um grupo de estudo incluindo 26 neonatos que atenderam aos critérios de inclusão e um grupo de controle incluindo 26 neonatos para comparação. Resultados Os níveis de calprotectina fecal variaram de 3,9 µg/g a 971,8 µg/g e houve um aumento significativo da calprotectina fecal no grupo de estudo quando comparado com o grupo de controle (334,3 ± 236,6 µg/g em comparação com 42,0 ± 38,2 µg/g, respectivamente) com correlação inversa, moderada e significativa entre a calprotectina fecal e o peso ao nascer. Adicionalmente, houve correlação moderada significativa entre a calprotectina fecal e a duração do intervalo de amamentação. Por outro lado, não houve correlação entre a calprotectina fecal e a idade pós-natal, a idade gestacional ou o volume de amamentação. Foi considerado um corte nos níveis de 67,0 µg/g; com sensibilidade de 100,0% e especificidade de 76,9%. Conclusão O nível de calprotectina fecal aumentou significativamente em neonatos com intolerância alimentar e podemos usá-lo para detectar casos precoces com enterocolite necrosante em neonatos, porém ainda são necessárias mais investigações em mais pacientes.’.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Recién Nacido , Complejo de Antígeno L1 de Leucocito/análisis , Heces/química , Hipersensibilidad a los Alimentos/diagnóstico , Peso al Nacer , Lactancia Materna , Recien Nacido Prematuro , Biomarcadores/análisis , Estudios de Casos y Controles , Sensibilidad y Especificidad , Edad Gestacional , Apoyo Nutricional , Complejo de Antígeno L1 de Leucocito/inmunología , EgiptoRESUMEN
Background: Intestinal pathology has a wide spectrum of symptoms, when these are unspecific endoscopic study is generally required in order to differentiate organic and functional disease. Fecal calprotectin (FC) is a reliable and non-invasive tool that can be used to infer damage in the intestinal mucosa, especially in Inflammatory Bowel Disease (IBD). Objective: To evaluate our initial experience measuring FC and its usefulness in medical practice. Materials and Methods: Using information of patients with FC indicated for unspecific gastrointestinal (GI) symptoms between January 2011 and March 2012. Patients were classified in: group 1 (G1 with IBD) and group 2 (without organic GI disease). Three groups were established according to FC results: negative (< 15 ug/g), intermediate (15-60 ug/g) and positive (> 60 ug/g). Concordance between results and physicians behavior was established. Results: In the period mentioned above a total of 64 patients (24 G1-40 G2) were selected. In G1, FC levels were negative, intermediate and positive in 8, 3 and 13 patients, respectively, being concordant in a 100, 100 and 84.6 percent, respectively. Only four patients needed a colonoscopy to adjust treatment. Mainly, there was a favorable clinical response. In G2, results on FC were negative in 19, intermediate in 8 and positive in 13 patients, in which concordance was established with the presence of organic intestinal pathology with a 94.7 percent, 87.5 percent and 92.3 percent, respectively. Conclusions: This study confirms that in our population, there is a good correlation between FC results and physicians behavior, especially in patients with IBD.
Introducción: En pacientes con síntomas gastrointestinales (GI) inespecíficos, es difícil diferenciar entre patología orgánica y funcional, requiriendo muchas veces de estudios endoscópicos asociados. La calprotectina fecal (CF) ha demostrado ser un marcador confiable y menos invasivo en la evaluación de la inflamación de la mucosa intestinal, especialmente en enfermedad inflamatoria intestinal (EII). Objetivo: Evaluar la experiencia inicial en la medición de CF y su utilidad en la práctica clínica. Material y Métodos: Utilizando datos de pacientes sometidos a medición de CF secundario a síntomas GI inespecíficos, entre enero de 2011 y marzo de 2012. Se clasificó en: grupo 1 (G1 pacientes con diagnóstico de EII) y grupo 2 (G2 sin morbilidad GI). Se midió CF y según el resultado se establecieron tres grupos: negativo (< 15 ug/g), intermedio (15-60 ug/g), y positivo (> 60 ug/g). Se buscó concordancia entre CF y conducta médica. Resultados: Se seleccionaron 64 pacientes (24 G1 y 40 G2). En G1, los niveles de CF negativa, intermedia y positiva, fueron 8, 3 y 13 respectivamente. La conducta médica fue concordante en 100, 100 y 84,6 por ciento. Sólo 4 pacientes requirieron de colonoscopia para modificar tratamiento. La mayoría tuvo respuesta clínica favorable. En G2, los resultados fueron 19 negativos, 8 intermedios y 13 positivos, donde según hallazgo de patología orgánica hubo 94,7 por ciento, 87,5 por ciento y 92,3 por ciento, de concordancia con el resultado de CF respectivamente. Conclusión: Este estudio confirma que en nuestra población existe buena correlación entre el resultado de CF y la conducta médica, sobre todo en pacientes con EII.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Niño , Adolescente , Adulto Joven , Persona de Mediana Edad , Complejo de Antígeno L1 de Leucocito/análisis , Enfermedades Inflamatorias del Intestino/diagnóstico , Heces/química , Síndrome del Colon Irritable/diagnóstico , Colitis Ulcerosa/diagnóstico , Enfermedad de Crohn/diagnóstico , BiomarcadoresRESUMEN
A laminite é uma doença podal grave que acomete os equídeos, sendo responsável por intenso sofrimento. Neste estudo foram pesquisadas a presença de calprotectina por meio da imunoistoquímica, e de lipocalina associada à gelatinase de neutrófilos (NGAL), por zimografia, no tecido laminar do casco de equinos após obstrução intestinal. Os animais foram divididos em quatro grupos: Grupo controle (Gc), contendo sete animais normais, sem procedimento cirúrgico; Grupo Instrumentado (Gi), contendo cinco animais, os quais passaram por todo o procedimento cirúrgico sem sofrerem obstrução intestinal; Grupo Não Tratado (Gnt), contendo quatro equinos submetidos a obstrução intestinal do jejuno por distensão de balão intraluminal, sem tratamento; e Grupo Tratado (Gt), contendo quatro equinos submetidos a obstrução intestinal, e tratados preventivamente com hidrocortisona. Houve imunomarcação de calprotectina em todos os grupos experimentais, com aumento nos equinos do grupo distendido em relação ao Gc. Com relação ao NGAL, houve aumento também do Gnt e do Gi em relação ao Gc. O Gt não diferiu dos demais. Conclui-se que a distensão do intestino delgado pode promover acúmulos de leucócitos nos cascos de equinos e que o NGAL é um método viável para se detectar infiltração neutrofílica em equinos. Novos estudos deverão ser realizados para se verificar possível benefício anti-inflamatório da hidrocortisona no casco de equinos com obstrução intestinal.
Laminitis is a severe hoof condition in horses that may cause intense suffering. In this study, leukocyte infiltration in hoof laminar tissue was investigated in horses subject to intestinal obstruction using immunohistochemistry to detect calprotectin, and zymography to detect neutrophil gelatinase associated lipocalin (NGAL). There were four groups: the Control Group (Gc), with seven horses, without surgical procedures; the Sham-operated Group (Gi), with five horses that were subjected to surgical procedure without intestinal obstruction; the No Treat group (Gnt), with four horses subjected to intestinal obstruction (jejunal distention using an intraluminal balloon) without treatment; and Treated group (Gt), with four horses subjected to intestinal obstruction and treated with hydrocortisone. Positive calprotectin imunostaining was detected in all experimental groups, with increase cell counts in horses of the distended group compared with the control group. NGAL expression was increased in Gd compared with Gc e Gi. The Gt did not differ from the others. In conclusion, small intestine distension can promote leukocyte infiltration in equine hoof laminar tissue, and NGAL zymography was considered a useful method for leukocyte tissue detection in horses. New studies will be conducted to verify the possible beneficial anti-inflammatory effects of hydrocortisone in hoof of horses with intestinal obstruction.
Asunto(s)
Animales , Caballos/metabolismo , Enfermedades Gastrointestinales/veterinaria , Yeyuno/patología , Leucocitos , Glucocorticoides/uso terapéutico , Hidrocortisona/uso terapéuticoRESUMEN
Las proteínasS100 hacen parte de una familia compuesta por 25 miembros que comparten una estructura común, definida en general por la unión de calcio. Estas son expresadas en forma diferencial en células y tejidos específicos, donde realizan funciones intracelulares o extracelulares, o ambas. Las proteínas S100 están implicadas en la regulación de la fisiología hemato-inmune y neural, la proliferación y division celular, la supervivencia celular y apoptosis, dinámica celular, actividad enzimática y homeostasis del calcio. Su rol en la génesis neoplásica se deduce a partir de estas actividades y de observaciones realizadas cuyo resultado demuestra que las proteínas S100 tienen niveles de expresión alterados en diferentes estadíos y tipos de cáncer. Esta revisión presenta dichos hallazgos y sus implicaciones biomédicas.
The S100 is a protein family up to this date composed of 25 members that share a common structure, defined in general by the calcium binding. These are expressed in a discriminate fashion in specific cells and tissues, have either an intracellular or extracellular function, or both. S100 proteins are implicated in the hemato-immune physiology, neuro-physiology, proliferation and division cellular, cell survival and cell apoptosis, cytoskeleton dynamics, enzyme activity and calcium homeostasis. A role for S100 proteins in neoplasia stems from these activities and from the observation that several S100 proteins have altered levels of expression in different stages and types of cancer. This review summarizes these findings and their biomedic implications.