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1.
aSEPHallus ; 19(37): 7-21, nov.- abr.2024.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1561075

RESUMEN

Este artigo faz parte de um projeto de trabalho sobre as relações entre feminismo e patriarcado na pós-modernidade. Parto da seguinte questão: qual é o mal-estar que se apresenta nas teorias feministas do século XXI e de inspiração pós-moderna? O mal-estar no feminismo ainda é sexual, como evidenciam as teorias que discutem as relações entre os sexos como a matriz da dominação masculina sobre a mulher? Como passo preliminar a esta análise, faz-se necessário apresentar as ferramentas teóricas que me permitem examinar o enlace entre as teorias feministas e as teorias pós-modernas. Desse modo, neste artigo, pretendo elencar os principais elementos teóricos das chamadas teorias críticas. Estas são a base da ideologia multiculturalista pós-moderna e constituem uma referência dominante da literatura feminista no século XXI. As teorias críticas se desenvolveram a partir do eco da descrença, da decepção, da destituição do projeto da modernidade científica da sociedade ocidental. Estas teorias estruturam-se em dois eixos fundamentais: um ceticismo radical em relação ao conhecimento objetivo, científico e a primazia das relações de poder como a força constituinte da sociedade. Dessa perspectiva, constitui-se um método da desconstrução generalizada de todas as referências simbólicas, culturais da sociedade ocidental, consideradas artifícios de dominação da elite sobre as minorias subalternas, dominadas. Como eixos desse método, destaco os seguintes pontos: o locus privilegiado do campo de ação do método de desconstrução é o campo da linguagem e os seus principais instrumentos são o chamado lugar de fala e o movimento politicamente correto.


Cet article s'inscrit dans le cadre d'un projet de travail sur les relations entre féminisme et patriarcat dans la postmodernité. Je commence par la question suivante : quel est le malaise qui apparaît dans les théories féministes du XXIe siècle et d'inspiration postmoderne ? Le malaise du féminisme est-il toujours sexuel, comme en témoignent les théories qui discutent des relations entre les sexes comme matrice de la domination masculine sur les femmes ? En guise d'étape préliminaire à cette analyse, il est nécessaire de présenter les outils théoriques qui me permettent d'examiner le lien entre les théories féministes et les théories postmodernes. C'est pourquoi, dans cet article, j'ai l'intention de lister les principaux éléments théoriques des théories dites critiques. Celles-ci constituent la base de l'idéologie multiculturaliste postmoderne et constituent une référence dominante dans la littérature féministe du XXIe siècle. Les théories critiques se sont développées à partir de l'écho de l'incrédulité, de la déception et du rejet du projet de modernité scientifique dans la société occidentale. Ces théories se structurent autour de deux axes fondamentaux : un scepticisme radical à l'égard des connaissances objectives et scientifiques et la primauté des relations de pouvoir comme force constitutive de la société. De ce point de vue, il constitue une méthode de déconstruction généralisée de toutes les références symboliques et culturelles de la société occidentale, considérées comme des dispositifs de domination des élites sur des minorités subordonnées et dominées. Comme axes de cette méthode, je souligne les points suivants : le lieu privilégié du champ d'action de la méthode de déconstruction est le champ du langage et ses principaux instruments sont ce qu'on appelle le lieu de parole et le mouvement politiquement correct.


This article is part of a work project on the relationship between feminism and patriarchy in postmodernity. I start with the following question: what is the malaise that appears in 21st century and postmodern-inspired feminist theories? Is the malaise in feminism still sexual, as evidenced by theories that discuss relations between the sexes as the matrix of male domination over women? As a preliminary step to this analysis, it is necessary to present the theoretical tools that allow me to examine the link between feminist theories and postmodern theories. Therefore, in this article, I intend to list the main theoretical elements of the so-called critical theories. These are the basis of postmodern multiculturalist ideology and constitute a dominant reference in feminist literature in the 21st century. Critical theories developed from the echo of disbelief, disappointment, and dismissal of the project of scientific modernity in Western society. These theories are structured around two fundamental axes: a radical skepticism in relation to objective, scientific knowledge and the primacy of power relations as the constituent force of society. From this perspective, it constitutes a method of generalized deconstruction of all symbolic and cultural references of Western society, considered devices of elite domination over subordinate, dominated minorities. As axes of this method, I highlight the following points: the privileged locus of the field of action of the deconstruction method is the field of language and its main instruments are the so-called place of speech and the politically correct movement.


Asunto(s)
Ciencia , Feminismo , Posmodernismo
2.
Physis (Rio J.) ; 34: e34SP107, 2024.
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1558688

RESUMEN

Resumo Revisitaremos uma constelação de respostas para garantir justiça reprodutiva para mulheres e meninas durante a crise do Zika no Brasil. As ações relatadas foram conduzidas pela Anis - Instituto de Bioética, uma ONG feminista. Argumentamos que, durante as emergências sanitárias, é necessário o uso de lentes feministas interseccionais para construir respostas efetivas e sensíveis às questões de gênero, em favor de mulheres e meninas. Apresentamos três táticas de incidência utilizadas na luta por justiça reprodutiva durante a crise do Zika: 1) construir narrativas baseadas em histórias de vida que retratem os efeitos desproporcionais da crise em mulheres e meninas; 2) produzir dados baseados em evidências para catalisar estratégias de incidência para revisão legal e de políticas públicas; 3) promover oportunidades para o fortalecimento de alianças e movimentos, bem como o compartilhamento de poder por meio de atividades de mobilização comunitária. Reconhecemos a importância de responder às necessidades das populações em tempo real, e para isso torna-se fundamental que as evidências sobre os impactos das emergências em saúde pública sejam produzidas e compartilhadas de maneira ágil. Os esforços em incidência não são estratégias fragmentadas, pois garantir a justiça reprodutiva exige uma estrutura abrangente e transformadora, incluindo soluções que envolvam o cotidiano das pessoas comuns e suas experiências de vida.


Abstract This article aims to revisit a constellation of responses to guarantee reproductive justice for women and girls during the Zika crisis in Brazil, that were conducted by Anis - Institute of Bioethics, a Brazilian feminist NGO. We argue that intersectional feminist lenses and gender-sensitive responses are necessary to build effective efforts for women and girls during a public health emergency. As such, we present three concomitant and intersectional learned tactics we used to fight for reproductive justice during the Zika crises, but also in its aftermath: 1. To build storytelling narratives that portray the disproportional effects of the crisis on women and girls; 2. To produce evidence-based data to catalyze advocacy strategies for legal and policy review; 3. To promote movement building opportunities and sharing power through community mobilization activities. We assume the importance of providing immediate evidence and gender sensitive framings to inform real-time public health responses. Advocacy efforts should not be seen as fragmented strategies, since ensuring reproductive justice demands a comprehensive and transformative framework that include solutions for multiple aspects of real-life experiences.

3.
Psicol. soc. (Online) ; 36: e277936, 2024.
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1558783

RESUMEN

Resumo: Esta pesquisa pretendeu discutir representações do feminino e o sexismo em romances literários e sua relação com uma possível idealização de relacionamentos amorosos. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica discutindo sexismo, psicologia, feminismo e arte, e foram analisados um romance russo do século XIX, "Anna Kariênina" (Liev Tolstói, 1877/2017), e dois romances norte-americanos do século XXI: "Belo Desastre" (Jamie McGuire, 2011) e "É Assim que Acaba" (Colleen Hoover, 2016), a fim de comparar as representações do feminino. Concluiu-se que as características sexistas nos romances literários não necessariamente reforçam o sexismo na idealização de relacionamentos amorosos, porém há essa possibilidade quando a representação é romantizada pela obra. Ademais, destacaram-se vantagens na presença de criticidade no próprio romance, por possibilitar a conscientização acerca do assunto. Portanto, reafirma-se a importância de questionar os padrões de gênero, especialmente entre os meios midiáticos, haja vista os riscos em relações pautadas pelo sexismo.


Resumen: Esta investigación tuvo como objetivo discutir las representaciones de lo femenino y el sexismo en las novelas literarias y su relación con una posible idealización de las relaciones románticas. Se realizó una investigación bibliográfica discutiendo sexismo, psicología, feminismo y arte, y se analizaron una novela rusa del siglo XIX, "Anna Kariênina" (Liev Tolstói, 1877/2017), y dos novelas estadounidenses del siglo XXI, "Maravilloso desastre" (Jamie McGuire, 2011) y "Romper el círculo" (Colleen Hoover, 2016), con el fin de comparar las representaciones del femenino. Se concluyó que las características sexistas en las novelas no necesariamente refuerzan el sexismo en la idealización de relaciones románticas, pero esta posibilidad existe cuando la representación es romantizada por la novela. Además, se destacaron ventajas de la presencia de criticidad en la propria novela, ya que permite sensibilizar sobre el tema. Por ello, se reafirma la importancia de cuestionar los estándares de género, especialmente entre los medios de comunicación, dados los riesgos de las relaciones guiadas por el sexismo.


Abstract: This research aimed to discuss representations of the feminine and sexism in literary novels and their relationship with a possible idealization of romantic relationships. A bibliographical research was carried out to discuss sexism, psychology, feminism and art, and a 19th century Russian novel, "Anna Karenina" (Liev Tolstói, 1877/2017), and two 21st century North American novels, "Beautiful Disaster" (Jamie McGuire, 2011) and "It Ends With Us" (Colleen Hoover, 2016) were analyzed in order to compare female representations of the feminine. It was concluded that sexist characteristics in literary novels do not necessarily reinforce sexism in the idealization of romantic relationships, but this possibility exists when the representation is romanticized by the novel. Furthermore, advantages were highlighted in the presence of criticality in the novel itself, as it makes it possible to raise awareness about the subject. Therefore, the importance of questioning gender standards is reaffirmed, especially among the media, given the risks in relationships guided by sexism.

4.
Salud colect ; 20: 4665-4665, 2024. tab
Artículo en Español | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1560485

RESUMEN

RESUMEN Esta investigación tiene como objetivo analizar la experiencia con respecto a la lactancia materna de las madres encarceladas en las prisiones del sistema penitenciario español, así como estudiar si han percibido prácticas que aludan a la violencia obstetricia durante la gestación, el parto y el puerperio. Se realizó un estudio exploratorio-descriptivo con abordaje cualitativo y método etnográfico crítico. Entre diciembre de 2021 y abril de 2022, se efectuó el trabajo de campo con observación participante y entrevistas semiestructuradas a 30 de las mujeres mayores de edad procedentes de África, Europa, Europa del Este y Latinoamérica, que se encontraban cumpliendo condena junto a sus criaturas en las Unidades de Madres de las ciudades españolas de Alicante, Barcelona, Madrid y Sevilla. Las principales conclusiones señalan la necesidad de aplicar políticas penitenciarias con perspectiva de género y feminista, que consigan erradicar las graves desigualdades y discriminaciones que sufren las mujeres encarceladas y que sirvan para proteger los derechos básicos de madres y criaturas.


ABSTRACT This research aims to analyze the breastfeeding experiences of incarcerated mothers in the prisons of the Spanish penitentiary system. Additionally, it explores whether these mothers have perceived practices related to obstetric violence during pregnancy, childbirth, and the postpartum period. An exploratory-descriptive study was conducted using a qualitative approach and a critical ethnographic method. Fieldwork, including participant observation and semi-structured interviews, was carried out between December 2021 and April 2022. The study involved 30 adult women from Africa, Europe, Eastern Europe, and Latin America, all serving sentences with their infants in Mother Units located in the Spanish cities of Alicante, Barcelona, Madrid, and Seville. The main findings highlight the need for penitentiary policies with a gender and feminist perspective. These policies should aim to eliminate severe inequalities and discriminations faced by incarcerated women while protecting the basic rights of both mothers and infants.

5.
Serv. soc. soc ; 147(2): e, 2024.
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1560537

RESUMEN

Resumo: O artigo discute a importância da coletivização do cuidado. O método é materialista-histórico, partindo da compreensão marxiana da condição de ser social. O artigo analisa a condição de propriedade privada de si a que é alçado o indivíduo na sociedade capitalista. Em seguida, analisa a formação da cultura do inimigo como impeditivo à coletivização do cuidado. Como resultado, apresenta práticas de coletivização que já vêm sendo adotadas com sucesso.


Abstract: The article discusses the importance of collectivizing care. The method is historical materialist, based on the Marxian understanding of the condition of social being. The article analyzes the condition of private property of the self to which the individual is elevated in capitalist society. It then looks at the formation of the culture of the enemy as an impediment to the collectivization of care. As a result, it presents collectivization practices that have already been successfully adopted.

6.
Rev. cienc. cuidad ; 21(1): 34-46, 2024.
Artículo en Español | LILACS, BDENF, COLNAL | ID: biblio-1553604

RESUMEN

Objetivo: Descubrir cuáles son las construcciones sociales en la salud sexual de las mujeres adolescentes de una comunidad rural. Material y Métodos: Estudio cualitativo fenomenológico hermenéutico, donde participaron mujeres adolescentes de 14 a 19 años, pertenecientes a la comunidad, El Molino, Ojuelos Jalisco, México. A través de un muestreo por cadena de referencia, se realizaron entrevistas fenomenológicas, transcritas de manera artesanal y anal-izadas mediante el "círculo hermenéutico Heiderggeriano". Se obtuvo la autorización mediante el consentimiento informado, así como el asentimiento por parte de los tutores. Se cumple un rigor metodológico a través de la trasparencia, transferibilidad, credibilidad y autenticidad. Resultados: Se realizaron 10 entrevistas afines a 10 adolescentes y se determinaron 6 unidades de significado a partir del análisis hermenéutico, de los cuales tres son ónticas; una realidad palpable a la desinformación sobre vida sexual, ideologías paternales adiestradas y falo centrismo como base central en la dinámica social. Y tres son ontológicas; Sesgo educativo, Discurso del lenguaje culturizado, finalmente tabúes y estigmas familiares. Conclusión: Las mujeres adolescentes de una comunidad rural viven una doble moral social. Así se demuestra un ineficiente conocimiento sobre salud sexual hasta ser un tema intrascendente, los padres son quienes influyen y toman decisiones sobre la educación, autonomía y forma de pensar.


Objective: Discover what the social constructions in the sexual health of adolescent women in a rural community. Material and Methods: A qualitative hermeneutic phenomenological study, involving adolescent women from 14 to 19 years old, belonging to the community, El Molino Ojuelos Jalisco, México. Through a reference chain sampling, phenomenological inter-views were carried out, transcribed by hand and analyzed through the "Heiderggerian herme-neutic circle". Authorization was obtained through informed consent, as well as the assent of the tutors. Complying with methodological rigor through transparency, transferability, credibility and authenticity. Results: 10 related interviews were carried out with 10 adolescents, and 6 units of meaning were determined from the hermeneutic analysis, of which three are ontic; a palpable reality to the ignorance of contraceptive methods, trained paternal ideologies and phallocentrism as a central basis in social dynamics. And three are ontological; Educational bias, cultured language discourse, finally taboos and family stigmas. Conclusion: Adolescent women from a rural community experience a double social standard. Thus, demonstrating an inefficient knowledge about sexual health until it is an insignificant issue, parents are the ones who influence and make decisions about education, autonomy and way of thinking


Objetivo: Descubra quais são as construções sociais na saúde sexual de mulheres adolescentes de uma comunidade rural. Material e Métodos: Estudo hermenêutico fenomenológico quali-tativo, onde participaram mulheres adolescentes de 14 a 19 anos, pertencentes à comunidade El Molino, Ojuelos Jalisco, México. Por meio de amostragem por cadeia de referência, foram realizadas entrevistas fenomenológicas, transcritas à mão e analisadas por meio do "círculo her-menêutico heideggeriano". A autorização foi obtida mediante consentimento informado, bem como assentimento dos responsáveis. Cumprir o rigor metodológico através da transparência, transferibilidade, credibilidade e autenticidade. Resultados: foram realizadas 10 entrevistas relacionadas com 10 adolescentes e foram determinadas 6 unidades de significado a partir da análise hermenêutica, das quais três são ônticas; uma realidade palpável do desconhecimento dos métodos contraceptivos, das ideologias paternas treinadas e do falocentrismo como base central na dinâmica social. E três são ontológicos; Viés educacional, discurso de linguagem cul-turalizado, finalmente tabus e estigmas familiares. Conclusão: As mulheres adolescentes de uma comunidade rural vivenciam um duplo padrão social. Demonstrando assim um conhecimento ineficiente sobre saúde sexual a ponto de ser uma questão inconsequente, são os pais que influ-enciam e tomam decisões sobre educação, autonomia e modo de pensar


Asunto(s)
Enfermería , Sexualidad , Feminismo , Identidad de Género
7.
Cad. Ibero-Am. Direito Sanit. (Online) ; 12(4): 51-63, out.-dez.2023.
Artículo en Español | LILACS | ID: biblio-1523337

RESUMEN

Objetivo: abordar las acciones de acompañamiento a la interrupción legal y voluntaria del embarazo en el contexto de la pandemia por COVID-19 por parte de las organizaciones Socorristas en Red y la Red de Profesionales de la Salud por el Derecho a Decidir en Argentina. Metodología: se adoptó una metodología de investigación de tipo cualitativa con base en la realización de entrevistas en profundidad, semiestructurada, y cuestionarios de preguntas abiertas on-line orientados a conocer las experiencias de accionar de las integrantes de ambas redes respecto a los desafíos que significó la pandemia para continuar procesos de acompañamientos de abortos seguros. Conclusión: las medidas gubernamentales de Aislamiento Social, Preventivo y Obligatorio (ASPO) llevaron a una profundización de la obstrucción de derechos con relación al aborto que agravó procesos de desigualdades y vulnerabilidades existentes. Sin embargo, la pandemia del COVID-19 obligó a reforzar una red de cuidados feministas orientada a garantizar políticas de atencióny acompañamiento de aborto seguro.


Objective: to examine the initiatives undertakenby the organizations Socorristas en Redand Red de Profesionales de la Salud por el Derecho a Decidirin Argentina concerning the support and facilitation of legal and voluntary termination of pregnancy amidst the COVID-19 pandemic. Methodology:the research employs a qualitative approach, relying on in-depth, semi-structured interviews, and online questionnaires. These methodologies were designed to capture the experiential insights of network members, shedding light on the challenges encountered during the pandemic in sustaining the provision of support for safe abortion procedures. Conclusion:the implementation of Social, Preventive, and Compulsory Isolation (ASPO) measures during the COVID-19 pandemic heightened infringements on abortion-related rights, exacerbating societal inequalities and vulnerabilities. However, the COVID-19 pandemic prompted the reinforcement of a resilient feminist care network dedicated to providing safe abortion services and supportive policies.


Objetivo: abordar as acções de acompanhamento desenvolvidas pelas organizações Socorristas en Red e Red de Profesionales de la Salud por el Derecho a Decidir na Argentina para apoiar a interrupção legal e voluntária da gravidez no contexto da pandemia da COVID-19. Metodologia: foi adoptada uma metodologia de investigação qualitativa baseada em entrevistas aprofundadas e semiestruturadase em questionários on-line, com o objetivo de conhecer as experiências de ação dos membros de ambas as redes no que diz respeito aos desafios colocados pela pandemia para a continuação dos processos de acompanhamento do aborto seguro. Conclusão: as medidas governamentais de Isolamento Social, Preventivo e Compulsório (ASPO) levaram a um aprofundamento da obstrução de direitos em relação ao aborto, o que agravou processos de desigualdade e vulnerabilidade já existentes. No entanto, a pandemia da COVID-19 forçou o fortalecimento de uma rede de atendimento feminista voltada para a garantia de políticas de atenção e acompanhamento ao aborto seguro


Asunto(s)
Derecho Sanitario
8.
Rev. polis psique ; 13(2): 138-157, 2023-11-13.
Artículo en Portugués | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1517844

RESUMEN

Sex toys nem sempre foram utilizados visando prazeres sexuais, mas também como instrumentos terapêuticos e/ou de dominação. O objetivo dessa pesquisa foi compreender significados dos usos dos sex toys por mulheres. Quinze mulheres cisgêneras responderam a uma entrevista cujos conteúdos foram organizados em duas categorias analisadas a partir dos argumentos sobre contrassexualidade e sociedade farmacopornográfica. Os principais resultados destacaram aspectos positivos (produção do prazer, da saúde e do empoderamento; novas experiências sexuais; autoconhecimento) e negativos (custo; culpabilização; julgamentos) no uso dos sex toys. Destacam-se as potencialidades destes objetos enquanto produtores de transformações nos esquemas normalizadores do dispositivo da sexualidade. (AU)


Sex toys have not always been used as objects of sexual pleasure, but also as therapeutic instruments of male domination. The objective of this research was to understand the meanings of the uses of sex toys by women. Fifteen cisgender women participated in this research and their answers were organized into two categories analyzed from arguments about counter-sexuality and pharmacopornographic society. The main results highlighted positive aspects (sexual pleasure, mental health, and female empowerment; new sexual experiences; self-knowledge) and negative aspects (high cost; guilt for masturbation; judgment by others) in the use of sex toys. We highlight the potential of these objects as producers of sexuality dispositive. (AU)


Los juguetes sexuales no siempre se han utilizado como objetos de placer sexual, sino también como instrumentos terapéuticos y/o de dominación masculina. El objetivo de esta investigación fue comprender los significados de los usos de los juguetes sexualespor las mujeres. Quince mujeres cisgénero participaron de una entrevista y sus respuestas fueron organizadas a partir de un análisis de contenido temático en dos categorías analizadas a partir de argumentos sobre la contra-sexualidad y la sociedad farmacopornográfica. Los principales resultados destacaron los aspectos positivos (producción de placer sexual, salud mental y empoderamiento femenino; nuevas experiencias sexuales; autoconocimiento) y los negativos (alto coste; sentimiento de culpa por la masturbación; juicio de terceros y familiares) en el uso de juguetes sexuales. Destacamos el potencial de estos joguetes sexuales como productores de transformaciones en los esquemas de normalización del dispositivo de sexualidad. (AU)


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adulto , Conducta Sexual/psicología , Sexualidad , Placer , Estudios Transversales
9.
Porto Alegre; Editora Rede Unida; ago. 2023. 44 p.
Monografía en Portugués | LILACS | ID: biblio-1511523

RESUMEN

Esta cartilha produzida pelo Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil em 2018, se coloca agora na versão em espanhol pela Associação Nacional de Mulheres Camponesas pela relevância temática ser internacional. Traz uma abordagem histórica do tema, da luta política e de resistência das mulheres e da concepção de Feminismo Camponês e Popular que emerge das lutas, resistências, formulações que vêm sendo produzidas no cotidiano da organização do Movimento de Mulheres Camponesas, da Articulação Nacional e das mulheres da Via Campesina. Esta concepção e prática de Feminismo é uma construção histórica, social e política que traduz a sensibilidade, a força, a coragem e a ousadia das mulheres camponesas, trabalhadoras rurais, das que vivem no campo, floresta e águas de todas as regiões do Brasil e das interações internacionais de luta das mulheres campesinas.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Recién Nacido , Lactante , Preescolar , Niño , Adolescente , Adulto , Persona de Mediana Edad , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Adulto Joven , Educación
10.
Porto Alegre; Editora Rede Unida; 20230425. 450 p.
Monografía en Portugués | LILACS | ID: biblio-1428162

RESUMEN

"Entre cartas e conversas: por uma Política de Pesquisa feminista e contra-colonial para a Psicologia Social" produziu-se, assim, como o movimento de quem estende as mão para convidar a cirandar, pois como canta Lia de Itamaracá, essa mulher-artista-patrimônio, que tanto embalou a escrita deste livro: "pra se dançar ciranda/juntamos mão com mão/formando uma roda/ cantando uma canção". Portanto, o que Bruna generosamente nos oferta é uma coleção de cartas produzida com muito cuidado, fruto de uma pesquisa-ciranda amorosa, tecida tanto a partir da partilha das histórias de suas/seus parceiras/es nesta jornada, como pela partilha de suas próprias experiências como mulher branca, lésbica, do estado mais ao sul do país, psicóloga, estudante, professora, companheira, madrasta, filha… entre tantas outras versões de si mesma, com as quais tem se movimentado pelo mundo. Seguindo os ensinamentos de bell hooks, Bruna nos convoca a esse reconhecimento pelo engajamento a um horizonte afirmado durante toda sua escrita: à transformação de si e, portanto, social e do mundo, honrando o legado de mulheres ancestrais que, como bell, nos ensinaram que o pessoal é, também, político ­ Audre Lorde, Lélia Gonzalez, Gloria Anzaldúa, só para citar algumas. Em um belo e sensível exercício ético estético e político, suas cinco cartas-ensaio nos agraciam com "pedrinhas miudinhas" que nos contam sobre histórias de pesquisadoras/res que têm produzido transformações em meio a uma academia que, hegemonicamente, ainda carrega suas heranças coloniais e colonizadoras, reproduzindo o racismo, o machismo e o elitismo. Histórias que nos são contadas com a sensibilidade de quem aprendeu com tantas/os que vieram antes de nós, que o exercício crítico do pensamento não está, a despeito da lógica cartesiana, separado da experiência de um corpo com seus sentires, suas emoções e diferentes linguagens e afetos.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Psicología Social , Educación Continua , Evaluación de Políticas de Investigación , Mujeres , Feminismo , Minorías Sexuales y de Género
11.
Interdisciplinaria ; 40(1): 190-208, abr. 2023. tab
Artículo en Español | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1430595

RESUMEN

Resumen El feminismo es un movimiento que busca transformar el orden social imperante, establecido a partir de la jerarquización de la diferencia surgida de una concepción binaria sexo-génerica, y que ha situado a las mujeres en una situación histórica de opresión y explotación. A pesar de la vigencia del feminismo y el aporte de este en las democracias actuales, no todas las personas y, en particular, las mujeres, se identifican con este movimiento social. El objetivo principal de este estudio es identificar los predictores de la identificación feminista en mujeres en Chile. Con base en los resultados de un cuestionario online respondido por 389 mujeres, se realizó un análisis de regresión lineal múltiple (R. = .53, F (3,385) = 107.1, p < .001) en el que se utilizó como variable dependiente la identificación feminista. Las variables con mayor poder predictivo fueron: la predisposición a la participación feminista (. = .54); el sexismo hostil (. = -.20), y la orientación política (. = -.16). Lo anterior indicaría que aquellas mujeres dispuestas a participar en actividades feministas, que rechazan las formas de sexismo hostil y que adhieren a posiciones políticas de izquierda, son quienes mayormente se identifican con el feminismo en Chile. Este modelo relacionaría procesos identitarios que involucran una toma de consciencia de la ilegitimidad que implica que un grupo domine a otro o se encuentre en una situación de privilegio injustificados respecto de otros, y el consecuente reconocimiento de la puesta en acción para la transformación social. Esta relación entre toma de conciencia y acción, a su vez, permitiría explicar la imbricación de las luchas sociales durante el estallido social de octubre 2019 y el movimiento feminista chileno. Finalmente, se discute sobre las limitaciones del presente estudio y lineamientos para futuros.


Abstract The data obtained were subjected to a descriptive analysis (mean and standard deviation) and test score reliability (Cronbach´s Alpha). Then, Pearson´s partial correlations were calculated in order to contrast with the dependent variable feminist identification. From the total sample, 74.8 % self-identified with feminism to various degrees (from a form of private acceptance, but not public; up to activism); while 6 % self-declared as not feminist, and 19 %, well in-line with the objectives, did not self-identify as feminist. Feminism is a movement that looks to transform the current social order, established from the hierarchization based on the difference suggested of a binary sex/gender conception. This order has historically situated women in a position of oppression and exploitation. In spite of the relevance and support for feminism in current democracies, not everyone, in particular women, identify with this social movement. Considering this, the main objective of this study is to identify the predictors of feminist identification in women in Chile. This study, of quantitative type, has a sample size made up of 389 women. The type of sample was not probabilistic, rather self-selected. The participants answered an online survey that explored the variables: feminist identification, political orientation (left-right), support of the movement and feminist objectives, predisposition to feminist action, ambivalent sexism (hostile and benevolent sexism) (Glick & Fiske, 1996), social orientation domination SDO (Prato et al., 1994), right wing authoritarianism RWA (Altemeyer, 1996), and socio-demographic variables as well. Also, the participants signed an informed consent form, endorsed by the corresponding ethics committee. The ages of the participants fluctuated between 18 and 72 (M = 27.4; DT = 11.52). The data obtained were subjected to a descriptive analysis (mean and standard deviation) and test score reliability (Cronbach´s Alpha). Then, Pearson´s partial correlations were calculated in order to contrast with the dependent variable feminist identification. From the total sample, 74.8 % self-identified with feminism to various degrees (from a form of private acceptance, but not public; up to activism); while 6 % self-declared as not feminist, and 19 %, well in-line with the objectives, did not self-identify as feminist. Later on, the variables that showed a significant relationship with the dependent variable were subjected to a multiple linear regression analysis (R2 = .53, F (3,385) = 107.1 p < .001). The variables with the highest predictive power were predisposition to feminist participation (β = .54), hostile sexism (β = -.20), and political orientation (β = -.16). This would indicate that those women willing to participate in feminist activities, who reject hostile forms of sexism and adhere to leftist political positions are those who mostly identify with feminism in Chile. This model would relate identarian processes that involve an awareness of the legitimacy that implies that one group dominates another or finds itself in a position of unjustified privilege with respect to others, and the acknowledgement of the need for transformational social action. This relationship between awareness and action, likewise, would explain the overlapping social struggles during the social outbreak of October 2019 and the feminist movement in Chile. Finally, limitations of the present study are discussed with respect to the difficulty to generalize the results due to the type of sample (self-selected); and the characteristics of the sample, referring to the difficult access to women older than 50. These women presented difficulty in forms of access and in completing the survey online. Furthermore, it is considered that due to the bias of explicit attitude studies with regards to social desirability at the moment of response, it would be of great importance to complete this work with implicit attitude measures. Also, the study proposes that as future line of research a study that investigates what do women themselves understand about feminism in order to make realizations of the plurality of this social movement.

12.
Rev. Ocup. Hum. (En línea) ; 23(2): 56-71, 2023. Ilus
Artículo en Portugués | LILACS, COLNAL | ID: biblio-1443382

RESUMEN

Diante das múltiplas possibilidades para o envolvimento ocupacional, o ativismo social é caracterizado como uma ocupação indissociável da identidade de um sujeito. Entre as formas de experienciar a ocupação do ativismo social no cotidiano, aquelas relacionadas às vivências de mulheres em movimentos feministas são o foco deste estudo. A pesquisa tem por objetivo compreender como o envolvimento nos movimentos feministas impacta nas outras ocupações de mulheres jovens militantes. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo história oral temática, e teve a participação de dez mulheres jovens, que se auto proclamam como militantes atuais dos movimentos feministas. Foi utilizada a estratégia de bola de neve para o recrutamento e os dados foram coletados por meio de entrevistas via Google Meet. Identificam-se seis categorias temáticas que se relacionam ao processo de aproximação e significados do envolvimento com os movimentos feministas, a relação com o cotidiano em geral, as relações sociais, o lazer e o trabalho, a religiosidade e os cuidados de si. Os resultados contribuem para a visibilidade do envolvimento nos movimentos feministas no cotidiano e denunciam as limitações que as estruturas sociais impõem para as ocupações das mulheres.


Given the possibilities for occupational involvement, social activism is characterized as an occupation inseparable from a subject's identity. The focus of this study is the experiences of women in feminist movements as one of the ways to experience social activism in daily life and aims to understand how involvement in these movements impacts other occupations of young militant women. This was a qualitative research, based on the thematic oral history, with the participation of ten young women who self-identify as current militants of feminist movements. The snowball strategy was used for recruitment and the data was collected through interviews on the Google Meet platform. Six thematic categories are identified, related to the approximation process and the meaning of involvement in feminist movements, the relationship with daily life, social relationships, leisure and work, religion and self-care. The results contribute to the visibility of participation in feminist movements in everyday life and denounce the limitations imposed on women's occupations by the social structures.


Frente a las múltiples posibilidades de participación ocupacional, el activismo social se caracteriza como una ocupación inseparable de la identidad de un sujeto. Entre las formas de experimentar la ocupación del activismo social en la vida cotidiana, este estudio se enfoca en aquellas relacionadas con las experiencias de mujeres en movimientos feministas. El objetivo de la investigación es comprender cómo la participación en movimientos feministas impacta en las otras ocupaciones de las jóvenes militantes. Se trata de una investigación cualitativa, del tipo historia oral temática, y contó con la participación de diez mujeres jóvenes que se autorreconocen como militantes actuales de movimientos feministas. Para el reclutamiento se utilizó la técnica de bola de nieve; los datos se recopilaron a través de Google Meet. Se identifican seis categorías temáticas relacionadas con el proceso de aproximación y los significados de involucrarse con los movimientos feministas; la relación con la vida cotidiana en general; las relaciones sociales; el ocio y el trabajo; la religiosidad; el autocuidado. Los resultados contribuyen a dar visibilidad a la participación en movimientos feministas en la cotidianidad y denuncian las limitaciones que las estructuras sociales imponen a las ocupaciones de las mujeres.

13.
Rev. Ocup. Hum. (En línea) ; 23(2): 72-103, 2023. Ilus, Tab
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS, COLNAL | ID: biblio-1443383

RESUMEN

O desequilíbrio de gênero tem tido um grande impacto na Terapia Ocupacional (TO) desde seu início, mas foi somente no final do século XX que a perspectiva feminista começou a ser considerada no campo. Este artigo visa fornecer uma visão geral de como a literatura de OT aborda as questões de gênero em uma reflexão sobre o desenvolvimento da profissão. É uma revisão temática baseada em uma pesquisa bibliográfica em bancos de dados - Web of Science, Lilacs, Scielo, PubMed e Google Scholar - usando os termos: "terapia ocupacional" e "mulher", "mulheres", "feminismo", "feminista", "feminino", "gênero". 30 artigos foram analisados e discutidos sob quatro tópicos: Conceito de gênero; Mulheres e feminismo na história da TO; Segregação de gênero na TO: estereótipos femininos e cultura feminina; Gênero e relações de poder: a luta pelo reconhecimento. Um pensamento crítico com abordagem feminista é crucial para o desenvolvimento de uma profissão cuja maioria dos profissionais são mulheres. Tecida junto às lutas das mulheres por direitos, por mulheres que trouxeram para o ambiente de trabalho valores considerados tradicionalmente femininos, a TO cuida das pessoas, do mundo e da vida.


Gender bias has been present in Occupational Therapy since its early years in the United States of America, but it was only in the last decades of the 20th century that this fact began to be problematized. This article presents a critical literature review that aims to summarize, analyze and discuss articles that address the presence and role of women and the impact of gender segregation in the profession. The review was conducted by surveying and identifying relevant material in the Occupational Therapy literature in English, Portuguese and Spanish, and no time frame was established. Twenty-nine articles were analyzed and discussed under four topics: gender concept in the texts; women and feminism in the history of Occupational Therapy; gender segregation: female stereotypes and women's culture; gender and power relations: the struggle for recognition. The analyses pointed to the importance of recovering the connections with feminism present in the emergence of the profession. The feminist perspective can strengthen Occupational Therapy's theoretical and philosophical bases and help understand and address the gender inequalities in the lives of occupational therapists.


El desequilibrio de género ha estado presente en la Terapia Ocupacional desde sus inicios en los Estados Unidos de América, pero fue solo en las últimas décadas del siglo XX que este hecho comenzó a ser problematizado. Este artículo presenta una revisión crítica de la literatura que tuvo como objetivo sintetizar, analizar y discutir artículos que abordan la presencia y el papel de las mujeres y el impacto de la segregación de género en la profesión. La revisión se llevó a cabo mediante la búsqueda e identificación de material relevante en la literatura de Terapia Ocupacional en español, inglés y portugués sobre el tema, sin corte temporal. Fueron analizados y discutidos 29 artículos, bajo cuatro temas: concepto de género presente en los textos; mujeres y feminismo en la historia de la Terapia Ocupacional; segregación de género: estereotipos femeninos y cultura de las mujeres; género y relaciones de poder: la lucha por el reconocimiento. Los análisis señalan la importancia de recuperar las conexiones con el feminismo que estuvieron presentes en el surgimiento de la profesión. La perspectiva feminista puede fortalecer las bases teóricas y filosóficas de la Terapia Ocupacional y ayudar a comprender y abordar las desigualdades de género que atraviesan la vida de las terapeutas ocupacionales.


Asunto(s)
Humanos
14.
Rev. baiana enferm ; 37: e47635, 2023. graf
Artículo en Portugués | LILACS, BDENF | ID: biblio-1529650

RESUMEN

Objetivo: descrever a atuação do Coletivo de Mulheres do Calafate para o enfrentamento da Violência Contra a Mulher. Método: estudo qualitativo, descritivo, realizado em Salvador, Bahia, Brasil, entre setembro e novembro de 2020. Compôs a pesquisa os relatos de nove mulheres que possuem ou possuíram vínculo institucional com o referido coletivo, sendo fundamentado na História Oral Temática, utilizando-se o meio digital para assinatura do TCLE e entrevista. Resultados: a atuação do Coletivo para o enfrentamento da violência contra a mulher inclui estratégias no âmbito da comunidade, emergindo assim as categorias: espaço para escuta às mulheres; espaço para compartilhar vivências de mulheres; espaço para articulação com os serviços de referência; e espaço para encaminhamento e/ou acompanhamento de mulheres nos serviços. Considerações Finais: o Coletivo promoveu ações de enfrentamento da violência contra a mulher, sinalizando a importância de organizações sociais feministas enquanto cenário de referência na comunidade.


Objetivo: describir el trabajo del Colectivo de Mujeres de Calafate en el afrontamiento a la violencia contra las mujeres. Método: Estudio cualitativo y descriptivo realizado en Salvador, Bahía, Brasil, entre septiembre y noviembre de 2020. La investigación se basó en los relatos de nueve mujeres que tienen o han tenido vínculos institucionales con el mencionado colectivo, a partir de la Historia Oral Temática, utilizando medios digitales para firmar el ICF y la entrevista. Resultados: el trabajo del Colectivo para afrontar la violencia contra las mujeres incluye estrategias dentro de la comunidad, y surgieron las siguientes categorías: espacio para escuchar a las mujeres; espacio para compartir las experiencias de las mujeres; espacio de enlace con los servicios de derivación; y espacio para derivar y/o acompañar a las mujeres a los servicios. Consideraciones finales: el Colectivo promovió acciones para afrontar la violencia contra las mujeres, lo que señala la importancia de las organizaciones sociales feministas como escenario de referencia en la comunidad.


Objective: to describe the work of the Calafate Women's Collective to confront violence against women. Method: a qualitative, descriptive study carried out in Salvador, Bahia, Brazil, between September and November 2020. The research included the reports of nine women who have or have had an institutional link with the aforementioned collective, based on Thematic Oral History, using the digital media for signing the informed consent form and interviews. Results: The Collective's work to confront violence against women includes strategies within the community, thus emerging the categories: space for listening to women; space for sharing women's experiences; space for liaison with referral services; and space for referral and/or accompaniment of women to services. Final considerations: the Collective promoted actions to confront violence against women, signaling the importance of feminist social organizations as a reference point in the community.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Apoyo Social , Organizaciones , Rol de Género , Investigación Cualitativa
15.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (39): e22306, 2023. tab
Artículo en Español | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1530513

RESUMEN

Resumen Esta investigación fue realizada bajo el alero de Amaranta, una ONG activista feminista chilena. Su objetivo fue explorar con perspectiva de género la violencia digital que afectó a mujeres de Chile y el estudio se realizó al inicio de la pandemia de COVID-19. Para ello, se encuestó a 531 mujeres de todas las regiones del país. De esta muestra no probabilística, un 73,8% habían sufrido violencia digital. Los ataques más reportados fueron: violencia verbal, acoso, envío de imágenes sexuales sin consentimiento, difamación, amenazas y pérdida de cuenta o acceso no consentido y tendían a provenir de personas anónimas y de hombres de su entorno. Entre las consecuencias de estas violencias, mencionan: efectos emocionales, en la autoestima o relación con su cuerpo y sentirse vigiladas. Se concluye que la violencia digital afecta de forma desmedida a mujeres, jóvenes y niñas y que, a raíz del poco o nulo acceso a educación sexual integral y alfabetización digital, podría costarles reconocerla, prevenirla y abordarla a tiempo.


Resumo Esta pesquisa foi realizada sob os auspícios da Amaranta, uma ONG ativista feminista chilena. Seu objetivo foi explorar a violência digital que afetou as mulheres no Chile desde uma perspectiva de gênero e o estudo foi realizado no início da pandemia da COVID-19. Para isso, foram entrevistadas 531 mulheres de todas as regiões do país. Desta amostra não probabilística, 73,8% sofreram violência digital. Os ataques mais relatados foram: violência verbal, assédio, envio de imagens sexuais sem consentimento, difamação, ameaças e perda de contas ou acesso não consentido, e sua origem tende a ser de pessoas anônimas e de homens ao seu redor. Dentre as consequências dessa violência citam: efeitos emocionais, na autoestima ou na relação com o corpo e o sentimento de ser vigiadas. Conclui-se que a violência digital afeta desproporcionalmente as mulheres, mulheres jovens e meninas que, como resultado do pouco ou nenhum acesso à educação sexual abrangente e à alfabetização digital, pode ser difícil para eles reconhecê-la, preveni-la e combatê-la a tempo.


Abstract This research was carried out under the wing of Amaranta, a Chilean feminist and activist NGO. Its objective was to explore from a gender perspective the digital violence that affected women in Chile. The study that was conducted at the beginning of the COVID-19 pandemic. For this purpose, 531 women from all regions of the country were surveyed. Of this non-probabilistic sample, 73.8% had suffered digital violence. The most reported attacks were: verbal violence, harassment, sending sexual images without consent, defamation, threats and loss of account or non-consensual access and tended to come from anonymous persons and men in their immediate circle. Among the consequences they mention: emotional effects, effects on self-esteem or relationship with their body and feeling watched. It is concluded that digital violence has a disproportionate impact on women, young women and girls and that, due to little or no access to comprehensive sexual education and digital literacy, it may be difficult for them to recognize, prevent and address it in time.

16.
Psicol. soc. (Online) ; 35: e259943, 2023. graf
Artículo en Portugués | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1529283

RESUMEN

Resumo Este artigo realiza revisão sistemática sobre o tratamento para o uso de drogas por mulheres e aponta lacunas nessa literatura a partir de uma perspectiva feminista decolonial. Foram coletados trabalhos escritos em inglês, português e espanhol publicados entre os anos de 2010 e 2019. Os resultados apontam para a influência dos estigmas sociais, de atitudes julgadoras dos profissionais e da família e a importância de considerar as necessidades sociais e de saúde através de um cuidado singularizado. No entanto, poucos trabalhos sinalizam o fato de que essas mulheres vivem em sociedades sexistas e para o modo como gênero, raça e classe influenciam nos usos de drogas e no tratamento. Por fim, destacamos contribuições do feminismo decolonial para a leitura do fenômeno do uso de drogas e como essa articulação pode fundamentar uma atenção psicossocial nos moldes de uma Reforma Psiquiátrica Antimanicomial feminista e antirracista.


Resumen Este artículo realiza una revisión sistemática sobre el tratamiento del consumo de drogas por parte de mujeres y señala vacíos en esta literatura desde una perspectiva feminista descolonial. Se recogieron artículos escritos en inglés, portugués y español publicados entre 2010 y 2019. Los resultados apuntan a la influencia de los estigmas sociales, las actitudes críticas de los profesionales y familiares y la importancia de considerar las necesidades sociales y de salud a través de una atención singular. Sin embargo, pocos estudios señalan el hecho de que estas mujeres viven en sociedades sexistas y cómo el género, la raza y la clase influyen en el uso y el tratamiento de las drogas. Finalmente, destacamos los aportes del feminismo descolonial a la lectura del fenómeno del consumo de drogas y cómo esta articulación puede apoyar la atención psicosocial en la línea de una Reforma Psiquiátrica Anti-asilo feminista y antirracista.


Abstract This article performs a systematic review on treatment for drug use by women and points out gaps in this literature from a decolonial feminist perspective. Papers written in English, Portuguese and Spanish published between the years 2010 and 2019 were collected. The results point to the influence of social stigmas, judgmental attitudes of professionals and family and the importance of considering social and health needs through a personalized care. However, few studies will point to the fact that these women live in sexist societies and how gender, race and class influence drug use and treatment. Finally, we highlight contributions from decolonial feminism to the reading of the phenomenon of drug use and how this articulation can support psychosocial care along the lines of a feminist and anti-racist Anti-asylum Psychiatric Reform.


Asunto(s)
Centros de Tratamiento de Abuso de Sustancias , Trastornos Relacionados con Sustancias , Racismo
17.
Psicol. soc. (Online) ; 35: e277140, 2023. tab
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1521406

RESUMEN

Resumo Esta pesquisa intencionou compreender como, a partir dos relatos narrativos (auto)biográficos de três docentes negras do ensino superior público, implodem-se saberes e fazeres que decolonizam o conhecimento, a ciência e a sociedade no âmbito da UFMG. Tomou-se a experiência dessas sujeitas como analisadores das inúmeras contradições que se apresentam em uma universidade pública de histórico moderno/colonial. O que tem sido capaz de movimentar rupturas epistêmicas e políticas na reinvenção de um novo mundo que já se mostra possível apesar das armadilhas da colonialidade. Nessa direção, as estratégias de combate à colonização do ser, do saber e da sociedade são um processo constante de mobilizações e alterações dessas experiências. É, apenas e unicamente, por meio dessa ferida aberta, que essas intelectuais inventam outros horizontes na produção do conhecimento, da ciência e da própria sociedade em sua versão mais justa rumo à experiência-ciência feminista, antirracista e decolonial.


Resumen Esta investigación pretendió comprender cómo, a partir de los relatos (auto)biográficos de tres profesores negros de educación superior pública, se implosionan saberes y acciones que descolonizan el saber, la ciencia y la sociedad en el ámbito de la UFMG. Se tomó la experiencia de estos sujetos como analizadores de las innumerables contradicciones que se presentan en una universidad pública de historia moderna/colonial. Lo que ha podido mover rupturas epistémicas y políticas en la reinvención de un mundo nuevo que ya es posible a pesar de las trampas de la colonialidad. En esa dirección, las estrategias para combatir la colonización del ser, el saber y la sociedad son un proceso constante de movilización y alteración de estas experiencias. Es, única y exclusivamente, a través de esta herida abierta, que estos intelectuales inventan otros caminos en la producción del conocimiento, la ciencia y la sociedad misma en su versión más justa hacia la experiencia-ciencia feminista, antirracista y decolonial.


Abstract This research intended to understand how knowings and doings that decolonize knowledge, science and society in the scope of the UFMG are imploded, from the (auto)biographical narrative reports of three black teachers of public higher education. The experience of these teachers was taken as analyzers of the innumerable contradictions that appear in a public university of modern/colonial history. This has been able to move epistemic and political ruptures in the reinvention of a new world that is already possible despite the traps of coloniality. In this direction, the strategies to combat the colonization of the being, of knowledge and of society are a constant process of mobilization and alteration of these experiences. Only and solely, it is through this open wound that these intellectuals invent other paths in the production of knowledge, science and society itself in its fairest version towards feminist, anti-racist and decolonial experience-science.

18.
Salud colect ; 19: e4464, 2023.
Artículo en Español | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1522902

RESUMEN

RESUMEN Este artículo aborda en términos teóricos la cuestión de la violencia obstétrica como injusticia epistémica, con especial énfasis en las perspectivas que propone la filosofía fenomenológica feminista, desde el encuadre general de la bioética narrativa y la lucha por los derechos sexo-reproductivos. En la primera parte, se aborda el concepto de violencia obstétrica, enfatizando el carácter pionero de América Latina en su acuñe y reconocimiento, así como en su aplicación empírico-hermenéutica. En la segunda parte, se examina cómo el concepto de violencia obstétrica ha sido analizado a través del prisma de la injusticia epistémica (en sus dos versiones: testimonial y hermenéutica), lo que ha supuesto un avance significativo en su comprensión sistémica y en su carácter biopolítico. El artículo concluye sobre la plena pertinencia empírico-teórica del término, en tanto concepto filosófico denso, pese a la controversia existente entre la clase biosanitaria (especialmente médica) y la reclamación ciudadana.


ABSTRACT This article theoretically frames the issue of obstetric violence as epistemic injustice, drawing heavily from feminist phenomenological philosophy, within the general framework of narrative bioethics and the fight for sexual-reproductive rights. The first section deals with the concept of obstetric violence, emphasizing Latin America's pioneering role in its coinage and recognition, as well as its empirical-hermeneutical applications. In the second section, consideration is given to how the concept of obstetric violence has been analyzed through the lens of epistemic injustice (in its two versions: testimonial and hermeneutic), which has signified major progress in its systemic understanding and its biopolitical nature. The article's conclusions highlight the full empirical-theoretical relevance of the term, as a thick philosophical concept, despite existing tensions between the biosanitary (especially medical) sector and citizen demands.

19.
Psicol. ciênc. prof ; 43: e249513, 2023.
Artículo en Portugués | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1431132

RESUMEN

Este ensaio teórico-reflexivo tem como objetivo discutir sobre as contribuições dos estudos da criminologia e sua crítica para as diversas formas de aprisionamento feminino, e mais atualmente para o encarceramento em massa no sistema prisional, além de abrir espaço para o debate sobre as diferentes perspectivas feministas e as relações com os estudos criminológicos, sobretudo com os posicionamentos da chamada criminologia crítica. Reconhecem-se importantes avanços e conquistas feministas no debate sobre a estruturação masculinizada do direito penal e do seu fazer jurídico, mas também a manutenção de diversas formas de violência de gênero que configuram um sistema penal antropocêntrico, seletivo, racista e discriminatório. Indica-se a urgência de estudos interseccionais que considerem as particularidades e reinvindicações das mulheres no cárcere e suas formas de militância, sobretudo diante de população carcerária feminina composta majoritariamente por mulheres negras, pobres e periféricas. Faz-se visível a necessidade de uma análise dos fatores que atravessam o encarceramento feminino por uma ótica feminista plural, adequada às realidades que se estudam e atenta às múltiplas perspectivas que podem existir dentro do feminismo.(AU)


This theoretical-reflexive essay aims to discuss the contributions of criminological studies and their critique of the various forms of imprisonment of women, and more recently of mass incarceration in the prison system, in addition to opening space for the debate on the different feminist perspectives and their relations with criminological studies, especially with the positions of the so-called critical criminology. Important feminist advances and conquests are recognized in the debate about the masculinized structure of penal law and its legal practice, but also the maintenance of diverse forms of gender violence that configure an anthropocentric, selective, racist, and discriminatory penal system. It indicates the urgency of intersectional studies that consider the particularities and claims of women in prison and their forms of militancy, especially in the face of the female prison population composed mostly of black, poor, and peripheral women. The need for an analysis of the factors that cross women's imprisonment from a plural feminist perspective, adequate to the realities under study and attentive to the multiple perspectives that may exist within feminism, becomes visible.(AU)


Este ensayo teórico-reflexivo pretende discutir las aportaciones de los estudios criminológicos y su crítica a las distintas formas de encarcelamiento femenino, y más recientemente de encarcelamiento masivo en el sistema penitenciario, además de generar debate sobre las distintas perspectivas feministas y sus relaciones con los estudios criminológicos, especialmente con las posiciones de la Criminología Crítica. Se reconocen importantes avances y logros feministas en el debate sobre la estructuración masculinizada del derecho penal y su práctica jurídica, además del mantenimiento de diversas formas de violencia de género que configuran un sistema penal antropocéntrico, selectivo, racista y discriminatorio. Se necesitan estudios interseccionales que consideren las particularidades y reivindicaciones de las mujeres en prisión y sus formas de militancia, principalmente ante la población penitenciaria femenina compuesta mayoritariamente por mujeres negras, pobres y periféricas. Se hace evidente la necesidad de analizar los factores que inciden en el encarcelamiento femenino desde una perspectiva feminista plural, adecuada a las realidades que se estudian y atenta a las múltiples perspectivas que pueden existir dentro del feminismo.(AU)


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Prisiones , Feminismo , Criminología , Servicio de Acompañamiento de Pacientes , Prejuicio , Trabajo Sexual , Psicología , Psicología Social , Política Pública , Castigo , Calidad de Vida , Violación , Rechazo en Psicología , Religión , Rol , Seguridad , Conducta Sexual , Ajuste Social , Conducta Social , Cambio Social , Clase Social , Problemas Sociales , Socialización , Factores Socioeconómicos , Sociología , Estereotipo , Tabú , Robo , Desempleo , Embarazo , Áreas de Pobreza , Crianza del Niño , Demografía , Composición Familiar , Higiene , Política de Planificación Familiar , Hechicería , Colonialismo , Congresos como Asunto , Sexualidad , Conocimiento , Estadística , Crimen , Cultura , Vandalismo , Derecho Sanitario , Estado , Regulación Gubernamental , Aplicación de la Ley , Poblaciones Vulnerables , Agresión , Grupos Raciales , Escolaridad , Humanización de la Atención , Mercado de Trabajo , Productos para la Higiene Menstrual , Feminidad , Ageísmo , Racismo , Sexismo , Discriminación Social , Tráfico de Drogas , Reincidencia , Activismo Político , Opresión Social , Vulnerabilidad Sexual , Androcentrismo , Libertad , Respeto , Sociedad Civil , Rol de Género , Marco Interseccional , Ciudadanía , Estructura Familiar , Personal de Instituciones Correccionales , Promoción de la Salud , Homicidio , Tareas del Hogar , Derechos Humanos , Mala Praxis , Menstruación , Principios Morales , Madres , Motivación
20.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (39): e22305, 2023.
Artículo en Español | LILACS | ID: biblio-1530493

RESUMEN

Resumen El uso de aplicaciones móviles para el seguimiento de los ciclos menstruales es cada vez más popular. La proliferación de aplicaciones plantea interrogantes relativas a la normalización de la construcción binaria de las identidades sexo-genéricas a través de desarrollos tecnológicos y su impacto en los derechos humanos. Algunas implicaciones asociadas con el uso de aplicaciones van desde el opaco tratamiento de los datos personales de las personas usuarias, pasando por la reproducción de estereotipos de género en el diseño, hasta los sesgos algorítmicos. A través de un estudio cualitativo, esta investigación analiza tales implicaciones en la vida de las personas menstruantes de la Ciudad de México. El estudio cualitativo consistió en 32 entrevistas en profundidad con personas usuarias adultas jóvenes entre 18 y 25 años, para ahondar sobre su experiencia al utilizar estas herramientas de seguimiento menstrual. A partir del análisis, se observó la incomodidad de las personas usuarias con relación al sesgo de género en el diseño, al tratamiento inadecuado de datos personales por parte de las apps, que afecta la privacidad, y al desempeño de la aplicación, que, a través de la tecnología, contribuye a estandarizar las experiencias y a normalizar las concepciones binarias de género. A partir de este estudio se sugiere que el diseño de aplicaciones para el seguimiento menstrual debe considerar las vivencias y necesidades de las personas menstruantes en su diversidad, partiendo de una concepción no binaria de género. Un diseño basado en la justicia debe partir de acercarse a las personas menstruantes para mejorar su experiencia y su calidad de vida, poniendo en el centro sus derechos.


Resumo O uso de aplicações móveis para monitorar os ciclos menstruais está se tornando mais difundido. A proliferação de aplicações suscita preocupações com relação à normalização da construção binária de identidades de gênero através de inovações tecnológicas e seu impacto sobre os direitos humanos. Algumas das consequências do uso de aplicativos incluem o tratamento opaco dos dados pessoais, a reprodução de estereótipos de gênero no design e os enviesamentos algorítmicos. Este estudo adota uma abordagem qualitativa para examinar tais implicações na vida das pessoas que menstruam na Cidade do México. O estudo qualitativo incluiu 32 entrevistas em profundidade com pessoas jovens adultas entre 18 e 25 anos de idade para conhecer suas experiências com várias aplicações de rastreamento menstrual. A análise revelou que as pessoas não estavam satisfeitas com o viés de gênero no desenho, com o tratamento inadequado dos dados pessoais pelos aplicativos, considerado uma invasão de privacidade, e como desempenho do aplicativo, que contribui para padronizar experiências e normalizar concepções binárias de gênero através da tecnologia. Este estudo sugere que a concepção de aplicativos de monitoramento periódico deve considerar as experiências e necessidades das pessoas que menstruam em sua diversidade, com base em uma definição não binária de gênero. Um desenho justo deveria começar por envolver as pessoas para melhorar sua experiência e qualidade de vida, com seus direitos em primeiro plano.


Abstract The use of mobile applications to track menstrual cycles is becoming more widespread. The proliferation of applications raises concerns about the normalization of the binary construction of gender identities by means of technological innovation and its impact on human rights. Some of these issues include an opaque treatment of users' personal data, the reproduction of gender stereotypes in design, and algorithmic biases. This study adopts a qualitative approach to examine those implications in the lives of menstruating people in Mexico City. The qualitative study included 32 in-depth interviews with young adult users aged 18 to 25 to learn about their experiences with various menstrual tracking apps. The analysis revealed that users were dissatisfied with the gender bias in the design, with the inadequate treatment of personal data by the apps, regarded as an invasion of privacy, and with app performance, which contributes to standardizing experiences and normalizing binary conceptions of gender by techno-social means. This study suggests that the design of period tracking apps should consider the experiences and needs of menstruating persons in their diversity, based on a non-binary definition of gender. Fair design should begin by engaging with menstruating people in order to improve their experience and quality of life, with their rights at the forefront.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adulto Joven , Investigación Cualitativa
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