Atividade antimicrobiana do PMCC, por contato direto e vapor, frente ao Enterococcus faecalis e ao Staphylococcus aureus / PMCC antimicrobial activity, by direct contact and vapor, against Enterococcus faecalis and Staphylococcus aureus

O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antimicrobiana do paramonoclorofenol canforado (PMCC), por contato direto e vapor contra o Enterococcus faecalis e Staphylococcus aureus. O método empregado foi o de difusão em ágar. Utilizaram-se dez dentes humanos extraidos (caninos superiores e inferiores, pré-molares superiores e inferiores), que foram transfixados a placas de Petry com resina acrílica auto-polimerizável, de forma que as coroas dentais ficassem acima da tampa destas placas. Ao redor dos ápices radiculares foi colado um cilindro de vidro de, aproximadamente, 5mm de diâmetro e 1,5 cm de altura. O teste por contato direto foi realizado com discos de papel filtro embebidos em 3µL de PMCC colocados diretamente sobre o meio de cultura inoculado com os microrganismos. Para o teste por vapor, o PMCC foi levado ao interior do canal com um cone de papel absorvente #40, onde permaneceu por 24 horas. Os resultados revelaram que o medicamento apresentou efeito antimicrobiano após contato direto com as culturas, formando halos de inibição bacteriana. Em relação aos vapores liberados pelo produto, pôde-se constatar que não houve nenhuma ação por vapor quando o fármaco esteve no canal radicular, pois houve crescimento bacteriano próximo a região do ápice radicular.

The aim of this study was to evaluate antibacterial activity of the canphorated paramonochorophenol (PMCC) by direct contact and vapor against Enterococcus faecalis and Staphylococcus aureus. The test of agar difusion was the method used. It were used human extracted teeth (maxillary and mandibulary canines and maxillary and mandibulary pre-molars) that were fixed on Petri slabs by acrylic resin in order to keep the tooth crown above of the slab cover. A glass cylinder (5 mm of diameter and 1,5 cm of height) was fixed around the root apex was fixed. The direct contact test was realized by papers disks were soaked with PMCC (3 µL) that put directly in contact with the agar. For the steam test, we put a paper point into canal root soaked with PMCC (3µL) that remained per 24 hours. The results showed that the PMCC was effective against micoorganisms when in direct contact with them, with zones of bacterial inhibition. Regarding the release of vapor by PMCC into de canal root, there was no any reaction, because there was bacterial growth.

Camphor ingestion: an unusual cause of seizure.

Camphor is a pleasant smelling cyclic ketone with propensity of causing neurologic side-effects especially seizures. We report two patients who after inadvertent consumption of camphor experienced an episode of generalized tonic clonic seizure. These cases highlight the importance of enquiring any intake of material (medicinal or otherwise) in every patient presenting with seizure.

Bacterial leakage in root canals filled with calcium hydroxide paste associated with different vehicles

This in vitro study evaluated, using a bacterial leakage model, whether intracanal medication with calcium hydroxide [Ca(OH)2]-based pastes prepared with different vehicles, has inhibitory effect on corono-apical leakage of bacteria. Forty instrumented human canines were dressed with Ca(OH)2 p.a. associated with: G1= distilled water; G2= polyethylene glycol (PG); G3= PG + CMCP; and G4= glycerin. Five teeth with intact crowns served as negative controls and 5 instrumented teeth without temporary dressing served as positive controls. All teeth were mounted in a 2-chamber apparatus and then exposed to human saliva for 63 days. Leakage was recorded when turbidity was observed in the lower chamber. Fifty percent of the samples of G1 and G2, 10 percent of G3 and 80 percent of G4 were fully contaminated after 9 weeks. Statistically significant differences were observed with paired comparisons G3 and G4 (p=0.0069), with G3 achieving better seal against bacterial leakage than G4.

Este estudo in vitro avaliou, por um modelo de infiltração bacteriano, se a medicação intracanal com hidróxido de cálcio associado a diferentes veículos, tem efeito inibitório na penetração coronária de bactéria. Quarenta caninos humanos instrumentados foram medicados com Ca(OH)2 p.a. associados à G1= água destilada; G2= polietilenoglicol (PG); G3= polietilenoglicol e paramonoclorofenol canforado (PMCP); e G4= glicerina. Cinco dentes hígidos foram utilizados como grupo controle negativo e cinco dentes instrumentados sem medicação intracanal serviram como grupo controle positivo. Todos os dentes foram montados em um aparato de duas câmaras e expostos a saliva humana por 63 dias. A infiltração foi verificada através da observação do turvamento do meio de cultura na câmara inferior. Cinqüenta por cento das amostras do G1 e G2, 10 por cento do G3 e 80 por cento do G4 foram totalmente contaminadas após 9 semanas. Diferenças estatisticamente significantes foram observadas quando foram realizadas comparações pareadas entre G3 e G4 (p=0,0069), com G3 alcançando um melhor selamento contra infiltração bacteriana do que G4.