RESUMEN
O nervo infra-orbital está freqüentemente envolvido em fraturas do complexo órbito-zigomático, o que resulta, tanto na fase aguda do traumatismo quanto tardiamente, em alteração da sensibilidade no território cutâneo inervado por ele. A lesão nervosa ocorre por trauma direto, compressão, isquemia ou lacerações nos vários pontos de seu trajeto. Com o objetivo de avaliar as alterações tardias da sensibilidade no território cutâneo do nervo infra-orbital em vítimas de fraturas do complexo órbito-zigomático, foram incluídos no estudo 25 pacientes com fraturas unilaterais do complexo (9 mulheres e 16 homens). O tipo de fratura mais freqüente no grupo em estudo foi o tipo 3 da classificação de Knighte North. Oitenta por cento dos pacientes foram submetidos a tratamento que, em sua grande maioria, cosistiu de exploração cirúrgica e fixação dos focos de fratura com fio de aço ou miniplacas e parafusos. Quando houve necessidade, o assoalho da órbita foi explorado, o conteúdo orbital foi reduzido para a cavidade orbital e o enxerto de cartilagem ou osso autógeno foi colocado. todos os pacientes foram abordados em um período pós-traumatismo de, no mínimo, 24 meses. A avaliação da sensibilidade baseou-se no estudo das fibras de adaptção lenta e das fibras de adaptação rápida do grupo A beta no território do nervo infra-orbital e foi realizada de três maneiras: a) determinação da distância para discriminação de dois pontos; b) determinação do limiar cutâneo de pressão; c) questionamento ao paciente quanto a alterações da sensibilidade local percebidas no seu dia-adia (sensação subjetiva). O lado da face contralateral, onde não ocorreu fratura, foi usado como grupo controle. Observou-se diferença estatisticamente significante entre o lado fraturado e o lado controle nos testes de discriminação de dois pontos e na aferição do limiar cutâneo de pressão para um ponto dinâmico. Observou-se ainda quando inquirido a respeito da sensibilidade de sua face.
Asunto(s)
Humanos , Traumatismos Faciales , Cara/inervación , Sensación , Umbral Sensorial , Células Receptoras Sensoriales/fisiopatología , CigomaAsunto(s)
Humanos , Animales , Herpes Simple/fisiopatología , Simplexvirus/metabolismo , Virosis/fisiopatología , Virus ADN/metabolismo , Ganglios Espinales/fisiopatología , Genes Reguladores , Genes Virales/metabolismo , Interneuronas/metabolismo , Proteínas Estructurales Virales/metabolismo , Recurrencia , Células Receptoras Sensoriales/fisiopatologíaRESUMEN
O presente trabalho aborda, de maneira sucinta, aspectos anatômicos, neurofisiológicos e fisiopatológicos da dor. Ao mesmo tempo, sugere a utilidade das mais variadas técnicas para o seu tratamento, com enfoque maior para os bloqueios condutivos BPD e BSA, através do uso de opiáceos, enfatizando o Anestesiologista como o profissional apto nesses procedimentos, pela sua habilidade com tais técnicas e familiaridade no uso de substâncias de alta potência