Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Añadir filtros








Intervalo de año
1.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 27(3): 741-761, set. 2020. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1134073

RESUMEN

Resumo O artigo faz análise histórica da emergência da leishmaniose tegumentar americana como objeto do conhecimento e desafio médico-sanitário no Amazonas desde a década de 1970. Fornece visão geral dessa época, as medidas sanitárias e os estudos científicos realizados no contexto de implantação dos principais projetos de desenvolvimento regionais executados em nome da política de integração nacional do governo federal. Utiliza como metodologia a análise documental de leis, produção científica, relatórios de pesquisa, boletins epidemiológicos e jornais. Os resultados da pesquisa mostram que a doença surgiu no Amazonas associando o grande problema de saúde com mudanças político-econômicas e alterações socioambientais.


Abstract The history of the emergence of American cutaneous leishmaniasis in the Brazilian state of Amazonas since the 1970s is analyzed as an object of knowledge and a medical and public health challenge. An overview of the period is provided, including the public health measures and scientific studies undertaken in the context of the execution of large-scale regional developments pursued in the name of national integration by the federal government. The methodology uses documental analysis of laws, the scientific literature, research reports, epidemiological bulletins, and newspapers. The results show that American cutaneous leishmaniasis emerged as a major health problem in Amazonas in close association with the political, economic, and socioenvironmental changes seen in the period.


Asunto(s)
Humanos , Animales , Salud Pública/historia , Leishmaniasis Cutánea/historia , Conservación de los Recursos Naturales , Leishmania/aislamiento & purificación , Psychodidae/parasitología , Urbanización/historia , Leishmania braziliensis/aislamiento & purificación , Brasil/epidemiología , Control de Insectos/historia , Leishmaniasis Cutánea/transmisión , Leishmaniasis Cutánea/epidemiología , Leishmania guyanensis/aislamiento & purificación , Desarrollo Industrial/historia , Insectos Vectores
2.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 44(supl.2): 12-18, 2011. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-586795

RESUMEN

Carlos Chagas se apercebe precocemente da necessidade do controle da doença, frente ao seu impacto social e grande dispersão. O vetor é o elo mais vulnerável e a melhoria da habitação a estratégia mais exeqüível. Em paralelo, há que dar-se visibilidade à doença, para justificar o controle. Como primeiras tentativas concretas, Souza Araújo pleiteará reformas de vivendas, no Paraná (1918), e Ezequiel Dias e cols ensaiarão inúmeros compostos químicos contra os triatomíneos (1921). A luta anti triatomínica será retomada por Emmanuel Dias a partir de 1944, em Bambuí, re testando compostos antigos, lança chamas e gás cianídrico. Em 1946 decepciona-se com o DDT, mas, em 1947, com Pellegrino ensaia com êxito o gammexane (BHC PM). Aliando-se a Pinotti, logo partem para ensaios de campo no Triângulo Mineiro, justificando expansão para outras áreas. A estratégia básica é a luta química continuada, em áreas endêmicas contínuas. Em 1959, Pedreira de Freitas descreve o expurgo seletivo, formatando a etapa de avaliação, da SUCEN e da futura SUCAM. Em 1975, o programa nacional é normatizado e armam-se inquéritos nacionais (triatomíneos e sorológico). Em 1979 ensaiam-se novos piretróides e em1983 o programa nacional é expandido. Estudada desde 1950 pelo grupo de Nussenzweig, em São Paulo, a transmissão transfusional mostra-se vulnerável ao controle por quimioprofilaxia e seleção sorológica de doadores, mas só se implementa, em definitivo, nos anos 1980, com a emergência da pandemia de HIV/AIDS. Praticamente desde os trabalhos pioneiros, o controle da tripanossomíase evidenciou-se eficiente, desde que continuado e sustentado por ações educativas e por decisão política.


Very soon Carlos Chagas took into account the need of trypanosomiasis control, considering its great social impact and geographical dispersion The vector was considered the more vulnerable target and housing improvement the basic strategy to face the disease. In parallel, it was required a more clinical visibility for the disease, as an argument for its control. The first concrete tentative ocorred in 1918 when Souza Araújo dedicating his efforts in Paraná, trying housing improvement. He was followed by Ezequiel Dias et al, in 1921, employing chemical compounds against the vector, The chemical fight will be retaken by Emmanuel Dias in 1944, assaying several old compounds, fire thrower and cyanidric gas. In 1946, DDT showed to be ineffective, but one year later Dias & Pellegrino described the insecticide gammexane, higly effective against domestic triatomines. Working with Mario Pinotti, expanded trials occurred in Minas Gerais (Triangle Region), justifying the expansion of the campaing to other endemic regions, with the rationale of continuous work in contiguous areas. In 1957 Pedreira de Freitas proposed the selective spraying, which was the model for the future strategy of program evaluation, by SUVEN and SUCAN organizations. In 1975 the national program is reorganized, launching two national surveys (entomology and serology). In 1979 the new pyrethroid compounds are tried and im 1983 the national program is expanded. Transfusion transmitted Chagas Disease was studied since the 1950 by the Nussenzweig group in S. Paulo, showing to be vulnerable to chemoprophylaxis and blood donor pre transfusional serologic screening. Nevertheless, these preventive measures only were implemented in the 1980 decade, following the emergence of HIV/AIDS pandemic. Practically, since the pioneer essays, the control of Chagas Disease transmission showed to be efficient against vector and blood bank mechanisms, depending on continuity, educative support and political will.


Asunto(s)
Animales , Historia del Siglo XX , Humanos , Enfermedad de Chagas/historia , Insectos Vectores , Control de Insectos/historia , Trypanosoma cruzi , Brasil , Enfermedad de Chagas/prevención & control
3.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 44(supl.2): 19-24, 2011. ilus, tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-586796

RESUMEN

Em 1943, a partir da criação do "Centro de Estudos e Profilaxia da Moléstia de Chagas" da Fundação Oswaldo Cruz de Bambuí em Minas Gerais, são concebidas as bases tecnológicas e metodológicas para o controle extensivo da enfermidade. Para isso foi decisivo o advento de um novo inseticida (o gammexane, P 530) e a demonstração de sua eficácia no controle dos vetores da doença de Chagas. Como resultado prático desses acontecimentos em "maio de 1950 foi oficialmente inaugurada, em Uberaba, a primeira campanha de profilaxia da doença de Chagas, no Brasil". Mesmo que se dispusesse desde então de meios para fazer o controle da transmissão vetorial da endemia chagásica, não se dispunha dos recursos financeiros exigidos para fazê-lo de forma abrangente e regular. O baixo nível de prioridade conferida a essa atividade se expressava em sua inserção institucional. Em 1941, foram criados os Serviços Nacionais, de malária, peste, varíola, entre outros, enquanto a doença de Chagas fazia parte da Divisão de Organização Sanitária (DOS), que reunia enfermidades consideradas de menor importância. Em 1956 o Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERu) incorporou todas as chamadas grandes endemias em uma única instituição, mas na prática isso não significou a implementação das ações de controle da doença de Chagas. Com a reestruturação do Ministério da Saúde em 1970, a Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (SUCAM) abarcou todas as endemias rurais, e a doença de Chagas passou a ter o status de Divisão Nacional, na mesma posição hierárquica daquelas outras doenças transmitidas por vetores antes consideradas prioritárias. Essa condição determinou a possibilidade de uma repartição de recursos mais equilibrada, o que efetivamente ocorreu, com a realocação de pessoal e insumos do programa de malária para o controle vetorial da doença de Chagas. Em 1991, a Fundação Nacional de Saúde sucedeu a SUCAM no controle das doenças endêmicas, congregando ademais todas as unidades e serviços do Ministério da Saúde relacionados à epidemiologia e ao controle de doenças. Já então a tendência era a descentralização operativa destes programas, o que no caso das doenças transmitidas por vetores representava uma drástica mudança no modelo campanhista até então vigente. À época, coincidentemente, foi formada a Iniciativa dos Países do Cone Sul para o controle da doença de Chagas, com o trabalho tecnicamente compartido entre os países da região, com metas e objetivos comuns, o que de algum modo contribuiu para que fosse preservada a doença de Chagas como prioridade entre os problemas de saúde. Desde 2003 as atividades de controle da doença no nível central nacional estão sob responsabilidade da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.


After the starting of the Center for studies and prophylaxis of Chagas disease in 1943, with the help of Oswaldo Cruz Foundation, in the city of Bambuí, state of Minas Gerais, technological and methodological basis for the extensive control of the disease were conceived. A main step to achieve success was the introduction of a new insecticide (gammexane, P 530) and the demonstration of its efficacy in the vector control. A consequence of these improvements was the official inauguration of the first prophylactic campaign for Chagas disease in Brazil, held in Uberaba in May, 1950. Even with the knowledge of how to control the vectorial transmission, financial resources were not available by this time, at a necessary degree to make it both regularly and in all the affected area. The institutional allocation of these activities is useful to understand the low priority given to them at that time. Several national services were created in 1941, for diseases as malaria, pest, smallpox, among others, but Chagas was included in a group of diseases with lower importance, inside a Division of Sanitary Organization. In 1956, the National Department of Rural endemies (DNERu) allocate all the major endemic diseases in a single institution, however this was not translated in an implementation program for the control of Chagas disease. After profound changes at the Ministry of Health, in 1970, the Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (SUCAM) was in charge of all rural endemies including Chagas disease, which now could compete with other diseases transmitted by vectors, formerly priorities, included in the National Division. With this new status, more funds were available, as well as redistribution of personnel and expenses from the malaria program to the vectorial control of Chagas disease. In 1991 the Health National foundation was created to substitute SUCAM in the control of endemic diseases and it included all the units of the Ministry of Health related to epidemiology and disease control. By this time a new tendency for decentralization of these programs was clear. In the case of diseases transmitted by vectors, this was a major difference from the campaign model so far employed. At the same time, the Initiative for the South Cone countries for the control of Chagas disease started, sharing techniques among the countries of this region, as well as establishing similar objectives and trends, what possible helped to maintain Chagas disease as a priority among all the public health issues. From 2003 on, all activities for control of the disease at a national level are under responsibility of the Secretary of Health Surveillance of the Ministry of Health.


Asunto(s)
Animales , Historia del Siglo XIX , Historia del Siglo XX , Humanos , Enfermedad de Chagas/historia , Agencias Gubernamentales/historia , Insectos Vectores , Control de Insectos/historia , Brasil , Enfermedad de Chagas/prevención & control , Control de Insectos/métodos
4.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 44(supl.2): 52-63, 2011. ilus, graf, tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-586801

RESUMEN

Entre 1950 e 1951, foi realizada a primeira Campanha de Profilaxia da Doença de Chagas, no Brasil, conduzida pelo então Serviço Nacional de Malária. Abrangeu, com ações de controle vetorial químico, 74 municípios ao longo do Vale do Rio Grande, na divisa dos Estados de Minas Gerais e São Paulo. Desde então até o ano de 1975 as atividades de controle foram exercidas de forma mais ou menos regular e com maior ou menor alcance, o que dependeu de um aporte descontínuo de recursos. A doença de Chagas não representava prioridade, relativamente a outras enfermidades endêmicas prevalentes no país. Ainda assim, a julgar pelos dados acumulados ao longo daqueles 25 anos, o volume de trabalho não foi desprezível, mas pouco conseqüente em termos de seu impacto sobre a transmissão. Em 1975, com um aporte adicional de recursos, excedentes do programa de controle da malária; com a sistematização metodológica das operações; e, com base em dois extensos inquéritos epidemiológicos realizados no país, entomológico e sorológico, as ações de controle vetorial passaram a ser exercidas de forma regular, seguindo dois princípios básicos: intervenções em áreas sempre contíguas e progressivamente crescentes e sustentabilidade das atividades, até que cumpridos determinados requisitos e metas, previamente estabelecidos. Essas ações levaram ao esgotamento das populações da principal espécie de vetor, Triatoma infestans, alóctone e exclusivamente domiciliar, e ao controle da colonização intradomiciliar de espécies autóctones com importância na transmissão. A transmissão é hoje residual por algumas dessas espécies nativas, notadamente por Triatoma brasiliensis e Triatoma pseudomaculata; há o risco de domiciliação de espécies, antes consideradas de hábitos silvestres, como é o caso de Panstrongylus lutzi e Triatoma rubrovaria; além da possibilidade de que ocorram casos de infecção humana, diretamente relacionados ao ciclo enzoótico de transmissão. Por tudo isso, é ainda indispensável que se mantenha estrita vigilância entomológica.


Between 1950 and 1951, the first Prophylactic campaign against Chagas Diseases was carried on in Brazil by the so existing Serviço Nacional de Malária. The actions involving chemical vector control comprehended 74 municipalities along the Rio Grande Valley, between the States of São Paulo and Minas Gerais. Ever since, until 1975, the activities were performed according the availability of resources, being executed with more or less regularity and coverage. At that time, Chagas disease did no represent priority, in comparison with other endemic diseases prevalent in the Country. Even so, taking into account the accumulated data along those 25 years, the volume of work realized cannot be considered despicable. Nevertheless, it was few consistent, in terms of its impact on disease transmission. In 1975, with an additional injection of resources surpassed from the malaria program, plus the methodological systematization of the activities, and with the results of two extensive national inquiries (entomologic and serologic), the activities for vector control could be performed regularly, following two basic principles: interventions in always contiguous areas, progressively enlarged, and sustainability (continuity) of the activities, until being attained determined requirements and purpose previously established. Such actions and strategies lead into the exhaustion of the populations of the principal vector species, Triatoma infestans, no autochthonous and exclusively domiciliary, as well as the control of the domiciliary colonization of autochthonous species important to disease transmission. Vector transmission today is being considered residual, by means of some few native and peridomestic species, such as Triatoma brasiliensis and Triatoma pseudomaculata. There is, also, the risk of progressive domiciliation of some species before considered sylvatic, such as Panstrongylus lutzi and Triatoma rubrovaria. Finally, there is the possibility of the occurrence of cases of human infection directly related to the enzootic cycle of the parasite. By all these reasons, it is still indispensable the maintenance of a strict epidemiological surveillance against Chagas Disease in Brazil.


Asunto(s)
Animales , Historia del Siglo XX , Humanos , Enfermedad de Chagas/prevención & control , Control de Insectos , Insectos Vectores/clasificación , Triatominae/clasificación , Brasil/epidemiología , Enfermedad de Chagas/epidemiología , Enfermedad de Chagas/historia , Enfermedad de Chagas/transmisión , Control de Insectos/historia , Control de Insectos/métodos
SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA