RESUMEN
Objetivo: conocer el abordaje diagnóstico y terapéutico del sangrado uterino anormal. Material y método: Se hizo un estudio de corte transversal, de junio a diciembre de 2002. La población de estudio fueron 102 pacientes con sangrado uterino anormal. Resultados: el 57 porciento de las pacientes eran perimenopáusicas. El 25 porciento recibió terapia hormonal previa. En el 61 porciento, el criterio de ingreso fue la duración del sangrado. Los trastornos hemodinámicos se presentaron en el 13 porciento y la anemia severa en el 20 porciento. La ecografía pélvica se hizó en el 69 porciento y el legrado uterino en el 96 porciento. La miomatosis uterina se detectó por ecografía en el 38 porciento. El 62 porciento de las perimenopáusicas tenían miomatosis uterina. El 59 porciento de los hallazgos histopalógicos fueron la alteraciones estructurales endometriales por trastorno hormonal. El 95 porciento tuvo enfermedades ginecológicas asociadas, siendo la miomatosis uterina y las alteraciones estructurales endometriales, las más comunes. El adenocarcinoma se detectó sólo en tres pacientes. El tratamiento prescrito al egreso más frecuentemente fueron analgésicos- antinflamatorios no esteroides..
Asunto(s)
Diagnóstico Clínico , Dilatación y Legrado Uterino/clasificación , Dilatación y Legrado Uterino/instrumentación , Dilatación y Legrado Uterino/métodos , Dilatación y Legrado Uterino/tendencias , Tesis Académicas como Asunto , Hemorragia UterinaRESUMEN
Objetivo: avaliar criticamente os achados histopatológicos e a relaçäo custo/benefício da dilataçäo e curetagem uterina (D&C) no rastreio do sangramento uterino anormal (SUA). Método: análise retrospectiva dos resultados histopatológicos de 542 D&C praticadas por SUA na Disciplicna de Ginecologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FCM-UERJ), de janeiro de 1984 a janeiro de 1994. As pacientes foram divididas em dois grupos: Grupo 1 - pacientes com idade igual ou inferior a 50 anos (n=385) e Grupo 2 - pacientes com mais de 50 anos (n=157). Foram excluídos desse estudo os casos de curetagens de urgência. Todas as curetagens foram realizadas sob narcose. O tempo médio de internaçäo foi de três dias. Considerou-se resultado patológico negativo quando o laudo histopatológico mostrou endométrio tipo proliferativo, secretor, atrófico ou iatrogênico. Este último termo refere-se a endométrio sob possível influência de medicaçäo hormonal. Considerou-se resultado patológico positivo quando o laudo histopatológico evidenciou algum tipo de lesäo. Resultados: no Grupo 1 encontrou-se resultado patológico negativo em 50,2 por cento dos casos, resultado patológico positivo em 39,7 por cento dos casos e material insuficiente para diagnóstico (MIPD) em 10,1 por cento dos casos. Pólipo endometrial e mioma submucoso foram observados em apenas 5,5 por cento e 4,4 por cento, respectivamente. O câncer foi de observaçäo incomum nesse grupo, sendo encontrado o adenocarcinoma do endométrio (ACE) em apenas 1,3 por cento dos casos (n=5), numa relaçäo de 77 D&C para um ACE. No Grupo 2 observou-se resultado patológico negativo em 38,3 por cento dos casos, resultado patológico positivo em 38,1 por cento dos casos e MIPD em 23,6 por cento dos casos. Pólipo endometrial e mioma submucoso foram diagnosticados em somente 5,1 por cento e 0,6 por cento, respectivamente. Lesöes malignas foram encontradas em 12 por cento dos casos, sendo 9,5 por cento (15 casos) de ACE, mostrando relaçäo de um ACE para 10 D&C. Conclusöes: consoante o conhecimento atual sobre a etiopatogenia do SUA este estudo mostrou que a D&C diagnóstica tradicional tem baixa acurácia na avaliaçäo daquele sangramento e relaçäo custo/benefício incompatível com a medicina atual. Portanto, näo deve ser o exame de primeira escolha. Atualmente, a D&C näo tem mais um papel significante no rastreio do SUA como tinha há alguns anos.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Hemorragia Uterina/diagnóstico , Dilatación y Legrado Uterino/instrumentación , Hemorragia Uterina , Histeroscopía , Estudio de Evaluación , Neoplasias EndometrialesRESUMEN
Severe blood loss from dysfunctional uterine bleeding may be refractory to medical therapy and hysterectomy the only option. In two young women with severe bleeding where medical measures were ineffective and hysterectomy was a hazardous option, we performed a transcervical endometrial resection. In both of them the bleeding stopped immediately and no further treatment was required for dysfunctional uterine bleeding. They have had amenorrhea now for over six months. Transcervical endometrial resection is an option when hysterectomy is hazardous and the bleeding is refractory to medical treatment.