Movement disorders secondary to long-term treatment with cyclosporine A

OBJETIVO: Analisar a prevalência, gravidade e interferência funcional de transtornos do movimento (TM) secundários ao uso crônico de ciclosporina A (CsA). MÉTODO: Realizamos um estudo transversal em 60 pacientes (58.3% do sexo masculino) com idade média de 23.1 (3-75) anos, acompanhados pelo Serviço de Transplante de Medula Óssea do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, usando CsA por pelo menos seis meses. A avaliação incluiu dados clínicos, interferência funcional de possíveis sintomas e exame neurológico incluindo observação e graduação de TM. RESULTADOS: Oito (13.3%) entrevistados relataram tremor no momento da entrevista e 29 (48.3%) em alguma fase do tratamento. O exame neurológico identificou 14 (23.3%) pacientes com TM: 13 (21.6%) tremor de ação simétrico de membros superiores e em 1 (1.7%) parkinsonismo (rigidez e bradicinesia). Nenhum outro TM foi detectado. Os escores médios indicaram quadros leves em todos os casos. Os sintomas foram também considerados subjetivamente leves e sem interferência funcional. CONCLUSÃO: Quase um quarto dos pacientes usando CsA cronicamente apresenta TM, quase sempre tremor de ação leve e transitório, interferindo pouco funcionalmente, não requerendo intervenção na maioria dos casos.

Disquinesia tardía / Tardive dyskinesia

En este trabajo se hace una revisión acerca de disquinesias tardías, temidas complicaciones del uso de antipsicóticos. Clínicamente se presentan de manera polimorfa, aunque tienden a seguir un patrón más o menos característico de acuerdo al sexo y edad del paciente afectado. Su fisiopatología es desconocida, revisándose las principales teorías que al respecto existen en la actualidad, así como los datos epidemiológicos, lo factores de riesgo, el pronóstico, manejo y perspectivas futuras.

Discinesia tardia ou sindrome paradoxal da discinesia tardia?: um caso / Tardive dyskinesia or paradoxical tardive dyskinesia syndrome?: a case report

E apresentado um caso de discinesia tardia em uma menina de 7 anos de idade, que desde os 18 meses de idade faz uso de propericiazina. Faz-se breve revisao de literatura recente relativa a esta entidade na infancia. O motivo da consulta e a historia pregressa sao apresentados, bem como o quadro clinico encontrado e o tratamento realizado. E discutido o diagnostico enfatizando-se o diferencial com distonia e sindrome paradoxal da discenia tardia. Ao final, fazem-se recomendacoes

Iatrogenia farmacológica em psiquiatria / Pharmacologic iatrogenic disorders in psychiatry

O autor faz uma revisäo sobre iatrogenia farmacológica empsiquiatria. Inicialmente, discorre sobre o conceito de iatrogenia, chamando atençäo para sua distinçäo de erro médico e de efeito colateral de um medicamento. A seguir, cita os tipos de iatrogenia farmacológica em psiquiatria ( distúrbios näo-psiquiátricos causados pelos psicofármacos e distúrbios psiquiátricos provocados por medicamentos näo-psicotrópicos), dando exemplos de cada um deles. Dá ênfase à discinesia tardia, síndrome maligna do neuroléptico, dependência e morte súbita pela sua gravidade e importância em psiquiatria clínica. além disso, comenta outros efeitos colaterais dos psicofármacos e relata alguns distúrbios psiquiátricos causadas pro medicamentos näo-psicotrópicos comumente utilizados na prática médica. Conclui que: 1) Os distúrbios iatrogênicos säo, na grande maioria das vezes, efeitos secundários, incidentais ou inesperados, de tratamento bem intencionado; 2) Os psiquiatras e profissionais de saúde mental familiarizados com eles estäo em melhor posiçäo para preveni-los; e 3) Os pacientes devem ser informados sobre a possibilidade de desenvolvimento de reaçöes indesejáveis para que auxiliem na sua detecçäo precoce

El síndrome de Pisa / Pisa syndrome

Después de referir la historia del sídrome de Pisa descrito primeramente por Ekbom et al. en el año 1972 como efecto colateral de los neurolépticos y ampliada en 1991 por Patel et al. que, también, lo encontraron en un paciente con demencia de Alzheimer sin tratamiento neuroléptico y que consiste en una alteración distónica con inclinación lateral del tronco, se presentan a modo de ilustración dos nuevos casos clínicos que posiblemente introducen nuevas preguntas acerca de la etiopatogénesis de este síndrome. A continuación se resumen los escasos datos acerca de posibles medidas terapéuticas y, finalmente, se discute el problema de la aparente psicogénesis de esta alteración extrapiramidal

Complicaciones motoras de la terapia crónica con levodopa en la enfermedad de Parkinson: manifestaciones, prevención y tratamiento / Motor complications of chronic L-dopa treatment in Parkison disease: manifestations, prophylaxis and treatment

Las complicaciones motoras del tratamiento crónico con levodopa son: fluctuaciones motoras, diskinesias, disminución de la respuesta a levodopa. A éstas se agregan otras, que pudiendo presentarse en parkinsonianos no tratados, pueden ponerse más de manifiesto por la levodopa: distonía postural transitoria, episodios de congelamiento y calambres. Alcanzan a 50%de los pacientes al cabo de cuatro años, pudiendo en algunos casos ser invalidantes o intolerables. Están más propensos a ellas los parkinsonianos que comienzan la enfermedad antes o alrededor de los 40 años y los que inician el tratamiento en un grado avanzado de la enfermedad. Se describen estas complicaciones, su presentación porcentual y la probable fisiopatología. La mejor profilaxis es el tratamiento asociado desde el inicio con levodopa-ID y un agonista dopaminérgico, o el tratamiento de inicio sólo con este último hasta que se necesite de la asociación por disminución o pérdida de la eficacia. Esta última se explica por la interacción existente entre los receptores D1 y D2. Como tratamiento de las complicaciones ya producidas están los ajustes de dosis y mayor fraccionamiento horario del precursor dopaminérgico, la asociación de la levodopa-ID a agonistas dopaminérgicos orales, ahora con menor rendimiento que en la profilaxis, las nuevas formulaciones de levodopa de liberación sostenida, los agonistas dopaminérgicos parenterales e incluso, tal vez, el autotransplante de suprarrenal al caudado, las dos últimas medidas aún en etapa experimental

Discinesia tardia: estudo epidemiológico em pacientes hospitalizados (II) / Tardive dyskinesia: epidemiological study in hospitalized patients (II)

Cento e vinte pacientes hospitalizados, pertencentes a várias categorias diagnósticas e em uso de neurolépticos, foram estudados quanto à discinesia tardia. Utilizou-se a escala de Simpson Abbreviated Dyskinesia Rating Scale para avaliar a localizaçäo e a gravidade dos sinais discinéticos. O Coeficiente de Correlaçäo de Pearson entre os avaliadores foi de 93%, e o coeficiente de fidedignidade da escala foi de 66,5%. Encontramos, na populaçäo estudada, uma associaçäo com significado estatístico entre o desenvolvimento da discinesia tardia: o uso de neuroléptico por um período igual ou superior a dois anos (P<0,01); a ocorrência de síndromes extrapiramidais pregressas, principalmente a combinaçäo de acatisia, distonia aguda e parkinsonismo medicamentoso (P<0,005). Observamos uma tendência de associaçäo, estatisticamente pouco significativa (P<0,1), entre, de um lado, o desenvolvimento da discinesia tardia e, de outro, a regularidade da neurolepterapia, o uso pregresso de medicaçöes antiparkinsonianas (anticolinérgicos), o emprego de terapêuticas biológicas no passado, em particular a eletroconvulsoterapia. A diferença entre nossos resultados e os da literatura internacional é discutida