RESUMEN
Aims: to determine the prevalence of acute and chronic back pain and associated factors and identify the consequences of this pain in adults and the elderly in southern Brazil. Methods: cross-sectional study conducted in 2019, in Criciúma, Santa Catarina, in individuals aged 18 and over. Acute back pain was pain in the cervical, thoracic, or lumbar regions not exceeding 3 months and chronic pain as pain for 3 months or more. Bivariate analyzes and multinomial logistic regression were performed. Results: among the 820 participants, the prevalence of back pain was 67.0%, acute pain 39.3% (95% CI: 35.5% to 43.3%) and chronic pain 27.4% (95% CI: 24.5% to 30.4%). Acute back pain was associated with women, overweight, obesity, and with WMSD/RSI, while chronic pain chronic pain was found mostly in women, being related to leisure inactivity ...were female, leisure inactivity, falls, Work-related musculoskeletal disorder/repetitive strain injury, and arthritis/rheumatism. Conclusions: acute pain was greater among overweight/obese and chronic pain contribute to absenteeism and demand for health services.
Objetivos: determinar a prevalência de dores aguda e crônica nas costas e fatores associados e identificar as consequências dessas dores em adultos e idosos no Sul do Brasil. Métodos: estudo transversal realizado em 2019, em Criciúma, Santa Catarina, em indivíduos com 18 anos ou mais. Dor aguda foi a dor nas regiões cervical, torácica ou lombar não superior a três meses e dor crônica como dor por três meses ou mais. Foram realizadas análises bivariadas e regressão logística multinomial. Resultados: entre os 820 participantes, a prevalência de dor nas costas foi de 67,0%, dor aguda 39,3% (IC 95%: 35,5% a 43,3%) e dor crônica 27,4% (IC 95%: 24,5% a 30,4%). A dor aguda nas costas foi associada a mulheres, sobrepeso, obesidade e a distúrbio musculoesquelético relacionado ao trabalho/lesão por esforço repetitivo, enquanto a dor crônica, foi constatada majoritariamente em mulheres, tendo relação com sedentarismo, quedas, distúrbio musculoesquelético relacionado ao trabalho/lesão por esforço repetitivo e artrite/reumatismo. Conclusões: a dor aguda mais associada a excesso de peso/obesidade e a dor crônica contribuiu para o absenteísmo e procura pelos serviços de saúde.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adolescente , Adulto , Persona de Mediana Edad , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Dolor de Espalda/epidemiología , Dolor Agudo/epidemiología , Dolor Crónico/epidemiología , Factores Socioeconómicos , Prevalencia , Estudios Transversales , Factores de RiesgoRESUMEN
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O parto vaginal pode resultar em dor perineal aguda e persistente pósparto. Este estudo avaliou a associação da catastrofização, fenômeno de má adaptação psicológica à dor que leva o indivíduo a magnificar a experiência dolorosa, tornando-a mais intensa, com a incidência e a intensidade da dor perineal e sua relação com o trauma perineal. MÉTODO: Estudo coorte. Realizado com gestantes em trabalho de parto. Foi aplicada a escala de pensamentos catastróficos sobre a dor durante o internamento e foram avaliados o grau da lesão perineal e a intensidade da dor perineal nas primeiras 24 horas e após oito semanas do parto por meio da escala numérica de dor. RESULTADOS: Avaliadas 55 mulheres. Sentiram dor aguda 69,1% das pacientes. Dessas, 36,3% queixaram-se de dor de moderada/forte intensidade e 14,5% de dor persistente. O escore médio de catastrofização foi de 2,15 ± 1,24. As pacientes catastrofizadoras apresentaram um risco 2,90 vezes maior (95% IC: 1,08-7,75) de apresentar dor perineal aguda e 1,31 vezes maior (95% IC: 1,05-1,64) de desenvolver dor perineal persistente. Também apresentaram um risco 2,2 vezes maior de desenvolver dor perineal aguda de maior intensidade (95% IC: 1,11-4,33). CONCLUSÕES: A incidência de dor perineal aguda e persistente após parto vaginal é alta. Gestantes catastrofizadoras apresentam maior risco de desenvolver dor perineal aguda e persistente, como também dor de maior intensidade. O trauma perineal aumentou o risco de ocorrência de dor perineal persistente.
BACKGROUND AND OBJECTIVES: Vaginal birth delivery may result in acute and persistent perineal pain postpartum. This study evaluated the association between catastrophizing, a phenomenon of poor psychological adjustment to pain leading the individual to magnify the painful experience making it more intense, and the incidence and severity of perineal pain and its relationship to perineal trauma. METHOD: Cohort study conducted with pregnant women in labor. We used the pain catastrophizing scale during hospitalization and assessed the degree of perineal lesion and pain severity in the first 24 hours and after 8 weeks of delivery using a numerical pain scale. RESULTS: We evaluated 55 women, with acute pain reported by 69.1%, moderate/severe pain by 36.3%, and persistent pain by 14.5%. Catastrophizing mean score was 2.15 ± 1.24. Catastrophizing patients showed a 2.90 relative risk (RR) for perineal pain (95% CI: 1.08-7.75) and RR: 1.31 for developing persistent perineal pain (95% CI: 1.05-1.64). They also showed a RR: 2.2 for developing acute and severe perineal pain (95% CI: 1.11-4.33). CONCLUSIONS: The incidence of acute and persistent perineal pain after vaginal delivery is high. Catastrophizing pregnant women are at increased risk for developing acute and persistent perineal pain, as well as severe pain. Perineal trauma increased the risk of persistent perineal pain.
JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El parto vaginal puede traer dolor perineal agudo y persistente postparto. Este estudio evaluó la asociación de la catastrofización, fenómeno de mala adaptación psicológica al dolor, que hace con que el individuo exagere la experiencia dolorosa, convirtiéndola en algo más intenso, con la incidencia y la intensidad del dolor perineal y su relación con el trauma perineal. MÉTODO: Estudio de cohorte realizado con gestantes en trabajo de parto. Se aplicó la escala de pensamientos catastróficos sobre el dolor durante el ingreso, y se evaluaron el grado de la lesión perineal y la intensidad del dolor perineal en las primeras 24 horas y después de ocho semanas del parto, por medio de la escala numérica del dolor. RESULTADOS: Fueron evaluadas 55 mujeres. Sintieron dolor agudo 69,1% de las pacientes. De ellas, un 36,3% se quejaron de dolor de moderado/fuerte intensidad y 14,5% de dolor persistente. La puntuación promedio de catastrofización fue de 2,15 ± 1,24. Las pacientes catastrofizadoras tuvieron un riesgo 2,90 veces mayor (95% IC: 1,08-7,75) de presentar dolor perineal agudo y 1,31 veces mayor (95% IC: 1,05-1,64) de desarrollar dolor perineal persistente. También tuvieron un riesgo 2,2 veces mayor de desarrollar dolor perineal agudo de mayor intensidad (95% IC: 1,11-4,33). CONCLUSIONES: La incidencia de dolor perineal agudo y persistente posteriormente al parto vaginal es elevada. Las gestantes catastrofizadoras tienen un mayor riesgo de desarrollar dolor perineal agudo y persistente, como también dolor de mayor intensidad. El trauma perineal aumentó el riesgo de prevalencia de dolor perineal persistente.