RESUMEN
Tecnologia: Esomeprazol e lansoprazol. Indicação: Tratamento de doença do refluxo gastroesofágico em adultos. Pergunta: Esomeprazol e lansoprazol são mais eficazes e toleráveis que o omeprazol já incorporado ao SUS para o tratamento de Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) em adultos? Métodos: Uma revisão rápida de evidências, uma revisão de revisões sistemáticas, com levantamento bibliográfico realizado na base de dados PUBMED, utilizando estratégia estruturada de busca. A qualidade metodológica das revisões sistemáticas foi avaliada com AMSTAR-2 (Assessing the Methodological Quality of Systematic Reviews). Resultados: Foram selecionadas três revisões sistemáticas com meta-análise, que atendiam aos critérios de inclusão. Conclusão: O esomeprazol era mais eficaz para cicatrização da lesão nos casos de esofagite erosiva, prevenção da mucosa do esôfago, maior controle de ácido no tratamento de curto prazo (4 e 8 semanas) de esomeprazol 40mg e tratamento de longo prazo (6 meses) de esomeprazol 20mg. A taxa de resposta no alívio dos sintomas, o esomeprazol 20mg e 40mg apresentou ser mais eficaz, especialmente, na azia e dor epigástrica. Quanto ao perfil de segurança, não houve diferença significativa entre as taxas de eventos adversos, todos medicamentos eram parecidos entre si
Technology: Esomeprazole and Lansoprazole. Indication: Treatment of gastroesophageal reflux disease in adults. Question: Are Esomeprazole and Lansoprazole more effective and tolerable than omeprazole already incorporated into SUS for the treatment of Gastroesophageal Reflux Disease (GERD) in adults? Methods: A rapid review of evidence, an overview of systematic reviews, with bibliographic survey carried out in the PUBMED database, using a structured search strategy. The methodological quality of systematic reviews was assessed using AMSTAR-2 (Assessing the Methodological Quality of Systematic Reviews). Results: Three systematic reviews with meta-analysis were selected, which met the inclusion criteria. Conclusion: Esomeprazole was more effective in achieving wound healing in cases of erosive esophagitis, prevention of esophageal mucosa, greater acid control in short-term treatment (4 and 8 weeks) of esomeprazole 40mg and long-term treatment (6 months) of esomeprazole 20mg. the response rate in symptom relief, esomeprazole 20mg and 40mg proved to be more effective, especially in heartburn and epigastric pain. As for the safety profile, there was no significant difference between the rates of adverse events, all drugs were similar to each other
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Adulto Joven , Omeprazol/uso terapéutico , Reflujo Gastroesofágico/tratamiento farmacológico , Esomeprazol/uso terapéutico , Lansoprazol/uso terapéutico , Esofagitis/tratamiento farmacológico , Investigación sobre la Eficacia ComparativaRESUMEN
La esofagitis necrotizante aguda es un trastorno poco común que puede ser causa de hemorragia digestiva alta. Predomina en el sexo masculino en la sexta década de la vida. El diagnóstico es endoscópico y muestra una mucosa esofágica de apariencia negra que afecta al esófago distal en toda su circunferencia y se detiene abruptamente en la unión gastroesofágica. Clínicamente suele presentarse con hematemesis y melenas, shock hipovolémico por sangrado masivo, siendo otras manifestaciones el dolor epigástrico, molestia retroesternal y disfagia. Se vincula a pacientes con antecedentes de enfermedad cardiovascular, alcoholismo, diabetes mellitus, desnutrición, hernia hiatal, estenosis gastroduodenal, cáncer, así como pacientes en shock, traumatizados, sometidos a cirugía mayor e inmunosuprimidos. El tratamiento se basa en fluidoterapia, inhibidores de la bomba de protones y suspensión de la vía oral, siendo controvertido el uso de antibioticoterapia. Su pronóstico es malo y dependerá de la gravedad de la enfermedad esofágica y del terreno del paciente, con una mortalidad de hasta el 36 %. Presentamos el caso clínico de un paciente de 81 años, hipertenso, que presenta hematemesis, confirmándose en la endoscopía una esofagitis necrotizante aguda, que evoluciona favorablemente con tratamiento médico.
Acute necrotizing esophagitis is a rare disorder that can cause upper gastrointestinal bleeding. It predominates in males in the sixth decade of life. The diagnosis is endoscopic and shows a black-appearing esophageal mucosa that affects the entire circumference of the distal esophagus and stops abruptly at the gastroesophageal junction. Usually, patients present with hematemesis and melena, with other manifestations such as epigastric pain, retrosternal discomfort, dysphagia, and hypovolemic shock. Almost all patients reported comorbidities: cardiovascular disease, alcoholism, diabetes mellitus, malnutrition, hiatal hernia, gastroduodenal stenosis, and malignant neoplasia; is related as well to patients with shock, trauma, undergoing major surgery, and immunosuppression. The treatment is based on fluid reposition, proton pump inhibitors and suspension of the oral route, the use of antibiotic therapy being controversial. Its prognosis is poor and will depend on the severity of the esophageal disease and the patient comorbidities, with a mortality rate up to 36 %. Case: A 81-year-old male patient with hypertension, who presented hematemesis, confirmed by endoscopy as acute necrotizing esophagitis, whose evolution was favorable with medical treatment.
A esofagite necrosante aguda é uma doença rara que pode causar hemorragia digestiva alta. Predomina no sexo masculino na sexta década de vida. O diagnóstico é endoscópico e mostra uma mucosa esofágica circunferencial difusa com aspecto preto que envolve quase universalmente o esôfago distal e para abruptamente na junção gastroesofágica. Clinicamente, geralmente se apresenta com hematêmese e melena, com outras manifestações sendo dor epigástrica, desconforto retroesternal, disfagia e choque hipovolêmico. Está relacionado a pacientes com histórico de doenças cardiovasculares, alcoolismo, diabetes mellitus, desnutrição, hérnia hiatal, estenose gastroduodenal e neoplasia maligna, bem como pacientes em choque, trauma, cirurgia de grande porte e imunossupressão. O tratamento é a medicação dietética higiênica baseada em fluidoterapia, inibidores da bomba de prótons e suspensão da via oral, sendo o uso de antibioticoterapia controverso. Seu prognóstico é ruim e dependerá da gravidade da doença esofágica e do terreno do paciente, com mortalidade de até 36 %. Apresentamos o caso clínico de um paciente hipertenso de 81 anos que apresentou hematêmese, confirmada por endoscopia como esofagite necrosante aguda, que evoluiu favoravelmente com tratamento higiênico-dietético e medicamentoso.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Anciano de 80 o más Años , Esofagitis/tratamiento farmacológico , Esofagitis/diagnóstico por imagen , Inhibidores de la Bomba de Protones/uso terapéutico , Fluidoterapia , Hematemesis/etiología , Enfermedad Aguda , Endoscopía Gastrointestinal , Resultado del Tratamiento , Esofagitis/complicaciones , Octogenarios , Necrosis/etiologíaRESUMEN
A cândida sp. são fungos comensais dos seres humanos e consideradasflora normal do trato gastrointestinal e genitourinário.Entretanto alterações na imunidade do hospedeiro podem culminarem infecção por estes fungos, definida como candidíase.Uma causa importante do desequilíbrio imunológico são asdoençasendócrinas, principalmente o Diabetes tipo 2. Pacientesdiabéticos estão mais propensos a desenvolver formas infecciosasde candidíase, destacando o comprometimento esofágicoque muitas vezes, não é diagnosticado. O objetivo deste estudofoi relatar um caso de paciente diabético tipo 2 com processoinfeccioso importante à esclarecer decorrente de extensa cândidíaseesofágica. Paciente masculino, 55 anos, procedente deItacoatiara-AM, tabagista de longa data. Após história prévia deinternação hospitalar para tratamento de Diabetes tipo 2 descompensadae piomiosite de coxa esquerda, evoluiu com asteniainsidiosa, anorexia, mal-estar e febre diária (38,5 ºC), intermitente,vespertina, sendo diagnosticado e tratado para infecçãodo trato urinário, sem melhora. Após piora do quadro, acrescidode disfagia para sólidos e perda ponderal, foi re-internado paraelucidaçãodiagnóstica. Durante a investigação apurou-se sangueoculto nas fezes positivo, seguida de endoscopia digestivaalta mostrando várias placas elevadas esbranquiçadas linearese confluentes ocupando todo o trajeto do esôfago, compatívelcom candidíase esofágica grau III de KODSI. As sorologias paraHIV e Hepatites B e C, foram negativas. A biopsia revelou esofagiteaguda erosiva. Devemos estar atentos à possibilidade de infecção por cândida, em especial, o comprometimento esofágico,nos pacientes diabéticos descompensados que apresentemfatores de risco associados a sinais e sintomas da doença e/ouinfecciosos, sem foco definido.(AU)
Candida sp. are commensal fungi of humans and are considerednormal flora of the gastrointestinal and genitourinary tracts.However, changes in the host immunity may lead to infection bythese fungi, defined as candidiasis. A major cause of the imbalanceare immune endocrine diseases, especially type 2 diabetesmellitus. Diabetic patients are more likely to develop infectiousforms of candidiasis, in particular the esophageal involvementthat often goes undiagnosed. The aim of this study was to reporta case of a type 2 diabetic patient with an infectious processwhich is important to clarify the result of extensive esophagealcandidiasis. Male patient, 55 years, coming from Itacoatiara-AM,a longtime smoker. After a history of hospitalization for treatmentof decompensated diabetes mellitus type 2 and pyomyositis of theleft thigh, it progressed with insidious asthenia, anorexia, malaiseand intermittent evening daily fever (38.5 °C), he was diagnosedand treated for urinary tract infection with no improvement.After the condition worsened, followed by dysphagia for solidsand weight loss, he was re-admitted for diagnosis. During theinvestigation it was found positive fecal occult blood, upperendoscopy showed multiple elevated confluent whitish linearplaques occupying the entire course of the esophagus, esophagealcandidiasis compatible with grade III KODSI. Serology forHIV and Hepatitis B and C were negative. The biopsy revealed acute erosive esophagitis. We must be alert to the possibility ofinfection by Candida, in particular, esophageal involvement inpatients presenting decompensated diabetic risk factors associatedwith signs and symptoms of disease and/or infections, without adefined focus.(AU)
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Candidiasis/etiología , Diabetes Mellitus Tipo 2/patología , Esofagitis/tratamiento farmacológico , Candida/aislamiento & purificación , Fluconazol/uso terapéuticoRESUMEN
Eosinophilic esophagitis in adults (EE) is a disease of unknown cause, characterized by symptoms such as reflux and dysphagia that traditionally do not respond to antacid treatment. It affects mostly young men with a strong personal or familial history of a topy asthma and allergies. We repot three male patients aged 10, 14 and 15years, all with symptoms of dysphagia, two of them with chest pain caused by spasm of the esophagus, with heterogeneous endoscopic findings which included from leucoplakia to stenosis that needed endoscopic dilatation. All of them had abnormal findings in immunity studies (prick test or IgE levels). They received treatment based on diet measures, acid suppression and leukotriene inhibitors, with satisfactory clinical, endoscopic and histological response. EE should be suspected in children and adults with esophageal symptoms and personal or family history of allergy and asthma.
Asunto(s)
Adolescente , Niño , Humanos , Masculino , Eosinofilia/patología , Esofagitis/patología , /uso terapéutico , Acetatos/uso terapéutico , Eosinofilia/tratamiento farmacológico , Esofagitis/tratamiento farmacológico , Esofagoscopía , Omeprazol/uso terapéutico , Quinolinas/uso terapéuticoRESUMEN
Eosinophilic esophagitis is and uncommon disorder with an increasing incidence. We report four cases with ages ranging from 25 to 70 years. Disphagia of different intensity was present in all of them, the diagnosis was suggested by the endoscopic aspect and confirmed by histophatological finding of and increased eosinophilic infiltrate. A good response to treatment was observed in all the patients. This diagnosis should be considered in patients presenting with dysphagia or food impactation, mainly when stricture or narrowing are absent.
La esofagitis eosinofílica es una enfermedad poco frecuente con una incidencia en aumento. Se presentan 4 casos con un rango de edad entre 25 a 70 años. Todos presentaron disfagia de diferente intensidad, el diagnóstico se sospechó por el aspecto endoscópico y fue confirmado por el hallazgo histopatológico de un denso infiltrado eosinófilo. Una buena respuesta al tratamiento se observó en todos ellos. Este diagnóstico debe considerarse en presencia de disfagia o impactación de un bolo alimentario en ausencia de estrechez del lumen esofágico.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Antiinflamatorios/uso terapéutico , Antiulcerosos/uso terapéutico , Eosinofilia/diagnóstico , Eosinofilia/tratamiento farmacológico , Esofagitis/diagnóstico , Esofagitis/tratamiento farmacológico , Androstadienos/uso terapéutico , Esofagoscopía , Omeprazol/uso terapéutico , Resultado del TratamientoAsunto(s)
Humanos , Masculino , Anciano de 80 o más Años , Antiulcerosos/uso terapéutico , Esofagitis/complicaciones , Hemorragia Gastrointestinal/etiología , Ampicilina/uso terapéutico , Enfermedad Aguda , Esofagitis/tratamiento farmacológico , Esofagitis/patología , Resultado Fatal , Necrosis , Omeprazol/uso terapéutico , Sulbactam/uso terapéuticoRESUMEN
RACIONAL: A esofagite eosinofílica é uma entidade recentemente descrita, caracterizada por sintomas esofágicos, semelhantes aos da doença por refluxo gastroesofágico e importante eosinofilia esofágica. OBJETIVO: Apresentação de 29 pacientes com esofagite eosinofílica, discutindo as características clínicas, diagnóstico, tratamento e evolução. MÉTODOS: Foram identificados 29 pacientes (22 do sexo masculino) com idade entre 1 e 18 anos, nos quais as biopsias de esôfago demonstraram contagem de 20 ou mais eosinófilos/campo de grande aumento, sem infiltração eosinofílica em antro e/ou duodeno. Avaliaram-se as manifestações clínicas, achados endoscópicos e histológicos, tratamento e evolução. RESULTADOS: Os sintomas mais freqüentes foram vômitos em 15 pacientes (52 por cento) e dor abdominal em 11 (38 por cento). Os pacientes com idade inferior a 4 anos apresentavam recusa alimentar e baixo peso. Os com idades entre 5 e 8 anos apresentavam predominantemente dor abdominal e/ou pirose e/ou vômitos. Os pacientes com mais de 8 anos apresentavam dor abdominal, disfagia e/ou impactação alimentar eventual. Os achados endoscópicos incluíram estrias verticais em 14 pacientes (48 por cento), pontilhado branco em 12 (41 por cento), anéis circulares em 2 (7 por cento) e esofagite erosiva em 3 (10 por cento). Em sete pacientes a endoscopia foi normal (24 por cento). O tratamento incluiu fluticasona tópica em 19 pacientes e restrição dietética em 7. Os pacientes acompanhados apresentaram resposta favorável ao tratamento, com melhora ou remissão dos sintomas. Onze pacientes que foram submetidos a endoscopia de controle pós-tratamento apresentaram diminuição significativa do número de eosinófilos no esôfago. CONCLUSÕES: A esofagite eosinofílica deve ser considerada quando há sintomas de refluxo, que não respondem ao tratamento habitual. Os exames endoscópicos devem ser acompanhados de biopsias com análise detalhada do número de eosinófilos.
BACKGROUND: Eosinophilic esophagitis is a recently described entity with esophageal symptoms like gastroesophageal reflux disease and significant esophageal eosinophilic infiltration. AIM: To present our clinical series of 29 children with eosinophilic esophagitis, describing the clinical and diagnostic features, treatment and outcome. METHODS: We describe 29 patients (22 boys), 1-18 years-old, with 20 eosinophils per high-power field in esophageal biopsy specimens and absence of eosinophilic inflammation in the stomach and duodenum. Evaluation of the clinical, endoscopic and histologic findings, treatment and outcome was undertaken. RESULTS: The most common presenting symptoms included vomiting in 15 patients (52 percent) and abdominal pain in 11 patients (38 percent). Children under the age of 4 years presented with feeding disorder and failure to thrive. Patients between 5 and 8 years of age presented commonly with abdominal pain or symptoms that may be associated with reflux (heartburn and/or vomiting). Patients over the age of 8 presented most often with abdominal pain, dysphagia and occasional food impaction. Endoscopic features included vertical furrowing in 14 patients (48 percent), whitish papules in 12 (41 percent), corrugated rings in 2 patients (7 percent) and esophageal erosions in 3 patients (10 percent). In seven patients endoscopy was normal (24 percent). Treatment included swallowed fluticasone propionate in 19 patients and restriction diet in 7 patients. Patients who returned for follow-up had either improvement or remission of symptoms. After treatment, endoscopic biopsies were repeated in 11 patients, and a significant decrease in esophageal eosinophil counts was observed. CONCLUSIONS: The diagnosis of eosinophilic esophagitis must be considered when symptoms of reflux do not respond to conventional treatment. Upper gastrointestinal endoscopy must be complemented by a detailed analysis of histologic findings and eosinophil...
Asunto(s)
Adolescente , Niño , Preescolar , Femenino , Humanos , Lactante , Masculino , Eosinofilia , Esofagitis , Androstadienos/uso terapéutico , Inhibidores Enzimáticos/uso terapéutico , Eosinofilia/complicaciones , Eosinofilia/diagnóstico , Eosinofilia/tratamiento farmacológico , Esofagitis/complicaciones , Esofagitis/diagnóstico , Esofagitis/tratamiento farmacológico , Omeprazol/uso terapéuticoRESUMEN
OBJETIVO: Rever a literatura sobre tratamento da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) com ênfase nos aspectos farmacológicos. Identificar particularidades do tratamento farmacológico nas manifestações esofágicas e extra-esofágicas da doença. FONTES DE DADOS: Busca eletrônica na base de dados PubMed/MEDLINE e Cochrane Collaboration. Procurou-se identificar estudos controlados e randomizados publicados a partir de 2000, bem como revisões que representassem consensos e diretrizes publicados nos últimos 10 anos. SíNTESE DOS DADOS: Nenhuma das drogas atualmente usadas no tratamento da DRGE altera comprovadamente o mecanismo principal da doença, ou seja, os relaxamentos transitórios do esfíncter esofágico inferior. O tratamento farmacológico da DRGE com sintomas ou com lesões esofágicas é baseado na inibição da secreção ácida, em particular pelos inibidores da bomba de prótons (IBP). Nas situações em que a hiper-reatividade das vias aéreas inferiores coexiste com sintomas esofágicos da DRGE, a inibição da secreção ácida deve trazer benefícios na condução da doença respiratória se houver uma relação causal; contudo, essa situação não é comum. Quando não coexistem sintomas esofágicos, a pHmetria esofágica de 24 h deve ser realizada previamente ao tratamento farmacológico da DRGE. A melhora dos sintomas respiratórios pode ser tardia em relação aos sintomas esofágicos. A DRGE freqüentemente recorre, e o tratamento farmacológico deve ser repetido ou mantido indefinidamente, conforme a apresentação clínica da doença. CONCLUSÃO: As condutas propostas para o tratamento farmacológico da DRGE na criança são oriundas principalmente de estudos de séries de casos ou de estudos em adultos. Existem poucos estudos controlados e randomizados em crianças. A realização de um número maior desses estudos poderá reafirmar ou introduzir novos aspectos nas condutas propostas.
OBJECTIVE: To review the literature on the treatment of gastroesophageal reflux disease (GERD) with emphasis on pharmacological aspects. To identify particularities of pharmacological treatment of esophageal and extraesophageal manifestations of the disease. SOURCES: Electronic search of the PubMed/MEDLINE and Cochrane Collaboration databases. Controlled and randomized studies published since 2000 and reviews representing consensus positions and directives published within the last 10 years were identified. SUMMARY OF THE FINDINGS: The drugs currently available for the treatment of GERD do not act in the primary mechanism of the disease, i.e., transitory relaxation of the lower esophageal sphincter. Pharmacological treatment of GERD with symptoms or with esophageal injury is based on the suppression of acid secretion, particularly with proton pump inhibitors. When the hyperreactivity of the lower airways coexists with esophageal GERD symptoms, suppression of acid secretions should be of benefit in managing the respiratory disease in the presence of a causal relationship; however, this is not usual. When esophageal symptoms are not present, esophageal 24-hour pH study should be carried out prior to starting pharmacological treatment for GERD. Improvement of respiratory symptoms may be delayed with relation to esophageal symptoms. It is common for GERD to recur and pharmacological treatment should be repeated or continued indefinitely, depending on clinical presentation of the disease. CONCLUSIONS: The strategies that have been proposed for the pharmacological treatment of GERD in children are primarily based on studies of case series or on studies with adults. There have been very few controlled and randomized studies in children. Undertaking a greater number of these studies might reinforce existing aspects or establish new aspects of management.
Asunto(s)
Humanos , Lactante , Preescolar , Niño , Adolescente , Adulto , Antiulcerosos/uso terapéutico , Reflujo Gastroesofágico/tratamiento farmacológico , Omeprazol/uso terapéutico , /uso terapéutico , Dolor Abdominal/patología , Esófago de Barrett/tratamiento farmacológico , Esófago de Barrett/etiología , Estenosis Esofágica/tratamiento farmacológico , Estenosis Esofágica/etiología , Esofagitis/tratamiento farmacológico , Esofagitis/etiología , Reflujo Gastroesofágico/complicaciones , Reflujo Gastroesofágico/diagnóstico , Concentración de Iones de Hidrógeno , /farmacología , Estilo de Vida , Bombas de Protones/antagonistas & inhibidores , Bombas de Protones/farmacología , Síndrome , Vómitos/patologíaRESUMEN
Ciento diecinueve niños de uno a 14 años que consultaron por síntomas sugestivos de enfermedad ácido péptica (EAP) fueron estudiados con endoscopia y biopsia. Presentaron gastritis antral 73.1 por ciento, duodenitis 10.08 por ciento, úlcera duodenal 4.2 por ciento, úlcera gástrica 1.6 por ciento y esofagitis 0.8 por ciento. Cincuenta y un pacientes fueron positivos para H.pylori. Tanto el grupo positivo como el negativo tuvieron sintomatología similar, pero la úlcera duodenal se asoció significativamente a H.pylori. Veintinueve (87.8 por ciento) de 33 niños positivos mejoraron clínicamente con diferentes combinaciones de amoxacilina, metronidazol, bismuto y antiácidos y antagonistas H2. Veinticinco (95 por ciento) de 26 negativos mejoraron con antiácidos y antagonistas H2
Asunto(s)
Humanos , Niño , Duodenitis/clasificación , Duodenitis/diagnóstico , Duodenitis/tratamiento farmacológico , Duodenitis/etiología , Esofagitis/clasificación , Esofagitis/diagnóstico , Esofagitis/tratamiento farmacológico , Esofagitis/etiología , Gastritis/diagnóstico , Gastritis/tratamiento farmacológico , Gastritis/etiología , Gastritis/enfermería , Úlcera Gástrica/clasificación , Úlcera Gástrica/diagnóstico , Úlcera Gástrica/etiología , Úlcera Gástrica/tratamiento farmacológico , Helicobacter pylori/clasificación , Helicobacter pylori/crecimiento & desarrollo , Helicobacter pylori/aislamiento & purificación , Helicobacter pylori/patogenicidadRESUMEN
La esofagitis es una entidad nosológica frecuente en los pacientes con síndrome de inmunodeficiencia adquirida e inclusive puede ser la primera manifestación de seroconversión al virus de inmunodeficiencia humana. En este trabajo presentamos el caso de un paciente con odinofagia y una úlcera esofágica inespecífica que respondió al tratamiento con esteroides, así como una revisión de la literatura respecto a diagnóstico, tratamiento y pronóstico de la enfermedad
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Esofagitis/tratamiento farmacológico , Esofagitis/fisiopatología , Prednisona/administración & dosificación , Prednisona/uso terapéutico , Síndrome de Inmunodeficiencia Adquirida/fisiopatología , Síndrome de Inmunodeficiencia Adquirida/tratamiento farmacológico , Trastornos de Deglución/fisiopatología , Trastornos de Deglución/tratamiento farmacológicoRESUMEN
Se investigó cuál ha sido el manejo antibiótico de la Esofagitis Cáustica (EC) en el Hospital de Apoyo Cayetano Heredia en 10 años, entre 1976 y 1985. Se revisaron 40 historias clínicas de pacientes mayores de 14 años con diagnóstico definitivo de EC. Se tuvo en cuenta el tipo de antibiótico, tiempo de inicio de la antibioticoterapia, duración del tratamiento antibiótico y las complicaciones infecciosas. Se encontró que un 90% de pacientes fueron tratados con antibiótico, de los cuales 80% recibieron penicilina o sus derivados. El tiempo promedio de inicio de la antibioticoterapia fue de 3 horas y media. El 50% de pacientes recibieron su primera dosis a las 2 horas. La duración del tratamiento fue entre 1 y 13 días, siendo el promedio de 5 días. El estudio sugiere que no hay uniformidad en el manejo general de la esofagitis cáustica y tampoco en relación a la antibioticoterapia, excepto una mayor utilización de penicilina