Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 111
Filtrar
1.
J. Phys. Educ. (Maringá) ; 33: e3302, 2022.
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-1375707

RESUMEN

ABSTRACT The present study aimed to investigate the historical origins of the Philosophy of Physical Education and Sports in Brazil. The writings of Inezil Penna Marinho, former Professor of the University of Brazil between 1945 and 1984, were the first on this specific content in Brazil. Data collection resulted in six thematic categories, namely "Comments on Translated Fragments", "Philology of Physical Education and Sports", "Games, Hedonism and Transfiguration", "Leisure and Axiology", "Philosophy of Curricular Physical Education", and "Metaphysics of Brain". Marinho was an Eclectic, Foundationalist, and Casuistic philosopher. In his texts, Physical Education got ethical, axiological, aesthetical, epistemic, psychoanalytical, educational, political, and metaphysical attributes. Additionally, Marinho developed dialogues with authors from Aristotelianism, Platonism, Renaissance, Enlightenment, Evolutionism, Empirism, Freudism, Critical Theory, Hedonism, Platonic Theology, Stoicism, Cartesianism, and Bergsonism. Five classical issues appeared in his production: happiness as a transcendental demand; nature of the correspondence between language and reality; duality mind-body; historical conflict between freedom and domination; constitution of the subject. For him, gymnastics seemed to be higher in axiological importance than sports, games, and general physical activity. This result shows that the Philosophy of Physical Education and Sports in Brazil has its own traditions.


RESUMO O presente estudo objetivou investigar as origens históricas da Filosofia da Educação Física e do Esporte no Brasil. Os escritos de Inezil Penna Marinho, ex-professor da Universidade do Brasil entre 1945 e 1984, foram os primeiros sobre esse conteúdo específico no Brasil. A coleta de dados resultou em seis categorias temáticas, nomeadamente "Comentários sobre Fragmentos Traduzidos", "Filologia da Educação Física e Desporto", "Jogos, Hedonismo e Transfiguração", "Lazer e Axiologia", "Filosofia da Educação Física Curricular" e "Metafísica do cérebro". Marinho foi um filósofo eclético, fundacionalista e casuístico. Nos textos de Marinho, a Educação Física tem atributos éticos, axiológicos, estéticos, epistêmicos, psicanalíticos, educacionais, políticos e metafísicos. Adicionalmente, Marinho desenvolveu diálogos com autores do Aristotelismo, Platonismo, Renascimento, Iluminismo, Evolucionismo, Empirismo, Freudismo, Teoria Crítica, Hedonismo, Teologia Platônica, Estoicismo, Cartesianismo e Bergsonismo. Cinco questões clássicas apareceram em sua produção: a felicidade como demanda transcendental; natureza da correspondência entre linguagem e realidade; dualidade mente-corpo; conflito histórico entre liberdade e dominação; constituição do sujeito. Para Marinho, a ginástica parecia ter maior importância axiológica do que esportes, jogos e atividade física geral. Esse resultado mostra que a Filosofia da Educação Física e do Esporte no Brasil possui tradições próprias.


Asunto(s)
Historia del Siglo XX , Filosofía/historia , Educación y Entrenamiento Físico/historia , Juego e Implementos de Juego , Deportes/educación , Brasil , Ejercicio Físico , Gimnasia/historia , Actividades Recreativas
2.
RECIIS (Online) ; 15(1): 268-279, jan.-mar. 2021.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1177456

RESUMEN

O artigo apresenta e explora o texto de Heinrich von Kleist intitulado "Sobre a fabricação gradativa dos pensamentos enquanto se fala" (1805-1806). A tese central do ensaio articula oralidade, corpo e produção de pensamento: apartando-se da tradição metafísica, Kleist investiga a imbricação entre a fala, os estados atmosféricos do corpo e o ato de pensar, salientando as dimensões temporais necessárias à fabricação de ideias, não na mente, mas na prática viva dos falantes, em seus intercâmbios presenciais. O ensaio fornece pistas para que se vislumbrem possíveis efeitos sobre o pensamento no contexto de comunicações tecnologicamente mediadas por conta da pandemia da Covid-19, dissociando o falar da presença direta dos corpos. A metodologia adotada concerne à análise detalhada desse texto (pouco conhecido entre nós), remetendo a alguns conceitos de Deleuze e Guattari e visando a levantar possíveis problemas que o pensamento enfrenta na atual situação de distância entre os corpos.


The article presents and explores Heinrich von Kleist's essay "On the gradual construction of thoughts during speech" (1805-1806). Its main thesis articulates orality, body, and the gradual production of thought: against the metaphysical tradition, Kleist analyses the intertwining of speech, atmospherical states of the body and the act of thinking. He highlights the temporal dimensions necessary to the fabrication of ideas not inside the mind, but during the vivacious practice of speech. This text offers relevant clues to the discussion of possible effects on thinking caused by the social isolation due to the Covid-19 pandemic, which segregates speech from the presence of the bodies. The methodology employed concerns a close reading of Kleist's essay, relating the thesis presented to some concepts and perspectives developed by Deleuze and Guattari, as well as to the present context of social isolation and expansion of mediated communications.


El artículo explora el texto de Heinrich von Kleist titulado "Sobre la fabricación gradual de los pensamientos mientras se habla" (1805-1806). La tesis central del ensayo articula oralidad, cuerpo y producción de pensamiento: apartándose de la tradición metafísica, Kleist investiga la imbricación entre el habla, los estados atmosféricos del cuerpo y el acto de pensar, subrayando las dimensiones temporales necesarias a la fabricación de ideas, no en la mente, sino en la práctica viva de los hablantes, en sus intercambios presenciales. En ese sentido, provee pistas para comenzar a vislumbrar posibles efectos sobre el pensamiento en el contexto de expansión de comunicaciones tecnológicamente mediadas debido a la pandemia de la Covid-19. La metodología utilizada concierne al análisis detallado del texto (poco conocido entre nosotros), remitiendo a algunos conceptos de Deleuze e Guattari y apuntando a evaluar posibles problemas que el pensamiento enfrenta en la actual situación de distancia entre los cuerpos.


Asunto(s)
Humanos , Aislamiento Social , Pensamiento , Infecciones por Coronavirus , Comunicación/historia , Barreras de Comunicación , Filosofía/historia , Reseñas de Libros como Asunto , Medios de Comunicación Sociales
3.
Interface (Botucatu, Online) ; 25: e190847, 2021.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1154573

RESUMEN

O presente artigo propõe tematizar as abordagens dos pensadores Hannah Arendt e Michel Foucault sobre a origem da politicidade e os pressupostos historiográficos jacentes em suas respectivas teorias políticas (ventiladas pela análise preambular do paradigma do nascimento e da vida). Nesse afã, procura relacionar os diferentes enfoques sugeridos com certas possibilidades de resistência política aventadas pelos mesmos autores. Em consequência, resulta avistar condições de possibilidade para (re) pensar a problemática do poder político pela maneira como se pensa a temática da história e as possíveis temporalidades inerentes a ela. Importa, em outras palavras, enxergar qual a relação que uma determinada noção histórica de origem política tem com a maneira de se pensar determinados fenômenos jurídico-políticos e seus modos de agenciamento. (AU)


This article seeks to thematicize the approaches of the thinkers Hannah Arendt and Michel Foucault to the origin of politicalness and the historiographic assumptions underlying their respective political theories (vented by a prefatory analysis of the paradigm of birth and life). We seek to relate the different approaches with the certain possibilities of political resistance put forward by these authors, identifying opportunities to (re)think the problem of political power based on ways of thinking about history and its inherent temporalities. In other words, it is important to see the relationship between a given historical notion of political origin and the way of thinking about given legal-political phenomena and their modes of agency. (AU)


El presente artículo propone plantear como temas los abordajes de los pensadores Hannah Arendt y Michel Foucault sobre el origen de la politicidad y las presuposiciones historiográficas yacentes en sus respectivas teorías políticas (mostradas a partir del análisis previo del paradigma del nacimiento y de la vida). En ese afán, se busca relacionar los diferentes enfoques sugeridos con ciertas posibilidades de resistencia política para (re)pensar la problemática del poder político a partir de la manera como se piensa la temática de la historia y las posibles temporalidades inherentes a ella; lo que importa, en otras palabras, el ver cuál es la relación que una determinada noción histórica de origen político tiene con la manera de pensar determinados fenómenos jurídico-políticos y sus modos de gestión. (AU)


Asunto(s)
Filosofía/historia , Política , Poder Psicológico
4.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 20(4): 1020-1033, out.-dez. 2020.
Artículo en Portugués | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1354823

RESUMEN

O principal objetivo deste capítulo é analisar e comentar o que o ecléctico pensador dinamarquês Søren Kierkegaard (1813-1855) entende por conhecedor de almas (sjelekyndig), um termo que este filósofo e poeta peculiar faz equivaler a psicólogo na obra Para auto-exame, recomendado à época contemporânea. Em concordância com este objectivo, é analisado e comentado o modus operandi do psicólogo experimentante (experimenterende) tal como é assumido por vários dos seus autores narradores, designadamente, Johannes Climacus (em Pós-Escrito), Johannes de silentio (em Temor e Tremor) e Frater Taciturnus (em Estádios no Caminho da Vida). Experimenterende, ou seja, aquele que é definível pela prática da sua capacidade de experimentar, é efetivamente o adjectivo que com maior frequência surge a qualificar o termo "psicólogo". Nesta minha análise, é realçado o papel da imaginação no autor e no leitor e o modo como se associa à faculdade do juízo na interação leitor-texto-autor. É também sublinhado o papel fundamental do poético e do literário em todo este processo. (AU)


The main objective of this chapter is to analyze and comment on what the eclectic Danish thinker Søren Kierkegaard (1813-1855) understands by a good judge of souls (sjelekyndig), a term that this peculiar philosopher and poet makes equivalent to psychologist in the work For Self-Examination. In agreement with this objective, the modus operandi of the experimenting psychologist (experimenterende) is analyzed and commented on as it is carried out by several of its narrating authors, namely, Johannes Climacus (in Postscript), Johannes de silentio (in Fear and Tremor) and Frater Taciturnus (in Stadiums on the Way of Life). Experimenterende (that is to say, the one that can be defined by putting in practice his ability to experiment) is indeed the adjective that is most frequently used to qualify the term "psychologist". Special emphasis is given to the role of imagination in the author and in the reader and the way imagination joins the faculty of judgment in the interaction between reader-text-author. Special attention is given to the role of the poetic and the literary within the whole process. (AU)


El objetivo principal de este capítulo es analizar y comentar lo que el ecléctico pensador danés Søren Kierkegaard (1813-1855) entiende por conocedor del alma (sjelekyndig), un término que este peculiar filósofo y poeta equipara a un psicólogo en la obra La Enfermedad Mortal. De acuerdo con este objetivo, se analiza y comenta el modus operandi del psicólogo experimental (experimenterende) como lo asumen varios de sus autores narradores, a saber, Johannes Climacus (en Pós-Escrito), Johannes de silentio (en Temor y Temblor) y Frater Taciturnus (en Estadios en el Camino de la Vida). Experimenterende, es decir, uno que se puede definir a través de la práctica de su habilidad para experimentar, es efectivamente el adjetivo que con mayor frecuencia parece calificar el término "psicólogo". En mi análisis, se destaca el papel de la imaginación en el autor y el lector y la forma en que se asocia con la facultad de juicio en la interacción lector-texto-autor. También se subraya el papel fundamental de lo poético y lo literario en todo este proceso. (AU)


Asunto(s)
Filosofía/historia , Psicología , Imaginación
5.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 20(4): 1049-1065, out.-dez. 2020.
Artículo en Español | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1354827

RESUMEN

El texto presenta la génesis y la importancia del concepto de "Sentimiento Oceánico" en Pierre Hadot. Más allá de un conocido historiador de las ideas, Hadot posee una contribución filosófica fecunda, que se desborda entre la fenomenología y la filosofía histórica, en una visión práctica de la experiencia y de la actividad humanas. El núcleo de esta visión se inspira en una concepción particular de la relación entre el hombre y la realidad, que él desarrolla alrededor de una progresión de experiencias, refinando el concepto de "Sentimiento Oceánico", que toma prestado de otros autores. En este texto presentamos esa elaboración, que Hadot ejecuta hundiendo experiencia y reflexión. Aún, argumentamos que es de ahí que se erige su merecimiento de un hogar especial en la historia del siglo veinte: en espacio intersticial entre la historia y la experiencia, para hacer filosofía. En el primer momento de este texto partimos de escritos y entrevistas de Hadot para presentar la génesis de la noción de "Sentimiento Oceánico" en su obra. En seguida, planteamos en grandes rasgos la densidad del concepto, que sirve a la reflexión filosófica, y que además posee un gran potencial para el estudio de la experiencia humana. (AU)


O texto apresenta a gênese e a importância do conceito de "Sentimento Oceânico" em Pierre Hadot. Além de ser um conhecido historiador das ideias, Hadot possui uma contribuição filosófica fecunda, que se desdobra entre a fenomenologia e a filosofia histórica, em uma visão prática da experiência e atividade humanas. O núcleo desta visão se inspira em uma concepção particular da relação entre homem e realidade, que ele elabora ao redor de uma progressão de experiências, refinando o conceito de "Sentimento Oceânico", que toma de empréstimo a outros autores. Neste texto apresentamos essa elaboração, em que Hadot entrelaça experiência e reflexão. Ainda, argumentamos que é daí que surge seu merecimento de um espaço especial na filosofia do século vinte: o espaço intersticial entre a história e a experiência, para o fazer intelectual e a reflexão filosófica. No primeiro momento do artigo, partimos de textos e entrevistas de Hadot para apresentar a gênese da noção de "Sentimento Oceânico" em sua obra. Em seguida, elaboramos grandes traços à densidade do conceito, que serve à reflexão filosófica e que, ademais, possui um grande potencial para o estudo da experiência humana. (AU)


The text presents the genesis and importance of the concept of "Oceanic Feeling", based on Pierre Hadot. Beyond a well-known historian of ideas, Hadot is a consistent philosopher, holding the heritage of a contribution, which straddles between phenomenology and historical philosophy, in a practical vision of human experience and activity. The core of this vision is inspired by a particular conception of the relationship between man and reality, which he develops around a progression of experiences, refining the concept of "Oceanic Feeling", which he borrows from other authors. In this text we present that elaboration, which Hadot executes linking experience and reflection. Still, we argue that it is from there that one can support the merit of Hadot for a special place in the history of the twentieth century: in an interstitial space between history and experience, to do philosophy. In the first moment of this text we start from Hadot's writings and interviews to present the genesis of the notion of "Oceanic Feeling" in his work. Next, we outline in broad strokes the density of the concept, which serves philosophical reflection, and which also has great potential for the study of human experience. (AU)


Asunto(s)
Filosofía , Filosofía/historia
6.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 20(4): 1232-1252, out.-dez. 2020.
Artículo en Portugués | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1355074

RESUMEN

O trabalho discute o entrelaçamento das dimensões estética e política na filosofia de Merleau-Ponty, tomando como elementos centrais as noções de silêncio e expressão. A perspectiva estético-política implica considerar a carne do social como dimensão invisível, uma rede de estruturas de sentido que ganham visibilidade a partir da expressão, fenômeno da ordem do corpo e do sensível. A partir de reflexões sobre instituição como alternativa à noção de constituição, Merleau-Ponty aborda o problema da gênese do sentido não mais assumindo o sujeito como polo intencional de atos, mas como ação de retomada na coexistência com outros. Acontecimentos que duram e assumem uma dimensionalidade poderão ser retomados pelo sujeito ou por outros e formarão um conjunto histórico, sendo a história um processo de criação e dissolução de formas estáveis, dado na dimensão intersubjetiva e intercorporal. A ação política tem os mesmos atributos da expressão em geral, ela tem um caráter expressivo, é um lugar de nascimento e criação que está para além de cada consciência, implicando o outro, o sujeito no plural em sua coexistência. A partir dessa exploração, discutimos aspectos do problema das relações raciais em diálogo com autores da fenomenologia crítica contemporânea.(AU)


The work discusses the intertwining of aesthetic and political dimensions in the philosophy of Merleau-Ponty, taking as central elements the notions of silence and expression. A political-aesthetic perspective implies considering the flesh of the social as an invisible dimension, a network of structures of meaning that gain visibility from expression, a bodily phenomenon. From reflections on institution as an alternative to the notion of constitution, Merleau-Ponty addresses the problem of the meaning no longer from the subject as an intentional pole of acts, but as an action of resuming in coexistence with others. Evenements that last and assume a dimensionality character can be resumed by the subject or by others and form a historical set, history being conceived as a process of creation and dissolution of stable forms, given in the intersubjective and intercorporeal domain. Political action has the same characters of general expression, it has an expressive character, it is a place of birth and creation that is beyond each consciousness, implying the other, subjects in the plural, in its coexistence. From this exploration, the article discusses some problems of race relations in dialogue with authors of contemporary critical phenomenology.(AU)


El trabajo discute el entrelazamiento de las dimensiones estéticas y políticas en la filosofía de Merleau-Ponty, tomando las nociones de silencio y expresión. La perspectiva estético-política implica considerar la carne de lo social como una dimensión invisible, una red de estructuras de significado que ganan visibilidad desde la expresión, un fenómeno del orden del cuerpo y de lo sensible. A partir de reflexiones sobre la institución como alternativa a la noción de constitución, Merleau-Ponty aborda el problema de la génesis del sentido no más considerando el sujeto como un polo intencional de actos, sino como una acción de retomada en la coexistencia con otros. Los eventos que duran y asumen una dimensionalidad pueden ser asumidos por el sujeto o por otros y formarán un conjunto histórico, siendo la historia un proceso de creación y disolución de formas estables, dado en la dimensión intersubjetiva e intercorporal. La acción política tiene los mismos atributos que la expresión en general, es un lugar de nacimiento y creación que está más allá de cada conciencia, lo que implica al otro, el sujeto plural en su coexistencia. A partir de esta exploración, discutimos algunos aspectos del problema de las relaciones raciales en diálogo con los autores de la fenomenología crítica contemporánea.(AU)


Asunto(s)
Filosofía/historia , Política , Relaciones Raciales
7.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 20(4): 1293-1309, out.-dez. 2020.
Artículo en Portugués | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1355181

RESUMEN

O pensamento do filósofo francês Jean-Paul Sartre é atravessado pela constituição de diferentes propostas metodológicas. No fim da década de 1930, fala em um método regressivo ao estudar as relações entre imaginação e consciência. Em O Ser e o Nada, de 1943, apresenta a Psicanálise Existencial, ora tomada como um método em si, ora como uma proposta que se vale de um método, chamado de comparativo. Já em 1957, com Questões do Método, apresenta o método progressivo-regressivo, em maior contato com o pensamento marxista e com a História. Este artigo busca apresentar tal caminhada metodológica, ensaiando diálogos com o campo da psicoterapia fenomenológica-existencial. Defende-se que todas essas diferentes propostas formam uma totalidade de olhares que torna mais complexa as possibilidades de compreensão do analisando no horizonte clínico. O estudo do método progressivo-regressivo, em adição à Psicanálise Existencial, cujas relações com o campo da clínica parecem mais evidentes, permite a constituição de um fazer que não recaia em uma prática interpretativa ou explicativa. (AU)


The thinking of the French philosopher Jean-Paul Sartre is crossed by the constitution of different methodological proposals. In the late 1930s, he wrote about a regressive method when studying the relationship between imagination and consciousness. In Being and Nothingness, from 1943, he presents the Existential Psychoanalysis, sometimes taken in the text as a method in itself and other times as a proposal that uses a method, called comparative. In 1957, with Search for a Method, he presented the progressive-regressive method, in greater contact with Marxism and History. This article seeks to present such a methodological path, attempting dialogues with the field of phenomenological-existential psychotherapy. It is argued that all these different proposals form a totality of views that gives a new complexity to the possibilities of understanding the client in the clinical horizon. The study of the progressive-regressive method, in addition to Existential Psychoanalysis, whose relations with the clinical field seem more evident, allows the constitution of a practice that does not fall into an interpretative or explanatory practice. (AU)


El pensamiento del filósofo francés Jean-Paul Sartre está atravesado por la constitución de diferentes propuestas metodológicas. A fines de la década de 1930, escribió acerca de un método regresivo al estudiar la relación entre la imaginación y la conciencia. En El Ser y la Nada, de 1943, presenta el psicoanálisis existencial, a veces tomado como un método en sí mismo y en otras como una propuesta que utiliza un método, llamado comparativo. En 1957, con Cuestiones de método, presentó el método progresivo-regresivo, en mayor contacto con el pensamiento marxista y con la historia. Este artículo busca presentar un paseo por estas cuestiones metodológicas, ensayando diálogos con el campo de la psicoterapia fenomenológico-existencial. Se argumenta que todas estas propuestas diferentes forman una totalidad de puntos de vista que confieren complejidad a las posibilidades de comprender el cliente en el horizonte clínico. El estudio del método progresivo-regresivo, además del psicoanálisis existencial, cuyas relaciones con el campo clínico parecen más evidentes, permite la constitución de una práctica que no cae en un hacer interpretativo o explicativo. (AU)


Asunto(s)
Filosofía/historia , Psicoanálisis/historia , Psicoterapia
8.
Rev. abordagem gestál. (Impr.) ; 26(1): 63-73, jan.-abr. 2020. ilus
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1092373

RESUMEN

Com o escopo de reconstituição histórico-epistemológica, expõe-se uma análise temporal do conceito "Redução Fenomenológica" em seus aspectos principais em obras de Husserl datadas de 1905 a 1913. Encontraram-se duas fases do conceito (1905-9/ 1910-13). A primeira diz respeito ao seu começo, enquanto início de uma Teoria do Conhecimento. Já a segunda versa sobre aquisições que obras posteriores mais maduras evocaram. Conclui-se o trabalho com reflexão de que a Redução Fenomenológica tem um indiscutível caráter de constância no pensamento de E. Husserl.


With the goal of historical-epistemological reconstitution, a temporal analysis of the concept of "Phenomenological Reduction" is presented in its main aspects in works by Husserl dating from 1905 to 1913. Two phases of the concept were found (1905-9 / 1910-13). The first one is about its beginning with its place as a starting point of a Theory of Knowledge. The second one is about acquisitions that later works have evoked. The paper ends up with the conclusion that with the reflection that the Phenomenological Reduction has an indisputable character of constancy in the thought of E. Husserl.


Con el objetivo de la reconstitución histórico-epistemológica, se presenta un análisis temporal del concepto de "Reducción Fenomenológica" en sus aspectos principales en obras de Husserl que datan de 1905 a 1913. Se encontraron dos fases del concepto (1905-9 / 1910- 13). El primero es su comienzo con su lugar como inicio de una Teoría del Conocimiento. El segundo se trata de adquisiciones que las obras maduras posteriores han evocado. El documento termina con la conclusión de que con la reflexión de que la Reducción Fenomenológica tiene un carácter indiscutible de constancia en el pensamiento de E. Husserl.


Asunto(s)
Filosofía/historia , Conocimiento
9.
Rev. abordagem gestál. (Impr.) ; 25(3): 344-349, set.-dez. 2019.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1041647

RESUMEN

Almeja O Correio da Manhã que eu narre aos seus leitores o que tem acontecido com o pensamento filosófico durante estes cinquenta anos, no decorrer deste século. O pensamento filosófico é uma coisa humana, mas as coisas humanas não são propriamente "coisas", mas sim "coisas que acontecem ao homem", são acontecimentos que acontecem a alguém, e não se assemelha a estas brincadeiras chamadas de "fenômenos físicos", pois estes não acontecem a ninguém. Ora, não se pode falar adequadamente das coisas que consistem em "algo que acontece com alguém", pois estas coisas são passíveis apenas de serem contadas ou narradas. A razão narrativa, a razão histórica, é a única forma de razão que nos permite entender às coisas humanas. Contemos, pois, o percurso do pensamento filosófico de 1900 a 1950. O empreendimento é neste caso desesperador porque não posso inundar com o fluxo da minha prosa toda a solene edição do O Correio da Manhã. Tendo recebido um breve espaço na área destas páginas vejo-me obrigado a condensar meu pensamento. Mas, ocorre que a razão histórica, o contar, é, dentre as figuras da razão, a que menos admite a possibilidade de condensação. A razão histórica é essencialmente prolixa, é um falatório interminável, é a "história sem fim". Não por acaso, Dilthey, o primeiro homem que vislumbrou a razão histórica e que pôde se dedicar, sem distrações, toda uma boa parte de sua vida aos temas ligados a ela, caracteriza-se como aquele a dar apenas os primeiros passos, os primeiros fragmentos, a esboçar os primeiros projetos, os primeiros volumes, primeiros capítulos, os primeiros suspiros, gerando certo balbuciar dentro deste grande falatório que é a razão histórica. Vamos então suspirar - os leitores e eu, conjuntamente - sobre o que poderia ser uma história do pensamento filosófico dos últimos cinquenta anos. Esta jornada cronológica coincide com minha própria vida e, com efeito, ninguém poderia contar-me esta história, porque ela é minha própria existência. Daí que minha narrativa adquire, por vezes, um olhar autobiográfico. A autobiografia é o superlativo da razão histórica.


Asunto(s)
Historia del Siglo XX , Filosofía/historia
10.
Rev. méd. Chile ; 147(8): 1053-1058, ago. 2019. tab
Artículo en Español | LILACS | ID: biblio-1058642

RESUMEN

This essay analyzes the presence of the modern concept of melancholy in the Intercenales (1424-1439) by the humanist Leon Battista Alberti. The Intercenales is a collection of satirical, allegorical and moralizing writings composed with the purpose of entertaining an audience of close friends. In spite of the fact that the term "melancholia" does not appear in the text, this paper argues that Alberti's character of "the philosopher" is melancholic, since he is "ill in the soul" (suffering from morbus animi), and his illness is evidenced by a series of physical and psychological symptoms associated with melancholy in the classical and medieval medical traditions. These symptoms are stomach pain, pallor, insomnia, a rich memory, a propensity to study at night, and an ability to have premonitory dreams. With this characterization Alberti promotes a connection between melancholy and being a genius, which is distinctive to the Renaissance and the basis for the modern concept of melancholy. The essay concludes that the ultimate purpose of the Intercenales is to cure, from a literary and philosophical point of view, the illness of the melancholic philosopher.


Asunto(s)
Humanos , Historia del Siglo XV , Filosofía/historia , Trastorno Depresivo/historia , Medicina en la Literatura/historia , Trastorno Depresivo/patología
11.
Rev. abordagem gestál. (Impr.) ; 24(spe): 472-481, set.-dez. 2018.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-977127

RESUMEN

A pergunta metafísica sobre o ser parece estranha à fenomenologia de matiz husserliana. A orientação fenomenológica tem como lugar de investigação a vida do eu, que demanda um "colocar entre parênteses" toda consideração existencial sobre o mundo psicofísico transcendente à consciência pura, incluindo o próprio eu empírico. De fato, o lema fenomenológico de "voltar às coisas mesmas" não se refere aos objetos exteriores à consciência, mas, isto sim, aos puros objetos imanentes enquanto aparecem na consciência. Dessa maneira, embora o fenomenólogo não esteja necessariamente impedido de pensar metafisicamente ou de negar a legitimidade da pergunta sobre o ser, o propósito metodológico que ele segue parece interditar num primeiro momento, em suas investigações sobre a vida do eu, qualquer tipo de posicionamento metafísico. Por outro lado, sugerimos como hipótese neste artigo que a fenomenologia husserliana parece ter pressupostos metafísicos. O exame da investigação sobre o sentido do ser em Edith Stein, especialmente na obra Endliches und Ewiges Sein (Ser Finito e Ser Eterno), fornece indícios de que a investigação mesma da vida do eu envolve, inevitavelmente, a consideração sobre certas unidades constitutivas da subjetividade transcendental: as essencialidades que constituem o próprio sentido da realidade enquanto tal.


The metaphysical question about being seems strange to the phenomenology of Husserlian nuance. The place of inquiry of phenomenology is the life of the ego, which demands a "putting in parenthesis" any existential consideration of the psychophysical world transcendent to the pure consciousness, including the empirical ego. In fact, the phenomenological motto of "going back to the things themselves" does not refer to objects outside consciousness, but rather to the pure immanent objects as they appear in consciousness. Thus, although the phenomenologist is not necessarily prevented from metaphysically thinking or denying the legitimacy of the question about being, his methodological purpose seems to preclude, at first, in his investigations of the life of the ego, any kind of metaphysical positioning. On the other hand, we suggest as hypothesis in this article that husserlian phenomenology seems to have metaphysical presuppositions. The examination of the inquiry into the sense of being in Edith Stein, especially in the work Endliches und Ewiges Sein, gives indications that the very investigation of the life of the ego inevitably involves consideration of certain constitutive units of the transcendental subjectivity: the essentialities that constitute the very meaning of reality as such.


La pregunta metafísica sobre el ser parece extraña a la fenomenología de matiz husserliana. La orientación fenomenológica tiene como lugar de investigación la vida del yo, que demanda un "poner entre paréntesis" toda consideración existencial sobre el mundo psicofísico trascendente a la conciencia pura, incluyendo el propio yo empírico. De hecho, el lema fenomenológico de "volver a las cosas mismas" no se refiere a los objetos exteriores a la conciencia, sino a los puros objetos inmanentes mientras aparecen en la conciencia. De esta manera, aunque el fenomenólogo no esté necesariamente impedido de pensar metafísicamente o de negar la legitimidad de la pregunta sobre el ser, el propósito metodológico que él sigue parece interrumpir en un primer momento, en sus investigaciones sobre la vida del yo, cualquier tipo de posicionamiento metafísico. Por otro lado, sugerimos como hipótesis en este artículo que la fenomenología husserliana parece tener presupuestos metafísicos. El examen de la investigación sobre el sentido del ser en Edith Stein, especialmente en la obra Endliches und Ewiges Sein, proporciona indicios de que la misma investigación de la vida del yo implica, inevitablemente, la consideración sobre ciertas unidades constitutivas subjetividad trascendental: las esencialidades que constituyen el propio sentido de la realidad como tal.


Asunto(s)
Historia del Siglo XIX , Filosofía/historia , Relaciones Metafisicas Mente-Cuerpo
12.
Rev. abordagem gestál. (Impr.) ; 24(spe): 482-486, set.-dez. 2018. ilus
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-977128

RESUMEN

Partindo da fenomenologia estrutural e respingando no pensamento medieval de Mestre Eckhart, esse texto aborda a questão da criatividade e co-criatividade. Trata-se de uma "categoria" central da fenomenologia e, dentre outras chaves de abordagem e de entrada na fenomenologia estrutural, é um instrumental para descrição de mundo, mundo do espírito. A criatividade não é a mera inovação tecnológica ou criação de novos produtos, serviços ou de qualquer outro objeto. É a descoberta e exercício de uma nova dimensão de vida. A irrupção de uma nova dimensão eleva junto consigo todo um universo de elementos inerentes ao humano, dando-lhes novo sentido.


Starting from the structural phenomenology and spreading in the medieval thought of Master Eckhart, this text approaches the question of the creativity and co-creativity. It is a central "category" of phenomenology and, among other keys to approach and entry into structural phenomenology, is an instrument for the description of the world, the world of the spirit. Creativity is not mere technological innovation or creation of new products, services or any other object. It is the discovery and exercise of a new dimension of life. The irruption of a new dimension brings together a whole universe of elements inherent to the human being, giving them new signification.


Partiendo de la fenomenología estructural y salpicando en el pensamiento medieval del Maestro Eckhart, este texto aborda la cuestión de la creatividad y la co-creatividad. Se trata de una "categoria" central de la fenomenología y, entre otras claves de abordaje y de entrada en la fenomenología estructural, es un instrumental para la descripción de mundo, mundo del espíritu. La creatividad no es la mera innovación tecnológica o la creación de nuevos productos, servicios o de cualquier otro objeto. Es el descubrimiento y el ejercicio de una nueva dimensión de vida. La irrupción de una nueva dimensión eleva junto a él todo un universo de elementos inherentes al humano, dándoles nuevo sentido.


Asunto(s)
Historia Medieval , Filosofía/historia , Creatividad
13.
Rev. abordagem gestál. (Impr.) ; 24(spe): 487-497, set.-dez. 2018. ilus
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-977129

RESUMEN

Este artigo pretende tratar da visão simples do ser como fonte e horizonte da doutrina das categorias, que Heidegger tinha em vista, ao tratar, em sua tese de habilitação, da doutrina das significações na Gramática Especulativa, então atribuída a Duns Scotus. A doutrina das categorias e sua problemática é o foco em que se acende a questão do ser no caminho do pensamento de Heidegger, questão que, sempre, de alguma maneira, vem junto com a questão da essência da linguagem. A descoberta fenomenológica da intuição categorial oferece um aporte importante para encaminhamento do problema das categorias e, assim, para a colocação da questão do ser. A doutrina das categorias, bem como a doutrina medieval dos transcendentais, tem como pressuposto fundamental a doação prévia da ordem universal do ser (o todo do pensável). A doação do ser é primordial. O ente (no seu ser) é o primeiro objeto do intelecto. A simples apreensão do ser, sua concepção, bem como a sua compreensão é o fundamento a partir do qual se pode colocar a questão do seu sentido.


This article intends to deal with the simple vision of being as the source and horizon of the doctrine of the categories, which Heidegger had in mind, when treating in his habilitation thesis, the doctrine of significations in Speculative Grammar, then attributed to Duns Scotus. The doctrine of categories and their problematics is the focus in which the question of being in the path of Heidegger's thinking is raised, an issue which always comes together in some way with the question of the essence of language. The phenomenological discovery of categorial intuition offers an important contribution to the problem of categories, and thus to the questioning of being. The doctrine of categories, as well as the medieval doctrine of the transcendental, has as its fundamental presupposition the prior giving of the universal order of being (the whole of the thinkable). The gift of being is primordial. The being is the first object of the intellect. The simple apprehension of the being, its conception, as well as its comprehension is the foundation from which one can put the question of its meaning.


Este artículo pretende tratar de la visión simple del ser como fuente y horizonte de la doctrina de las categorías, que Heidegger tenía en vista, al tratar, en su tesis de habilitación, de la doctrina de las significaciones en la Gramática Especulativa, entonces atribuida a Duns Escoto. La doctrina de las categorías y su problemática es el punto central que enciende el debate del ser en la línea del pensamiento de Heidegger, cuestión que, siempre, de alguna manera, viene junto con el debate de la esencia del lenguaje. El descubrimiento fenomenológico de la intuición categorial ofrece un aporte importante para encaminar el problema de las categorías y, así, para el planteamiento de la cuestión del ser. La doctrina de las categorías, así como la doctrina medieval de los trascendentales, tiene como presupuesto fundamental la donación previa del orden universal del ser (el todo del pensable). La donación del ser es primordial. El ente (en su ser) es el primer objeto del intelecto. La simple aprehensión del ser, su concepción, así como su comprensión es el fundamento a partir del cual se puede plantear la cuestión de su sentido.


Asunto(s)
Filosofía/historia , Intuición , Lingüística/clasificación
14.
Rev. abordagem gestál. (Impr.) ; 24(spe): 506-508, set.-dez. 2018.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-977131
15.
Rev. medica electron ; 39(5): 1171-1179, set.-oct. 2017.
Artículo en Español | LILACS, CUMED | ID: biblio-1127723

RESUMEN

Hablar de la historia de una disciplina es una tarea difícil, que requiere cierto distanciamiento, sobre todo temporal, para poder tener una visión que permita acoger la totalidad en el discernimiento de los hechos más significativos. Cuando la disciplina misma es breve, es joven, se tiene la tentación de hablar de una historia que pudiera parecer la más completa posible a través de la enumeración cronológica del mayor número de hechos de los cuales se tiene conocimiento. De tal modo se corre el riesgo de perder la totalidad, y con ella su significado. Me parece que sea el caso en nuestra disciplina, la Bioética (AU).


Talking about the history of a discipline is a difficult task, which requires a certain distance, especially temporary, to have a vision to embrace all in discerning the most significant events. When the discipline itself is brief, it is young, it is tempting to speak of a story that might seem the most complete possible through the chronological list of the largest number of facts that are known. Therefore, you run the risk of losing all and with it its meaning. We seem to be the case in our discipline, bioethics (AU).


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Ciencia/educación , Bioética/historia , Filosofía/historia , Médicos/ética , Ciencia/historia , Bioética/educación , Bioética/tendencias , Artículo Histórico
16.
Salud colect ; 13(1): 139-148, ene.-mar. 2017.
Artículo en Español | LILACS | ID: biblio-845979

RESUMEN

RESUMEN A pesar de que en distintas ramas de la biología se ha utilizado la filosofía de la ciencia de Lakatos, no se ha hecho esto con la helmintología. Aquí utilizamos su metodología de programas de investigación científica (PIC) para reconstruir la historia de la disciplina en cuestión. Sostenemos que el primer PIC de la biología lo inauguró Aristóteles, y en su cinturón protector hay un pequeño grupo de hipótesis auxiliares que se refieren a los helmintos. Ese programa se mantuvo vigente hasta el siglo XVII, época en la que surgen dos PIC rivales en helmintología: el internalista y el externalista. A partir de la segunda mitad del siglo XIX, el PIC internalista fue abandonado, mientras que el externalista amplió considerablemente su cinturón protector durante el siglo XX. El abandono del PIC internalista se debió a los experimentos cruciales de Küchenmeister, que permitieron la consolidación del PIC externalista.


ABSTRACT Lakatos’s philosophy of science has been used for different branches of biology, however this has not been true for helminthology. Therefore, this article examines the possibility of using his methodology of scientific research programmes (SRP) for reconstructing the history of the discipline of helminthology. It is upheld that the first SRP in biology was inaugurated by Aristotle, and its protective belt included a small group of auxiliary hypotheses referring to helminths. This programme continued up until the 17th century, when two rival programmes in helminthology arose: the internalist and the externalist. After the second half of the 19th century the internalist SRP was abandoned, while the externalist considerably broadened its protective belt during the 20th century. The internalist programme was abandoned due to the crucial experiments of Küchenmeister, which permitted the consolidation of the externalist SRP.


Asunto(s)
Humanos , Animales , Historia del Siglo XV , Historia del Siglo XVI , Historia del Siglo XVII , Historia del Siglo XVIII , Historia del Siglo XIX , Historia del Siglo XX , Parasitología/historia , Filosofía/historia , Helmintos , Historia Antigua , Historia Medieval , Europa (Continente)
18.
Rev. abordagem gestál. (Impr.) ; 22(2): 235-238, dez. 2016.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-842889

RESUMEN

O público de língua francesa só conhece Jan Patocka de nome: A fama o designa como aquele filósofo checo, discípulo de Husserl e de Heidegger, por muito tempo proibido de ensinar e de publicar, que se projetou na cena pública quando os signatários da carta 77 o designaram como seu porta-voz, e que morreu sob as mãos da polícia ao fim de uma série de interrogatórios violentos. Mas quem conhece o filósofo? Alguns leitores talvez saibam que ele é um dos maiores conhecedores de Comenius, um dos fundadores da filosofia da educação na época do Renascimento. Outros, sem dúvida, leram a sua obra "O mundo natural" da coleção Phaenomenologica publicada por Nijhoff e serão capazes de ler os presentes Ensaios como uma continuação inesperada dessa obra acadêmica. Mas quem sabe, com a exceção de seus numerosos e fervorosos discípulos de Praga, não importando de qual disciplina ou horizonte intelectual não universitário provenha, que Jan Patocka foi um acadêmico da estatura de Merleau-Ponty? A leitura dos Ensaios Heréticos o persuadirá sem nenhuma dúvida. Se aqui evoco a memória de Merleau-Ponty é porque estes Ensaios parecem ocupar, a partir da linhagem de Husserl e de Heidegger, o mesmo lugar que O visível e o invisível, a saber o prenúncio de uma continuidade ao mesmo tempo fiel e divergente atribuída à duas versões conhecidas da fenomenologia. Ou seja, esses Ensaios têm, como a obra póstuma de Merleau-Ponty, a beleza densa de certas figuras de Rembrandt, emergindo das trevas vibrantes do fundo do quadro. O leitor não pode se furtar à evidência da grandeza, mesmo que tenha sua leitura retardada pelo aspecto impenetrável e pela característica não linear da exposição.


Asunto(s)
Humanos , Historia del Siglo XX , Filosofía/historia , Personajes
19.
Rev. abordagem gestál. (Impr.) ; 22(2): 239-241, dez. 2016.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-842890

RESUMEN

A vida espiritual de toda nação é de fato uma luta contra o debacle moral, declarou com coragem Jan Patocka em mensagem publicada no ano de trevas de 1939, e "as fontes insubstituíveis da riqueza espiritual são as grandes personalidades. Mas elas não se fabricam por encomenda: elas são um dom da graça. Os recursos que temos a nossa disposição para o combate espiritual são intelectuais e morais. Devemos nos esforçar para alcançar um grande rigor e uma flexibilidade ainda maior no pensamento e adquirir uma enorme disciplina interior". Três filósofos checos alcançaram renome mundial, uma autoridade moral e uma vida justa excepcional: Jan Amos Komensky (1592-1670), Tomas Guarrige Masaryk (1850-1937), Jan Patocka (1907-1977). Patocka foi um dos últimos estudantes de Edmund Husserl, que considerava o jovem checo como um de seus discípulos mais penetrantes. Ele se sentiu pessoalmente atingido quando os nazistas, que estavam no poder na Alemanha, proibiram seu mestre de exercer qualquer atividade pública, e teve um papel ativo na organização das conferências de Husserl em Praga, mas não teve êxito para que seu professor se fixasse na Checoslováquia e, por conseguinte, sua obra. Em seu discurso de 1938 em memória de Husserl, Patocka elogiou o devotamento dedicado pelo filósofo falecido em favor de uma corrente perpétua de fé no livre direito do homem à verdade é à autodeterminação. Esse movimento, afirmava, "parece muitas vezes preso pela desordem e as nuvens internas bem como pelas épocas cruéis, mas não pode ser vencido, a não ser que a humanidade renuncie à sua essência". As atividades de Patocka na Universidade Charles, inauguradas com sua obra de 1936, O mundo natural com problema filosófico, foram interrompidas em 1939 por ocasião da invasão alemã à Checoslováquia. Elas foram retomadas brevemente após a guerra, mas foi obrigado a interrompê-las logo após 1948. Foram novamente retomadas por um curto período em 1968, mas mais uma vez foi obrigado a se retirar. Ainda que as atividades professorais do mestre inspirado estivessem reduzidas a um seminário privado sobre fenomenologia, praticamente clandestino, ele conseguiu, apesar de todos os obstáculos, prosseguir com suas múltiplas pesquisas e a redigir seus trabalhos em um minúsculo apartamento subterrâneo. Suas limitadas possibilidades de publicação foram em seguida reduzidas à zero: publicou em 1960 uma tradução da Fenomenologia do espírito de Hegel e, em 1967, uma tradução de sua Estética, mas em seguida suas traduções só puderam aparecer sob diferentes pseudônimos. O único de seus escritos publicado depois da guerra foi sua notável monografia, Aristóteles, seus precursores e seus sucessores, pela Academia de Ciências Checoslovaca, em 1964. O tema principal desse livro é a continuidade do movimento, ao mesmo tempo físico e espiritual, como ideia dominante da tradição que conduz de Aristóteles à Hegel. Como o próprio Patocka afirma esse livro não é a história de soluções definitivas, mas de questões abertas que levam a novos problemas e visam incitar os filósofos a novas reflexões. O aprofundamento nessa questão difícil que é o movimento interno é revelador do desenvolvimento do pensamento de Patocka, de seu esforço perseverante e de sua pesquisa. Com diferentes detalhes históricos a sorte foi cruel com a herança literária dos três filósofos checos que citamos mais acima. Komensky, exilado e errante por toda a vida, foi por muito tempo um autor proibido em sua pátria. Seus livros foram parcialmente impressos no estrangeiro, mas permaneceram em sua maior parte como manuscritos, alguns só foram descobertos em nossa época e, inclusive, em 1934, a mais importante e mais vasta obra dentre elas: De rerum emendatione consultatio catholica, "consulta universal sobre a reforma das ocupações que tornam o homem humano", segundo a interpretação que Patocka deu ao título dessa grande obra. Na última frase de seu livro sobre Aristóteles, Patocka caracterizou a obra de Komensky recentemente descoberta como "a síntese mais vasta e mais ambiciosa jamais tentada por um filósofo checo".


Asunto(s)
Humanos , Historia del Siglo XX , Filosofía/historia , Curriculum , Personajes
20.
Psicol. Estud. (Online) ; 21(4): 593-602, out.-dez. 2016.
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1102076

RESUMEN

Este texto parte da constatação, na história das ciências e na filosofia, da precariedade de nossas ferramentas sensoriais e cognitivas na apreensão da essência dos objetos e da consequente importância de se estudar com cuidado a maneira como se tentará essa apreensão. Fazendo uso de conceitos psicanalíticos, trabalha as dificuldades e a ilusão que sustentam as discussões metodológicas e as repercussões dessas discussões, principalmente no campo das ciências que lidam com a subjetividade, seja esta referente a um único indivíduo ou a uma coletividade. Inicialmente abordando a psicanálise, propõe que o método desta corresponde à transferência, o que realça a ambiguidade do método, já que esta tanto é aquilo que viabiliza o processo como também o que se apresenta como seu maior obstáculo. A resistência, nesse sentido, tanto do analista quanto do analisante, seria o sinal mais evidente da faceta de encarceramento que o método representa para a emergência do sujeito, que é o objetivo principal do processo. Aventa-se, então, que esta discussão possa ser extrapolada para as ciências humanas em geral, em que dificuldades similares poderiam ser encontradas. No final, em consonância com o antropólogo Viveiros de Castro, propõe uma metodologia que se processe em movimento, em transformação, em que a essência do que se busca encontra-se na novidade que faz vacilar o método utilizado.


This text is based on the confirmation, in the history of sciences and philosophy, about the substandard condition of our sensorial and cognitive tools for apprehension of the essence of the objects and the consequent importance of carefully studying the way you try this apprehension. Using psychoanalytic concepts, it considers the difficulties and the illusion which sustain the methodological discussions and the impacts of those discussions, mainly in the field of the sciences that address the subjectivity, referring to a single individual or to the collective. Initially addressing the psychoanalysis, the work proposes that its method corresponds to the transfer, which emphasizes ambiguity of the method, as it is both what enables the process and also what is presented as its greater obstacle. The resistance, in this sense, both from the analyst and from the analyzer would be the most evident sign of the character of imprisonment that the method represents for the emergency of the subject, which is the main purpose of the process. Hence, we consider that this discussion could be extrapolated to the general human sciences, where similar hindrances could be found. In the end, compliant with the anthropologist Viveiros de Castro, a methodology is proposed which should be processed in movement, in transformation, where the essence of what is sought is found on the novelty that causes the applied method to become uncertain.


Este texto parte de la constatación, en la historia de las ciencias y en la filosofía, de la precariedad de nuestras herramientas sensoriales y cognitivas en la aprehensión de la esencia de los objetos, y la consecuente importancia de estudiar, cuidadosamente, la forma en que se intenta esta aprehensión. Utilizando conceptos psicoanalíticos, trabaja las dificultades y la ilusión que sostienen las discusiones metodológicas, y las repercusiones de esas discusiones, principalmente en el campo de las ciencias que lidian con la subjetividad, ya sea ésta referente a un único individuo, ya sea a una colectividad. Inicialmente abordando el psicoanálisis, propone que el método de ésta corresponde a la transferencia, lo que realza la ambigüedad del método, una vez que ésta tanto es aquello que viabiliza el proceso, como también lo que se presenta como su mayor obstáculo. La resistencia, en este sentido, tanto del analista, cuando del analizado, sería la señal más evidente de la peculiaridad de encarcelamiento que el método representa para la emergencia del sujeto, que es el objetivo principal del proceso. Se sugiere, así, que esa discusión pueda ser extrapolada para las ciencias humanas en general, donde dificultades similares podrían ser encontradas. Al final, en consonancia con el antropólogo Viveiros de Castro, propone una metodología que se procese en movimiento, en transformación, donde la esencia de aquello que se busca se encuentra en la novedad que lleva a estremecer el método utilizado.


Asunto(s)
Psicoanálisis , Sujetos de Investigación/psicología , Metodología como un Tema , Filosofía/historia , Ciencia/historia , Humanidades
SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA