Palliative approach in acute neurological events: a five-year study

SUMMARY INTRODUCTION Acute neurological illness often results in severe disability. Five-year life expectancy is around 40%; half the survivors become completely dependent on outside help. OBJECTIVE Evaluate the symptoms of patients admitted to a Hospital ward with a diagnosis of stroke, subarachnoid hemorrhage or subdural hematoma, and analyze the role of an In-Hospital Palliative Care Support Team. MATERIAL AND METHODS Retrospective, observational study with a sample consisting of all patients admitted with acute neurological illness and with a guidance request made to the In-Hospital Palliative Care Support Team of a tertiary Hospital, over 5 years (2012-2016). RESULTS A total of 66 patients were evaluated, with an age median of 83 years old. Amongst them, there were 41 ischaemic strokes, 12 intracranial bleedings, 12 subdural hematomas, and 5 subarachnoid hemorrhages. The median of delay between admission and guidance request was 14 days. On the first evaluation by the team, the GCS score median was 6/15 and the Palliative Performance Scale (PPS) median 10%. Dysphagia (96.8%) and bronchorrhea (48.4%) were the most prevalent symptoms. A total of 56 patients had a feeding tube (84.8%), 33 had vital sign monitoring (50.0%), 24 were hypocoagulated (36.3%), 25 lacked opioid or anti-muscarinic therapy for symptom control (37,9%); 6 patients retained orotracheal intubation, which was removed. In-hospital mortality was 72.7% (n=48). DISCUSSION AND CONCLUSION Patients were severely debilitated, in many cases futile interventions persisted, yet several were under-medicated for symptom control. The delay between admission and collaboration request was high. Due to the high morbidity associated with acute neurological illness, palliative care should always be timely provided.

RESUMO INTRODUÇÃO Eventos neurológicos agudos resultam frequentemente em incapacidade grave que impede o doente de participar ativamente nas decisões do seu próprio tratamento. A sobrevida a cinco anos ronda os 40%; metade dos sobreviventes fica dependente de terceiros. Objetivo Avaliar a sintomatologia de doentes internados com acidente vascular cerebral (AVC), hemorragia subarcnoideia (HSA) ou subdural (HSD) e analisar a intervenção de uma Equipe Intra-Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos (EIHSCP). MATERIAL E MÉTODOS Estudo retrospetivo observacional dos doentes com diagnóstico principal de evento neurológico agudo com pedido de colaboração à EIHSCP, num hospital terciário, durante cinco anos (2012-2016). RESULTADOS Avaliados 66 doentes, com média de idade de 83 anos. Destacam-se 41 AVC isquêmicos, 12 hemorrágicos, 12 HSD e 5 HSA. A média da demora entre internamento e pedido de colaboração à EIHSCP foi de 14 dias. Na primeira observação, a média na escala de coma de Glasgow foi de 6/15 e na Palliative Performance Scale (PPS) foi de 10%. Disfagia (96,8%) e broncorreia (48,4%) foram os sintomas mais frequentes. A maioria dos doentes (56/66) mantinha sonda nasogástrica (84,8%); 33 encontravam-se em monitorização cardiorrespiratória (50,0%); 24 estavam sob hipocoagulação (36,3%); 25 necessitavam de opioide e antimuscarínico que não estavam prescritos (37,9%); seis tinham tubo orotraqueal, que foi retirado. A mortalidade intra-hospitalar foi de 72,7% (n=48). DISCUSSÃO E CONCLUSÃO Destaca-se o estado debilitado dos doentes; em muitos casos, intervenções fúteis persistiam, mas várias foram submedicadas para o controle dos sintomas. Verificou-se um tempo de espera elevado até o pedido de colaboração. Pela elevada morbilidade associada a esses eventos, cuidados paliativos diferenciados deveriam ser oferecidos no tempo adequado.

Tratamento das lesões focais intracranianas no traumatismo craniencefálico / Treatmento of focal intracranial lesions in cranioencephalic traumatism

O traumatismo craniencefálico pode resultar em lesões intracranianas difusas ou focais, representando afecções traumatoógicas graves, em parte necessitando de atendimento e conduta neurocirúrgica de emergência. As principais lesões focais de indicação cirúrgica são os hematomas epidurais, os hematomas subdurais agudos e as contusões cerebrais. Há ainda controvérsias sobre o tratamento em muitas situações. Os autores realizaram revisão da literatura descrevendo os princípios do tratamento cirúrgico de lesões focais secundárias ao trauma de crânio.

Head trauma presents in some cases, intracranial lesions, diffuse and focal. The more important lesions are acute epidural hematoma, subdural hematoma and brain contusions. There is controversy about the surgical treatment. In this study, the authors describe a critical review of literature about principles for surgical management for focal lesions by head trauma.

Spontaneous resolution of bilateral spontaneous subdural hamatomas: Case report

In this communication we present a young woman with spontaneous bilateral subdural haematomas following spontaneous vaginal delivery. She presented with severe headache and diplopia. There was no history of trauma, bleeding disorder, jaundice or febrile illness. Physical examination revealed right 6[th] nerve palsy. Investigations for bleeding disorders were negative. CT scan of the brain revealed bilateral subdural haematomas. She was treated conservatively and within month the haematomas resolved completely

Tratamiento del hematoma subdural crónico con tres técnicas quirúrgicas, coagulación y fibrinolisis / Treatment of chronic subdural hematomo with three different techniques coagulation and fibrinolysis

El hematoma subdural continua siendo un grave problema quirúrgico tanto por su frecuencia como por el gran número de pacientes que requieren tratamiento para esta condición. Diversas técnicas han sido empleadas a través de los años para mejorar esta condición se considera importante evaluar tres técnicas quirúrgicas en el manejo de esta entidad

Hematomas subdurales crónicos / Chronic subdural hematomas

Se revisan los conceptos clásicos sobre la fisiopatogenia de los hematomas subdurales crónicos y se confrontan con los nuevos que cuestionan la existencia del espacio subdural como tal, y con la nueva evidencia, la cual demuestra que el crecimiento de los hematomas subdurales crónicos se debe a hemorragias repetidas dentro de la cápsula, secundarias a alteración de la coagulación, como había sido propuesto por Putman y Cushing en 1925, y producidas por aumento de actividad fibrinolítica, según se ha demostrado recientemente. Se revisaron las historia clínicas de los pacientes con hematomes subdurales crónicos operados en la Fundación Santafé de Bogotá. De los 69 hematomas crónicos, 21 (30.43 por ciento) fueron bilaterales y 48 (69.56 por ciento) unilaterales; 51 (74 por ciento) ocurrieron en pacientes de sexo masculino y 18 (26 por ciento) en el femenino. El promedio de edad fue de 58 años; 56 para los hombres y 63 para las mujeres. Soló el 75 por ciento tenían antecedentes de traumatismo y el promedio de tiempo entre éste y el diagnóstico fue de 38 días; el 9 por ciento de los pacientes no presentaron síntomas orgánicas y se hace énfasis en que algunos pacientes con hematomas la sintomatología puede simular afecciones psiquiátricas, lo cual dificulta el diagnóstico; 38 de nuestros pacientes presentaron síntomas mentales. El examen de elección para el diagnóstico es la escanografía cerebral, pero en algunos casos, cuando el hematoma es isodenso y bilateral, puede ser interpretado erróneamente. Uno de los problemas en el tratamiento de los hematomas subdurrales crónicos es la posibilidad de reproducción, que fluctúa entre el 5 y el 37 por ciento; en nuestra serie fue del 10 por ciento.

Caso em foco: hematoma subdural crônico / Case in focus: chronic subdural hematoma

Os autores apresentam um caso de hematoma subdural crônico em criança de 11 meses de idade, que havia apresentado uma queda acidental quatro meses antes do aparecimento do quadro neurológico, caracterizado por convulsöes hemigeneralizadas à direita. O paciente foi submetido à drenagem do líquido e cinco meses após se encontrava assintomático, com desenvolvimento neuropsicomotor normal` contudo, a tomografia de controle ainda revelava discreta coleçäo líquida subdural bilateral

Hematoma extradural, revision de 42 casos / Extradural hematoma, review of 42 cases

El interes e importancia de esta lesion traumatica se ha renovado en los ultimos tiempos, lo que ha motivado al autor a hacer una revision de 42 casos de hematomas extradurales, atendidos en los ultimos 10 anos. Por el analisis de las historias clinicas, se hace una relacion del tipo de traumatismo sufrido por el paciente, los sintomas que presento y su evolucion, asi como el resultado del examen clinico: estado de las pupilas, existencia o no de paralisis extraoculares y otros signos de localizacion de la hemorragia extradural; luego los hallazgos radiologicos, tanto en las placas simples como en la angiografia cerebral. Se hace referencia, en el tratamiento, al tiempo transcurrido desde el accidente hasta la operacion, la tecnica empleada y los resultados obtenidos: el 74,2% de los pacientes se recuperaron y la mortalidad fue 25,8%.