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1.
Brasília; CONITEC; abr. 2017.
No convencional en Portugués | LILACS, BRISA | ID: biblio-906912

RESUMEN

CONTEXTO: As coagulopatias hereditárias são doenças hemorrágicas resultantes da deficiência quantitativa e/ou qualitativa de um ou mais fatores da coagulação e se caracterizam pela ocorrência de hemorragias de gravidade variável, de forma espontânea e/ou pós-traumática. Segundo dados de 2014 do Sistema Hemovida Web ­ Coagulopatias do Ministério da Saúde, o número de pacientes com Hemofilia B era de 1.881 no Brasil. Como não há cura para as hemofilias, os objetivos de tratamento são prevenir e tratar hemorragias de modo a evitar artropatias incapacitantes e dano tecidual, e melhorar a qualidade de vida e a sobrevida. As modalidades de tratamento da hemofilia B são definidas pela periodicidade com que é realizada a reposição dos fatores de coagulação IX, podendo ser sob demanda (episódico) ou profilático. O fator IX de origem plasmática faz parte do rol de tecnologias ofertada pelo SUS para o tratamento de Hemofilia B. TECNOLOGIA: Alfanonacogue (Benefix®). INDICAÇÃO: Controle e prevenção de episódios hemorrágicos e para profilaxia de atividades rotineiras e cirúrgicas de pacientes com hemofilia B, menores de 19 anos de idade. PERGUNTA: O uso do Fator IX recombinante (BeneFIX®), além de tão eficaz quanto comparado às opções disponíveis atualmente no SUS, proporciona vantagens de segurança aos pacientes com Hemofilia B? EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: Os estudos apresentados pelo demandante demonstram a eficácia do medicamento Benefix em aumentar a atividade de FIX e controlar sangramentos. Entretanto, não foi apresentado estudo de eficácia que comparasse os fatores IX plasmático e recombinante, o que impossibilita posicionar o fator IX recombinante como igual, melhor ou pior do que o fator IX plasmático ofertado pelo SUS. Apenas um estudo retrospectivo comparou o fator IX plasmático (medicamento atualmente ofertado pelo SUS) com o fator IX recombinante, e concluiu que a frequência de reações alérgicas e do desenvolvimento de inibidores entre os pacientes que receberam ambos os fatores IX foi bem similar (Recht et al., 2011). Na revisão sistemática incluída pelo DGITS sobre tipos e frequência das reações adversas - não trombóticas e não associadas a inibidor - relacionadas aos fatores de coagulação utilizados em pacientes com hemofilia A, hemofilia B e doença de von Willebrand, os autores concluíram que os dados por eles apresentados confirmam o elevado grau de segurança dos produtos atualmente utilizados para terapia de hemofilia A e B e doença da von Willebrand (Franchini et al., 2012). Assim, até o momento, não há comprovação de que os fatores IX de origem plasmática utilizados atualmente pelo SUS confiram algum risco conhecido e quantificável aos pacientes quando comparados ao Fator IX recombinante. AVALIAÇÃO ECONÔMICA: Na análise de custo-minimização, foram encontrados os seguintes custos incrementais: profilaxia primária - R$ 474.978,00; cirurgia de médio porte - R$ 27.802,00; tratamento de sangramentos espontâneos - R$ 5.014,00. ANÁLISE DE IMPACTO ORÇAMENTÁRIO: O impacto orçamentário de R$ 728 milhões a aproximadamente R$ 1,01 bilhão de reais considerando o horizonte de tempo de 5 anos possivelmente está subestimado e não se justifica frente falta de evidência de superioridade em termos de eficácia e segurança do Fator IX recombinante em relação ao Fator IX plasmático. RECOMENDAÇÃO INICIAL: Os membros presentes na reunião do plenário da Conitec realizada no dia 10 de novembro deliberaram que o tema fosse submetido à consulta pública com recomendação preliminar desfavorável a incorporação do alfanonacogue (fator IX recombinante) para o tratamento da Hemofilia B. Tal recomendação foi embasada na falta de evidências que demonstrem superioridade do medicamento Benefix frente à tecnologia já disponível no tratamento da hemofilia B, e assim, sendo, não se justificaria o impacto orçamentário apresentado. CONSULTA PÚBLICA: Foi recebido um total de 155 contribuições, sendo 146 contribuições provenientes do formulário de experiência/opinião e 9 do formulário técnico-científico. Nenhuma das contribuições apresentou evidências de superioridade do fator IX recombinante em relação ao plasmático. RECOMENDAÇÃO FINAL: Os membros presentes na reunião do plenário da Conitec realizada no dia 08 de março de 2017 mantiveram a recomendação desfavorável a incorporação do alfanonacogue (fator IX recombinante) para o tratamento da Hemofilia B. DECISÃO: Não incorporar o alfanonacogue para hemofilia B em pacientes menores de 19 anos de idade, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, dada pela Portaria nº 17, publicada no DOU nº 77, do dia 24 de abril de 2017, seção 2, pág. 57.(AU)


Asunto(s)
Humanos , Factor IX/administración & dosificación , Hemofilia B/tratamiento farmacológico , Brasil , Evaluación en Salud/economía , Evaluación de la Tecnología Biomédica , Sistema Único de Salud
2.
Yonsei Medical Journal ; : 71-80, 2013.
Artículo en Inglés | WPRIM | ID: wpr-82704

RESUMEN

PURPOSE: Hemophilia A and B (HA, HB) are the most common X-linked inherited bleeding disorders. The introduction of factor concentrates has allowed for control of the lifelong chronic disease. However, no studies have been published regarding the epidemiology of hemophilia in Taiwan. Our aim was to determine the prevalence, incidence, and mortality rate, as well as trends in the use of factor concentrates, in individuals with hemophilia in Taiwan. MATERIALS AND METHODS: A retrospective study was conducted using the National Health Insurance Research Database between 1997 and 2007. RESULTS: We identified 988 males with hemophilia (HA : HB ratio=5.4 : 1). The mean prevalence per 100000 males was 6.7+/-0.1 for HA and 1.2+/-0.1 for HB. The estimated mean annual incidence per live male birth was 1 in 10752 for HA and 1 in 47619 for HB. Standardized mortality ratios for males with hemophilia (all severities) or severe hemophilia were 1.3- and 2.1-fold higher than that of the general male population, respectively. Mean factor VIII (FVIII) and factor IX (FIX) usage was 1.5003+/-0.4029 and 0.3126+/-0.0904 international units (IUs) per capita, respectively. Mean FVIII and FIX usage per patient with hemophilia (all severities) or severe hemophilia was 44027+/-11532 and 72341+/-17298, respectively, and 49407+/-13015 and 74369+/-18411 IUs per person with HA or HB, respectively. CONCLUSION: Our data revealed epidemiologic and factor concentrate usage trends in males with hemophilia in Taiwan, highlighting a need for improvements in the mandatory National Health Insurance registry. A better-designed, patient-centered registry system would enable more detailed patient information collection and analysis, improving subsequent care.


Asunto(s)
Adolescente , Adulto , Anciano , Niño , Preescolar , Humanos , Lactante , Masculino , Persona de Mediana Edad , Adulto Joven , Bases de Datos Factuales , Factor IX/uso terapéutico , Factor VIII/uso terapéutico , Hemofilia A/tratamiento farmacológico , Hemofilia B/tratamiento farmacológico , Incidencia , Prevalencia , Sistema de Registros , Estudios Retrospectivos , Taiwán/epidemiología
3.
Medicina (B.Aires) ; 68(3): 227-242, mayo-jun. 2008. tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: lil-633546

RESUMEN

The Committee of Latin America on the Therapeutics of Inhibitor Groups (CLOTTING) is composed of a number of hemophilia specialists from Latin America. The group aims to encourage the adoption of a good standard of care for Latin American patients with hemophilia. The occurrence of inhibitors in patients with hemophilia poses clinical challenges, and it is estimated that between 1000 and 3 000 patients in Latin America are affected by hemophilia with inhibitors. There is an urgent need to establish a regional consensus and clinical guidelines for the diagnosis and treatment of these patients. We present an extensive review based on best current clinical practice and published literature, as seen from a Latin American perspective, taking into account the variable nature of hemophilia care available in the various countries in this Region.


El Comité Latinoamericano sobre la Terapéutica de Personas con Inhibidores (CLOTTING) está compuesto por un grupo de especialistas en hemofilia de Latinoamérica. El objetivo del grupo es promover la adopción de un estándar de tratamiento óptimo para los pacientes con hemofilia en Latinoamérica. La prevalencia de inhibidores en pacientes con hemofilia en Latinoamérica determina desafíos clínicos y se estima que de 1000 a 3000 pacientes en esta región están afectados con hemofilia e inhibidores. Existe una necesidad urgente de establecer un consenso regional y guías clínicas para el diagnóstico y tratamiento de estos pacientes. Nosotros presentamos una revisión exhaustiva basada en las mejores prácticas clínicas vigentes y en los datos publicados en la literatura, con una perspectiva latinoamericana, tomando en cuenta la variabilidad existente de los tratamientos de la hemofilia disponibles en los diferentes países de esta Región.


Asunto(s)
Adulto , Niño , Humanos , Coagulantes/administración & dosificación , Factor IX/administración & dosificación , Factor VIII/administración & dosificación , Hemofilia A/tratamiento farmacológico , Hemofilia B/tratamiento farmacológico , Factores de Coagulación Sanguínea/administración & dosificación , Relación Dosis-Respuesta a Droga , Esquema de Medicación , Quimioterapia Combinada , Hemofilia A/clasificación , Hemofilia A/diagnóstico , Hemofilia B/clasificación , Hemofilia B/diagnóstico , América Latina , Guías de Práctica Clínica como Asunto , Índice de Severidad de la Enfermedad
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