RESUMEN
OBJECTIVE: To assess the prevalence of fecal incontinence and its association with clinical, functional, and cognitive-behavioral variables, medication use, frailty, falls, and quality of life in community-dwelling older adults (aged 65 years or older). METHODS: Cross-sectional, multicenter study carried out across 16 Brazilian cities. The question "In the last 12 months, did you experience fecal incontinence or involuntary passage of stool?" was defined as the indicator variable for fecal incontinence. Bivariate analyses were carried out to assess the prevalence of fecal incontinence and sociodemographic characteristics, comorbidities, cognition, functional capacity, depression, frailty, quality of life, and falls. Logistic regression analysis was also performed, with fecal incontinence as the dependent variable. RESULTS: Overall, 6855 subjects were evaluated; 66.56% were female, 52.93% white, and the mean age was 73.51 years. The prevalence of fecal incontinence was 5.93%. It was associated with worse self-care (OR 1.78 [1.082.96]), dependence for basic activities of daily living (OR 1.29 [1.011.95]), and urinary incontinence (OR 4.22 [3.285.41]). Furthermore, the absence of polypharmacy was identified as a protective factor (OR 0.61 [0.440.85]). CONCLUSION: The overall prevalence of fecal incontinence was 5.93%. On logistic regression, one quality of life variable, dependence for basic activities of daily living, and polypharmacy were significantly associated with fecal incontinence
OBJETIVO: Avaliar a prevalência de incontinência fecal e sua associação com variáveis clínicas, funcionais, cognitivo-comportamentais, uso de fármacos, fragilidade, quedas e qualidade de vida em indivíduos com 65 anos ou mais que vivem na comunidade. METODOLOGIA: Estudo transversal e multicêntrico, realizado em 16 cidades brasileiras. A pergunta "Nos últimos 12 meses o(a) senhor(a) apresentou incontinência fecal ou perda de fezes de forma involuntária?'' foi a variável indicadora de incontinência fecal. Análises bivariadas avaliaram a prevalência de incontinência fecal e suas características sociodemográficas, comorbidades, cognição, funcionalidade, depressão, fragilidade, qualidade de vida e quedas. Também realizou-se análise de regressão logística tendo a incontinência fecal como variável dependente. RESULTADOS: No total, 6855 indivíduos foram avaliados; 66,56% eram do sexo feminino, 52,93% brancos e a média de idade de 73,51 anos. A prevalência de incontinência fecal foi de 5,93% e estava associada com pior cuidado com a própria saúde [OR 1,78 (1,082,96)], dependência para as atividades básicas de vida diária [OR 1,29 (1,011,95)] e incontinência urinária [OR 4,22 (3,285,41)]. Além disso, observou-se que a ausência de polifarmácia [OR 0,61 (0,440,85)] foi identificada como associação de proteção. CONCLUSÃO: A prevalência de incontinência fecal foi de 5,93%. Na regressão logística, uma variável de qualidade de vida, dependência para atividades básicas de vida diária e polifarmácia mostrou-se significativamente associada à incontinência fecal
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Persona de Mediana Edad , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Incontinencia Urinaria/epidemiología , Actividades Cotidianas , Incontinencia Fecal/epidemiología , Calidad de Vida , Factores Socioeconómicos , Comorbilidad , Estudios Transversales , Rendimiento Físico FuncionalRESUMEN
Objetivo: Estimar a tendência temporal e distribuição espacial da produção ambulatorial para incontinência urinária em homens no Brasil. Métodos: Estudo ecológico de série temporal do país e macrorregiões, de 2010 a 2019, sobre dados do Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde. Foram utilizados a regressão de Prais-Winsten para análise da tendência temporal no país/macrorregiões e, para previsão até 2024, o modelo autorregressivo integrado de médias móveis. Resultados: Em 2010, foram registrados 3.457 procedimentos ambulatoriais para incontinência urinária em homens e, em 2019, 16.765, revelando tendência temporal crescente [variação percentual anual = 50,37%; intervalo de confiança de 95% (IC95%) 37,54;63,62], com previsão de crescimento para 2020-2024 (modelo final ARIMA: 1, 1, 0). A distribuição espacial apresentou variação nas taxas entre as macrorregiões. Conclusão: Verificou-se tendência temporal crescente na produção ambulatorial para incontinência urinária em homens brasileiros entre 2010 e 2019 e previsão de crescimento até 2024. As maiores taxas foram encontradas no Sudeste, e a maior elevação, no Sul.
Objetivo: Estimar la tendencia temporal y la distribución espacial de la producción ambulatoria para incontinencia urinaria en hombres en Brasil. Métodos: Estudio ecológico de serie temporal para Brasil y las macrorregiones, en 2010-2019. Los datos fueron obtenidos en el Sistema de Informaciones Ambulatorias del Sistema Único de Salud. Se utilizó la regresión de Prais-Winsten para analizar la tendencia temporal en el país y por las regiones. Para previsión de la tendencia hasta 2024, fue utilizado el modelo autorregresivo integrado de promedio móvil. Resultados: En 2010, han sido registrados 3.457 procedimientos ambulatorios para incontinencia urinaria en hombres y, en 2019, 16.765, revelando una tendencia temporal creciente en Brasil (variación porcentual anual = 50,37%; intervalo de confianza del 95% (IC95%) 37,54;63,62], con previsión de crecimiento para 2020-2024 (modelo final ARIMA 1, 1, 0). La distribución espacial para incontinencia urinaria mostró variación en las tasas de las macrorregiones geográficas de Brasil. Conclusión: En el periodo, se constató tendencia temporal creciente en la producción ambulatoria para incontinencia urinaria en hombres en Brasil entre 2010-2019 y una previsión de crecimiento hasta 2024. Las tasas más altas ocurrieron en la región Sureste y con mayor incremento en la región Sur.
Objetive: To estimate the temporal trend and spatial distribution of urinary incontinence outpatient production in men in Brazil. Methods: This was an ecological time series study of Brazil and its regions, from 2010-2019, using data from the Brazilian National Health System Outpatient Information System. Prais-Winsten regression was used to analyze the temporal trend in Brazil as a whole and by region. The autoregressive integrated moving average model was used to forecast the trend until 2024. Results: In 2010, 3,457 outpatient appointments for urinary incontinence in men were registered, rising to 16,765 in 2019, revealing a rising temporal trend [annual percentage change = 50.37%; 95% confidence interval (95%IC) 37.54;63.62]; and a forecast of growth for the period 2020-2024 (final ARIMA model: 1, 1, 0). The spatial distribution of urinary incontinence rates varied between the country's macro-regions. Conclusion: There was a rising temporal trend in urinary incontinence outpatient production in men in Brazil between 2010-2019 with growth forecast until 2024. The highest rates occurred in the Southeast region and the highest increase was found in the Southern region.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Incontinencia Urinaria/epidemiología , Estudios de Series Temporales , Salud del Hombre , Pacientes Ambulatorios , Brasil/epidemiología , Análisis Espacio-TemporalRESUMEN
Abstract Objective To compare the prevalence of urinary incontinence (UI) before and during the COVID-19 quarantine in CrossFit women and their relationship with training level. Methods A cross-sectional study was performed among 197 women practicing CrossFit. The inclusion criteria were nulliparous women, between 18 and 45 years old, who had trained, before quarantine, in accredited gyms. The exclusion criteria were not following the COVID-19 prevention protocols and having UI on other occasions than just sport. An online questionnaire was emailed containing questions about frequency, duration, and intensity of training and data related to the COVID-19 pandemic. The participants were invited to answer whether they were infected with COVID-19 and what treatment/recommendation they have followed. Whether UI stopped among participants, they were asked about the possible reasons why this happened. The training intensity was categorized as "the same," "decreased" or "increased." Results The mean age of the participants was 32 years old and most (98.5%) could practice CrossFit during the pandemic. There was a decrease in training intensity in 64% of the respondents. Exercises with their own body weight, such as air squat (98.2%), were the most performed. Urinary incontinence was reported by 32% of the participants before the COVID-19 pandemic, and by only 14% of them during the pandemic (odds ratio [OR]=0.32 [0.19-0.53]; p<0.01; univariate analysis). Practitioners reported that the reason possibly related to UI improvement was the reduction of training intensity and not performing doubleunder exercise. Conclusion The reduction in the intensity of CrossFit training during the COVID-19 quarantine decreased the prevalence of UI among female athletes.
Resumo Objetivo Comparar a prevalência de incontinência urinária (IU) no CrossFit, antes e durante a quarentena por COVID-19, e sua relação com a intensidade do treinamento. Métodos Estudo observacional com 197 atletas de CrossFit. Os critérios de inclusão foram: nulíparas, 18 a 45 anos, treinando antes da quarentena em academias credenciadas. Os critérios de exclusão foram: não seguir os protocolos de prevenção da COVID-19 e ter IU em outras ocasiões que não apenas no esporte. Utilizou-se um questionário online com perguntas sobre frequência, duração e intensidade do treinamento e dados relacionados à pandemia, além de caso tivessem tido infecção pelo SARS-COV2, qual tratamento/recomendação seguiram. Caso a IU tenha parado entre as participantes, elas foram perguntadas quanto quais as possíveis razões pelas quais isso aconteceu. A intensidade do treinamento foi categorizada como "igual," "diminuída" ou "aumentada ". Resultados A média de idade foi de 32 anos e a maioria (98,5%) conseguiu praticar CrossFit durante a pandemia. Houve uma diminuição na intensidade do treinamento em 64% das entrevistadas. Exercícios com o próprio peso corporal, como agachamento no ar (98,2%), foram os mais realizados. Incontinência urinária foi relatada por 32% das participantes antes da pandemia e por apenas 14% durante a pandemia (odds ratio [OR]=0,32 [0,19-0,53]; p<0,01). As atletas relataram que o motivo possivelmente relacionado à melhora da IU foi a redução da intensidade do treinamento e não realizar o exercício doubleunder. Conclusão A redução da intensidade do treinamento de CrossFit durante a quarentena por COVID-19 diminuiu a prevalência de IU entre as atletas.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adolescente , Adulto , Adulto Joven , Incontinencia Urinaria/prevención & control , Incontinencia Urinaria/epidemiología , COVID-19 , Cuarentena , Prevalencia , Estudios Transversales , Encuestas y Cuestionarios , Pandemias , SARS-CoV-2 , Persona de Mediana EdadRESUMEN
Objetivo: Avaliar a prevalência dos tipos de incontinência urinária em mulheres após parto vaginal e cesárea, e identificar os fatores de risco associados à presen- ça e à gravidade da incontinência urinária nessa população. Métodos: Estudo de corte transversal com 120 mulheres, 12 a 18 meses após o parto, entrevistadas por telefone com questionários validados sobre sintomas urinários e vaginais. Para análise estatística, utilizamos qui-quadrado, teste de Mann-Whitney e Kruskal- -Wallis, e regressão uni e multivariada. Resultados: Das 120 mulheres incluídas no estudo, 68 (56,7%) tiveram parto vaginal, 23 (19,2%), cesárea eletiva e 29 (24,1%), cesárea após trabalho de parto. A prevalência de incontinência urinária foi de 52,5% e a de incontinência urinária de esforço, de 40%, sem diferença com relação ao parto (p = 0,945 e 0,770). A maioria apresentava incontinência urinária leve (80%), e não houve diferença nas médias dos questionários de incontinência urinária e sintomas vaginais e sexuais e qualidade de vida entre os tipos de parto (p = 0,691, 0,750, 0,262 e 0,779). A prevalência de incontinência urinária esteve associada com idade ≥ 30 anos (p = 0,046) e incontinência urinária durante a gestação (p < 0,001). Com relação à incontinência urinária de esforço, os fatores associados foram incontinência urinária durante a gestação (p < 0,001) e partos vaginais (p = 0,038). Conclusão: Incontinência urinária e incontinência urinária de esforço são muito prevalentes após 12-18 meses do parto, porém sem diferenças com relação à via de parto. Perda urinária durante a gestação e idade maior que 30 anos são fatores de risco para incontinência urinária e incontinência urinária de esforço. A gravidade da perda urinária está associada também a perda durante a gestação e maiores índices de massa corporal.(AU)
Objective: To evaluate the prevalence of types of urinary incontinence in women after vaginal delivery and cesarean section; and to identify the risk factors associated with the presence and severity of UI in this population. Methods: Cross-sectional study with 120 women, 12 to 18 months after delivery, telephone interviews with validated questionnaires on urinary and vaginal symptoms. For statistical analysis, we used chi-square, Mann-Whitney and Kruskal-Wallis test, uni and multivariate regression. Results: Of the 120 women included in the study, 68 (56.7%) had vaginal delivery, 23 (19.2%) cesarean section and 29 (24.1%) cesarean sections after labor. The prevalence of UI was 52.5% and SUI 40%, with no difference in relation to delivery (p = 0.945 and 0.770). The majority had mild UI (80%) and there was no difference in the mean questionnaires of urinary incontinence and vaginal, sexual and quality of life symptoms among the types of delivery (p = 0.691, 0.750, 0.262 and 0.779). The prevalence of UI was associated with age ≥ 30 years (p = 0.046) and UI during pregnancy (p < 0.001). Regarding SUI, the associated factors were UI during pregnancy (p < 0.001) and vaginal deliveries (p = 0.038). Conclusion: UI and SUI are very prevalent after 12-18 months of delivery, but no differences regarding the route of delivery. Urinary loss during pregnancy and age over 30 years are risk factors for UI and SUI. The severity of urinary loss is also associated with loss during pregnancy and higher BMI.(AU)
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Incontinencia Urinaria/etiología , Incontinencia Urinaria/epidemiología , Incontinencia Urinaria de Esfuerzo/etiología , Incontinencia Urinaria de Esfuerzo/epidemiología , Periodo Posparto/fisiología , Brasil/epidemiología , Estudios Transversales , Factores de RiesgoRESUMEN
La incontinencia urinaria de urgencia corresponde a la pérdida involuntaria de orina, cuya causa es presumida multifactorial: hiperactividad del detrusor, hipersensibilidad vesical y distensibilidad reducida del detrusor. Esta patología es bastante frecuente tanto en Chile como en el mundo, con una prevalencia local entre 10% y 15%, a su vez genera un gran impacto en el bienestar físico, mental y socioeconómico del paciente. El diagnóstico es clínico, con apoyo en el uroanálisis y su tratamiento de primera línea puede ser realizado en APS. En cuanto al tratamiento existen tanto terapias no farmacológicas como farmacológicas; correspondiendo las técnicas de reentrenamiento vesical, los cambios de estilo de vida y los fármacos anticolinérgicos a tratamientos efectivos de primera línea. Existen, además, otros fármacos que pueden ser utilizados para el tratamiento de la IUU, cuya evidencia será igualmente revisada en este artículo.
Urge incontinence is defined as an involuntary leakage of urine, presumably with a multifactorial cause: detrusor overactivity, bladder hypersensibility and a reduced bladder compliance. It's a common disease worldwide, with local studies reporting a prevalence around 10-15%, causing a great impact in the physical, mental and socioeconomic well-being of the affected patients. Diagnosis is mainly based on the clinical history, supporting it with laboratory tests to rule out other conditions, and uncomplicated cases can be treated and followed in a primary care setting. There are pharmacologic and non-pharmacologic therapies, being healthy lifestyles changes, bladder retraining programs and anticholinergic drugs the first line of treatment. Additional pharmacologic treatments will be revised in this article.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Atención Primaria de Salud , Calidad de Vida , Incontinencia Urinaria de Urgencia/diagnóstico , Incontinencia Urinaria de Urgencia/tratamiento farmacológico , Incontinencia Urinaria/epidemiología , Urología , Incontinencia Urinaria de Urgencia/terapia , Incontinencia Urinaria de Urgencia/epidemiologíaRESUMEN
SUMMARY There is no pooled information about pelvic floor parameters (muscle assessment, disorders) of women with gynecologicaL endocrinopathies (eg. polycystic ovary syndrome, congenital adrenal hyperplasia, premature ovarian insufficiency). Given that, a systematic review was performed on the Pubmed, Scopus, Google Scholar, Scielo and PEDro databases regarding the main gynecological endocrinopathies [polycystic ovary syndrome (PCOS), premature ovarian insufficiency (POI), congenital adrenal hyperplasia (CAH) and hyperprolactinemia (HPL)] since their inception to April 2020. Data quality assessment was made by the Newcastle-Ottawa Scale (NOS) adapted for cross-sectional studies. A total of 4,272 results were retrieved from all databases. After excluding duplicate results and screening by title and abstract, nine studies were selected for quantitative analysis. Seven studies were performed with women with PCOS and two studies with POI. Women with PCOS presented a higher prevalence of urinary incontinence (UI) among obese women, a higher thickness of the levator ani muscle, and higher levels of muscle activity measured by surface electromyograph when compared to the control women. Regarding POI, there was no association with UI, FI, and POP. NOS found that the quality assessment for these selected studies ranged from 5 to 8. We concluded that higher pelvic muscle activity and volume were found in women with PCOS, with further studies needed to confirm this data. Literature was scant about POI, CAH, and HPL.
RESUMO Existe informação não organizada sobre a avaliação do assoalho pélvico de mulheres com endocrinopatias ginecológicas (ex. síndrome dos ovários policísticos - SOP, hiperplasia adrenal congênita - HAC, insuficiência ovariana prematura - IOP). Dessa forma, objetivamos realizar uma revisão sistemática foi realizada nas bases Pubmed, Scopus, Google Scholar, Scielo e PEDro sobre as endocrinopatias ginecológicas (SOP, HAC, IOP e hiperprolactinemia (HPL) desde a origem a abril de 2020. A avaliação da qualidade de dados foi real-izada pela escala de Newcastle-Ottawa Scale (NOS) adaptada para estudos transversais. De 4,272 resultados encontrados em todas as databases, após exclusão por duplicatas, triando por título e resumos, nove estudos foram selecionados para análise quantitativa. Sete estudos foram realizados para mulheres com SOP e dois estudos com IOP. Em suma, mulheres com SOP apresentados uma alta prevalência de incontinência urinária (IU) em mulheres obesas, alta espessura do músculo elevador do ânus, altos níveis de atividade muscular aferida por eletromiografia de superfície quando comparadas com mulheres do grupo controle. Sobre a IOP, esta não foi associada com IU, IF e POP. A escala NOS evidenciou que a qualidade dos estudos selecionados variou de 5 a 8. Concluímos que uma alta atividade e volume muscular foi encontrada em mulheres com SOP, com estudos posteriores sendo necessários para confirmar estes achados. Literatura foi escassa para IOP, HAC e HPL.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Síndrome del Ovario Poliquístico/complicaciones , Incontinencia Urinaria/etiología , Incontinencia Urinaria/epidemiología , Prevalencia , Estudios Transversales , Diafragma PélvicoRESUMEN
Abstract Objective: The objective of the present study is to observe the frequency and severity of urinary symptoms in women with breast cancer (BC) being treated with oral hormone therapy, associating them to drug adherence. Methods: The participants were interviewed once from June to October 2016. The evaluation of urinary symptoms was performed by two questionnaires: International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) and International Consultation on Incontinence Questionnaire Overactive Bladder Module (ICIQ-OAB). Adherence was evaluated by the Morisky-Green method. Statistical analysis was performed by the Mann-Whitney test, linear regression, and Spearman correlation. Results: Fifty-eight women were interviewed: 42 treated with tamoxifen and 16 with aromatase inhibitor. Twenty-seven women (46.5%) presented urinary incontinence symptoms and 15 (25.8%) presented stress urinary incontinence (SUI). Fourteen (24.1%) women had symptoms of overactive bladder (OAB). There was no statistical difference in symptoms between both treatments and duration of treatments. Higher scores in the ICIQ-SF questionnaire were associated with low/medium adherence and advanced age. Higher scores in the ICIQ-OAB questionnaire were associated with low/medium adherence. Conclusion: The present study showed a high prevalence of urinary symptoms, such as urinary incontinence and OAB, associated with low/medium adherence and older age in women with BC being treated with oral hormone therapy. Health professionals should be alert to these symptoms since it could influence life quality and adherence to treatment.
Resumo Objetivo: O objetivo do presente estudo foi observar a frequência e a gravidade dos sintomas urinários em mulheres com câncer de mama em uso de terapia hormonal oral, associando estes com a adesão ao tratamento. Métodos: As pacientes foram entrevistadas uma única vez, entre junho e outubro de 2016. A avaliação dos sintomas urinários foi realizada por dois questionários: International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF, na sigla em inglês) e o Questionário Sobre Bexiga Hiperativa (ICIQ-OAB, na sigla em inglês). A adesão foi avaliada pelo método Morisky-Green. A análise estatística foi realizada pelo teste de Mann-Whitney, regressão linear e correlação de Spearman. Resultados: Foram entrevistadas 58 mulheres: 42 tratadas com tamoxifeno e 16 com inibidor de aromatase. Vinte e sete mulheres (46,5%) apresentaram sintomas de incontinência urinária (IU) e 15 (25,8%) apresentaram incontinência urinária por estresse (IUS). Quatorze (24,1%) das mulheres tinham sintomas de bexiga hiperativa. Não houve diferença estatística nos sintomas entre os tratamentos e a duração dos tratamentos. Os escores mais elevados no questionário ICIQ-SF estiveram associados à baixa/média adesão e à idade avançada. Os escores mais elevados no questionário da ICIQ-OAB foram associados à baixa/média adesão. Conclusão: O presente estudo mostrou alta prevalência de sintomas urinários, como IU e bexiga hiperativa, associadas à baixa/média adesão e à idade mais avançada em mulheres com câncer de mama em tratamento com hormonioterapia oral. Os profissionais de saúde devem estar atentos a esses sintomas, pois eles podem influenciar a qualidade de vida e a adesão ao tratamento.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Incontinencia Urinaria/epidemiología , Neoplasias de la Mama/tratamiento farmacológico , Vejiga Urinaria Hiperactiva/epidemiología , Cumplimiento de la Medicación , Portugal/epidemiología , Tamoxifeno/administración & dosificación , Tamoxifeno/efectos adversos , Incontinencia Urinaria/inducido químicamente , Estudios Transversales , Entrevistas como Asunto , Administración Oral , Antineoplásicos Hormonales/administración & dosificación , Antineoplásicos Hormonales/efectos adversos , Inhibidores de la Aromatasa/administración & dosificación , Inhibidores de la Aromatasa/efectos adversos , Vejiga Urinaria Hiperactiva/inducido químicamente , Anastrozol/administración & dosificación , Anastrozol/efectos adversos , Persona de Mediana EdadRESUMEN
INTRODUCCIÓN El cáncer de mama es el tipo de cáncer que se diagnostica con mayor frecuencia en mujeres y la segunda causa más común de muerte por cáncer en este género. Dentro de las indicaciones de tratamiento, se encuentran: cirugía, radioterapia, quimioterapia y terapia endocrina. Esta última se basa en el uso de tamoxifeno, cuyo uso de forma prolongada puede producir efectos secundarios como sequedad vaginal, ardor, irritación, picazón, disuria, incontinencia urinaria, entre otros OBJETIVO Caracterizar la incontinencia urinaria en mujeres premenopáusicas con cáncer de mama en tratamiento con tamoxifeno por 5 años en el Instituto Nacional del Cáncer MATERIAL Y MÉTODO Estudio descriptivo de corte transversal. Se incluyeron mujeres diagnosticadas con cáncer de mama inscritas y tratadas en el Instituto Nacional del Cáncer. Se aplicó cuestionario ICIQ SF a la población de estudio con el fin de caracterizar la presencia de incontinencia urinaria. Además, se calculó la proporción entre mujeres con incontinencia urinaria y nuliparidad/mujeres con incontinencia urinaria y paridad RESULTADOS Se evaluaron 15 pacientes. 93,33% presentaron incontinencia urinaria. El promedio de edad de mujeres con incontinencia urinaria fue de 51,21 (± 4,74) años. La razón de mujeres con nuliparidad/con paridad fue de 4:15 CONCLUSIÓN 99,33% de las pacientes presentaron incontinencia urinaria. Los resultados entregados en este estudio deben ser considerados como un elemento que contribuya a detectar la magnitud del problema en la población inscrita y tratada en el Instituto Nacional del Cáncer.
BACKGROUND Breast cancer is the type of cancer diagnosed most frequently in women, and the second most common cause of death from cancer in this gender. Within the indications of treatment, they are: surgery, radiotherapy, chemotherapy and endocrine therapy. The last is based on the use of tamoxifen, whose prolonged use can produce side effects such as vaginal dryness, burning, irritation, itching, dysuria, urinary incontinence, among others OBJECTIVE To characterize urinary incontinence in pre-menopausal women with breast cancer treated with tamoxifen for 5 years at the Instituto Nacional del Cáncer MATERIAL AND METHOD Descriptive cross-sectional study. We included women diagnosed with breast cancer enrolled and treated at the Instituto Nacional del Cáncer. The ICIQ -SF questionnaire was applied to the study population to characterize the presence of urinary incontinence. In addition, the proportion between women with urinary incontinence and nulliparity / women with urinary incontinence and parity was calculated RESULTS 93,33% presented urinary incontinence. The average age of women with urinary incontinence was 51,21 (± 4,74) years. The ratio of women with nulliparity / with parity was 4:15 CONCLUSION 99,33% of the patients presented urinary incontinence. The results delivered in this study should be considered as one element that helps to detect the magnitude of this problem in the population registered and treated in the Instituto Nacional del Cáncer. Keywords:
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Persona de Mediana Edad , Tamoxifeno/efectos adversos , Incontinencia Urinaria/inducido químicamente , Incontinencia Urinaria/epidemiología , Neoplasias de la Mama/tratamiento farmacológico , Premenopausia , Antineoplásicos Hormonales/efectos adversos , Paridad , Epidemiología Descriptiva , Estudios Transversales , Encuestas y CuestionariosRESUMEN
Abstract Objectives: to assess internal consistency and reliability in providing a Portuguese version of the International Consultation on Incontinence Questionnaire Female Sexual Matters Associated with Lower Urinary Tract Symptoms Module (ICIQ-FLUTSsex). Methods: a validation study was conducted by applying questionnaires for 56 women over 18 years old with active sexual life and presenting urinary incontinence, excluding those who had urinary infection in the past 6 months. Three questionnaires were used, one for personal identification; the International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) and the ICIQ-FLUTSsex. SPSS software was used for data analysis. Cronbach's alpha was used to verify reliability of the items on the questionnaires and Kappa coefficient was used to assess the agreement between the questionnaires applied in the test-retest. Results: the median age was 49.1 years old, mostly were mixed colored skin and married, with a high prevalence of mixed urinary incontinence. Cronbach's alpha score was 0.80, which was considered good. Kappa value was moderate, ranging from 0.36 to 0.76. Conclusion: internal consistency was considered good and reliability moderate. The Portuguese version of ICIQ-FLUTSsex was proven to be valid to use on women with urinary incontinence, contributing for clinical practice, as it provides as a quick tool for research on sexual dysfunction.
Resumo Objetivos: avaliar a consistência interna e a confiabilidade e disponibilizar a versão em português do International Consultation on Incontinence Questionnaire Female Sexual Matters Associated with Lower Urinary Tract Symptoms Module (ICIQ-FLUTSsex). Métodos: estudo de validação, realizado por meio de questionários em 56 mulheres, maiores de 18 anos, com vida sexual ativa e apresentavam incontinência urinária, excluindo as que tiveram infecção urinária nos últimos 6 meses. Foram utilizados três questionários para coleta, um de identificação pessoal; o International Consultationon Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF) e o ICIQ-FLUTSsex. Para análise dos dados utilizou-se o software SPSS. Para verificar a confiabilidade dos itens do questionário utilizou o Alfa de Cronbach e para avaliar a concordância entre o questionário aplicado no teste-reteste foi utilizado o coeficiente de Kappa Ponderado. Resultados: a idade média foi de 49,1 anos, sendo a maioria parda e casada, com maior prevalência da incontinência urinaria mista. O resultado do Alfa de Cronbach foi de 0,80, considerado bom. O valor de Kappa Ponderado foi moderado, variando de 0,36 a 0,76. Conclusão: a consistência interna foi considerada boa e a confiabilidade moderada. A versão do ICIQ-FLUTSsex em português mostrou-se válida para ser utilizada em mulheres com incontinência urinária, contribuindo para a prática clínica, uma vez que fornece uma ferramenta rápida para a pesquisa sobre disfunção sexual.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Calidad de Vida , Conducta Sexual/estadística & datos numéricos , Incontinencia Urinaria/epidemiología , Perfil de Impacto de Enfermedad , Encuestas y CuestionariosRESUMEN
INTRODUCCIÓN Y OBJETIVO: La incontinencia urinaria (IU) es una patología qué por sus características epidemiológicas y fisiopatológicas, afecta en gran medida a los adultos mayores (AM); en particular en Chile, se han reportado prevalencias que van desde el 12,2 al 30% para este grupo. El objetivo de esta investigación fue evaluar la prevalencia de la IU a nivel nacional en personas mayores que viven en comunidad; analizar y describir si aquellos que presentan IU perciben una disminución en su calidad de vida evaluado a través del cuestionario SF-36, en los aspectos físicos y mentales. MÉTODOS: Estudio transversal, analítico, realizado en una muestra de personas chilenas de 60 años y más, residentes en la comunidad; con representatividad nacional, regional y urbano-rural. El análisis se realizó con el software STATA 15.0 RESULTADOS: Este estudio fue realizado en 4186 adultos mayores chilenos, se encontró una prevalencia de IU de un 12,1% siendo más frecuente en mujeres que en hombres (15,2% v/s 7,1 % respectivamente, p<0,0001). Los análisis de asociación mostraron que la IU afecta de manera negativa la autopercepcion de calidad de vida tanto en el aspecto físico como mental. La Calidad de vida, medida por SF-36 reportó una disminución en sus puntajes en personas incontinentes y de los AM que refieren una calidad de vida regular, mala o muy mala, el 50% de ellos presenta IU. CONCLUSIÓN: La IU se asocia a una percepción de disminución en la calidad de vida en las personas mayores chilenas residentes en la comunidad.
INTRODUCTION AND OBJECTIVES: Due to its epidemiological and pathophysiological characteristics, urinary incontinence (UI) is a pathology which greatly affects older adults. The reported prevalence for this group in Chile, specifically, ranges from 12.2 to 30%. The objective of this study was to evaluate, at the national level, the prevalence of UI in older people living in the community; analyze and describe whether those who experience UI perceive diminished quality of life, using the physical and mental subscales of the SF-36 questionnaire to evaluate. METHODS: Cross-sectional, analytical study conducted on a nationally, regionally and urban-rural representative sample of Chilean people aged 60 and over, who residents of the community. The analysis was performed using STATA 15.0 software. RESULTS: This study of 4,186 older Chilean adults found the prevalence of UI to be 12.1%, with higher frequency in women than in men (15.2% v / s 7.1%, respectively, p <0, 0001). Association analysis showed that UI negatively affects perceptions of the subject's own physical and mental quality of life. Quality of life, measured using SF-36, showed lower scores for incontinent people and, of the older adults who report normal, bad or very bad quality of life, 50% present UI. CONCLUSION: UI is associated with a perception of diminished in the quality of life in older Chilean people living in the community.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Persona de Mediana Edad , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Incontinencia Urinaria/psicología , Incontinencia Urinaria/epidemiología , Calidad de Vida , Autoimagen , Chile/epidemiología , Prevalencia , Estudios Transversales , Encuestas y Cuestionarios , Hogares para AncianosRESUMEN
RESUMO O objetivo deste artigo é avaliar o índice de função sexual de mulheres submetidas à histerectomia total com ooforectomia bilateral (HT-OB), a prevalência de incontinência urinária por esforço (IUE) e sua associação com a realização desse procedimento cirúrgico em um hospital de referência em Belém (PA). Foram incluídas 162 mulheres, com vida sexual ativa, alocadas em dois grupos: aquelas que realizaram HT-OB em período superior a 12 meses (n=68), e aquelas que não realizaram (n=94). Utilizou-se o questionário female sexual function index (FSFI) para avaliação da função sexual, e um questionário desenvolvido pelos pesquisadores para coletar dados sociais, econômicos e clínicos, incluindo informações quanto à presença de IUE. O valor de significância foi definido como p<0,05. Houve diferença significativa no índice de função sexual entre o grupo HT-OB e o grupo-controle, com escore geral do FSFI de 23,56 e 28,68, respectivamente (p=0,0001). Os domínios desejo, excitação, lubrificação (p<0,0001), orgasmo (p=0,04), satisfação (p=0,0006) e dor (p=0,015) apresentaram escores inferiores em mulheres histerectomizadas. A prevalência de sintomas de IUE no grupo HT-OB foi de 35,3%, sendo observada associação significativa entre a presença desses sintomas e a realização da histerectomia (p=0,02). Mulheres que realizam HT-OB têm maior risco de disfunção sexual, e este procedimento cirúrgico é associado ao desenvolvimento de IUE.
RESUMEN El presente artículo tuvo el objetivo de evaluar el índice de función sexual de mujeres sometidas a histerectomía total con ooforectomía bilateral (HT-OB), la prevalencia de incontinencia urinaria de esfuerzo (IUE) y su asociación con la realización de este procedimiento quirúrgico en un hospital de referencia en Belém (Brasil). Se incluyeron a 162 mujeres con vida sexual activa, que fueron divididas en dos grupos: las que se sometieron a HT-OB durante el período superior a 12 meses (n=68) y las que no lo había hecho (n=94). Se les aplicaron el cuestionario female sexual function index (FSFI), para evaluar la función sexual, y un cuestionario desarrollado por investigadores para recopilar datos sociales, económicos y clínicos, con informaciones en cuanto a la presencia de IUE. El valor de significación fue de p<0,05. Hubo una diferencia significativa en el índice de función sexual entre el grupo HT-OB y el grupo control, con un puntaje general de FSFI de 23,56 y 28,68, respectivamente (p=0,0001). Los dominios deseo, excitación, lubricación (p<0,0001), orgasmo (p=0,04), satisfacción (p=0,0006) y dolor (p=0,015) tuvieron puntajes más bajos en mujeres histerectomizadas. La prevalencia de síntomas de IUE fue del 35,3% en el grupo HT-OB, además se observó una asociación significativa entre la presencia de estos síntomas y la realización de la histerectomía (p=0,02). Las mujeres que se someten a HT-OB tienen un mayor riesgo de disfunción sexual, y este procedimiento quirúrgico está asociado al desarrollo de IUE.
ABSTRACT The objective of this article was to evaluate the sexual function index of women submitted to total hysterectomy with bilateral oophorectomy (THBO), the prevalence of urinary incontinence (SUI) and its association with the performance of this surgical procedure in a reference hospital in Belém, Pará. One hundred sixty-two women with active sexual life were included in two groups: those who have undergone THBO for more than 12 months (n=68), and those who have not (n=94). The Female Sexual Function Index (FSFI) questionnaire was used to evaluate sexual function along with a questionnaire developed by the researchers to collect social, economic and clinical data, including information on the presence of SUI. The significance level was defined as p<0.05. There was a significant difference in the sexual function index between THBO group and the control group, with an FSFI overall score of 23.56 and 28.68, respectively (p=0.0001). Desire, arousal, lubrication (p<0.0001), orgasm (p=0.04), satisfaction (p=0.0006) and pain (p=0.015) domains had lower scores in hysterectomized women. The prevalence of SUI symptoms in THBO group was 35.3%, and a significant association was observed between the presence of SUI and hysterectomy (p=0.02). Women who undergo THBO have a higher risk of sexual dysfunction, and this surgical procedure is associated with the development of SUI.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Disfunciones Sexuales Fisiológicas/etiología , Incontinencia Urinaria/etiología , Histerectomía/efectos adversos , Histerectomía/métodos , Complicaciones Posoperatorias , Calidad de Vida , Incontinencia Urinaria/epidemiología , Prevalencia , Encuestas y Cuestionarios , Sexualidad , Estudio de EvaluaciónRESUMEN
Abstract Objectives: to determine the prevalence of urinary incontinence (UI) during pregnancy, to identify and quantify the factors associated with gestational UI. Methods: a cross-sectional study carried out with women admitted for deliveries in all maternity wards in the city of Botucatu (São Paulo). Data were collected through a structured questionnaire, based on the literature, containing questions about the occurrence of UI, its types, risk factors and moments when urinary losses occurred. Associations between UI and the predictive variables were analyzed with logistic regression models. Results: 950 women were interviewed, out of which 472 complained of urinary losses during pregnancy, resulting in a prevalence of 49.68% (CI95%= 46.51 - 52.86). The majority (61.8%) were classified as mixed UI. Among the covariates investigated, smoking (OR= 4.56), illicit drugs use (OR= 25.14), stimulant foods (OR= 1.84), constipation (OR=1.99), hypertensive disorders during gestation (OR= 3.23), gestational diabetes mellitus (OR= 2.89), parity (OR= 1.52) and previous caesarean sections (OR= 2.56) increased the chance of urinary losses during pregnancy. Conclusions: there was a high prevalence of UI during pregnancy. This condition was strongly associated with lifestyle habits and gestational morbidities. Finally, it is worth high-lighting the fact that delivery via caesarean section increased the chance of UI in subsequent pregnancies.
Resumo Objetivos: estimar a prevalência de incontinência urinária (IU) na gestação, identificar e quantificar fatores associados à IU gestacional. Métodos: estudo transversal realizado com mulheres admitidas para o parto nas maternidades da cidade de Botucatu (São Paulo). Foi utilizado um questionário estruturado, baseado na literatura, contendo perguntas sobre a ocorrência de IU, seus tipos, fatores de riscos e momentos que ocorreram as perdas urinárias. Associações entre a ocorrência de IU e as variáveis preditoras foram analisadas por meio de modelos de regressão logística. Resultados: 950 mulheres foram entrevistadas, dessas 472 queixaram-se de perdas urinárias no período gestacional, resultando em uma prevalência de 49,68% (IC95%= 46,51 - 52,86), sendo a maioria (61,8%) classificada como IU mista. Entre as covariáveis investigadas, tabagismo (OR= 4,56), consumo drogas ilícitas (OR= 25,14), alimentos estimulantes (OR=1,84), constipação intestinal (OR= 1,99), distúrbios hipertensivos na gestação (OR=3,23), diabetes mellitus gestacional (OR= 2,89), paridade (OR=1,52) e parto cesárea (OR= 2,56) aumentaram a chance de perdas urinárias na gestação. Conclusões: houve uma alta prevalência de IU no período gestacional. Esta condição esteve fortemente associada à fatores como hábitos de vida e morbidades gestacionais. Por fim, merece destaque o achado que o parto via cesárea aumentou a chance de IU em gestação subsequente.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Embarazo , Complicaciones del Embarazo , Incontinencia Urinaria/etiología , Incontinencia Urinaria/epidemiología , Embarazo/orina , Embarazo/estadística & datos numéricos , Brasil , Estudios Transversales , Factores de RiesgoRESUMEN
O estudo teve como objetivo analisar a funcionalidade do assoalho pélvico de mulheres idosas fisicamente ativas, com e sem Incontinência Urinária (IU), de acordo com o estrato etário. Através de uma pesquisa descritiva, com 61 idosas (30 com IU e 31 sem IU), com idade entre 60 e 71 anos, ativas fisicamente, do município de Santa Maria, estado do Rio Grande do Sul, Brasil. As idosas com IU do grupo mais longevo apresentaram pior funcionalidade do assoalho pélvico, nos itens força (p=0,049) e repetições mantidas (p=0,023), sendo o envelhecimento um fator influenciador para a gênese da IU.
The study aimed to analyze the pelvic floor functionality of physically active elderly women with and without Urinary Incontinence, according to the age group. Through a descriptive research, with 61 elderly women (30 with UI and 31 without UI) aged between 60 and 71 years, physically active in the municipality of Santa Maria, state of Rio Grande do Sul, Brazil. The elderly women with UI in the longest-lived group had worse pelvic floor functionality, in the items strength (p = 0.049) and maintained repetitions (p = 0.023), with aging being an influencing factor for UI genesis.
El estúdio tuvo como objetivo analizar la funcionalidade del piso pélvico de mujeres ancianas fisicamente activas con y sin incontinencia urinaria (IU), según el grupo de edad. Por una investigación descriptiva, con 61 mujeres de edad avanzada (30 con IU y 31 sin IU) com edades entre 60 y 71 años, fisicamente activas em el municipio de Santa Maria, estado de Rio Grande do Sul, Brasil. Las mujeres de edad avanzada con IU em el grupo de vida más larga tenían una peor funcionalidade del piso pélvico, em los artículos de la fuerza (p = 0.049) y repeticions mantenidas (p = 0.023), siendo el envejecimiento um fator influyente para la génesis de la IU.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Persona de Mediana Edad , Anciano , Diafragma Pélvico , Fuerza Muscular , Incontinencia Urinaria/epidemiología , Envejecimiento , Estudios Transversales , Factores de Edad , Estado FuncionalRESUMEN
Resumo O objetivo deste artigo é verificar a prevalência e fatores associados a sintomas depressivos em idosos institucionalizados. Trata-se de um estudo epidemiológico com delineamento transversal, composto por 42 idosos de uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI). A coleta de dados foi realizada no período de abril a dezembro de 2014 por meio de um questionário com informações sobre aspectos demográficos e socioeconômicos, a Escala de Depressão Geriátrica em versão reduzida (EDG-15) e o Mini Exame do Estado Mental (MEEM). Dos idosos estudados, 54,8% apresentaram sintomas depressivos, predominando o sexo feminino com 64,7%. Houve associação significativa entre sintomas depressivos e as variáveis: aposentado (p = 0,043); incontinência urinária (p = 0,028); autopercepção de saúde (p-valor = 0,042) e qualidade do sono (p-valor = 0,000). O estudo verificou alta prevalência de sintomas depressivos em idosos institucionalizados, associado às variáveis presença de incontinência urinária, autopercepção de saúde (negativa), qualidade de sono (ruim) e aposentadoria (sim). Através do estudo e diante das necessidades enfrentadas por essa população, faz-se necessário a busca por medidas que atuem diretamente nas variáveis modificáveis, prevenindo e tratando-as.
Abstract Objective: To determine the prevalence and factors associated with depressive symptoms in institutionalized elderly. Methods: This is an epidemiological cross-sectional study with 42 elderly in a Long-Term Care Institution for the Elderly (LTCIE). Data was collected from April to December 2014 through a questionnaire with information on demographic and socioeconomic aspects, the Geriatric Depression Scale short version (GDS-15) and the Mini Mental State Examination (MMSE). Results: Of the elderly studied, 54.8% had depressive symptoms and were predominantly females (64.7%). There was a significant association between depressive symptoms and variables retired (p = 0.043); urinary incontinence (p = 0.028); self-perceived health (p-value = 0.042) and sleep quality (p-value = 0.000). Conclusion: The study found a high prevalence of depressive symptoms in institutionalized elderly, associated with the presence of urinary incontinence, (negative) self-perceived health, (poor) quality of sleep and retirement (yes). Following the study and in the face of the needs of this population, it is necessary to seek measures that act directly on the modifiable variables, preventing and treating them.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Depresión/epidemiología , Institucionalización/estadística & datos numéricos , Jubilación/estadística & datos numéricos , Sueño/fisiología , Incontinencia Urinaria/epidemiología , Prevalencia , Estudios Transversales , Encuestas y Cuestionarios , Factores de Riesgo , Pruebas de Estado Mental y Demencia , Hogares para Ancianos , Persona de Mediana Edad , Casas de Salud/estadística & datos numéricosRESUMEN
Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto da incontinência urinária feminina sobre a qualidade de vida (QV), levando em consideração o resultado do estudo urodinâmico. A incontinência urinária é queixa frequente em mulheres, afetando negativamente a QV. Métodos: Trata-se de estudo transversal, retrospectivo, em banco de dados contendo informações sociodemográficas, clínicas e do estudo urodinâmico e os escores de QV da versão brasileira do King's Health Questionnaire de pacientes atendidas em hospital universitário. Resultados: Não foi observada diferença no impacto dos diferentes diagnósticos urodinâmicos, inclusive exames normais, sobre os domínios percepção geral de saúde e impacto da incontinência. Conclusão: Comparada com a incontinência de esforço e exames normais, a incontinência mista mostrou piores escores nos domínios limitações físicas e limitações das atividades diárias. Já a hiperatividade do detrusor esteve associada a piores escores de limitações das atividades diárias e sono, comparada com a incontinência de esforço, e de limitações físicas, comparada com exames normais.(AU)
Objective: This study aimed to assess the impact of female urinary incontinence on quality of life, according to urodynamic diagnosis. Urinary incontinence is a frequent complaint among women and affects the quality of life negatively. Methods: A retrospective cross-sectional study using a database containing sociodemographic and clinical information, the results from urodynamics and the scores of the Brazilian version of the King's Health Questionnaire of patients attended at a university hospital was performed. Results: There was no difference in the impact of urodynamics diagnosis, including normal exams, in the scores of the general health perception and incontinence impact domains. Conclusion: When compared to normal exams and urinary stress incontinence, mixed incontinence showed lower scores in the role limitations and physical limitations domains. Detrusor overactivity was associated with lower scores in the sleep and role limitations domains, in comparison with urinary stress incontinence, and in the physical limitation domain, compared to normal exams.(AU)
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Incontinencia Urinaria/epidemiología , Perfil de Impacto de Enfermedad , Calidad de Vida , Urodinámica , Brasil/epidemiología , Estudios Transversales , Encuestas y Cuestionarios , Salud de la MujerRESUMEN
OBJETIVO: Este estudo mediu a prevalência e identificou fatores associados à ocorrência de incontinência urinária (IU) entre idosos (60 anos ou mais) residentes na área rural de Rio Grande, Rio Grande do Sul. MÉTODO: Em abordagem única, entrevistadores visitaram de forma sistemática 80% dos domicílios da área rural desse município entre abril e outubro de 2017. Questionário padronizado foi aplicado aos idosos buscando informações sobre características demográficas, socioeconômicas, hábitos de vida e padrão de morbidade. Utilizou-se como medida de efeito a razão de prevalências (RP), o teste do c2 para comparar proporções e a regressão do Poisson com ajuste da variância robusta na análise multivariável. RESULTADOS: Entre os 1.028 entrevistados (90,9% do total), 15,9% (IC95% 13,6-18,1) referiu IU. A análise ajustada mostrou que o risco de IU aumenta com a idade e é 3 vezes maior nas pessoas do sexo feminino, com RP = 3,72 (IC95% 2,66-5,21). Perceber seu estado de saúde como regular, ruim ou muito ruim mostrou RP = 1,68 (IC95% 1,25-2,26) e ter duas ou mais comorbidades tem RP = 1,73 (IC95% 1,17-2,55). CONCLUSÃO: Neste estudo, a prevalência de IU foi de 15,9%, sendo significativamente mais prevalente em mulheres, idosos acima de 65 anos, naqueles com duas ou mais morbidades e nos que percebem sua saúde como regular, ruim ou muito ruim.
OBJECTIVE: To measure the prevalence of and identify factors associated with the occurrence of urinary incontinence (UI) in older adults (aged 60 years or older) living in the rural area of the municipality of Rio Grande, southern Brazil. METHOD: In a single-visit approach, interviewers systematically visited 80% of the households in the rural area of this municipality between April and October 2017. A standardized questionnaire was administered to older adults for information on demographic characteristics, socioeconomic characteristics, lifestyle habits, and morbidity pattern. Prevalence ratio (PR) was used as the effect measure. The c2 test was used to compare proportions. Poisson regression models with robust variance were used in the multivariate analysis. RESULTS: Of 1028 respondents (90.9% of the total), 15.9% (95%CI 13.618.1) reported having UI. Adjusted analysis showed that the risk of UI increases with age and is 3 times hig her in women (PR = 3.72; 95%CI 2.665.21). Perception of health status as fair, poor, or very poor had a PR = 1.68 (95%CI 1.252.26) and having 2 or more comorbidities had a PR = 1.73 (95%CI 1.172.55). CONCLUSION: In this study, the prevalence of UI was 15.9%, being significantly more prevalent in women, in older adults aged 65 years or older, in those with 2 or more morbidities, and in those perceiving their health status as fair, poor, or very poor.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Persona de Mediana Edad , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Incontinencia Urinaria/epidemiología , Salud del Anciano , Autoevaluación Diagnóstica , Medio Rural , Factores de EdadRESUMEN
OBJETIVO: Avaliar, em uma população feminina com incontinência urinária, a prevalência de incontinência dupla, seus fatores associados e seu impacto sobre a qualidade de vida. MÉTIDO: Estudo transversal em mulheres com incontinência urinária ou dupla (incontinência urinária e fecal) atendidas em um hospital terciário do Sistema Único de Saúde. Foram colhidas informações sociodemográficas e clínicas, e a qualidade de vida foi avaliada por meio de questionários validados. A associação entre as variáveis e os tipos de disfunção (incontinência urinária e dupla) e com a pior percepção geral de saúde foi determinada pelos testes de Mann-Whitney, qui-quadrado e Fisher. RESULTADOS: A amostra do estudo foi composta por 227 mulheres, das quais 120 (52,9%) eram idosas. A prevalência de incontinência dupla foi de 14,1%, e os fatores a ela associados foram maior número de comorbidades (p-valor=0,04), polifarmácia (p-valor=0,04) e presença de retocele (p-valor=0,02). Mostraram associação com pior percepção geral de saúde o IMC (quanto maior, pior; p-valor=0,02) e maior número de comorbidades (p-valor=0,05), mas não a incontinência dupla (p-valor=0,36). CONCLUSÃO: A prevalência de incontinência dupla foi diferente da encontrada em estudos realizados em cenários semelhantes. A população estudada apresenta baixos escores de percepção geral de saúde, mas a incontinência dupla não esteve associada a tais escores. A presença de múltiplas comorbidades está associada tanto à presença de incontinência dupla quanto à pior percepção geral de saúde. AU
Objective: To evaluate the prevalence, associated factors, and impact on quality of life of double incontinence in a group of women with urinary incontinence. METHOD: A cross-sectional study was performed, including female patients with urinary or double incontinence (urinary and fecal incontinence) treated at a tertiary hospital from the public healthcare system. Information about sociodemographic and clinical characteristics was collected, and quality of life was assessed using validated questionnaires. The Mann-Whitney, Chi-square, and Fisher tests were used to evaluate the association between the variables and the types of dysfunction (urinary or double incontinence) and a worse general health perception. RESULTS: Of 227 incontinent women included in the study, 120 (52,9%) were older individuals. The prevalence of double incontinence was 14.1% (32 patients). Double incontinence was associated with a higher number of comorbidities (p-value=0.04), polypharmacy (p-value=0.04), and rectocele (p-valor=0.02). Higher BMI (p-value=0.02) and number of comorbidities (p-value=0.05), but not double incontinence (p-value=0.36), were associated with low general health perception scores. CONCLUSION: the prevalence of double incontinence was different from other studies conducted in similar scenarios. The group of women included in the study presented low general health perception scores, but this was not associated with the presence of double incontinence. A higher number of comorbidities was associated with both double incontinence and a lower general health perception. AU
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adulto , Persona de Mediana Edad , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Calidad de Vida , Incontinencia Urinaria/epidemiología , Incontinencia Fecal/epidemiología , Factores Socioeconómicos , Estado de Salud , Prevalencia , Estudios Transversales , Estudios Retrospectivos , Trastornos del Suelo Pélvico/epidemiologíaRESUMEN
Abstract Objective To analyze the prevalence of urinary incontinence (UI) in female patients with an indication for bariatric surgery, to investigate the potential risk factors and the impact on quality of life. Methods A cross-sectional study with female patients with obesity. The evaluation consisted of a structured interview, a specific study form and quality of life questionnaires. The Poisson regression was performed to identify independent risk factors related to UI. Results A total of 221 patients were enrolled; 118 of the study participants (53.4%) reported UI episodes. Mixed UI (MUI), stress UI (SUI) only, and urgency UI (UUI) only were reported by 52.5% (62), 33.9% (40) , and 13.5% (16) of these patients respectively. The prevalence of UI was increased by 47% among the women who had given birth vaginally and by 34% of the women who had entered menopause. Vaginal delivery and menopause were identified as independent risk factors related to UI. The mean International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) score was 9.36 ± 4.9. The severity of symptoms was considered moderate in 53.3% (63) of the patients with UI. Conclusion Urinary incontinence impacts quality of life negatively, and the prevalence of UI is high among obese patients. In the present study, vaginal delivery and menopause were independently associated with UI.
Resumo Objetivo Analisar a prevalência de incontinência urinária (IU), os fatores de risco e o impacto na qualidade de vida em pacientes femininas comindicação para realização de cirurgia bariátrica. Métodos Estudo transversal com pacientes femininas obesas. A avaliação consistiu em entrevista estruturada, com questionários de estudo específico e de qualidade de vida. A regressão de Poisson foi utilizada para identificar os fatores de risco independentes para IU. Resultados Um total de 221 pacientes foram incluídos; 118 participantes (53.4%) relataram episódios de IU. Incontinência urinária mista, IU de esforço e IU de urgência foram relatadas por 52.5% (62), 33.9% (40) e 13.5%(16) das pacientes, respectivamente. A prevalência de IU foi 47%maior emmulheres que tiveramparto vaginal, e 34% maior em mulheres que já entraram no período da menopausa. Parto vaginal e menopausa foram identificados como fatores de risco independentes para IU. A média da pontuação do International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) foi de 9.36 ± 4.9. A severidade dos sintomas foi considerada moderada em 53.3% (63) das pacientes com IU. Conclusão A IU impacta negativamente a qualidade de vida, e a prevalência de IU é maior empacientes obesas. Neste estudo, parto vaginal e menopausa foram fatores de risco independentes para a ocorrência de IU.
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adulto , Calidad de Vida , Incontinencia Urinaria/etiología , Incontinencia Urinaria/epidemiología , Obesidad Mórbida/complicaciones , Prevalencia , Estudios Transversales , Factores de RiesgoRESUMEN
Introdução: A prevalência das incontinências anal e urinária que são mais comuns em mulheres, aumenta com a idade. Tais disfunções podem ser encontradas isoladamente ou em associação (incontinência dupla) e podem provocar grande impacto na qualidade de vida. Objetivos: Avaliar a prevalência das incontinências anal e dupla e o impacto dessas condições sobre a qualidade de vida de mulheres idosas da comunidade. Casuística e Métodos: Estudo observacional descritivo, realizado em mulheres com mais de 60 anos que buscaram a unidade básica de saúde para vacinação. Para a triagem de incontinência urinária e anal, foram utilizadas versões brasileiras dos questionários International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form e do Índice de Incontinência Anal. Mulheres que apresentaram escores diferentes de zero em ambos questionários receberam diagnóstico de incontinência dupla. A avaliação do impacto da incontinência anal na qualidade de vida foi feita por meio do questionário Fecal Incontinence Quality of Life Questionnaire. As variáveis foram estudadas de maneira descritiva, por meio do cálculo de frequências absolutas e relativas e, no caso da variável idade e dos escores de qualidade de vida, por meio do cálculo da média e desvio-padrão. Resultados: Participaram da pesquisa 66 mulheres, com média de idade de 69,6±7,2 anos. A prevalência de incontinência anal foi de 28,8% (n=19), e a prevalência de incontinência dupla foi de 18,1% (n=12). Pacientes com incontinência anal isolada e dupla apresentaram impacto negativo na qualidade de vida, conforme indicado pelos escores dos domínios avaliados. Conclusão: A prevalência de incontinência anal foi mais elevada do que a prevalência de incontinência fecal isolada ou de incontinência anal encontrada em outras populações. O mesmo foi observado em relação à prevalência de incontinência dupla. Houve impacto negativo de ambas as condições em todos os domínios de qualidade de vida avaliados.
Introduction: The prevalence of anal and urinary incontinence is more frequent in women, and it increases with age. Such dysfunctions may be found alone or in combination (double incontinence), and they may have a major impact on quality of life. Objectives: Evaluate the prevalence of anal and double incontinence, as well as the impact these conditions cause on the quality of life of elderly women residents in a community. Patients and Methods: We carried out an observational descriptive study involving women aged 60 and over who sought the Primary Health Care Unit for vaccination. For the urinary and anal incontinence screening, Brazilian versions of the International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form and the Anal Incontinence Index were used.Women who presented scores different from zero in bothquestionnaires were diagnosed with double incontinence. Theevaluation on the impact of anal incontinence on quality of lifewas done through the Brazilian version of Fecal IncontinenceQuality of Life Questionnaire. We used descriptive statistics tocalculate relative and absolute frequencies. Age and Qualityof life domain scores were expressed using mean and standarddeviation. Results: Sixty-six women were included in thestudy. Mean age was 69.6±7.2 years. The prevalence of AnalIncontinence was 28.8% (n=19) and the prevalence of doubleincontinence was 18.1% (n=12). Patients with isolated anddouble anal incontinence had a negative impact on qualityof life, as indicated by the scores of the domains evaluated.Conclusions: The prevalence of anal incontinence was higherthan the prevalence of isolated fecal incontinence or analincontinence found in studies carried out in other populations.The same results were observed for the prevalence of doubleincontinence. We identified negative impact of both conditionson all domains of quality of life
Asunto(s)
Humanos , Femenino , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Calidad de Vida , Incontinencia Urinaria/epidemiología , Salud del Anciano , Incontinencia Fecal/epidemiologíaRESUMEN
ABSTRACT OBJECTIVE: To evaluate the impact of mode of delivery on breastfeeding incentive practices and on neonatal and maternal short and long-term complications. METHODS: A cohort study was conducted between June 2015 and April 2016 with 768 puerperal women from 11 maternities in Sergipe, interviewed in the first 24 hours, 45-60 days and 6-8 months after delivery. Associations between breastfeeding incentive practices, neonatal and maternal, both short-term and late complications, and the exposure variables were evaluated by the relative risk (95%CI) and the Fisher exact test. RESULTS: The C-section newborns had less skin-to-skin contact immediately after delivery (intrapartum C-section: 0.18, 95%CI 0.1-0.31 and elective C-section: 0.36, 95%CI 0.27-0.47) and less breastfeeding within one hour of birth (intrapartum C-section: 0.43, 95%CI 0.29-0.63 and elective C-section: 0.44, 95%CI 0.33-0.59). Newborns from elective C-section were less frequently breastfed in the delivery room 0.42 (95%CI 0.2-0.88) and roomed-in less 0.85 (95%CI 0.77-0.95). Women submitted to intrapartum C-section had greater risk of early complications 1.3 (95%CI 1.04-1.64, p = 0.037) and sexual dysfunction 1.68 (95%CI 1.14-2.48, p = 0.027). The frequency of neonatal complications, urinary incontinence and depression according to the mode of delivery was similar. CONCLUSIONS: The C-section was negatively associated with breastfeeding incentive practices; in addition, C-section after labor increased the risk of early maternal complications and sexual dysfunction.