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1.
Brasília; CONITEC; ago. 2017. tab.
No convencional en Portugués | LILACS, BRISA | ID: biblio-908693

RESUMEN

CONTEXTO: O raltegravir, assim como o dolutegravir, ambos inibidores da integrasse (enzima decodificada pelo HIV e com atividade catalítica necessária para a replicação do vírus HIV) já são incorporados ao SUS em terceira linha de tratamento das pessoas vivendo com HIV/Aids. Em setembro de 2016, após avaliação pela CONITEC, o uso do dolutegravir foi ampliado em esquemas de primeira linha no tratamento da infecção pelo HIV no SUS. Em outubro de 2016, o demandante entrou com pedido de ampliação de uso do raltegravir para primeira linha de tratamento da infecção por HIV. TECNOLOGIA: Raltegravir (ISENTRESS®). INDICAÇÃO: Terapia inicial das pessoas vivendo com HIV/Aids (primeira linha). PERGUNTA: O uso do raltegavir é eficaz, seguro e custo-efetivo em pacientes infectados com HIV-1 virgens de tratamento, quando comparado ao dolutegravir? EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: Na busca por evidências, foi encontrado um ensaio clínico randomizado, que avaliou a não inferioridade do dolutegravir em relação ao raltegravir, e uma metanálise em rede, cujo objetivo foi comparar a efetividade das terapias antirretrovirais para tratamento do HIV em pacientes virgens de tratamento antirretroviral. O ensaio clínico comprovou a nãoinferioridade do dolutegravir em relação ao raltegravir e a metanálise não mostrou diferenças de eficácia entre os dois medicamentos. Ambos os medicamentos apresentaram perfis de segurança e tolerabilidade similares. AVALIAÇÃO ECONÔMICA: Considerando similares as eficácias dos dois medicamentos, o demandante fez uma análise de custo-minimização, comparando os custos de tratamento do raltegravir e do dolutegravir. Com o menor preço para o raltegravir proposto pelo demandante, o custo de tratamento com o raltegravir ficou menor que com dolutegravir. AVALIAÇÃO DE IMPACTO ORÇAMENTÁRIO: Considerando a incorporação do raltegravir em primeira linha de tratamento dos subgrupos de pessoas vivendo com HIV/Aids, crianças de 2 a 12 anos, gestantes e coinfectados com tuberculose, estima-se que o impacto orçamentário anual seria entre R$ 4.048.566,06 e R$ 4.591.878,06. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O raltegravir pode ser uma opção terapêutica na primeira linha de tratamento das pessoas vivendo com HIV/Aids para os casos onde o dolutegravir não possa ser utilizado. RECOMENDAÇÃO DE CONITEC: Os membros da CONITEC deliberaram que o tema fosse submetido à consulta pública com recomendação preliminar favorável à incorporação do raltegravir como opção terapêutica da primeira linha de tratamento das pessoas vivendo com HIV/Aids, mediante Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas. CONSULTA PÚBLICA: Por meio da Consulta Pública nº 25/2017, realizada entre os dias 25 de maio e 15 de junho de 2017, foram recebidas 25 contribuições técnico-científicas e 15 contribuições de experiência ou opinião. Todas as contribuições foram concordantes, total ou parcialmente, quanto à recomendação inicial da CONITEC. DELIBERAÇÃO FINAL: Os membros da CONITEC deliberaram, por unanimidade, recomendar a incorporação do raltegravir como opção terapêutica da primeira linha de tratamento das pessoas vivendo com HIV/Aids, mediante Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas. Foi assinado o registro de deliberação nº 277/2017. DECISÃO: Foi publicada a Portaria nº 36, de 31 de agosto de 2017, que torna pública a decisão de incorporar o raltegravir como opção terapêutica da primeira linha de tratamento das pessoas vivendo com HIV/Aids, mediante Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.(AU)


Asunto(s)
Humanos , Infecciones por VIH/tratamiento farmacológico , Inhibidores de Integrasa/uso terapéutico , Raltegravir Potásico/uso terapéutico , Análisis Costo-Beneficio , Evaluación en Salud/economía , Evaluación de la Tecnología Biomédica
2.
Actual. SIDA ; 16(61): 103-108, set. 2008.
Artículo en Español | LILACS | ID: lil-522009

RESUMEN

En el año 2007 tres nuevas drogas antirretrovirales, dos de ellas representando nuevas clases terapéuticas fueron aprobadas para el tratamiento de cepas del virus HIV con altos niveles de resistencia: el INNTR de segunda generación etravirina, el inhibidor de la integrasa raltegravir y el inhibidor del CCR5 maraviroc. La característica principal de etravirina es su actividad contra virus resistentes a efavirenz y nevirapina. Sin embargo, la respuesta a esta droga puede verse afectada si se permite la acumulación de mutaciones en número suficiente o éstas emergen en número suficiente o en ciertas combinaciones. El reemplazo oportuno de un regimen basado en INNTR en fallo por un regimen basado en etravirina es crucial para evitar la acumulación de mutaciones que pudieran afectar la respuesta virológica a esta droga.


During the past year, three new antiretrovirals, two of them representing novel drug classes, were approved for the treatment of highly resistant HIV - the second generation NNRTI etravirine, the integrase inhibitor raltegravir, and the CCR5 inhibitor maraviroc. The hallmark of the novel NNRTI etravirine is its activity against viruses that are resistant to both efavirenz and nevirapine. However, response to this drug can be impaired if NNRTI-resistance mutations accumulate in sufficient numbers or emerge in particular combinations. Timely switch from an NNRTI-failing regimen to an etravirine-bases is crucial in order to avoid accumulation of NNRTI mutations which may affect virological response.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Adulto , Antirretrovirales/uso terapéutico , Resistencia a Medicamentos , Inhibidores de Fusión de VIH/inmunología , Inhibidores de Integrasa/uso terapéutico , Transcriptasa Inversa del VIH/uso terapéutico , Carga Viral
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