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1.
Brasília; CONITEC; set. 2016. ilus.
Monografía en Portugués | LILACS, BRISA | ID: biblio-837252

RESUMEN

Contexto: A infecção pelo HIV atualmente é considerada uma doença de caráter crônico. Quando diagnosticada e tratada precocemente, observa-se impacto significativo na redução da morbimortalidade. Apesar dos inúmeros avanços na terapia antirretroviral (TARV), ainda se observam elevadas taxas de falha virológica. Destacam-se, dentre suas principais causas, a má adesão à TARV e a resistência virológica. Entre os principais motivos que comprometem a adesão, destacam-se fatores relacionados à tolerabilidade, posologia, interações medicamentosas e eventos adversos relacionados às medicações. Outra causa importante de falha virológica é o surgimento de cepas resistentes aos antirretrovirais (ARV). A resistência aos ARV pode ser causada pela seleção de mutantes durante o uso irregular da TARV (resistência secundária), ou por cepas resistentes transmitidas diretamente de um indivíduo para outro (resistência transmitida) potencialmente comprometendo a resposta ao tratamento. Estudo elaborado em 2015 para a Organização Mundial de Saúde (OMS) comparou a efetividade de esquemas antirretrovirais mais modernos com os tradicionalmente usados por pessoas vivendo com HIV e AIDS virgens de tratamento. As conclusões do estudo foram que a eficácia e segurança dos antirretrovirais melhoraram substancialmente com a introdução de novas classes de ARV, como a dos inibidores de integrase. Evidências científicas: Demonstrou-se por meio de estudo recente conduzido pelo Ministério da Saúde um aumento expressivo na taxa global de resistência no Brasil aos tratamentos de primeira linha quando comparado a estudos realizados anteriormente. A mutação mais encontrada nesse estudo foi a K103N/S, que confere resistência a efavirenz. Isso demonstra que o uso maciço desse ARV em 1ª linha de tratamento antirretroviral resulta em importante impacto na seleção desta mutação e aponta para uma menor efetividade de esquemas que utilizam efavirenz em 1ª linha. Por meio de metanálise elaborada em 2015 compararam-se a efetividade de esquemas antirretrovirais mais modernos com os tradicionalmente usados por pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA) virgens de tratamento. As conclusões do estudo foram que a eficácia e segurança dos antirretrovirais melhoraram substancialmente com a introdução de novas classes de ARV, como a dos inibidores de integrase. Demonstrou-se na revisão sistemática que o uso do dolutegravir (DTG) ou raltegravir para pacientes virgens de tratamento melhorou a eficácia e tolerabilidade em comparação aos regimes com efavirenz, e sugeriu-se que ambos devam ser considerados como 1ª linha de tratamento. Além disso, já se preconiza em importantes guidelines internacionais o uso de medicamentos da classe dos inibidores de integrase para compor esquemas de 1ª linha há alguns anos. O uso de darunavir vem demonstrando que o medicamento dispõe de alta afinidade pela HIV-1 protease, alta eficácia e alta barreira genética. Apresenta-se, dessa maneira, como uma ótima opção para 2ª linha de tratamento, como já se preconizam em importantes guidelines internacionais. Decisão: A CONITEC deliberou, por unanimidade, recomendar a incorporação do dolutegravir e darunavir para o tratamento da infecção pelo HIV, no âmbito do Sistema Único de Saúde ­ SUS, dada pela Portaria nº 35, republicada no DOU nº 193, página 40, no dia 06 de outubro de 2016.


Asunto(s)
Humanos , Antirretrovirales/uso terapéutico , Darunavir/uso terapéutico , Infecciones por VIH , Integrasa de VIH/uso terapéutico , Sistemas de Medicación , Brasil , Atención a la Salud , Evaluación de la Tecnología Biomédica , Sistema Único de Salud
2.
Actual. SIDA. infectol ; 22(85): 47-52, set.2014. ilus
Artículo en Español | LILACS | ID: lil-780404

RESUMEN

Dolutegravir (DTG) es un inhibidor de la integrasa del VIH aprobado recientemente como tratamiento por la FDA (Food and Drug Administration) en los Estados Unidos. Utilizado como parte de un tratamiento de primera línea, DTG es el único tratamiento antirretroviral frente al cual no se ha seleccionado resistencia en la clínica. Nuestra teoría es que esto se debe al prolongado tiempo de unión del DTG a la enzima integrasa así como a una capacidad de replicación muy disminuida por parte de los virus que podrían volverse resistentes al DTG. Además, conjeturamos que DTG podría ser utilizado en estrategias que apunten a la erradicación del VIH...


Dolutegravir (DTG) is an HIV integrase inhibitor that was recently approved for therapy by the Food and Drug Administration in the United States. When used as part of First-line therapy, DTG is the only HIV drug that has not selected for resistance mutations in the clinic. We believe that this is due to the long binding time of DTG to the integrase enzyme as well as greatly diminished replication capacity on the parte of viruses that might become resistant to DTG. We further speculatethat DTG might be able to be used in strategies aimed at HIV eradication...


Asunto(s)
Humanos , Terapia Antirretroviral Altamente Activa , Farmacorresistencia Viral , Inhibidores de la Proteasa del VIH/farmacología , Integrasa de VIH/uso terapéutico , Mutación
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