Knowledge about bacterial and viral pathogens present in wild mammals in Chile: a systematic review

This study organizes all available information about viral and bacterial pathogens of wild mammals in Chile. This was done in order to identify pathogens that have been well-documented and recognize those that have not been properly studied, determine the number of articles that have been published annually about this topic and identify regions in Chile that concentrate the highest and lowest number of studies concerning viral and bacterial pathogens. A total of 67 scientific articles published in peer-reviewed journals from 1951 to 2018 were selected for revision. Results indicate that the number of publications has increased per decade but there are years in which no articles were published. Most studies addressed Leptospira, rabies, hantavirus, Mycobacterium avium paratuberculosis (MAP) and distemper. Rodentia, Carnivora, Chiroptera and Cetartiodactyla were the most studied mammal orders. Information about presence/absence of pathogens was found for 44 wild mammal species. Research was mainly carried out in central and southern Chile and the most commonly employed methods for pathogen diagnosis were serology and molecular techniques. Overall, research in wild mammals has been directed towards the evaluation of zoonotic diseases, while vector-borne and non-zoonotic diseases have been mostly neglected by the scientific community over the years.

Conocimiento acerca de los patógenos virales y bacterianos presentes en mamíferos silvestres en Chile: una revisión sistemática / Knowledge about viral and bacterial pathogens present in wild mammals in Chile: a systematic review

Resumen Este estudio organiza toda la información disponible acerca de los patógenos virales y bacterianos de mamíferos silvestres en Chile. Esto fue realizado con el objetivo de identificar patógenos que han sido bien documentados y reconocer aquellos que no han sido apropiadamente estudiados, determinar el número de artículos que han sido publicados anualmente acerca de este tópico e identificar las regiones en Chile que han concentrado el mayor y menor número de estudios relacionados con patógenos virales y bacterianos. Para lograr esto, se seleccionó para revisión un total de 67 artículos científicos publicados en revistas evaluadas por pares desde 1951 al 2018. Los resultados indican que el número de publicaciones ha incrementado por década y hay años en los cuales no se publicaron artículos. La mayoría de los estudios se relacionan con Leptospira, rabia, hantavirus, Mycobacterium avium paratuberculosis (MAP) y distémper. Rodentia, Carnivora, Chiroptera y Cetartiodactyla fueron los órdenes de mamíferos más estudiados. Información acerca de la presencia/ausencia de patógenos fue encontrada en 44 especies de mamíferos silvestres. La mayor parte de las investigaciones buscaron patógenos en Chile sur y central y los métodos de diagnóstico más empleados para el diagnóstico de patógenos fueron serología y técnicas moleculares. En general, la investigación en mamíferos silvestres ha sido dirigida a la evaluación de enfermedades zoonóticas, mientras que aquellas enfermedades transmitidas por vectores y enfermedades no zoonóticas han sido mayormente ignoradas por la comunidad científica.

This study organizes all available information about viral and bacterial pathogens of wild mammals in Chile. This was done in order to identify pathogens that have been well-documented and recognize those that have not been properly studied, determine the number of articles that have been published annually about this topic and identify regions in Chile that concentrate the highest and lowest number of studies concerning viral and bacterial pathogens. A total of 67 scientific articles published in peer-reviewed journals from 1951 to 2018 were selected for revision. Results indicate that the number of publications has increased per decade but there are years in which no articles were published. Most studies addressed Leptospira, rabies, hantavirus, Mycobacterium avium paratuberculosis (MAP) and distemper. Rodentia, Carnivora, Chiroptera and Cetartiodactyla were the most studied mammal orders. Information about presence/absence of pathogens was found for 44 wild mammal species. Research was mainly carried out in central and southern Chile and the most commonly employed methods for pathogen diagnosis were serology and molecular techniques. Overall, research in Chilean wild mammals has been directed towards the evaluation of zoonotic diseases, while vector-borne and non-zoonotic diseases have been mostly neglected by the scientific community.

Clonagem e expressão da glicoproteína transmembrana do retrovírus HTLV-1 em células de mamíferos / Cloning and transmembrane glycoprotein expression of the retrovirus HTLV-1 in mammals' cells

O retrovírus linfotrópico de células T humanas tipo 1 é o agente etiológico da leucemia das células T do adulto e da paraparesia espástica tropical/mielopatia associada ao HTLV-1. O genoma proviral é composto por 9.032 pares de bases, contendo genes estruturais e regulatórios. A glicoproteína transmembrana gp 21 é codificada pelo gene estrutural env. O desenvolvimento de metodologias para a expressão heteróloga de proteínas, assim como a obtencão de uma linhagem celular que expresse a gp 21 recombinante constitutivamente são os principais objetivos do trabalho. O fragmento codificante da gp 21 foi amplificado por Nested-PCR e clonado no vetor pCR2.1-TOPO. Posteriormente, foi realizada a subclonagem no vetor de expressão pcDNA3.1+. A transfeccão da linhagem celular de mamíferos HEK 293 foi realizada de maneira transitória e permanente. A producão da gp 21 recombinante foi confirmada por citometria de fluxo e a linhagem celular produtora será utilizada em ensaios de imunogenicidade.

Arbovírus Ilheus em aves silvestres (Sporophila caerulescens e Molothrus bonariensis) / Ilheus arbovirus in wild birds (Sporophila caerulescens and Molothrus bonariensis)

Objetivo: Relatar o isolamento do vírus Ilheus no Estado de São Paulo e avaliar o seu impacto para a saúde pública. Métodos: O isolamento de vírus foi realizado em camundongos albinos Swiss, a partir de sangue de aves silvestres, capturadas com redes de espera tipo mist net, armadas no nível do solo, no Parque Ecológico do Tietê, São Paulo. A identificação das cepas isoladas foi feita pelos testes de inibição da hemaglutinação, fixação de complemento e neutralização em camundongos. Amostras de plasma de aves e de mamíferos silvestres foram submetidas à pesquisa sorológica para detecção de anticorpos inibidores de hemaglutinação. Resultados: Foram isoladas duas cepas do vírus Ilheus em sangue de aves das espécies Sporophila caerulescens e Molothrus bonariensis e detectados anticorpos em aves das espécies Columbina talpacoti, Geopelia cuneata, Molothrus bonariensis e Sicalis flaveola, em sagüis das espécies Callithrix jacchus e Callithrix penicillata e no quati Nasua nasua. Conclusões: O isolamento do vírus Ilheus e a detecção de anticorpos específicos em aves residentes, migratórias e de cativeiro, em sagüis e quatis, comprovam a presença desse agente no Parque Ecológico do Tietê. O comportamento migratório de aves silvestres pode determinar a introdução do vírus em outras regiões. Considerando-se a patogenicidade para o homem e a confirmação da circulação desse agente viral em área urbana, freqüentada para atividade de lazer e de educação, o risco de ocorrência de infecção na população humana não pode ser descartado